164: Lula da Silva está senil?

 

🇧🇷 BRASIL // LULA DA SILVA // 👴 SENILIDADE

Presidente do Brasil deixa ideias controversas, primeiro, sobre Putin, e depois sobre o sismo em Marrocos.

André Borges / EPA
Lula da Silva

Lula da Silva está a ser (ainda mais) alvo de atenções, desde o fim-de-semana passado.

No domingo foi publicada uma entrevista, na qual o presidente do Brasil assegurou que Vladimir Putin não será detido se entrar em território brasileiro.

“No Brasil gostamos de paz. De Carnaval, de futebol e de paz. E gostamos de tratar bem as pessoas. Eu acho que Putin pode ir para o Brasil tranquilamente”.

Questionado sobre o Estatuto de Roma de 1998 – o Brasil assinou esse documento e deveria deter Vladimir Putin por causa do mandado de captura internacional – Lula falou sobre respeito pelo seu país.

“O que posso dizer é que, se eu sou o presidente do Brasil e Putin for para o Brasil, não há motivos para ele ser preso. Ninguém vai desrespeitar o Brasil; tentar prendê-lo no Brasil é desrespeitar o Brasil. É para as pessoas levarem isso muito a sério”, respondeu o presidente.

Mas, como referiu Rolando Santos na CNN, Lula “esqueceu-se de que num regime democrático há separação de poderes“.

Foram palavras de um político que “quer ganhar relevância no plano internacional”, mas depois foi preciso “corrigir o tiro”.

No dia seguinte, segunda-feira, Lula da Silva corrigiu mesmo: “Se Putin decidir ir ao Brasil, quem toma a decisão de prendê-lo ou não é a Justiça; não o governo nem o Congresso Nacional”.

Na mesma correcção, o presidente do Brasil anunciou que vai rever a adesão do Brasil ao Estatuto de Roma e ao próprio Tribunal Penal Internacional (TPI).

No entanto, lembra Jamil Chade no portal UOL, a Constituição do Brasil refere no Artigo 5 do segundo capítulo: “O Brasil submete-se à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão”.

A submissão ao TPI está na Constituição. E a adesão do Brasil ocorreu no Congresso Nacional pouco antes da posse de Lula da Silva, em 2002.

Agora, o sismo

Lula também falou sobre o sismo em Marrocos e também deixou uma declaração controversa.

Lembrou as cheias no Rio Grande do Sul e comentou: “Um terremoto que também não tem muita explicação a não ser a mudança do clima, a não ser o que estamos a fazer com o planeta”.

Luís Ribeiro, jornalista da revista Visão, resumiu a sua perspectiva: “Agora compreendo a posição pró-Putin do presidente do Brasil: o homem está senil“.

Não é a primeira vez que a palavra “senil” é utilizada para descrever Lula da Silva nos últimos tempos. Mas os outros dois exemplos vieram da oposição.

Há menos de dois meses, Onyx Lorenzoni, que foi ministro no Governo liderado por Jair Bolsonaro, não gostou de ouvir o presidente do Brasil dizer que os bolsonaristas precisam de ser “extirpados da vida brasileira”. Foi um “absurdo sem precedentes” e, segundo Onyx, Lula “já não tem nenhum limite” e “está cada dia mais senil”.

Em Maio, foi o próprio Bolsonaro que atirou: “Governa com o fígado. É uma figura senil, ultrapassada”.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //
12 Setembro, 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



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139: BRICS discutem tornar-se o “novo G7” anti-Ocidente (e mais de 40 países querem aderir)

 

– Até penso que estes gajos deviam deixar a ONU ocidental – os que a ela pertencem – e formarem uma ONU asiática ou anti-ocidente, se estão assim tão “incomodados” com o Ocidente!

BRICS // G7 ANTI-OCIDENTE // 🇨🇳 CHINA // 🇷🇺☠️MOSCÓVIA // 🇧🇷 BRASIL // 🇮🇳 ÍNDIA // 🇿🇦 ÁFRICA DO SUL

A China quer expandir os BRICS e criar uma plataforma capaz de rivalizar com o G7, mas a oposição da Índia ameaça travar os esforços de alargamento.

