175: Putin anuncia visita à China em Outubro a convite de Xi Jinping

 

– “… No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar de um apoio aberto ao Kremlin.

Como é que se pode ser “neutro” por um lado e pelo outro apoiar o regime do psicopata terrorista russonazi do kremlin da Moscóvia nas áreas económica, financeira e militar? O Xi, grande amigo do russonazi do kremlin, estão bem um para o outro: dois regimes de ditadura repressiva e sanguinária que eliminam todos os opositores aos seus regimes, na mesma luta anti-Ocidente “satânico”! Tudo o resto é folclore e conversa da treta!

🇨🇳☭ CHINA // 🇷🇺 MOSCÓVIA // 🇷🇺 RUSSONAZIS // AMIZADES

A data para a visita não foi revelada. O encontro insere-se na estratégia russa de estreitar os laços económicos, militares e energéticos com Pequim, na sequência do bloqueio do Ocidente por causa da invasão à Ucrânia.

Wang Yi, chefe de gabinete do MNE da China, visitou Putin em Fevereiro.

O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou esta quarta-feira que irá visitar a China em Outubro a convite do homólogo chinês, Xi Jinping, a primeira viagem ao país desde o início do conflito na Ucrânia, em Fevereiro de 2022.

Putin disse estar “encantado” por aceitar o convite feito durante um encontro na Rússia com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, indicou a televisão estatal russa, sem que se tenha adiantado uma data concreta para a visita.

O Kremlin já tinha anunciado a “intenção” de o Presidente russo se deslocar à China para participar no Fórum “Belt and Road”, que reúne líderes internacionais.

A Rússia, que foi sancionada pelo Ocidente pela invasão da Ucrânia, tem estado a procurar estreitar os laços económicos, militares e energéticos com Pequim.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tinha indicado que Putin iria receber Wang Yi e dar-lhe as boas-vindas no “Palácio Constantino em São Petersburgo”, no noroeste do país.

Depois de chegar segunda-feira à Rússia, o chefe da diplomacia chinesa manteve conversações com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, tendo ambos elogiado as posições “semelhantes” partilhadas com Pequim sobre os Estados Unidos e sobre o conflito na Ucrânia.

Desde a visita de Xi Jinping ao Kremlin, em Março, e perante o crescente isolamento da Rússia, atingida por uma onda de sanções internacionais em retaliação à ofensiva na Ucrânia, Moscovo e Pequim têm vindo a defender uma cooperação económica e militar mais estreita, no âmbito de uma amizade oficialmente descrita como “sem limites”.

A China e a Rússia, que partilham o desejo comum de contrariar o que consideram ser a hegemonia dos Estados Unidos, realizaram em Agosto passado manobras navais conjuntas no Pacífico.

No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar de um apoio aberto ao Kremlin.

DN/LUSA
20 Setembro 2023 — 13:36


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174: Rússia atacou instalações médicas após perder Kherson

 

– Acções dignas de um regime psicopata terrorista russonazi. Todos os que apoiam directa ou indirectamente este regime terrorista russonazi, situam-se no mesmo patamar político e são tão criminosos quanto ele.

🇺🇦 UCRÂNIA // 🇷🇺 RUSSONAZIS // 🇺🇦 KHERSON // TERRORISMO 💀

Pelo menos sete instalações médicas em Kherson foram alvo de pelo menos 14 ataques executados por artilharia russa entre Novembro de 2022 e maio deste ano.

© Alexei Sandakov / AFP

Uma investigação do Centro para a Resiliência da Informação (CIR) concluiu que a Rússia atacou deliberadamente infra-estruturas médicas em Kherson, na Ucrânia, depois de perder o controlo da cidade em Novembro.

Pelo menos sete instalações médicas em Kherson foram alvo de pelo menos 14 ataques executados por artilharia russa entre Novembro de 2022 e maio deste ano, de acordo com um relatório do CIR a que a agência de notícias EFE teve acesso.

“O bombardeamento contínuo de hospitais, maternidades e centros de reabilitação pode colocar em risco a sustentabilidade e a operacionalidade do sector da saúde na cidade”, sublinham os autores do estudo, alertando para o risco de a Rússia repetir este padrão de agressão contra outras localidades ucranianas.

