626: China inaugura maior telescópio astronómico de visão ampla no hemisfério norte

 

🇨🇳 CHINA // 🌃 ASTRONOMIA // 📡TELESCÓPIOS

Um dos destaques do WFST é a capacidade de capturar imagens precisas de galáxias distantes, como a que registou da galáxia de Andrómeda, localizada a mais de 2 milhões de anos-luz de distância.

A China inaugurou, no domingo, o seu novo telescópio astronómico de visão ampla (WFST, na sigla em inglês), o maior do género no hemisfério norte, que produziu já uma imagem da galáxia vizinha de Andrómeda.

O telescópio, localizado no Observatório da Montanha Púrpura, na província de Qinghai, está sob tutela da Academia Chinesa de Ciências, e é o mais poderoso do seu género no hemisfério norte, noticiou a agência noticiosa oficial Xinhua.

O WFST, desenvolvido em conjunto desde 2019 pela Universidade de Ciência e Tecnologia da China e pelo observatório, cobre todo o hemisfério norte do céu, o que beneficiará a investigação astronómica e a monitorização do espaço próximo da Terra.

Com 2,5 metros de diâmetro, este telescópio está localizado na aldeia de Lenghu, a uma altitude média de 4.200 metros. Este local é conhecido como o “Acampamento Marte” da China, devido à sua paisagem desértica semelhante à superfície do planeta vermelho.

Um dos destaques do WFST é a capacidade de capturar imagens precisas de galáxias distantes, como a que registou da galáxia de Andrómeda, localizada a mais de 2 milhões de anos-luz de distância.

O seu grande campo de visão e alta resolução tornam possível fotografar galáxias difíceis de serem observadas por outros telescópios.

Este telescópio também vai ajudar na monitorização de eventos astronómicos dinâmicos e em pesquisas de observação astronómica no domínio do tempo.

O aparelho vai ainda melhorar a capacidade da China de monitorizar objectos próximos à Terra e emitir alertas precoces.

Este novo tipo de telescópio tira fotos do universo com maior largura e profundidade, usando um método que reflecte a luz entre vários espelhos, antes de capturar a imagem numa câmara gigante.

A área de Lenghu, que quando estiver concluída será a maior base de observação astronómica da Ásia, começou a ser construída em 2017 e abriga já 12 telescópios.

No total, mais de 30 telescópios vão ser instalados na montanha Saishiteng, incluindo o MUST (telescópio de pesquisa multiplexado) de 6,5 metros, e o EAST (telescópio segmentado de abertura estendida), que tem também 6,5 metros.

A cidade, com uma área total de 17.800 quilómetros quadrados, está localizada a 944 quilómetros da capital da província de Qinghai, Xining.

Nos últimos anos, o programa espacial chinês alcançou vários sucessos, como pousar a sonda Chang’e 4 no lado oculto da Lua — um feito inédito — e colocar uma sonda em Marte, tornando-se o terceiro país — depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética — a fazê-lo.

A China concluiu também no ano passado uma estação espacial permanente, no culminar de mais de uma década de esforços para manter presença constante de tripulantes em órbita.

DN/Lusa
18 Setembro 2023 — 08:05


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 3 dias ago

Loading

614: Ufólogo exibe não humanos no Congresso mexicano e pede reconhecimento da vida extraterrestre

 

🇲🇽 MÉXICO // 👽VIDA EXTRATERRESTRE // 🛸ÓVNIS

Jaime Maussan presumiu que os dois corpos exibidos têm mais de 1000 anos, de acordo com uma investigação realizada pela Universidade Nacional Autónoma do México.

O ufólogo e comunicador mexicano Jaime Maussan expôs dois cadáveres mumificados de seres “não humanos” na Câmara dos Deputados do México e, juntamente com especialistas da área da ovnilogia, pediu aos legisladores para que reconheçam a vida extraterrestre no país.

Maussan enfatizou, durante a primeira audiência pública para a possível legislação de fenómenos aéreos anómalos não identificados no México (OVNIs), que os corpos não foram recuperados de naves que caíram na Terra mas sim que estiveram enterrados.

