163: Nova biografia de Elon Musk retrata obsessões e métodos agressivos do bilionário

 

– Seja pela doença, seja pelos “maus fígados” deste gajo, pensa que por ser o mais rico do mundo, possui o direito de espezinhar os seres humanos à sua volta ou que dependem dele como empregador. 💩

🇺🇸 EUA //👨‍🚀 ELON MUSK // 📚 BIOGRAFIA

Segundo Walter Isaacson, o homem mais rico do mundo é uma “criança grande”, que permanece marcada por uma juventude durante a qual foi regularmente vítima de ‘bullying‘ na escola.

A nova biografia de Elon Musk, que será lançada esta terça-feira nos Estados Unidos, retrata um homem complexo, obcecado pela conquista do espaço, com métodos de gestão agressivos e desprovido de empatia.

Walter Isaacson, conhecido por uma série de biografias de sucesso, incluindo a do co-fundador da Apple, Steve Jobs (2011), teve acesso sem precedentes ao empreendedor excêntrico, a quem entrevistou em diversas ocasiões.

De acordo com trechos do livro citados por diversos meios de comunicação norte-americanos, que tiveram acesso à obra, o autor descreve um Elon Musk consumido pelo desejo de fazer da espécie humana uma população “multi-planetária”, graças à sua empresa aeroespacial SpaceX.

Para o bilionário, o “vírus ‘woke'”, em referência ao activismo que visa promover e defender todas as minorias, apresenta o risco de inviabilizar a colonização de outros planetas, em primeiro lugar Marte, porque é “anti-humano em geral” e deve ser parado.

Segundo Walter Isaacson, o homem mais rico do mundo é uma “criança grande”, que permanece marcada por uma juventude durante a qual foi regularmente vítima de ‘bullying‘ na escola.

Elon Musk falou abertamente com o seu biógrafo sobre a síndrome de Asperger, uma forma de autismo para a qual foi diagnosticado, o que explica, como o próprio admite, porque é que é “péssimo a descodificar sinais sociais” nas suas relações com os outros.

O empresário que nasceu na África do Sul é descrito como “atraído pela tempestade e pelo drama”, sujeito a “oscilações emocionais imprevisíveis”, que se manifestam na forma como dirige as empresas das quais é chefe.

O livro evoca vários exemplos da fúria de Elon Musk, quando os seus funcionários não correspondem às suas expectativas, ou a forma como está preparado para humilhá-los caso lhe façam frente.

Para a artista Grimes, ex-companheira do empresário, este entra em “modo demónio” ao expressar a sua irritação, estado que “gera muito caos”, confidenciou ao biógrafo.

Walter Isaacson revela, sobre a cantora canadiana, que teve um terceiro filho com Elon Musk, através de uma barriga de aluguer, enquanto o ex-casal tinha falado até agora apenas dois bebés.

Isto eleva para dez o número de filhos vivos conhecidos de Elon Musk, incluindo dois com uma directora executiva de uma das suas empresas, a Neuralink, a quem doou esperma.

“Ele quer que as pessoas tenham filhos”, sublinhou Shivon Zilis, mãe dos gémeos nascidos em 2021, ao autor da biografia.

DN/Lusa
12 Setembro 2023 — 07:38


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published in: 1 semana ago

Nova Iorque não esqueceu. “Ainda há pessoas a morrer por causa do 11 de Setembro”

 

– Especialmente para os facciosos fantoches apoiantes pró-terrorismo, peguem neste exemplo e transfiram-no para a Ucrânia onde diariamente, há ano e meio, terroristas psicopatas nazis, assassinam um povo inocente de todas as idades e destroem escolas, residências, super-mercados, hospitais, creches, infra-estruturas civis só porque um psico-sociopata nazi assim o entendeu.

🇺🇸 EUA // 👳✈🏦💥11 SETEMBRO //
TERRORISMO

Passam hoje 22 anos desde que terroristas da Al-Qaeda mataram quase 3.000 pessoas em solo norte-americano, no pior ataque alguma vez registado no país.

Em Nova Iorque, dois feixes de luz assinalam o local onde se encontravam as Torres Gémeas.
© Michael M. Santiago / Getty Images via AFP

“Era suposto eu estar lá”, diz Eneida DelValle, pausando por um momento para conter a emoção. Vinte e dois anos depois dos ataques terroristas do 11 de Setembro, ainda é difícil para esta ex-produtora televisiva, então estudante universitária, falar do que aconteceu naquele dia.

