21: Sobe para nove número de mortos em ataque russo em Lyman

 

– “… as tropas russas dispararam às 09:55 locais (07:55 em Lisboa) contra o centro da cidade de Lyman “com munições de fragmentação a partir dos lançadores múltiplos Smerch” e “atacaram os moradores que estavam na rua e perto de lojas de comércio”.

Para todos os seguidores fanáticos pro-russonazis, que criticam o envio de munições de fragmentação dos EUA para a Ucrânia, esta é a melhor prova que eles, os nazis, estão-se cagando para as Convenções internacionais!

🇺🇦 UCRÂNIA // 💥ATAQUES // RUSSONAZIS // 🎯BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO

De acordo com o chefe do departamento regional da administração militar ucraniano foram contabilizados 12 feridos.

© STRINGER / AFP

O número de mortos no ataque das forças russas no sábado em Lyman, na região de Donetsk, leste da Ucrânia, aumentou para nove, enquanto outras 12 pessoas ficaram feridas, informou hoje o chefe do departamento regional da administração militar, Pavlo Kirilenko.

“Ontem de manhã [sábado], os russos bombardearam Lyman. Nove pessoas morreram e 12 ficaram feridas”, escreveu no Telegram, actualizando o anterior balanço, que dava conta de seis vítimas mortais, e acrescentando que nas últimas 24 horas os ataques russos deixaram ainda um morto em Avdivka e um ferido em Zakitne, também na província de Donetsk.

As autoridades locais informaram que as tropas russas dispararam às 09:55 locais (07:55 em Lisboa) contra o centro da cidade de Lyman “com munições de fragmentação a partir dos lançadores múltiplos Smerch” e “atacaram os moradores que estavam na rua e perto de lojas de comércio”.

As tropas russas invadiram a Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A ofensiva militar, amplamente condenada na comunidade internacional, foi justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.

DN/Lusa
09 Julho 2023 — 16:19



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20: PCP diz que Portugal deve obrigar intervenientes a encontrarem solução

 

– Fala com o teu mentor oficial do kremlin e diz-lhe para retirar TODAS as tropas de ocupação da Ucrânia pá! A Ucrânia é dos ucranianos não é da Moscóvia nazi pá! Quem precisa de ser DESNAZIFICADA e DESMILITARIZADA é a Moscóvia nazi pá! E, depois da desocupação nazi, poderá falar-se em solução de paz! O “conflito” deve-se ao psicopata do kremlin russonazi de pretender anexar a Ucrânia ao antigo império soviético da URSS que vocês tanto veneram! As vossas cartilha e K7 continuam a ser as mesmas de há 50 anos atrás, dos tempos do Cunhal!

🇨🇳PZP // FALÁCIAS // “SOLUÇÃO” // RUSSONAZIS

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, defendeu hoje que Portugal deve pressionar os intervenientes na guerra da Ucrânia a sentarem-se à mesa e a encontrarem uma solução, ao invés de continuar a instigar o conflito.

© Lusa

“Nós temos é uma opção do Governo português em fazer tudo o que está ao seu alcance, não para procurar a paz, mas para instigar a guerra, essa é a grande questão.

O que nós precisamos é que o Estado português, até cumprindo a Constituição, se empenhe, com todos os meios que tiver, para obrigar os intervenientes na guerra a encontrarem uma solução”, declarou.

No final de um comício que decorreu esta tarde em São Romão, no concelho de Seia, o líder do PCP sublinhou aos jornalistas que Portugal deveria “investir tudo” na procura da paz e pressionar para conseguir pôr “os intervenientes da guerra, a Rússia, a NATO, a União Europeia, sentados à mesa para encontrarem uma solução do conflito”.

O Governo português manifestou hoje apoio à adesão da Ucrânia à NATO “quando as condições o permitirem” e defendeu que devem ser impostas mais sanções à Rússia, numa declaração conjunta divulgada após uma conversa telefónica entre o primeiro-ministro António Costa e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

“Nesses minutos do telefonema e enquanto chegaram a esse acordo, centenas de pessoas continuaram a morrer na Ucrânia devido à guerra que está em curso”, criticou o secretário-geral comunista.