“Não são múmias, são corpos intactos, completos, que não foram manipulados por dentro e que possuem uma série de elementos que os tornam verdadeiramente extraordinários”, explicou.

O ufólogo presumiu que os dois corpos exibidos têm mais de 1000 anos, de acordo com uma investigação realizada pela Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM), que chegou à conclusão que os corpos estiveram enterrados durante um milénio no interior de uma diatomácea, um tipo de alga que não permite o crescimento de bactérias ou fungos, o que permitiu a sua preservação.

Maussan diz que existem evidências suficientes para provar que existe vida extraterrestre e pediu para que haja coragem para aceitar “que estamos a ser visitados por inteligências não humanas que vêm das profundezas do universo para a Terra”.

O ufólogo acrescentou que essa aceitação é necessária para criar condições de segurança no espaço aéreo mexicano, aumentar as investigações sobre o tema e apresentar resultados transparentes, lembrando que o México já deu um passo em frente quando divulgou um vídeo de um navio da Força Aérea Mexicana onde era possível observar onze objectos anómalos não identificados através de uma câmara infravermelha.

O piloto de caças e ex-director da Marinha dos EUA, Ryan Graves, interveio na audiência e revelou que o governo norte-americano está a investigar os fenómenos OVNI há anos e insistiu que já existem navios e restos mortais de origem não humana em navios, tendo criticado o Pentágono por não permitir mais investigações.

DN
13 Setembro 2023 — 16:30


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 1 semana ago

Loading

589: Índia lançou foguetão com o seu primeiro satélite para estudar o Sol

 

🇮🇳 ÍNDIA // ☀️ SOL // 🚀 TECNOLOGIA

O satélite Aditya-L1 será posicionado a 1,5 milhões de quilómetros da Terra e irá registar a actividade solar, em particular a dinâmica dos ventos solares.

A Índia lançou este sábado um foguetão que transporta uma sonda solar para uma viagem de quatro meses em direcção ao Sol, momento que foi transmitido em directo pela Organização Indiana de Investigação Espacial, que promove a missão.

Após o foguetão descolar à hora prevista da plataforma de lançamento na ilha de Sriharikota, no sul da Índia, os técnicos de controlo da missão aplaudiram.

O lançamento surge pouco mais de uma semana depois de a Índia ter pousado no pólo sul da Lua uma sonda com um robô, um feito inédito na exploração espacial.

O satélite Aditya-L1 será posicionado a 1,5 milhões de quilómetros da Terra, no chamado ponto de Lagrange 1 (L1).

Aditya, que significa Sol em hindi, irá registar a actividade solar, em particular a dinâmica dos ventos solares (emissão contínua de partículas subatómicas provenientes da coroa solar) e os seus efeitos na meteorologia espacial.

O engenho está equipado com sete módulos para observar duas das camadas externas da atmosfera do Sol – cromosfera e coroa – e detectores de campos electromagnéticos e de partículas, segundo a organização espacial indiana.

A Europa e os Estados Unidos já têm sondas a observar o Sol, a Solar Orbiter e a Parker Solar, mas é a primeira vez que a Índia se lança no estudo da estrela.

Em 23 de Agosto, a Índia tornou-se o primeiro país a pousar um engenho espacial no pólo sul da Lua, região inexplorada e onde haverá grandes quantidades de água gelada.

É nesta região que os Estados Unidos querem colocar em Dezembro de 2025 a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro, ao abrigo do novo programa lunar Artemis.

Apenas os Estados Unidos tiveram astronautas na superfície da Lua, entre 1969 e 1972, todos homens, no âmbito do programa Apollo.

DN/Lusa
02 Setembro 2023 — 10:11


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 3 semanas ago

Loading

574: Começou a maior busca pelo monstro do Loch Ness das últimas décadas

 

🏴󠁧󠁢󠁳󠁣󠁴󠁿 ESCÓCIA // 🌊 LOCH NESSE // BUSCAS // NESSIE 🦕

Os relatos de um monstro aquático à espreita no Loch Ness remontam a tempos antigos, com esculturas em pedra na área a representar uma besta misteriosa com barbatanas.