“Cancelaram as aulas e tornaram a minha faculdade num centro de triagem”, conta. “Um dos meus médicos disse que toda a gente acorreu para lá. Tinham o centro de triagem mas não chegava ninguém”, lembra. “Estavam todos mortos.”

Eneida estudava na Borough of Manhattan Community College (BMCC) e tinha uma reunião com um professor no edifício Fiterman, a meros 250 metros de onde as torres colapsaram. Mas o professor remarcou a reunião à última hora e Eneida seguiu para outra zona da cidade.

Quando os aviões pirateados que embateram no World Trade Center fizeram as torres colapsar, o edifício 7 caiu sobre parte do Fiterman, onde Eneida estaria se a reunião não tivesse sido remarcada.

“Os efeitos do 11 de Setembro continuam a afectar os nova-iorquinos de uma forma profunda”, considera. “Muita gente seguiu em frente, mas não é algo que os nova-iorquinos possam fazer”, continua. “É muito difícil para mim ir a essa zona. Nunca estive no Memorial do 11 de Setembro, não consigo.”

Os efeitos dos ataques não se limitam a memórias dolorosas e ao stress pós-traumático colectivo de Nova Iorque.

“Ainda há pessoas a morrer por causa do 11 de Setembro”, sublinha Eneida DelValle, que agora mora noutra zona da cidade. “Desenvolveram cancro, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e outros tipos de doenças provocadas pela inalação e exposição aos destroços ou proximidade aos edifícios atingidos.”

Isso mesmo foi reconhecido na semana passada, quando foram adicionados 43 nomes à lista oficial de vítimas inscrita na World Trade Center Memorial Wall da corporação de bombeiros de Nova Iorque, o New York City Fire Department. Esta parede lembra os bombeiros, paramédicos e profissionais de emergência que morreram na sequência dos trabalhos de recuperação.

“Não há consolação, não há palavras. Não há nada que possamos dizer para substituir a dor que eles aguentaram ao longo dos anos, à medida que vamos lamentando mais distantes dos ataques do 11 de Setembro”, disse o mayor de Nova Iorque, Eric Adams, na cerimónia de adição dos nomes. “Mas eles são heróis, não apenas aqueles que estavam no edifício, mas aqueles que responderam posteriormente.”

A preservação da memória em Nova Iorque, que foi a mais atingida nos ataques terroristas de 2001, parece não ter eco noutras partes do país, algo que o actor David Villar, que vive do outro lado na costa Oeste, considera expectável.

“Quanto mais nos afastamos de uma tragédia, menos as pessoas assinalam, celebram, fazem tributo”, diz ao DN. “Mas talvez mais importante é que uma grande parte do país, de ambos os lados políticos, olha para esse tempo e o que se seguiu – Iraque, Afeganistão, Abu Ghraib, Guantánamo e por aí fora – com muito desdém.”

Não foi sempre assim, como explica a cientista política luso-americana Daniela Melo, professora na Universidade de Boston.

“O 11 de Setembro teve um impacto enorme e imediato na política externa americana”, lembra a especialista. “A administração de George W. Bush reimaginou a política externa americana para fazer face a um novo tipo de inimigo: entidades não-estatais, transnacionais, a usarem Estados fracos ou falhados como portos de abrigo para as suas actividades.”

Os ataques motivaram duas guerras duradouras e, para todos os efeitos falhadas, que levaram tropas americanas para o combate no Iraque e no Afeganistão.

“A administração Bush usou o 11 de Setembro como desculpa para passar legislação como o Patriot Act”, aponta Eneida DelValle. “Usou-o para a guerra no Iraque, quando na verdade os bombistas eram da Arábia Saudita. Mas os sauditas são aliados dos americanos, por isso nunca foram condenados e ele foi atrás do Saddam Hussein.”

A guerra no Iraque durou oito anos e a do Afeganistão vinte, tendo terminado com uma retirada desastrosa já durante a administração de Joe Biden.

“A utilidade do 11 de Setembro como tema mobilizador dos eleitores americanos foi perdendo gás nas administrações de Obama, Trump e Biden”, refere Daniela Melo.

Isto aconteceu, em parte, porque as decisões de invadir o Afeganistão e o Iraque foram mais ou menos consensuais dentro dos Estados Unidos naquela altura.