CJCS / Flickr
O Presidente da China, Xi Jinping

Os líderes das economias emergentes que representam quase metade da população global, estão reunidos na África do Sul para o arranque de uma cimeira dos BRICS que é particularmente importante.

Este encontro, liderado por representantes da China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul, é visto como um passo importante para fortalecer a sua união contra a hegemonia ocidental.

Depois de várias semanas de especulação, foi confirmado que Vladimir Putin iria participar virtualmente, mediante o risco de ser preso na África do Sul na sequência do mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Este mandado teria obrigado a África do Sul, membro do TPI, a deter Putin.

Há especulações de que esta cimeira serve para os BRICS, que são responsáveis por um quarto do PIB mundial, adoptem uma linha abertamente anti-ocidental.

Um tema que deve marcar presença na discussão é a redução da dependência do dólar no comércio internacional, havendo até rumores de que os BRICS criem a sua própria moeda para rivalizar com a americana num futuro próximo.

Enquanto isso não acontece, a China quer alargar o grupo de nações em desenvolvimento aliadas para contrabalançar a influência dos EUA. De acordo com o Financial Times, o Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa convidou mais de 60 chefes de Estado e representantes de Governos para a cimeira e Pequim quer abrir a porta dos BRICS a vários destes países.

“Se expandirmos os BRICS para termos uma porção do PIB mundial semelhante à do G7, então a nossa voz colectiva no mundo será muito mais forte“, afirma um responsável chinês que prefere manter o anonimato.

Naledi Pandor, Ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, também afirmou este mês que seria “extremamente errado” encarar uma possível expansão dos BRICS como uma manobra anti-Ocidente.

Mais de 40 países terão demonstrado interesse em aderir ao BRICS, com 23 a já ter solicitado formalmente a admissão.

Entre os potenciais novos membros estão as nações sancionadas pelo Ocidente e isoladas diplomaticamente, como o Irão, a Bielorrússia e a Venezuela. Argentina, Indonésia e Arábia Saudita também estarão na lista dos interessados.

Várias nações africanas, como a Etiópia e a Nigéria, também estão atraídas pelo compromisso do bloco de que o continente teria uma voz mais influente no palco global e acreditam que a expansão dos BRICS pode levar a mudanças na Organização Mundial do Comércio, no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional, explica o The Guardian.

Do lado brasileiro, Lula da Silva manifestou-se recentemente a favor da inclusão dos vizinhos argentinos e venezuelanos nos BRICS, assim como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

No entanto, Brasília quer que sejam definidos critérios claros para a entrada, como por exemplo, a adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento, um banco sediado em Xangai fundado pelos BRICS.

“É importante que os critérios sejam definidos à entrada destes novos membros”, refere um diplomata brasileiro, que frisa que os países interessados “têm de saber por que é que a decisão foi tomada e os assuntos prioritários”.

Índia opõe-se à expansão

Mas a Índia não está a gostar dos esforços de expansão encabeçados pelos chineses. Nova Deli não concorda com transição dos BRICS para uma força política abertamente anti-Ocidente, preferindo que o grupo se mantenha como um conjunto de países que defende os interesses económicos dos países em desenvolvimento sem qualquer pendor ideológico.

“A Índia quer garantir que esta plataforma não se transforma numa plataforma abertamente anti-ocidental, e existe o perigo de isso acontecer, com a Rússia e a China a terem uma determinada agenda.

A Índia e muito menos Modi não têm interesse em moldar a política externa da Índia numa direcção anti-ocidental“, explica Harsh Pant, especialista de relações internacionais no Observer Research Foundation, um think-tank de Nova Deli.

Com a oposição indiana, é muito pouco provável que haja consenso e que se façam avanços concretos para a expansão nesta cimeira. Muitos analistas também estão cépticos quanto às esperanças de que um alargamento dos Brics possa ter muito impacto.