Loch Ness
© Andy Buchanan / AFP

A maior busca pelo Monstro do Loch Ness das últimas cinco décadas teve início este sábado nas Terras Altas da Escócia, com investigadores e entusiastas de todo o mundo a enfrentarem a chuva torrencial para tentar encontrar o esquivo Nessie.

A expedição utiliza drones com scanners térmicos, barcos com câmaras de infravermelhos e um hidrofone subaquático para tentar desvendar um mistério que cativou o mundo durante gerações.

“Não há um canto do mundo onde as pessoas não tenham ouvido falar do Nessie, mas continua a ser uma das nossas maiores questões: o que é o Monstro do Lago Ness?”, questionou Paul Nixon, director-geral do Centro do Lago Ness, à AFP.

“Não sei o que é. Tudo o que sei é que há uma coisa grande no Loch Ness. Já vi exames de sonar, com objectos do tamanho de carrinhas de transporte em movimento debaixo da água”, acrescentou.

Tatiana Yeboah, 21 anos, turista francesa, cuja visita coincidiu com as buscas, disse que tinha sido um sonho de toda a vida visitar o Loch Ness. “Pode ser mito, pode ser real, mas gosto de acreditar que é algo a meio caminho”, disse, garantindo que iria manter os olhos firmes no lago durante a sua visita, só para ter a certeza de que não perderia nada.

Os investigadores acreditam que os scanners térmicos podem ser cruciais na identificação de quaisquer anomalias estranhas nas profundezas escuras. O hidrofone permitirá aos ouvir os invulgares chamamentos subaquáticos do Nessie.

Com uma extensão de 23 milhas (36 quilómetros) e uma profundidade máxima de 240 metros, este lago de água doce é o maior lago do Reino Unido em volume.

Os relatos de um monstro aquático à espreita no Loch Ness remontam a tempos antigos, com esculturas em pedra na área a representar uma besta misteriosa com barbatanas.

O registo escrito mais antigo da criatura data de 565 d.C., numa biografia do monge irlandês São Columba. Segundo o texto, o monstro atacou um nadador e estava prestes a atacá-lo de novo quando Columba ordenou que se retirasse.

Mais recentemente, em maio de 1933, o jornal local Inverness Courier relatou que um casal que passava de carro por uma estrada recém-construída à beira do lago viu “uma tremenda agitação” na água.

Existem actualmente mais de 1.100 avistamentos de Nessie registados oficialmente, de acordo com o The Loch Ness Centre em Drumnadrochit, perto de Inverness.

O monstro gera milhões de libras em receitas turísticas para a economia escocesa todos os anos.

Ao longo dos anos, cientistas e entusiastas amadores têm tentado encontrar provas de que um peixe grande, como um esturjão, vive nas profundezas do lago. Alguns sugeriram que o monstro poderia ser um réptil marinho pré-histórico, como um plesiossauro.

Em 1972, o Gabinete de Investigação do Lago Ness levou a cabo a maior busca até à data, mas regressou de mãos vazias.

Em 1987, a Operação Deepscan utilizou equipamento de sonar em toda a largura do lago e afirmou ter encontrado um “objecto não identificado de tamanho e força invulgares”.

Em 2018, os investigadores realizaram uma pesquisa de ADN no Loch Ness para determinar que organismos vivem nas águas. Não foram encontrados sinais de um plesiossauro ou de outro animal de grande porte, embora os resultados indicassem a presença de numerosas enguias.

“O fim de semana dá-nos a oportunidade de pesquisar as águas de uma forma que nunca foi feita antes, e mal podemos esperar para ver o que encontramos”, acrescentou Nixon.

DN/AFP
26 Agosto 2023 — 16:06


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 4 semanas ago

Loading

537: Novos fósseis de dinossauros descobertos perto do cabo Espichel

 

🇵🇹 PORTUGAL // 🦖PALEONTOLOGIA // CABO ESPICHEL

Foi encontrado um conjunto de fósseis de dinossauros saurópodes, com cerca de 129 milhões de anos, em diferentes camadas na base de uma formação geológica.