“Ou seja, tanto democratas como republicanos votaram a favor destas intervenções, que, no entanto, vieram a ser entendidas a longo prazo como erros de estratégia”, sublinha. “Nos últimos ciclos eleitorais, tem sido o produto do 11 de Setembro – as guerras – a ser discutido.”

Isso mesmo foi evidente com as críticas virulentas a Joe Biden pela forma como o exército norte-americano retirou do Afeganistão e o poder caiu quase imediatamente de novo nas mãos dos extremistas talibãs, no verão de 2021.

Foi nessa altura que a popularidade de Biden, então gozando de um certo estado de graça na nova administração, começou a afundar. O actual presidente assinala hoje o 11 de Setembro numa base militar no Alasca, vindo de uma viagem presidencial à Índia.

Ron DeSantis é, neste aniversário dos ataques, um dos (poucos) políticos que vão assinalar publicamente a data. O governador irá encontrar-se com sete famílias de vítimas do 11 de Setembro em Manhattan.

“Com a saída do Afeganistão, fechou-se um ciclo político ligado directamente ao 11 de Setembro”, refere Daniela Melo. “Guantánamo já não aparece recorrentemente nas notícias”, indica, referindo-se ao controverso campo de detenção onde continuam presos dezenas de acusados de envolvimento em terrorismo.

A politóloga ressalva que esta prisão na Baía de Guantánamo pode voltar à ribalta se o candidato republicano Ron DeSantis conseguir ultrapassar Donald Trump e conquistar a nomeação presidencial.

Isso é improvável, mas abriria novamente a discussão porque o actual governador da Florida serviu em Guantánamo há 17 anos, quando trabalhava na Marinha.

Ron DeSantis é, neste aniversário dos ataques, um dos (poucos) políticos que vão assinalar publicamente a data. O governador irá encontrar-se com sete famílias de vítimas do 11 de Setembro em Manhattan, algo que não soa bem a Eneida DelValle.

“Os republicanos adoram usar o 11 de Setembro mas opuseram-se ao financiamento federal de tratamentos de saúde para as vítimas”, critica. “Antes o 11 de Setembro era uma desculpa, agora é um acessório. DeSantis vai reunir com famílias para ganhos políticos.”

Mas na campanha para as presidenciais de 2024, o que irá dominar a mente dos eleitores não é este passado com 22 anos, indica Daniela Melo.

“Neste momento, são a ascendência da China como poder global e a beligerância da Rússia que mais preocupam as elites políticas e animam o eleitorado americano”, afirma.

“Esta viragem para a Ásia já estava claramente presente na política externa de Obama e prevejo que seja tema neste próximo ciclo presidencial.”

Um deserto em Hollywood

A percepção que os cidadãos têm de conflitos históricos, desde a I e II Guerras Mundiais à guerra do Vietname, foi em grande parte moldada pelo incessante recontar dos eventos por Hollywood.

Mas, ao contrário de outras tragédias sangrentas, o 11 de Setembro raramente chegou ao grande ecrã nos últimos 22 anos.

À exceção de United 93 (2006), World Trade Center (2006) e Zero Dark Thirty (2012), os ataques não foram um foco da máquina hollywoodesca.

“É interessante ver como lidámos com o Vietname nos anos 80 e 90 em termos de cinema”, diz David Villar. “Acho fascinante que não tenhamos tido a mesma reverência em relação a filmes sobre o 11 de Setembro, Iraque e Afeganistão”, nota. “Creio que a atitude blasé que temos agora em relação ao 11 de Setembro reflecte-se nisso.”

O actor acredita que tal se deve a uma certa “vergonha” quanto à reacção que os Estados Unidos tiveram após os ataques e à “mentira flagrante” que esteve na origem da invasão do Iraque.

“E talvez tenha também a ver com o facto de que os filmes têm muito menos peso cultural do que tiveram outrora”, afirma. “Os filmes eram o centro de muita da discussão cultural naquele tempo, mas quando filmes sobre a guerra ao terror começaram a aparecer, o que estava a florescer era a televisão e a Internet.”

Eneida DelValle acrescenta outra perspectiva. A nova-iorquina aponta que as tragédias anteriores foram em solo exterior e esta aconteceu dentro do país.

“Um dos maiores problemas é que a América e os americanos recusam-se a reconhecer a sua história e o que fizeram de errado”, opina, apontando para a actual controvérsia sobre o ensino da história da escravatura.