Segundo os peritos desta organização não-governamental (ONG), dedicada a revelar violações dos direitos humanos e crimes de guerra através da análise de imagens de satélite e das redes sociais, a Rússia intensificou os ataques às infra-estruturas civis em Kherson após a libertação da cidade a 11 de Novembro.

Até então, sob o domínio russo, apenas tinha sido registado um incidente contra uma instalação médica.

No entanto, após a libertação de Kherson, as maternidades, os centros de cardiologia, os centros de reabilitação e os hospitais pediátricos foram atingidos por fogo de artilharia.

O primeiro destes bombardeamentos teve lugar apenas seis semanas após a expulsão das tropas russas. A maternidade do Hospital Clínico da Cidade de Kherson foi alvo de fogo de artilharia russa em 27 de Dezembro de 2022, mas não foram registadas vítimas.

O mês com o maior número de ataques foi Janeiro último, com cinco, enquanto em Dezembro e Fevereiro registaram-se três, dois em Março e um em Abril.

Entre Maio e Julho deste ano, registou-se uma diminuição do bombardeamento de instalações médicas, embora os trabalhadores médicos que retiravam civis após o colapso da barragem de Kakhovka tenham sido atacados em Junho e, em Agosto se tenham verificado danos no mesmo hospital clínico.

A ONG salienta que as acções de Moscovo fazem lembrar as tácticas russas nas zonas de Idleb e Alepo, na Síria, controladas pelos rebeldes.

DN/Lusa
20 Setembro 2023 — 08:04


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168: ONG denuncia envio ilegal pela Rússia de observadores a eleições

 

🇷🇺 RUSSONAZIS // 🇷🇺 MOSCÓVIA //
🇷🇺 KREMLIN // 🇷🇺 ELEIÇÕES ILEGAIS

O Centro para a Integridade Democrática informou que identificou 34 estrangeiros não-russos que foram envolvidos pelo Kremlin na observação das eleições naquelas zonas ocupadas.

© EPA/MAXIM SHIPENKOV

Uma organização não-governamental (ONG) denunciou esta sexta-feira o envio por parte da Rússia de “observadores internacionais” para monitorizar as recentes eleições nas regiões ucranianas ocupadas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia, afirmando tratar-se de uma violação das leis da Ucrânia.

O Centro para a Integridade Democrática (CID) — uma ONG que analisa tentativas de regimes autoritários para influenciar politicamente as sociedades — informou que identificou 34 estrangeiros não-russos que foram envolvidos pelo Kremlin (Presidência russa) na observação das eleições naquelas zonas ocupadas, que decorreram em 10 de Setembro.

“Ao entrar ilegalmente nos territórios ucranianos, todos os ‘observadores internacionais’ violaram leis ucranianas, e apelamos às autoridades nacionais relevantes para que informem os seus cidadãos sobre as consequências que podem enfrentar pela sua participação nos esforços da propaganda russa”, disse o CID, num comunicado.

O CID reconhece que não é possível determinar o número exacto de “observadores internacionais” envolvidos no processo, mas estima que o Kremlin tenha organizado quatro grupos de até 10 elementos nas zonas ocupadas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia, indicando, porém, que pelo menos 34 elementos foram identificados.

No passado domingo, dia 10 de Setembro, a Rússia realizou eleições regionais e municipais, numa votação alargada às regiões que anexou à Ucrânia, apesar da condenação de Kiev e da generalidade da comunidade internacional.

A votação, que foi iniciada no dia 8 de Setembro em algumas zonas, englobou a península da Crimeia, anexada em 2014, e as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas já depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, em 24 Fevereiro de 2022.

Kiev e os seus aliados, nomeadamente a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, consideraram que as eleições nos territórios ucranianos ocupados foram ilegais e não terão quaisquer consequências jurídicas.

Na altura, a UE considerou que as eleições foram “uma tentativa fútil da Rússia de legitimar ou normalizar o seu controlo militar ilegal (…) de partes dos territórios ucranianos”, concluindo que não iria reconhecer essas mesmas consultas eleitorais ou os seus resultados.

Por seu lado, os Estados Unidos referiram-se às “eleições falsas nas áreas ocupadas da Ucrânia” como um “mero exercício de propaganda”, e afirmaram que “nunca reconhecerão as reivindicações da Federação Russa sobre qualquer território soberano da Ucrânia”.

DN/Lusa
15 Setembro 2023 — 16:35


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