© CPGP

Novos fósseis de dinossauros herbívoros foram descobertos a cerca de dois quilómetros a norte do cabo Espichel, incluindo a que poderá ser uma nova espécie de dinossauro saurópode, informou esta sexta-feira o Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP).

Num comunicado, a instituição explica que foi encontrado um conjunto de fósseis de dinossauros saurópodes, datados do Cretácico Inferior (cerca de 129 milhões de anos), em diferentes camadas na base de uma formação geológica.

Os restos pertencem a diferentes indivíduos de dinossauros saurópodes (os gigantescos dinossauros de pescoço e cauda compridos), com a maioria a pertencer a saurópodes do grupo do titanossauros, que era muito diversificado durante o Cretácico.

O CPGP destaca no comunicado o achado de “duas vértebras em conexão anatómica de um pequeno indivíduo”, que poderão “pertencer a uma nova espécie destes dinossauros, um novo dinossauro de dimensões pequenas, comparadas com os seus parentes gigantescos”.

Os dinossauros terão vivido nas proximidades de um ambiente de litoral (lagunar), frequentado por diferentes espécies de vertebrados (crocodilos, pterossauros, tartarugas e outros dinossauros), que usavam a região como habitat ou zona de passagem entre área de alimentação, considera o CPGP no comunicado.

Os resultados agora divulgados na revista Science Direct resultam do trabalho de uma equipa de paleontólogos e geólogos portugueses e brasileiros, liderada pelo paleontólogo Silvério Figueiredo.

DN/Lusa
11 Agosto 2023 — 16:31


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 1 mês ago

Loading

527: Marte já teve um clima cíclico propício à vida

 

CIÊNCIA // 🔭 ASTRONOMIA // MARTE // VIDA

O planeta vermelho, cujo clima actual é extremamente árido, teve há milhares de milhões de anos abundantes rios e lagos, já evaporados.

Marte já teve, em algum momento da sua história, um clima com estações cíclicas, propício ao desenvolvimento da vida, segundo deduzem especialistas a partir de indícios encontrados na superfície do planeta vermelho pelo robot explorador Curiosity.

O planeta, cujo clima actual é extremamente árido, teve há milhares de milhões de anos abundantes rios e lagos, já evaporados.

Diferente relativamente à da Terra, a superfície de Marte não se renova pelos movimentos tectónicos de placas, e os depósitos desses solos antigos conservaram-se perfeitamente.

O robot Curiosity da NASA estava a explorar um desses locais desde 2012: a enorme cratera Gale e a sua montanha de 6 mil metros de altura, feita de camadas de sedimentos.

“Compreendemos rapidamente que estávamos a trabalhar em depósitos de lagos e rios, mas não sabíamos a que tipo de clima vinculá-los”, contou à AFP William Rapin, investigador do CNRS e principal autor de um estudo publicado na revista Nature.

Marte pode ter sido um planeta gelado onde uma erupção vulcânica aqueceu repentinamente a atmosfera e provocou a formação de água líquida, acrescenta este investigador da Universidade de Toulouse III, de França.

Rapin realizou a investigação em conjunto com o laboratório de geologia de Lyon e de investigadores norte-americanos e canadianos.

À medida que subia lentamente a montanha, o Curiosity encontrou depósitos de sal de formas hexagonais, num solo que datava de 3,8 a 3,6 mil milhões de anos.

A análise das rochas mostrou que se tratava de rachaduras de lama seca. “Quando um lago seca, a lama racha, e quando é re-hidratada, o rachamento ‘cura-se'”, explica William Rapin.

Se esse processo se repetir com regularidade, as rachaduras organizam-se de tal maneira que formam hexágonos, de forma similar aos padrões observados nas antigas bacias terrestres que secam sazonalmente.

O modelado de lama terrestre submetido a ciclos secos e húmidos demonstraram ainda mais “matematicamente” essa formação hexagonal específica.

Trata-se da “primeira prova tangível de que Marte tinha um clima cíclico”, segundo o investigador. Assim como na Terra, as estações seca e húmida sucediam-se em intervalos regulares, há mais de três mil milhões de anos, e durante um período suficientemente longo, vários milhões de anos, para que a vida aparecesse.

