É PRECISO
DESNAZIFICAR
A MOSCÓVIA
DOS NAZIS E DE TODOS OS SEUS APOIANTES,
PARA O BEM DA HUMANIDADE!
– Só um socio-psicopata terrorista empedernido e sem um mínimo de humanismo, tem a distinta “lata” de apresentar “condolências” aos familiares das vítimas desta “queda” do avião, fossem eles quem fossem que lá iam dentro! Mas a táctica de eliminação de quem é contra este czar nacional-imperialista russonazi vem dos tempos da união soviética (URSS), cujos elementos possuem no seu ADN o vírus da destruição, do assassínio, da cleptocracia/plutocracia pura e dura.
🇷🇺☠️卐 RUSSONAZIS // 🇷🇺☠️卐 MOSCÓVIA // ☠️ASSASSÍNIOS // PRIGOZHIN 💀卐
Presidente russo já expressou condolências e disse que Prigozhin cometeu “erros graves”, mas também “alcançou resultados”. No entanto, o padrão de mortes suspeitas envolvendo críticos de Putin e as acções passadas das forças de segurança russas dão peso à teoria de que o fim inflamado de Prigozhin teve a aprovação do Kremlin.
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou esta quinta-feira as suas “condolências” pela queda do avião que se acredita ter matado o chefe mercenário da Wagner, Yevgeny Prigozhin, na quarta-feira.
“Em primeiro lugar, quero expressar palavras de sinceras condolências às famílias de todas as vítimas”, disse Putin, descrevendo Prigozhin como um homem que cometeu “erros” graves, mas “alcançou resultados“. Esta foi a primeira vez que o presidente russo se pronunciou sobre o acidente, em relação ao qual recaem muitas suspeitas têm recaído sobre o Kremlin e o próprio Vladimir Putin.
Questionado num documentário de 2018 se era capaz de perdoar os erros das pessoas, Vladimir Putin pensou por uma fracção de segundo. “Sim”, respondeu o presidente russo. “Mas não tudo.”
“O que é que é impossível para si perdoar?”, questionou o jornalista Andrei Kondrashov, durante uma das entrevistas para o seu filme de duas horas sobre o líder russo. “Traição”, respondeu o ex-oficial da KGB.
Quando o seu associado de longa data, Yevgeny Prigozhin, lançou a sua rebelião falhada contra o Estado russo, em Junho deste ano, muitos observadores previram que o chefe mercenário de Wagner seria imediatamente preso, desaparecido ou eliminado.
Para surpresa generalizada, o maior e mais humilhante desafio aos 24 anos de Putin no poder terminou com um acordo ao abrigo do qual Prigozhin e os seus mercenários foram autorizados a viajar para o exílio na vizinha Bielorrússia.
Mas o homem que chegou a ser conhecido como o “chef de Putin” pareceu nunca se ter refugiado no estrangeiro e foi até convidado para uma audiência de três horas no Kremlin, no final de Junho, e para uma grande cimeira sobre África em São Petersburgo, em Julho.
Na quarta-feira, exactamente dois meses depois do seu motim, acredita-se que Prigozhin, de 62 anos, terá morrido num acidente de avião a 300 quilómetros de Moscovo, levantando teorias de que Putin apenas esperou para demonstrar a sua ira de uma forma que servisse como um aviso forte para os outros possíveis contestatários do seu poder.
“Putin é alguém que geralmente pensa que a vingança é um prato que se serve frio”, disse o director da CIA, Bill Burns, num fórum anual de segurança em Aspen, no mês passado. “Na minha experiência, Putin é o apóstolo definitivo da vingança.”
“Nunca esquece”
A queda do jacto particular de Prigozhin na quarta-feira permanece envolta em mistério e há muitas explicações possíveis.
Foi um simples acidente causado por falha mecânica? Seria parte de uma conspiração de Prigozhin para fingir a sua própria morte e escapar à vingança de Putin? Foi um assassinato deliberado, mas perpetrado por um braço das forças de segurança russas sem o conhecimento presidencial?
Prigozhin tinha muitos inimigos internos, incluindo o chefe do exército russo, Valery Gerasimov, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, enquanto a Ucrânia teria também todos os motivos para tentar matá-lo.
Mas muitos observadores dizem que o padrão de mortes suspeitas envolvendo críticos de Putin e as acções passadas das forças de segurança russas dão peso à teoria de que o fim inflamado de Prigozhin teve a aprovação do Kremlin.
“Putin nunca perdoa e nunca esquece”, disse Bill Browder, um empresário anglo-americano que já esteve entre os maiores investidores estrangeiros na Rússia antes de se tornar um crítico ferrenho de Putin.
“Prigozhin fez Putin parecer fraco e para Putin esse é o maior pecado”, disse ele à AFP. “Putin só conseguiu permanecer no poder porque conseguiu intimidar todos, subjugá-los ao medo e à subserviência. E isso depende completamente de ser visto como um ditador brutal.”
Em declarações à AFP na quinta-feira, a ministra dos Negócios Estrangeiros francesa, Catherine Colonna, destacou a “taxa de mortalidade particularmente elevada entre os opositores de Putin”.
Uma longa lista de opositores castigados
Os casos mais conhecidos que construíram a reputação do líder russo – e deram origem a livros com títulos como “Assassino no Kremlin” – envolvem antigos colegas de Putin nas forças de segurança.
Um inquérito público britânico concluiu que ele “provavelmente” ordenou o assassinato em 2006 do ex-oficial do FSB Alexander Litvinenko, que foi envenenado com uma substância radioactiva enquanto bebia chá no bar de um hotel em Londres.
Em 2018, a Grã-Bretanha culpou novamente a Rússia por tentar matar Sergei Skripal, um desertor da inteligência militar russa, que escapou por pouco da morte depois de assassinos terem pulverizado um agente nervoso da era soviética chamado Novichok na sua casa.
Os assassinatos infames de críticos do Kremlin incluem a morte a tiro, em 2006, no aniversário de Putin, da jornalista Anna Politkovskaya, autora de um livro sobre o presidente.
E em 2015, a principal figura da oposição, Boris Nemtsov, foi morto a tiros a poucos metros do Kremlin.
Muitos outros morreram em circunstâncias misteriosas ou inexplicáveis, incluindo o magnata exilado Boris Berezovsky, que foi encontrado inconsciente na casa de banho da sua casa em Inglaterra, em 2013, em circunstâncias que nunca foram totalmente explicadas.
Em 2020, o adversário contemporâneo de maior destaque de Putin, Alexei Navalny, só sobreviveu a um atentado com a substância Novilchok depois de ser transportado para a Alemanha para tratamento médico, mas foi preso ao voltar para casa e continua detido com sucessivos aumentos de pena.
A repressão aos opositores do regime aumentou desde a invasão da Ucrânia pela Rússia no ano passado, com uma onda de supostos suicídios e mortes prematuras entre empresários proeminentes, levando à especulação sobre uma limpeza dos cépticos da guerra entre a elite de Moscovo.
Entre eles está Ravil Maganov, presidente da gigante petrolífera anti-guerra Lukoil, que caiu para a morte desde uma janela do sexto andar, em Setembro – um destino sofrido por outros denunciantes, exilados e detractores de Putin ao longo dos anos.
“Putin gosta de assassinar os seus adversários e desmentir publicamente para poder dizer “estamos a investigar isso””, acrescentou Browder. “Mas extra-oficialmente ele pode olhar nos olhos de todo o mundo e dizer ‘isso é o que acontece com os traidores’.”
DN/AFP
24 Agosto 2023 — 18:21



Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator


published in: 4 semanas ago