176: Rússia ataca Ucrânia com pás (literalmente). Relato impressionante de soldado russo

 

– Enviem os fantoches valentões da merda engravatados do kremlin para a frente de batalha com uma kalashnikov nas mãos! A “heroicidade” dessa escumalha russonazi apenas está na ponta da língua! E já agora, alistem-se todos os pró-russonazis e mostrem a vossa “valentia” com uma arma nas mãos e a pegar a morte pelos cornos!

🇷🇺 MOSCÓVIA // 🇷🇺 RUSSONAZIS // 🇺🇦 UCRÂNIA

Momento emocionante captado em família. “A morte está à tua espera?” – o soldado responde: “Falo asperamente: sim”.

Kateryna Klochko / EPA

Denis Ivanov, nome fictício, foi chamado para a guerra há quase um ano, em Outubro de 2022.

O jovem russo vivia em Saratov e ele – e a sua família – foram o foco de uma reportagem impressionante da Rádio Liberdade.

A sua esposa, Vera (também nome fictício) admitiu que não estava à espera da convocatória. No início, o russo não apareceu mas, após a segunda chamada e após ameaças no emprego de Vera, onde avisaram que a família teria problemas caso recusasse combater, o marido aceitou.

Comprou equipamento com o seu próprio dinheiro. Ele e muitos outros russos de Saratov. Nos exercícios, o equipamento estava bom para o lixo.

Estiveram em Saratov nos primeiros tempos, depois rumaram à Bielorrússia. Em Maio deste ano teria as suas primeiras férias – mas não houve férias para ninguém.

Denis foi para a guerra na Ucrânia. Nos primeiros tempos, sempre que falavam ao telefone, o soldado respondia “está tudo bem”.

Mas, na semana passada, Vera entrou em pânico: “Ele ligou na quinta-feira e disse que as Forças Armadas ucranianas estavam a controlar Andreevka e a avançar para Bakhmut. E eles são colocados em Andreevka praticamente sem armas”.

Denis contou a Vera que os russos, no geral, estão a atacar “com pás e sem apoio de artilharia”. E não dá para recuar porque, se recuarem, serão assassinados.

Eram 1.000, passaram a ser 400 soldados. Naquela zona de combate, em dois dias morreram 600 russos, segundo Denis – embora os relatórios oficiais indiquem que morreram três soldados russos.

A mãe do soldado queria divulgar esta informação, sobretudo a escassez de armas. Mas foi logo atacada por mães e esposas de outros soldados: “O mundo não precisa de saber disso”.

As esposas preocupam-se mais com os seus salários do que com os seus maridos. Estão preocupadas com a possibilidade de que, se os nomes dos rebeldes vierem à luz, eles simplesmente sejam considerados “desaparecidos em combate” e não recebam quaisquer pagamentos”, explica Vera.

Até que, a meio da entrevista…

…Denis telefona.

“A Ucrânia estes a controlar Andreevka, basicamente somos carne para canhão. As pessoas morrem por nada. As pessoas vão para um lado e não voltam”, ouve-se do outro lado da linha.

Quando os soldados avisam os superiores que, se entrarem em Andreevka nunca mais vão sair de lá vivos, os superiores respondem: “E daí?”.

Denis tem noção de que “dificilmente” vai conseguir sair daquela zona.

À pergunta “Qual o sentido de recapturar a aldeia?”, Denis responde: “Também fazemos essa pergunta ao comando. Não temos resposta”.

Denis quer voltar para casa: “Não tenho nada para fazer aqui”. E acha que o significado da guerra, no geral, depende da pessoa: “Uns vêm para aqui para melhorar a sua situação financeira. Outros são mesmo patriotas”.

“Mas eu não estou na minha terra agora. E se me perguntarem: “Porque estás a lutar?”, então não darei resposta. Eu não tenho uma resposta para dar”.

“Não sei por que estou aqui”.

E depois, a emoção: “Não sei se algo vai mudar na nossa situação aqui, após a publicação desta reportagem na rádio, mas sei que amanhã partiremos para o ataque. E posso nunca mais ligar para casa”.

A sua esposa tira o altifalante do telemóvel, corre para a varanda a chorar e continua a falar com o marido: “Volta, por favor”, ouve-se.

A morte

Antes do telefonema de Denis, o filho do soldado, que ainda nem tem 2 anos, estava sentado ao colo da mãe e começou a tocar com o dedo no telemóvel, onde está uma fotografia do soldado.

“Pai!”, diz a criança.

“Sim, é o pai”, diz Vera para o filho. A seguir comenta com o repórter da rádio: “Não quero que o meu filho conheça o pai apenas por fotografias”.

Depois, a meio do telefonema, a pergunta dura: “A morte está à tua espera? Se não for de um lado, será do outro?”.

A resposta de Denis não é menos dura: “Falo asperamente: sim”.

ZAP //
20 Setembro, 2023

 


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175: Putin anuncia visita à China em Outubro a convite de Xi Jinping

 

– “… No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar de um apoio aberto ao Kremlin.

Como é que se pode ser “neutro” por um lado e pelo outro apoiar o regime do psicopata terrorista russonazi do kremlin da Moscóvia nas áreas económica, financeira e militar? O Xi, grande amigo do russonazi do kremlin, estão bem um para o outro: dois regimes de ditadura repressiva e sanguinária que eliminam todos os opositores aos seus regimes, na mesma luta anti-Ocidente “satânico”! Tudo o resto é folclore e conversa da treta!