“Nas guerras mundiais e no Vietname, há muito horror mas também heroísmo”, continua. “Também há muitos heróis no 11 de Setembro. Só que não estão vivos para contar as suas histórias.”

dnot@dn.pt
DN
Ana Rita Guerra, Los Angeles
11 Setembro 2023 — 07:00


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127: EUA e aliados financiam Kremlin com importações de material nuclear

 

– A invasão russonazi à Ucrânia e o “apoio” do Ocidente à Ucrânia, não passam de um circo onde o povo ucraniano é lançado às feras e o seu país e bens vão sendo destruídos literalmente pelos bombardeamentos diários com mísseis XPTO russonazis. Quem invadiu a Ucrânia foi a união soviética do século XXI, sem qualquer justificação a não ser o desejo do psicopata czar nacional-imperialista do reino da Moscóvia, de tentar recuperar as ex-repúblicas soviéticas do passado. A seguir à Ucrânia irá a Polónia e as outras ex-repúblicas soviéticas. Agora questiona-se: se os russonazis podem lançar mísseis de todas as classes de território russo e de longa distância, assassinando milhares de civis de todas as idades e destruindo os seus bens, porque razão os ucranianos não podem defender-se destes ataques na mesma proporção? O Ocidente (nomeadamente a Alemanha que se recusa a enviar mísseis Taurus KEPD 350 de longo alcance), está a fazer o jogo da união soviética do século XXI e eles lá saberão porquê. E o circo continua com sessões diárias de destruição maciça. Quem deve estar a rebolar-se de satisfação com esta decisão alemã é o Fred Flintputstone…

INTERNACIONAL // ABSURDO

Os EUA e os aliados europeus estão a importar quantidades elevadas de combustível e material nuclear da Federação Russa, o que garante ao Kremlin centenas de milhões de dólares em receitas muito necessárias para financiar a invasão da Ucrânia.

© Getty Images

As vendas, que são legais e não sujeitas a sanções, motivaram alarmes de peritos em não-proliferação e dirigentes eleitos, que afirmaram que as importações estão a ajudar a financiar o desenvolvimento do arsenal nuclear russo e a prejudicar os esforços para reduzir a capacidade bélica de Moscovo.

A dependência dos produtos nucleares russos, usados na sua maioria em reactores nucleares civis, deixam os EUA e os aliados em risco de escassez energética se o presidente russo, Vladimir Putin, cortasse estes fornecimentos.

O desafio pode aumentar à medida que estes Estados procuram elevar a produção de electricidade sem emissões de gases com efeito de estufa para combater as alterações climáticas.

“Temos de dar dinheiro às pessoas que fazem armas? É absurdo”, disse Henry Sokolski, director executivo do Nonproliferation Policy Education Center (Centro de Educação em Política de Não-proliferação), baseado em Washington.

A Federação Russa vendeu cerca de 1,7 mil milhões de dólares em produtos nucleares a empresas nos EUA e na Europa, segundo informação disponível e analistas do sector.

As compras foram feitas apesar de o Ocidente ter aumentado as sanções Moscovo por causa da sua invasão da Ucrânia, em 2022, bloqueando importações de produtos russos, como petróleo, gás, vodka e caviar.

Mas as exportações russas de material nuclear cumprem um papel chave em manter os reactores nucleares a funcionar. A Federação Russa forneceu aos EUA cerca de 12% do seu urânio no ano passado, segundo a Agência de Informação de Energia norte-americana, e a Europa obteve 17%.

A dependência da energia nuclear deve aumentar à medida que os Estados adoptam alternativas aos combustíveis fósseis. As centrais nucleares não produzem emissões, mas peritos alertam que a energia nuclear vem com o risco da fusão do reactor e o desafio de armazenar de forma segura o lixo radioactivo.

Existem cerca de 60 reactores em construção no mundo e 300 em fase de planeamento.

Muitos dos 30 Estados que geram energia a partir de 440 centrais estão a importar materiais radioactivos da empresa estatal russa Rosatom.

Esta, que assegura estar a construir 33 centrais em 10 Estados, juntamente com as suas filiais, exportou cerca de 2,2 mil milhões de dólares em bens e materiais relacionados com a energia nuclear em 2022, segundo informação analisada pelo centro de reflexão britânico Royal United Service Institute, que aliás admite que os valores sejam mais elevados, dada a dificuldade em identificar estas exportações.

Notícias ao Minuto
10/08/23 22:57
por Lusa


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85: EUA preocupados: intrusão informática chinesa pode afectar missões militares

 

– Os Xi-nas não são de confiar, pertencem ao mesmo regime dos russonazis e ao da coreia do norte.