Um clima desse tipo é uma das condições para que a matéria orgânica passe de inerte a viva.

“O Curiosity já havia detectado a presença de moléculas orgânicas simples que podem ser formadas por processos geológicos e biológicos”, detalha o centro de investigações científicas francês CNRS em nota à imprensa.

Os aminoácidos, por exemplo, que, às vezes, se combinam para formar moléculas mais complexas e constitutivas dos organismos vivos, como o RNA e o DNA.

Tal processo, no entanto, necessita de ciclos para se formar, como demonstraram experiências independentes no laboratório.

“Num mundo muito seco, essas moléculas nunca têm a oportunidade de se formar; num mundo muito húmido também não”, acrescenta o investigador.

Portanto, o planeta vermelho possuía o equilíbrio necessário para o desenvolvimento das formas de vida. De que tipo? Os cientistas pensam em micro-organismos primitivos unicelulares como os do reino archaea e bactérias, que são os nossos antepassados mais antigos.

Mas como esses micro-organismos apareceram na Terra continua a constituir um mistério, já que a tectónica de placas apagou o rastro dos restos mais antigos.

“O que desconhecemos na Terra é a odisseia das origens da vida a nível molecular”, comenta William Rapin.

Marte, no entanto, manteve um registo, o que poderia permitir compreender em pequena escala o que aconteceu na Terra nos seus primeiros anos de existência. Embora, neste momento, não se saiba se algum tipo de vida chegou realmente a florescer no planeta vermelho, ou se morreu a tentar.

DN/AFP
09 Agosto 2023 — 19:33


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 1 mês ago

Loading

526: Dino Parque da Lourinhã recebe dinossauro mais antigo da Europa

 

🇵🇹 CIÊNCIA // 🌎 PALEONTOLOGIA // 🦖 DINOSSAUROS

Fósseis encontrados no início do século XX, vão ser transportados para a Lourinhã para serem estudados e integrarem a exposição do Dino Parque.

Parque dos Dinossauros da Lourinhã
© Jorge Amaral/Global Imagens

O Parque dos Dinossauros da Lourinhã vai receber mais de uma centena de fósseis do dinossauro mais antigo da Europa, e um dos mais antigos do mundo, para serem estudados e depois integrarem a colecção do museu, foi anunciado esta quarta-feira.

Simão Mateus, director científico do Dino Parque da Lourinhã, no distrito de Lisboa, afirmou à agência Lusa que os fósseis do Plateosaurus foram encontrados já no início do século XX e não foram ainda estudados.

Pertencem ao Sauriermuseum Frick, um museu de paleontologia localizado em Frick, na Suíça, que “não tem capacidade” para estudar os fósseis e os colocar em exposição.

Por esse motivo, os fósseis vão ser transportados para a Lourinhã para serem estudados nos próximos dois anos e integrarem a exposição do Dino Parque, ao abrigo de um acordo com o museu suíço.

O Plateosaurus é um dos primeiros dinossauros da Europa, com mais de 200 milhões de anos, tendo vivido no período Triásico na Europa Central, Alemanha e Suíça e um dos mais antigos do mundo.

Considerados um antepassado dos saurópodes, estes dinossauros gigantes de cauda e pescoço tinham um tamanho que variava entre os cinco e os oito metros, podendo ter exemplares maiores que poderiam atingir os 10 metros.

Os visitantes do Dino Parque poderão acompanhar ao vivo o trabalho científico, no seu laboratório.

O Dino Parque da Lourinhã já recebeu 1,1 milhões de visitantes desde a sua abertura ao público, em 2018.

Com aquela que é considerada a maior exposição temática ao ar livre da Europa, com 10 hectares, possui seis percursos diferentes que permitem aos visitantes observar quase 200 modelos de espécies de dinossauros à escala real, bem como animais que habitaram o planeta Terra há 450 milhões de anos.