Destacou que “não há uma única iniciativa, de nenhum país da União Europeia, tirando o estado do Vaticano, no sentido da procura da paz. É só na procura de soluções para mais guerra, o que quer dizer mais destruição, mais mortes, mais sanções e as consequências estão à vista das pessoas”.

Em São Romão, distrito da Guarda, o secretário-geral do PCP discursou perante meia centena de pessoas, deixando a promessa de estar a juntar “gente boa e honesta” para construir “um Portugal a que todos têm direito”.

“Um país ao serviço de cada um” e não ao serviço dos grandes grupos económicos, com quem o actual Governo está “alinhado como os astros”, ilustrou.

Na sua intervenção, acusou ainda “a política de direita” de fomentar a precariedade e os horários desregulados, dificultando a conciliação entre a vida familiar e profissional.

“Veja-se as recentes medidas que o Governo avançou sobre as creches, tudo ao contrário daquilo que devia ser para os trabalhadores, mas tudo ao encontro das vontades do patronato.

O Governo quer desregular as creches, para corresponder à desregulada, instável e precária vida que levamos, com os impossíveis horários de trabalho que atravessamos”.

No seu entender, impõe-se um caminho que regule horários e diminua a jornada de trabalho.

“Dar mais tempo, dar mais estabilidade, dar mais salários às famílias, para que possam acompanhar o desenvolvimento e crescimento dos seus filhos”, concluiu.

Notícias ao Minuto  Notícias ao Minuto
08/07/23 19:04
por Lusa



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Bombas de fragmentação? “São armas proibidas e nem numa guerra vale tudo”

 

– Acho piada a estes burgueses pseudo-revolucionários deste partido da pseudo extrema-esquerda tuga! Então as bombas de fragmentação são armas proibidas para os ucranianos mas os russonazis podem utilizá-las? E nem numa guerra vale tudo para uma das partes – a invadida -, mas vale tudo para os invasores terroristas russonazis? FDS!!! Agarra numa Kalashnikov e vai para a frente russa combater!

BURGUESES TUGAS // 🇺🇦 UCRÂNIA // 💥🎯GUERRA // FALÁCIAS

O Bloco de Esquerda (BE) repudiou, hoje, o envio de bombas de fragmentação para Ucrânia, considerando que o governo português teve uma “posição sensata” em não apoiar o fornecimento dessas munições por parte do Estados Unidos da América.

© Getty Images

“Neste caso há uma confluência de opinião com o governo. É uma posição sensata [não apoiar o envio destas bombas]. São armas proibidas pelo direito internacional, e nem numa guerra vale tudo“, disse Mariana Mortágua, coordenadora do partido, à margem de uma visita à feira da Estela, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto.

A dirigente lembrou que este tipo de munições “não são armas defensivas, mas sim ofensivas e das piores que existem”, considerando que “devem desaparecer do mapa em vez de ser enviadas para a Ucrânia”.

Portugal só pode repudiar o envio deste tipo de munições e armamento para a Ucrânia. São proibidas, pelas convenções internacionais, por alguma razão. Matam e deixam consequências a longo prazo, que podem ser fatais para as próximas gerações“, analisou Mariana Mortágua.

A líder do BE apontou que neste momento “é preciso falar de paz e não de escalada de guerra e armamento letal”, instando a ONU a “promover uma conferência para conseguir posições de paz que respeitem a integridade territorial da Ucrânia”.

Ainda no âmbito das questões de Defesa, mas a nível nacional, Mariana Mortágua voltou a abordar a demissão do ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, após suspeitas de participação em crimes económicos, criticando o silêncio do primeiro-ministro António Costa sobre o tema.

“Quando temos um secretário de Estado que se demite após acusações tão graves é óbvio que não é um pormenor. Quantos contratos fantasma existem no ministério da Defesa? Será que são práticas reiteradas e banais?”, questionou a coordenadora do BE.