🇺🇸 EUA // 🇨🇳 CHINA // 🖕 CIBERATAQUES

Os Estados Unidos estão a tentar detectar um código informático malicioso, colocado, segundo Washington, pela China no núcleo da rede que controla as infra-estruturas críticas para as Forças Armadas dos EUA, indicou o diário New York Times.

© Arquivo

Segundo responsáveis militares e dos serviços secretos norte-americanos interrogados pelo jornal, esta brecha informática, conhecida desde Maio, é mais profunda e inquietante que o inicialmente avaliado.

“É uma bomba ao retardador”, resumiu uma fonte parlamentar ao New York Times.

Segundo o diário, os Estados Unidos receiam que os ‘hackers’ ligados a Pequim tenham instalado um programa informático destinado a ser activado em caso de conflito armado, por exemplo em torno de Taiwan.

Mesmo que código malicioso não tenha sido detectado nos sistemas informáticos classificados, de acordo com a mesma fonte, Washington inquieta-se que possa perturbar, após activado, as redes de electricidade, água potável e de comunicação que alimentam as bases norte-americanas, podendo comprometer os movimentos das tropas.

As fontes citadas pelo NYT também evocaram outra teoria, segundo a qual os chineses esperam que, através de uma perturbação das infra-estruturas norte-americanas, os cidadãos dos Estados Unidos estejam demasiado concentrados neste problema interno para prestar atenção a um conflito fora das suas fronteiras.

No final de maio, as agências responsáveis pela cibersegurança dos Estados Unidos e aliados tinham acusado um “ciber-actor” relacionado com a China de infiltração nas “infra-estruturas críticas” norte-americanas, alegações firmemente desmentidas por Pequim.

Por sua vez, a Microsoft indicou que o grupo na origem deste incidente, Volt Typhoon, está activo desde maio de 2021 e já atingiu, entre outros, as infra-estruturas essenciais da ilha de Guam, que acolhe uma importante base militar norte-americana no Oceano Pacífico.

Após mais um ano de investigações, os responsáveis norte-americanos ainda não conhecem a amplitude total da brecha, precisou a edição de hoje do NYT.

Os países ocidentais têm demonstrado uma crescente preocupação pelas manobras de Pequim no ciberespaço.

Em meados de Junho, uma filial da Google indicou que um grupo de ciber-atacantes, presumivelmente ligados ao Estado chinês, foi responsável por uma vasta campanha de espionagem informática dirigida em particular a agências governamentais de diversos países que representam um interesse estratégico para Pequim.

A selecção dos alvos está directamente relacionada às “questões altamente prioritárias para a China, em particular na região da Ásia-Pacífico, incluindo Taiwan”, revelou o Mandiant, especialista em cibersegurança da Google.

DN/Lusa
29 Julho 2023 — 20:19


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71: EUA fornecem minúsculo drone de espionagem à Ucrânia pela primeira vez

 

É PRECISODESNAZIFICARA MOSCÓVIA
PARA BEM DA HUMANIDADE!

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇺🇸 EUA // 🇺🇦🔱UCRÂNIA // MINI-DRONE

Pela primeira vez, um pacote de auxílio norte-americano inclui os drones noruegueses de espionagem e reconhecimento militar. Mísseis, veículos e mais drones estão na lista do novo pacote de apoio à Ucrânia.

Wikimedia Commons

O Departamento da Defesa norte-americano vai enviar pela primeira vez os seus drones de reconhecimento Black Hornet, em novo pacote de ajuda de segurança adicional à Ucrânia de 400 milhões de dólares (aproximadamente 361 milhões de euros) conhecido esta terça-feira.

O novo pacote de auxílio conta, segundo a Reuters, com mísseis defensivos, veículos blindados e pequenos drones para “motivar” a contra-ofensiva ucraniana, mas os drones fabricados pela Teledyne FLIR Defense — parte da Teledyne Technologies — são a grande novidade.

O Black Hornet pode ser considerado uma maravilha tecnológica no campo da espionagem e reconhecimento militar. Produzido pela empresa norueguesa Prox Dynamics, é um drone nanotecnológico de reconhecimento individual, com apenas 10cm de comprimento e 33 gramas — uma ferramenta útil e discreta no campo de batalha.

Apesar do seu tamanho reduzido, o Black Hornet tem uma série de funcionalidades interessantes. Pode voar a velocidades de até 18 km/h, atingir altitudes de até 160 metros e operar em condições climáticas adversas.

