614: Ufólogo exibe não humanos no Congresso mexicano e pede reconhecimento da vida extraterrestre

 

🇲🇽 MÉXICO // 👽VIDA EXTRATERRESTRE // 🛸ÓVNIS

Jaime Maussan presumiu que os dois corpos exibidos têm mais de 1000 anos, de acordo com uma investigação realizada pela Universidade Nacional Autónoma do México.

O ufólogo e comunicador mexicano Jaime Maussan expôs dois cadáveres mumificados de seres “não humanos” na Câmara dos Deputados do México e, juntamente com especialistas da área da ovnilogia, pediu aos legisladores para que reconheçam a vida extraterrestre no país.

Maussan enfatizou, durante a primeira audiência pública para a possível legislação de fenómenos aéreos anómalos não identificados no México (OVNIs), que os corpos não foram recuperados de naves que caíram na Terra mas sim que estiveram enterrados.

“Não são múmias, são corpos intactos, completos, que não foram manipulados por dentro e que possuem uma série de elementos que os tornam verdadeiramente extraordinários”, explicou.

O ufólogo presumiu que os dois corpos exibidos têm mais de 1000 anos, de acordo com uma investigação realizada pela Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM), que chegou à conclusão que os corpos estiveram enterrados durante um milénio no interior de uma diatomácea, um tipo de alga que não permite o crescimento de bactérias ou fungos, o que permitiu a sua preservação.

Maussan diz que existem evidências suficientes para provar que existe vida extraterrestre e pediu para que haja coragem para aceitar “que estamos a ser visitados por inteligências não humanas que vêm das profundezas do universo para a Terra”.

O ufólogo acrescentou que essa aceitação é necessária para criar condições de segurança no espaço aéreo mexicano, aumentar as investigações sobre o tema e apresentar resultados transparentes, lembrando que o México já deu um passo em frente quando divulgou um vídeo de um navio da Força Aérea Mexicana onde era possível observar onze objectos anómalos não identificados através de uma câmara infravermelha.

O piloto de caças e ex-director da Marinha dos EUA, Ryan Graves, interveio na audiência e revelou que o governo norte-americano está a investigar os fenómenos OVNI há anos e insistiu que já existem navios e restos mortais de origem não humana em navios, tendo criticado o Pentágono por não permitir mais investigações.

DN
13 Setembro 2023 — 16:30


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



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400: O Grande Sobrevivente: o nosso ancestral que sobreviveu ao asteróide de Chicxulub

 

CIÊNCIA // PALEOBIOLOGIA // ☄️CHICXULUB

O parente mais antigo dos seres humanos, cães e morcegos partilhou o planeta Terra com os Titanossauros e Tricerátopos.

Mark Witton. Steven C. Sweetman, Grant Smith, David M. Martill / Wikipedia
Conceito artístico da fauna de uma lagoa no Cretáceo

Embora os desenhos animados dos Flintstones mostrem os seres humanos a conviver lado a lado com os dinossauros, a ciência sabe que tal não aconteceu.

No entanto, alguns dos nossos ancestrais partilharam um breve episódio da História da Terra com os Tiranossauros e Tricerátopos.

Mas, ao contrário dos dinossauros, estes parentes distantes sobreviveram ao catastrófico evento de extinção em massa desencadeado pelo famigerado asteróide da cratera Chicxulub, de acordo um estudo publicado esta terça-feira na Current Biology.

Este estudo revelou que um grupo de seres vivos de origem cretácea de mamíferos placentários coexistiu brevemente com os dinossauros antes da sua extinção.

Os mamíferos placentários, também conhecidos como euterianos ou apenas placentários, são um grupo diversificado de animais dentro da classe de mamíferos.

Estes são designados por “placentários” devido à presença de uma estrutura especializada chamada placenta, responsável pela transferência de nutrientes e oxigénio do corpo da mãe para o feto em desenvolvimento, durante a gestação.

Há 66 milhões de anos, num ameno dia de primavera, um asteróide atingiu a Terra perto da Península do Yucatán, no México. A devastação provocada por esta catástrofe levou a um evento de extinção em massa que eliminou do planeta Terra uma série de espécies.

A perda mais célebre foi, sem dúvida, a dos dinossauros não aviários, mas há muitas outras espécies que também não conseguiram sobreviver. Um exemplo inclui um roedor conhecido como Vintana Sertichi que habitava as florestas de Madagáscar e podia chegar aos 10 quilos.

No entanto, a questão que tem intrigado os cientistas é se antes desta extinção em massa, os mamíferos placentários conviviam com os dinossauros, ou se estes evoluíram após o embate do asteróide.

Embora os mais antigos fósseis de mamíferos placentários datem de rochas com menos de 66 milhões de anos, os dados moleculares sugerem que estes mamíferos têm uma origem bem mais antiga.

Neste novo estudo, uma equipa de paleobiólogos recorreu à análise estatística de registo fóssil para determinar se os mamíferos placentários se originaram antes do evento de extinção em massa. Para tal, recolheram os dados fósseis de grupos de mamíferos placentários mais antigos que existiam.

“Recolhemos milhares de fósseis de mamíferos placentários e analisamos os padrões de origem e de extinção dos diferentes grupos. Com base nisto, conseguimos estimar quando é que os mamíferos placentários evoluíram” afirma Emily Carlisle, co-autora do estudo e paleobióloga da Universidade de Bristol.

Este modelo determina a idade de origem das linhagens com base no momento em que surgiram pela primeira vez. Já a idade de extinção é estimada com base no momento do seu desaparecimento.

Os resultados do estudo demonstraram que o grupos de mamíferos que inclui primatas, coelhos, lebres, cães e gatos evoluíram um pouco antes desta extinção em massa. Tal significa que os seus ancestrais conviveram e partilharam a Terra com os dinossauros.

No entanto, só após o embate do asteróide é que estas linhagens de mamíferos placentários começaram a ganhar forma e a evoluir para os animais que conhecemos actualmente.

É possível que a diversificação do grupo só tenha acontecido quando os dinossauros saíram de cena, uma vez que deixou de haver competição por recursos.

Ainda assim, e de acordo com este novo estudo, a verdade é que os primeiros mamíferos placentários sobreviveram a uma catástrofe única na História da Terra.

O primeiro lugar do pódio, no que toca a espécies vencedoras, vai para os Brontotheres ou “Bestas do Trovão”, ancestrais do majestoso e enorme rinoceronte, que não só sobreviveram como evoluíram e cresceram, passando de animais com 18 kg, para animais com mais de 900 kg.

Patrícia Carvalho, ZAP //
29 Junho, 2023



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