DN/Lusa
09 Agosto 2023 — 17:43

– Imagem de um Plateosaurus | Triassic, Herbivore, Reptile | Britannica


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 1 mês ago

Loading

Regresso de satélite “made in Portugal” à Terra foi um “sucesso”

 

CIÊNCIA // 🇵🇹 PORTUGAL // 🛰️SATÉLITES

O Aeolus “entrou com sucesso no corredor pretendido, sobre a Antárctica”, onde se desintegrou, anunciou a Agência Espacial Europeia.

Imagens virtuais do satélite Aeolus
© ESA

O satélite europeu Aeolus – que chegou ao fim da sua missão em órbita – regressou “com sucesso” à Terra, após uma manobra inédita para minimizar o risco de queda de detritos no solo, anunciou neste sábado a Agência Espacial Europeia (ESA, na sua sigla em inglês).

O satélite de observação da Terra, que contou com tecnologia portuguesa, foi lançado para o espaço em 2018 para medir os ventos. Neste seu regresso, entrou na atmosfera de forma controlada, após vários dias de manobras para baixar a sua órbita.

Com pouco mais de uma tonelada, a nave que operava a uma altitude de 320 quilómetros desceu gradualmente até aos 120 quilómetros. Entrou depois na atmosfera, onde se desintegrou na noite de sexta-feira, informou a ESA.

O Aeolus “entrou com sucesso no corredor pretendido, sobre a Antárctica, onde há menos população no mundo”, disse à AFP o engenheiro da ESA, Benjamin Bastida, responsável pelos detritos espaciais.

O satélite foi projectado no final dos anos 1990 e não tinha a potência de propulsão necessária para controlar a sua queda, indicou o engenheiro. As manobras de assistência controlada na atmosfera são frequentes para satélites recentes.

O satélite tem o nome do guardião dos ventos na mitologia grega (Aeolus em inglês, Éolo em português).

Esteve em missão durante cinco anos, mais dois do que o prazo inicialmente previsto, com o intuito de ajudar os especialistas a melhorarem os modelos climáticos e as previsões meteorológicas.

Foi desligado, no início de Julho deste ano, depois de quase ter esgotado o combustível.

DN/AFP
29 Julho 2023 — 18:12


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 2 meses ago

Loading

465: NASA deveria concentrar-se na protecção da Terra, em vez da exploração lunar e marciana

 

– Totalmente de acordo.

🛰️NASA // 🚀EXPLORAÇÃO ESPACIAL // 🌎TERRA

A curiosidade relativamente ao espaço é muita e a verdade é que gostamos de conhecer aquilo que está além da Terra – recorde todas as imagens impressionantes que já recebemos.

Para os americanos, contudo, a NASA deveria priorizar a protecção do planeta, ao invés da exploração lunar e marciana.

Conhecemos cada vez mais do espaço, através de imagens impressionantes e informações que tínhamos como impensáveis. Contudo, há muito por explorar e, por isso, as agências e empresas espaciais estão empenhadas na exploração do que está para além da Terra.

Apesar desse investimento na exploração espacial, um estudo recente do Pew Research Center revelou que a maioria dos americanos está mais preocupada com a ameaça de potenciais impactos de asteróides na Terra.

Para eles, a NASA deveria priorizar a protecção espacial, em vez de desviar os seus recursos para a exploração lunar e marciana.

O estudo inquiriu 10.000 pessoas, oferecendo uma visão esclarecedora das opiniões do público sobre a exploração espacial, o papel da NASA, as empresas privadas, e a posição dos Estados Unidos da América (EUA) enquanto líder da corrida espacial.

Apesar de reconhecerem a importância de os EUA manterem a liderança global, os inquiridos estão menos entusiasmados com as investidas da NASA para voltar à Lua, para chegar a Marte, e para trabalhar em prol da investigação científica.

Os cidadãos americanos inquiridos parecem estar preocupados com a protecção do planeta de potenciais colisões. Afinal, 60% consideraram que a monitorização de asteróides e outros corpos celestes que possam ameaçar a Terra deveria ser a principal prioridade da NASA.

Apesar disso, alguns criticaram que a defesa planetária não é a prioridade da agência americana, sendo o foco, por sua vez, o regresso à Lua e o eventual envio de humanos para Marte.