O minúsculo drone pode ser operado manualmente ou voar autonomamente através de um sistema de navegação predefinido. Também possui uma funcionalidade de retorno automático, permitindo-o “encontrar” o seu operador caso a comunicação seja interrompida.

O drone de fabrico norueguês está a ser usado na Ucrânia através de doações dos Governos britânico e norueguês. Em Abril, a empresa assinou um contrato com o Exército norte-americano no valor de 93 milhões de dólares (aproximadamente 84 milhões de euros).

ZAP //
26 Julho, 2023


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Chefe da espionagem russa confirma telefonema com diretor da CIA em que discutiram “o que fazer com a Ucrânia”

 

– Que salganhada que p’ráqui vai…!!! Fora o que não sabemos… Triste e lamentável que se decida as vidas de milhares de pessoas inocentes que diariamente são bombardeadas e assassinadas por psicopatas terroristas assassinos russonazis, tendo por pano de fundo “conversações” secretas…

🇺🇦 UCRÂNIA // 🇷🇺MOSCÓVIA // 🇺🇸 EUA // ESPIONAGEM

O director do serviço de inteligência externa da Rússia, Sergei Naryshkin, confirmou esta quarta-feira que falou ao telefone com o seu homólogo americano, William Burns, da CIA. Na chamada, que aconteceu no final de Junho, discutiram a rebelião do chefe mercenário russo Yevgeny Prigozhin.

Sergei Naryshkin
© TVI Notícias

Sergei Naryshkin disse à agência russa TASS que Bill Burns quis falar sobre “os eventos de 24 de Junho”. Mas na maior parte da ligação, que durou cerca de uma hora, “consideraram e discutiram o que fazer com a Ucrânia”.

A CIA recusou-se a comentar estas declarações. Mas o New York Times e o Wall Street Journal já tinham noticiado que em 30 de Junho Burns ligou para Naryshkin para assegurar ao Kremlin que os Estados Unidos não tiveram nenhum papel na revolta do Grupo Wagner.

A Ucrânia diz que os outros países não devem negociar o seu futuro em seu nome, e os Estados Unidos repetidamente apoiaram esse princípio, descrito como “nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”.

No entanto, Burns e Naryshkin mantiveram uma linha aberta de comunicação desde o início da guerra, num momento em que outros contactos directos entre Moscovo e Washington são mínimos e as relações entre os dois países estão no seu ponto mais baixo desde a crise dos mísseis cubanos de 1962.

Em Novembro passado, os dois chefes de espionagem realizaram uma rara reunião cara a cara na Turquia, após a qual as autoridades americanas insistiram que Burns “não estava a conduzir negociações de nenhum tipo” e “não discutira a solução para a guerra na Ucrânia”.

Na quarta-feira, Naryshkin disse à TASS que as negociações sobre a guerra se iriam tornar possíveis em algum momento. Mas a agência não especificou se esse assunto tinha feito parte da conversa com Burns.

“É natural que as negociações sejam possíveis mais cedo ou mais tarde, porque qualquer conflito, incluindo o conflito armado, termina em negociações, mas as condições para isso ainda têm de ser amadurecidas”, afirmou.

Questionado sobre esta afirmação, o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse à Reuters: “Hoje, alguém como Naryshkin não tem influência sobre como esta guerra terminará”.

Podolyak acrescentou que a Rússia estava a perder a guerra e não poderia haver negociações com pessoas como Naryshkin. “A elite russa tem uma percepção totalmente inadequada, então não há nada para conversar com eles.”

MSN Notícias
CNN Portugal CNN Portugal
13.07.2023 às 18:54



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Bombas de fragmentação? “São armas proibidas e nem numa guerra vale tudo”

 

– Acho piada a estes burgueses pseudo-revolucionários deste partido da pseudo extrema-esquerda tuga! Então as bombas de fragmentação são armas proibidas para os ucranianos mas os russonazis podem utilizá-las? E nem numa guerra vale tudo para uma das partes – a invadida -, mas vale tudo para os invasores terroristas russonazis? FDS!!! Agarra numa Kalashnikov e vai para a frente russa combater!

BURGUESES TUGAS // 🇺🇦 UCRÂNIA // 💥🎯GUERRA // FALÁCIAS

O Bloco de Esquerda (BE) repudiou, hoje, o envio de bombas de fragmentação para Ucrânia, considerando que o governo português teve uma “posição sensata” em não apoiar o fornecimento dessas munições por parte do Estados Unidos da América.