🇨🇳☭ CHINA // 🇷🇺 MOSCÓVIA // 🇷🇺 RUSSONAZIS // AMIZADES

A data para a visita não foi revelada. O encontro insere-se na estratégia russa de estreitar os laços económicos, militares e energéticos com Pequim, na sequência do bloqueio do Ocidente por causa da invasão à Ucrânia.

Wang Yi, chefe de gabinete do MNE da China, visitou Putin em Fevereiro.

O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou esta quarta-feira que irá visitar a China em Outubro a convite do homólogo chinês, Xi Jinping, a primeira viagem ao país desde o início do conflito na Ucrânia, em Fevereiro de 2022.

Putin disse estar “encantado” por aceitar o convite feito durante um encontro na Rússia com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, indicou a televisão estatal russa, sem que se tenha adiantado uma data concreta para a visita.

O Kremlin já tinha anunciado a “intenção” de o Presidente russo se deslocar à China para participar no Fórum “Belt and Road”, que reúne líderes internacionais.

A Rússia, que foi sancionada pelo Ocidente pela invasão da Ucrânia, tem estado a procurar estreitar os laços económicos, militares e energéticos com Pequim.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tinha indicado que Putin iria receber Wang Yi e dar-lhe as boas-vindas no “Palácio Constantino em São Petersburgo”, no noroeste do país.

Depois de chegar segunda-feira à Rússia, o chefe da diplomacia chinesa manteve conversações com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, tendo ambos elogiado as posições “semelhantes” partilhadas com Pequim sobre os Estados Unidos e sobre o conflito na Ucrânia.

Desde a visita de Xi Jinping ao Kremlin, em Março, e perante o crescente isolamento da Rússia, atingida por uma onda de sanções internacionais em retaliação à ofensiva na Ucrânia, Moscovo e Pequim têm vindo a defender uma cooperação económica e militar mais estreita, no âmbito de uma amizade oficialmente descrita como “sem limites”.

A China e a Rússia, que partilham o desejo comum de contrariar o que consideram ser a hegemonia dos Estados Unidos, realizaram em Agosto passado manobras navais conjuntas no Pacífico.

No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar de um apoio aberto ao Kremlin.

DN/LUSA
20 Setembro 2023 — 13:36


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165: Venezuela felicita Rússia por eleições nos territórios ucranianos

 

– “Nicolás Maduro: … Vladimir Putin na defesa dos altos interesses do povo russo, assim como o triunfo da democracia, da liberdade, da segurança e do desenvolvimento sócio-económico desse importante país

Topa-se o “triunfo” da democracia (nazismo), desenvolvimento sócio-económica (miséria)… 💩

🇻🇪 VENEZUELA // 🤮 NICOLÁS MADURO // PRÓ-RUSSONAZIS 🇷🇺☠️

A Venezuela felicitou hoje a Rússia pela vitória nas eleições regionais russas do último fim de semana, que incluíram os territórios anexados de Donetsk, Kherson, Lugansk, Zaporijia e na Península da Crimeia.

© Reuters

“O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, em nome do povo venezuelano, felicita o povo e o Governo da Federação Russa pelo êxito das eleições realizadas entre 08 e 10 de Setembro de 2023″, explica o ministro de Relações Exteriores da Venezuela em um comunicado.

O documento, divulgado em Caracas, sublinha que para a Venezuela “a contundente vitória obtida pelo partido do Governo, Rússia Unida, confirma a indiscutível liderança da sua força política e do Presidente Vladimir Putin na defesa dos altos interesses do povo russo, assim como o triunfo da democracia, da liberdade, da segurança e do desenvolvimento socioeconómico desse importante país”.

“A República Bolivariana da Venezuela envia uma afectuosa saudação às autoridades locais eleitas, que, temos a certeza, assumirão com compromisso e sabedoria o mandato que lhes foi conferido pelo seu povo”, conclui.

A Comissão Central de Eleições (CCE) da Rússia afirmou hoje que o partido no poder ganhou a maioria dos votos nas eleições realizadas ao longo da semana passada nas regiões ucranianas ocupadas.

Os resultados provisórios foram divulgados numa altura em que as autoridades russas tentam reforçar o controlo sobre os territórios que Moscovo anexou ilegalmente há um ano e que ainda não controla totalmente.

A votação para as legislaturas instaladas pela Rússia começou na semana passada e, segundo a CCE, os deputados do partido no poder, Rússia Unida, ficaram em primeiro lugar nas quatro regiões ucranianas que Moscovo anexou ilegalmente em 2022 – Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporijia — e na Península da Crimeia, que o Kremlin anexou em 2014.

A votação nas zonas ocupadas da Ucrânia foi denunciada por Kiev e pelo Ocidente como uma farsa e uma violação do direito internacional.

Sexta-feira, as autoridades ucranianas pediram à comunidade internacional para não reconhecer os resultados da votação, consideradas “falsas” pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

As votações nas regiões ucranianas ilegalmente anexadas coincidiram com as eleições nacionais para as legislaturas locais e para os governadores em 16 regiões russas.

Notícias ao Minuto
11/09/23 22:17
por Lusa

 


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