Mariana Mortágua pede maior reflexão “na escolha de governantes e da ética que deve reger a sua actuação”, mas também sobre “a forma como o Ministério da Defesa e governo gerem a coisa pública”.

“Até que ponto estas práticas continuam invisíveis porque são consideradas normais? Não podemos aceitar, é dinheiro público e um ministério importante. É necessário que o governo se pronuncie”, instou a líder do BE.

JPYG // JMR
Lusa

Notícias ao Minuto  Notícias ao Minuto
09/07/23 13:49
por Lusa



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18: 500 dias de guerra na Ucrânia. Invasão mudou a vida de milhões e não tem fim à vista

 

 🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦
🇺🇦🔱UCRÂNIA // 💥500 DIAS DE GUERRA

O que o Kremlin esperava ser uma rápida “operação militar especial” acabou por desenrolar-se por 16 meses e meio, sem nenhum fim à vista. E perdeu-se muito mais do que aquilo que se ganhou.

EPA/Mykola Tys

Foi há 500 dias, na manhã de 24 de Fevereiro, pelas 5h50 de Moscovo, que Vladimir Putin se dirigiu aos seus compatriotas para anunciar o que durante semanas os governos europeus e norte-americano vinham a antecipar, mas que o Kremlin insistiu em classificar como “especulações provocatórias“: a Rússia invadiu a Ucrânia.

Aquilo que o Kremlin esperava ser uma rápida “operação militar especial” acabou por desenrolar-se por 16 meses e meio, até hoje, e assim continuará — não há desempate entre o avanço russo e a contra-ofensiva ucraniana.

A Ucrânia precisa do dobro do seu Produto Interno Bruto (PIB) pré-guerra para se reerguer no eventual pós-guerra, segundo relatório do Banco Mundial. A esperança encolhe ainda mais para milhões de ucranianos.

Nestes 500 dias sombrios:

  • 6,3 milhões de ucranianos tornaram-se refugiados de guerra, de acordo com dados da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU);
  • 9.083 civis foram mortos na Ucrânia, de acordo com o Gabinete de Direitos Humanos da ONU — um número que se crê ser muito mais elevado;
  • 15.779 civis foram feridos na Ucrânia, segundo o mesmo gabinete.

A crise de refugiados na Ucrânia é, segundo a Al Jazeera, a que regista um crescimento mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial. Partiram de Bucha, Chernivtsi, Kiev, Kharkiv, Odesa e de muitos outros lares 6,3 milhões de cidadãos, dos quais quase seis milhões foram para outros países da Europa.

O destino da maioria foi mesmo a Rússia, seguida da Alemanha, Polónia, Chéquia e Reino Unido. Mas esses não foram os únicos — outros seis milhões de deslocados estão distribuídos pela Ucrânia. A maioria, mulheres, visto que os homens entre os 18 e os 60 anos são forçados a combater.

Além de custos de destruição avaliados em mais de 130 mil milhões de euros (segundo a Escola de Economia de Kiev), 500 dias de guerra terão resultado em quase de 10 mil mortes de civis.

Estima o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU que, em território controlado pelo governo ucraniano, 7.072 morreram e 13 mil ficaram feridos. Já do lado controlado pelo Kremlin, as estimativas apontam para 2.011 mortes e 2.778 feridos.

Os cálculos das baixas militares, por sua vez, vão ficando cada vez mais desfocados. Acredita-se que os números de baixas divulgados por Kiev e Moscovo mentem. Sobram os números de terceiros.

De acordo com o Ministério da Defesa britânico, no primeiro ano da guerra, a Rússia viu morrer entre 40 e 60 mil tropas do seu exército e das forças contratadas, como é o caso do grupo Wagner.

A Rússia sofreu, de acordo com uma avaliação da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA partilhada pela Reuters, entre 189 e 223 mil baixas no total — 35 a 43 mil mortos em acção e 154 a 180 mil feridos.