© Getty Images

“Neste caso há uma confluência de opinião com o governo. É uma posição sensata [não apoiar o envio destas bombas]. São armas proibidas pelo direito internacional, e nem numa guerra vale tudo“, disse Mariana Mortágua, coordenadora do partido, à margem de uma visita à feira da Estela, na Póvoa de Varzim, distrito do Porto.

A dirigente lembrou que este tipo de munições “não são armas defensivas, mas sim ofensivas e das piores que existem”, considerando que “devem desaparecer do mapa em vez de ser enviadas para a Ucrânia”.

Portugal só pode repudiar o envio deste tipo de munições e armamento para a Ucrânia. São proibidas, pelas convenções internacionais, por alguma razão. Matam e deixam consequências a longo prazo, que podem ser fatais para as próximas gerações“, analisou Mariana Mortágua.

A líder do BE apontou que neste momento “é preciso falar de paz e não de escalada de guerra e armamento letal”, instando a ONU a “promover uma conferência para conseguir posições de paz que respeitem a integridade territorial da Ucrânia”.

Ainda no âmbito das questões de Defesa, mas a nível nacional, Mariana Mortágua voltou a abordar a demissão do ex-secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, após suspeitas de participação em crimes económicos, criticando o silêncio do primeiro-ministro António Costa sobre o tema.

“Quando temos um secretário de Estado que se demite após acusações tão graves é óbvio que não é um pormenor. Quantos contratos fantasma existem no ministério da Defesa? Será que são práticas reiteradas e banais?”, questionou a coordenadora do BE.

Mariana Mortágua pede maior reflexão “na escolha de governantes e da ética que deve reger a sua actuação”, mas também sobre “a forma como o Ministério da Defesa e governo gerem a coisa pública”.

“Até que ponto estas práticas continuam invisíveis porque são consideradas normais? Não podemos aceitar, é dinheiro público e um ministério importante. É necessário que o governo se pronuncie”, instou a líder do BE.

JPYG // JMR
Lusa

Notícias ao Minuto  Notícias ao Minuto
09/07/23 13:49
por Lusa



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16: EUA confirmam fornecimento de munições de fragmentação à Ucrânia

 

– Até que enfim, uma decisão acertada embora muito, muito tardia!

🇺🇸 EUA // 🇺🇦 UCRÂNIA // MUNIÇÕES DE FRAGMENTAÇÃO

Decisão foi confirmada pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.

© Yasuyoshi CHIBA / AFP

Os Estados Unidos fornecerão munições de fragmentação (cluster) à Ucrânia, confirmou esta sexta-feira a Casa Branca, ultrapassando uma barreira importante no tipo de armamento oferecido a Kiev para se defender da Rússia.

“É uma decisão difícil, adiámo-la” por algum tempo, mas era “a coisa certa a fazer”, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, em conferência de imprensa.

DN/Lusa
07 Julho 2023 — 20:00

Relacionados: Alemanha opõe-se ao envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia


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15: Alemanha opõe-se ao envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia

 

– Esta e muitas outras situações, foram a base da minha decisão de ter deixado de publicar os meus Blogues sobre a invasão dos russonazis do kremlin da Moscóvia. Ou seja, aos terroristas russonazis tudo é permitido: destruir, bombardear, torturar, assassinar, violar, roubar, etc.. A quem precisa de defesa para expulsar estes filhos da Putina nazis, negam-se os mesmos meios que os russonazis utilizam contra a Ucrânia e o seu Povo! 💩🖕. Os fantoches russonazis do kremlin da Moscóvia estão-se cagando para os direitos humanos, para a Carta da ONU, para o Direito Internacional, assentam o ku na ONU e no Conselho de Segurança com direito a VETO, que mais lhes querem oferecer? O ku lavado com água de malvas? O bêbedo do Medvedev já disse que iam prolongar a guerra por tempo indefenido para a Ucrânia não poder entrar na NATO! Querem mais? FDS 🍌

🇩🇪 ALEMANHA // NEGAÇÃO // 🇺🇦UCRÂNIA

Várias organizações de direitos humanos opuseram-se ao fornecimento desse tipo de armas, que os EUA pretendem enviar para Kiev.