Relativamente ao turismo espacial, mais de metade dos inquiridos prevê que as viagens espaciais se vão tornar rotina para os turistas nos próximos 50 anos e, surpreendentemente, apenas 35% manifestaram interesse pessoal em participar nessas aventuras.

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
24 Jul 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



published in: 2 meses ago

Loading

Fumo dos incêndios do Canadá chega ao continente nas “próximas horas”

 

🇨🇦 CANADÁ // 🔥 INCÊNDIOS // FUMOS //
🇵🇹 PORTUGAL // IPMA

Nuvem de fumo já está a afectar os Açores desde domingo, devendo estender-se ao território continental nas “próximas horas”. “Parece estar confinada acima dos 1.100m de altitude e não deverá afectar em Portugal as populações abaixo deste nível”, indica o IPMA. Mas “deverá causar redução de visibilidade”.

© IPMA/ Foto de Sandra Sequeira

A nuvem de fumo que tem origem nos incêndios do Canadá, que já afecta os Açores desde domingo, deve estender-se ao território continental nas “próximas horas”, indica esta segunda-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Tendo como base simulações do modelo de previsão “de serviço CAMS (programa Copernicus)”, a nuvem de fumo “parece estar confinada acima dos 1.100m de altitude e não deverá afectar em Portugal as populações abaixo deste nível”.

Fumo deverá, contudo “causar redução de visibilidade, do brilho do Sol e do tom azul do céu”, refere o IPMA, em comunicado.

Segundo o instituto, a nuvem “é constituída por partículas muito pequenas (< 2.5 micrometros) e por gases (especialmente monóxido de Carbono)”.

Na nota, o IPMA refere que​​​​​​ está a “acompanhar a situação, podendo emitir uma nova actualização, caso se justifique”.

Devido ao fumo dos incêndios florestais, Montreal ficou coberta de poluição no domingo e a qualidade de ar desta cidade foi considerada insalubre, alertou estudo, citado pela AFP.

A cidade mais populosa da província do Quebeque tinha uma qualidade do ar “insalubre”, segundo o IQAir, que monitoriza a poluição em todo o mundo.

Mais de 400 incêndios activos no Canadá

O Ministério do Meio Ambiente do Canadá avisou várias regiões do Quebeque que “as concentrações altas de partículas finas causavam uma má qualidade do ar e reduziam a visibilidade”. O ministério pediu à população para que evite actividades ao ar livre e usem máscara caso tenham necessidade de sair.

Eventos como espectáculos e competições desportivas, foram cancelados devido à mistura de fumo e nevoeiro insalubre. “É realmente como uma névoa, só que é fumo dos incêndios florestais.

É muito difícil respirar e arde um pouco os olhos”, descreveu Fauve Lepage Vallee, 18 anos, que lamentou o cancelamento de um festival.

Existem 80 incêndios florestais activos no Quebeque, segundo a agência de protecção contra incêndios florestais Sopfeu, que registou vários focos neste fim de semana, devido às temperaturas elevadas e à seca.

O centro canadiano de incêndios florestais regista mais de 450 incêndios activos em todo o país, dos quais 240 estão fora de controlo, segundo a AFP.

O Canadá vive um ano de incêndios sem precedentes, com mais de 7,4 milhões de hectares queimados desde Janeiro.

Com AFP

DN
26 Junho 2023 — 11:11

Imagens que tirei da minha janela às 19:48

© Copyright inforgom.pt # Powered by F Gomes # 2022-2023 # All Rights Reserved

© Copyright inforgom.pt # Powered by F Gomes # 2022-2023 # All Rights Reserved

O Sol em modo filtro natural pelos fumos provenientes do Canadá.

Em termos astronómicos, não se deve olhar directamente para o Sol sob pena de cegueira; não se devem tirar fotografias nem utilizar telescópios para observar o Sol sem que estes equipamentos estejam equipados com filtros solares próprios para o efeito.

Nas minhas imagens acima, o fumo serviu de filtro solar.

26.06.2023



Web-designer, Investigator, Astronomer
and Digital Content Creator


published in: 3 meses ago

Loading