Os EUA dizem que a Ucrânia sofreu até 131 mil baixas no total — até 17 mil mortos em acção e até 113 mil feridos em acção.

Há um ano acreditava-se que a Rússia controlava 20% do território ucraniano. Hoje esse número estabiliza-se nos 17%, segundo o The Guardian.

“Quando é que acaba?” é a pergunta que queremos ver respondida, mas com a Rússia a ser aparentemente empurrada para fora da Ucrânia, cuja contra-ofensiva progride a ritmo lento, não há por enquanto qualquer luz ao fundo do túnel.

 Tomás Guimarães, ZAP //
8 Julho, 2023



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15: Alemanha opõe-se ao envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia

 

– Esta e muitas outras situações, foram a base da minha decisão de ter deixado de publicar os meus Blogues sobre a invasão dos russonazis do kremlin da Moscóvia. Ou seja, aos terroristas russonazis tudo é permitido: destruir, bombardear, torturar, assassinar, violar, roubar, etc.. A quem precisa de defesa para expulsar estes filhos da Putina nazis, negam-se os mesmos meios que os russonazis utilizam contra a Ucrânia e o seu Povo! 💩🖕. Os fantoches russonazis do kremlin da Moscóvia estão-se cagando para os direitos humanos, para a Carta da ONU, para o Direito Internacional, assentam o ku na ONU e no Conselho de Segurança com direito a VETO, que mais lhes querem oferecer? O ku lavado com água de malvas? O bêbedo do Medvedev já disse que iam prolongar a guerra por tempo indefenido para a Ucrânia não poder entrar na NATO! Querem mais? FDS 🍌

🇩🇪 ALEMANHA // NEGAÇÃO // 🇺🇦UCRÂNIA

Várias organizações de direitos humanos opuseram-se ao fornecimento desse tipo de armas, que os EUA pretendem enviar para Kiev.

© YASUYOSHI CHIBA / AFP

A Alemanha opôs-se ao envio de munições de fragmentação para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, um dia depois de as autoridades norte-americanos terem afirmado que estavam a planear fornecer a Kiev esse tipo de armas, amplamente denunciadas por matar e mutilar civis.

Várias organizações de direitos humanos opuseram-se ao fornecimento desse tipo de armas. A ministra germânica Annalena Baerbock frisou que a Alemanha, sendo um dos 111 estados que fazem parte da Convenção sobre Munições Cluster [ou de Fragmentação] (CCM), também o fez. Os Estados Unidos não fazem parte da convenção.

“Acompanho o que a comunicação social veicula. Para nós, que somos um estado-membro [da CCM], aplica-se o acordo de Oslo”, afirmou aos jornalistas, citada pela Reuters, durante uma conferência sobre o clima em Viena.

O acordo de Oslo, assinado na capital norueguesa em 2008, proíbe a utilização, o armazenamento, a produção e a transferência de munições de fragmentação.

A Casa Branca disse que o envio destas munições para a Ucrânia está a ser considerado, mas que não tinha ainda qualquer anúncio oficial para fazer. O presidente Joe Biden deverá participar numa cimeira da NATO na próxima semana, na Lituânia, que deverá ser dominada pela guerra na Ucrânia.

A Human Rights Watch pediu à Rússia e à Ucrânia que parem de utilizar munições de fragmentação e instou os EUA a não as fornecer.

Estas munições geralmente libertam um grande número de pequenas bombas que podem matar indiscriminadamente numa ampla área, o que ameaça a vida de civis. As bombas que não explodem representam perigo mesmo vários anos após o fim dos conflitos.

DN
07 Julho 2023 — 16:26


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14: Um morto e dois feridos em explosão num tribunal de Kiev

 

– Curioso… E deixaram entrar numa sala de tribunal um gajo com explosivos? Num pais invadido por terroristas russonazis e em plena guerra terrorista? Que ingenuidade… ou não?