© YASUYOSHI CHIBA / AFP

A Alemanha opôs-se ao envio de munições de fragmentação para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, um dia depois de as autoridades norte-americanos terem afirmado que estavam a planear fornecer a Kiev esse tipo de armas, amplamente denunciadas por matar e mutilar civis.

Várias organizações de direitos humanos opuseram-se ao fornecimento desse tipo de armas. A ministra germânica Annalena Baerbock frisou que a Alemanha, sendo um dos 111 estados que fazem parte da Convenção sobre Munições Cluster [ou de Fragmentação] (CCM), também o fez. Os Estados Unidos não fazem parte da convenção.

“Acompanho o que a comunicação social veicula. Para nós, que somos um estado-membro [da CCM], aplica-se o acordo de Oslo”, afirmou aos jornalistas, citada pela Reuters, durante uma conferência sobre o clima em Viena.

O acordo de Oslo, assinado na capital norueguesa em 2008, proíbe a utilização, o armazenamento, a produção e a transferência de munições de fragmentação.

A Casa Branca disse que o envio destas munições para a Ucrânia está a ser considerado, mas que não tinha ainda qualquer anúncio oficial para fazer. O presidente Joe Biden deverá participar numa cimeira da NATO na próxima semana, na Lituânia, que deverá ser dominada pela guerra na Ucrânia.

A Human Rights Watch pediu à Rússia e à Ucrânia que parem de utilizar munições de fragmentação e instou os EUA a não as fornecer.

Estas munições geralmente libertam um grande número de pequenas bombas que podem matar indiscriminadamente numa ampla área, o que ameaça a vida de civis. As bombas que não explodem representam perigo mesmo vários anos após o fim dos conflitos.

DN
07 Julho 2023 — 16:26


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11: EUA aconselham cidadãos para que não se desloquem à China

 

🇺🇸 EUA // 🇨🇳 CHINA // ✈️ DESLOCAÇÕES

O aviso foi publicado dias depois da visita a Pequim do secretário de Estado, Antony Blinken, para reduzir as tensões entre ambos países.

Os EUA emitiram um alerta de viagem para que os seus cidadãos “reconsiderem” deslocações à China continental, devido à “arbitrariedade” da polícia e pelo resultante risco de detenção.

O governo chinês “aplica as leis de forma arbitrária e emite ordens de deportação contra cidadãos dos EUA e de outros países sem que exista um processo justo e transparente”, segundo o texto do Departamento de Estado, divulgado no portal do periódico The Hill.

Assim, existe um “risco de detenção injusta de cidadãos” dos EUA, pelo que os residentes no país asiático ou que para este viagem “podem ser detidos sem acesso aos serviços consulares {norte-americanos] nem informação sobre o delito de que são acusados”, e ainda ser “objecto de interrogatórios e detenção sem um tratamento justo e transparente, conforme a lei”.

No alerta adiantou-se ainda que as autoridades chinesas consideram segredos de Estado “um amplo leque de documentos”, o que levar à abertura de uma investigação por espionagem.

Os cidadãos dos EUA podem também ser detidos ou deportados por enviarem mensagens privadas críticas das autoridades chinesas, de Hong Kong ou de Macau.

Por outro lado, Washington advertiu para a utilização de “proibições de saída” para “forçar os indivíduos a participar em investigações oficiais, pressionar familiares para que regressem à China, resolver disputas civis a favor de cidadãos chineses ou obter algo com que negociar com governos estrangeiros”.

O aviso alerta também para que não se consumam estupefacientes antes ou durante a viagem à China, que não se participe em manifestações, protestos ou “qualquer outra actividade que as autoridades possam interpretar como apoio à secessão, subversão, terrorismo ou colaboração com um país estrangeiro”.

O aviso foi publicado dias depois da visita a Pequim do secretário de Estado, Antony Blinken, para reduzir as tensões entre ambos países.

As relações sino-norte-americanos deterioraram-se nos últimos meses e acabaram por descarrilar primeiro em Agosto do ano passado, coma visita a Taiwan da então presidente da câmara baixa do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, e em Fevereiro deste ano, com o derrube pelos militares norte-americanos de um eventual balão espião chinês, mas que segundo Pequim era uma sonda meteorológica.

Durante a sua visita, Blinken assegurou que os EUA não apoiam a independência de Taiwan e reiterou o apoio de Washington ao princípio de ‘uma só China’, se bem que considerasse “provocatórias” as acções da China no Estreito de Taiwan e no Mar da China Oriental.

DN/Lusa
04 Julho 2023 — 07:41



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