🇺🇦 UCRÂNIA // ☠️ TERRORISMO // TRIBUNAL // EXPLOSÃO💥

Segundo o ministro do Interior ucraniano, um homem fez-se explodir em tribunal, ferindo ainda dois polícias

© Arquivo AFP

Um homem morreu num tribunal de Kiev, depois de alegadamente se ter feito explodir, e dois policiais ficaram feridos, disse o ministro do Interior da Ucrânia.

“Um criminoso morreu no local. De acordo com informações preliminares, ele fez-se explodir”, disse o ministro do Interior, Igor Klymenko, nas redes sociais. Dois policiais ficaram feridos quando invadiram o local, acrescentou Klymenko.

Antes, as autoridades ucranianas afirmaram que as forças da ordem na capital, Kiev, estavam a responder a relatos de uma explosão num tribunal distrital e que os serviços de emergência estavam a responder no local.

A administração militar da cidade de Kiev declarou que a explosão ocorreu às 17h20 locais (15h20 GMT) quando um arguido estava a ser escoltado pelas forças da ordem para a sala de audiências.

O indivíduo, em “circunstâncias pouco claras, detonou um engenho explosivo desconhecido na sala de audiências”, lia-se na declaração.

DN/AFP
05 Julho 2023 — 18:38



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12: Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia

 

MOSCÓVIA // CHECHENIA // ☠️TERRORISMO // NAZISMO

As autoridades tchetchenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso.

Foto Twitter Nexta TV

A jornalista russa Elena Milachina, do jornal independente Novaya Gazeta, foi hospitalizada depois de ter sido violentamente espancada na Chechénia, indicou esta terça-feira a organização não governamental russa de defesa dos direitos humanos Memorial.

Elena Milachina foi atacada depois de se ter deslocado à república do Cáucaso para cobrir o veredicto do julgamento de Zarema Moussaieva, mulher de um juiz de origem tchetchena.

“Elena Milachina tem os dedos partidos e perde ocasionalmente a consciência”, disse a organização não-governamental (ONG) no comunicado divulgado hoje, adiantando que “a jornalista tem o corpo coberto de nódoas negras”.

A viatura em que viajavam a jornalista e o advogado do jornal Alexander Nemov foi atacado por “homens armados” no trajecto entre o aeroporto e a capital tchetchena, Grozny.

“Foram violentamente espancados com pontapés, incluindo na cara, e ameaçados de morte com uma arma apontada à cabeça” disse a Memorial frisando que a jornalista foi directamente ameaçada de morte.

“Nós avisámos. Saiam daqui e não escrevam nada”, disseram os atacantes no momento da agressão.

A jornalista e o advogado, que “quase não fala nem se mexe”, estão hospitalizados, refere a ONG.

As autoridades tchetchenas já tinham demonstrado animosidade contra a jornalista Elena Milachina que, entre outras notícias, documentou execuções extrajudiciais na república russa do Cáucaso.

Em Fevereiro de 2022, foi forçada a abandonar a Rússia depois de o líder tchetcheno Ramzan Kadyrov ter ameaçado acusar a jornalista como “terrorista”.

Na terça-feira, a jornalista e o advogado deslocaram-se a Grozni para assistir à leitura da sentença de Zarema Moussaieva, a mulher de um antigo juiz federal russo de origem tchetchena, Saidi Iangoulbaiev, opositor de Kadyrov.

Zarema Moussaieva foi presa em Janeiro de 2022 no norte da Rússia pelas forças de segurança tchetchenas e forçada a regressar ao Cáucaso.

Acusada de “fraude” e de “uso da força” contra um agente da polícia, Moussaieva, 53 anos, pode ser condenada até cinco anos e meio de prisão.

A Novaya Gazeta é uma das raras publicações independentes na Rússia.

O chefe de redacção, Dmitri Muratov, foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2021.

O interesse do jornal, nomeadamente na cobertura das violações dos direitos humanos na Chechénia, custou a vida a vários jornalistas, nomeadamente Anna Politkovskaia.

DNLusa
04 Julho 2023 — 09:02



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