Desde a sua fundação em 2009, as ambições do bloco de exercer uma influência política e económica global significativa foram minadas pelas diferenças entre os valores, interesses e sistemas políticos dos seus membros.

Em conclusão, embora a cúpula Brics prometa discussões que possam remodelar alianças globais, a possibilidade de expansão imediata parece improvável devido às reservas da Índia e preocupações sobre a direcção futura do bloco.

 Adriana Peixoto, ZAP //
22 Agosto, 2023


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Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



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Zelensky pede ajuda à América Latina para lutar contra “colonialismo”

 

É PRECISODESNAZIFICARA MOSCÓVIA
DOS NAZIS E DOS SEUS APOIANTES,
PARA O BEM DA HUMANIDADE!

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

– “… “Espero que [Lula] tenha uma opinião própria. Não me parece necessário que os seus pensamentos coincidam com os pensamentos do Presidente Putin”, acrescentou Zelensky, para quem as declarações do líder brasileiro “não ajudam a trazer nenhuma paz”.

Existe alguma dúvida que Lula é pró-putin? Basta ler as declarações dele sobre a invasão dos russonazis à Ucrânia e a ajuda do Ocidente e está tudo escarrapachado. Embora a actual Moscóvia tenha deixado de ser comuna , passando a ser nacional-imperialista nazi , a cartilha para os comunas saudosos da ex-URSS leninista/stalinista continua a vigorar!

🇺🇦🔱UCRÂNIA // 🇧🇷 BRASIL // 🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // RUSSONAZIS 🇷🇺☠️ // COLONIALISMO

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos dirigentes e povos da América Latina que ajudem Kyiv na luta contra o “colonialismo” da Rússia e acusou o Presidente do Brasil de ter um discurso pró-Putin.

© Lusa

Numa entrevista à agência espanhola EFE e a vários meios de comunicação latino-americanos, Zelensky afirmou que a Rússia recolhe e exporta cereais e outros produtos agrícolas dos territórios da Ucrânia e apelou à experiência da América Latina com o colonialismo para pedir solidariedade para a causa ucraniana.

“Vocês sabem perfeitamente o que significam as consequências do colonialismo”, disse o chefe de Estado ucraniano.

Além dos cereais, Zelensky mencionou a destruição da fábrica Azovstal, na cidade ocupada de Mariupol (leste da Ucrânia), e de boa parte da indústria siderúrgica que obrigou o país a deixar de exportar algumas das matérias-primas que mais vendia.

“Isto é colonialismo”, afirmou Zelensky, referindo que o Presidente russo, Vladimir Putin, “não é diferente de qualquer colonizador”, que “mente e manipula constantemente” e que a Rússia mata crianças e viola mulheres na Ucrânia.

Zelensky acusou ainda o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, de “coincidir com as narrativas” de Putin.

“Espero que [Lula] tenha uma opinião própria. Não me parece necessário que os seus pensamentos coincidam com os pensamentos do Presidente Putin”, acrescentou Zelensky, para quem as declarações do líder brasileiro “não ajudam a trazer nenhuma paz”.

O Presidente brasileiro disponibilizou-se em diversas ocasiões como potencial mediador da guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

Enquanto Lula pediu que as conversas comecem já, nas actuais circunstâncias, Zelensky recusa-se a sentar para discutir até que a Rússia retire as suas tropas dos territórios que ocupa na Ucrânia.

Zelensky disse ainda, na mesma entrevista, que é fundamental “compreender” que a guerra na Ucrânia vem de “uma agressão não provocada” e defendeu que os países da América Latina – onde muitos líderes têm mostrado relutância em apoiar a Ucrânia e romper relações com Moscovo – apoiem a Ucrânia através de ajuda humanitária.

Para Zelensky, esses países podem ajudar a Ucrânia com a sua experiência na limpeza dos campos de minas, na reconstrução de cidades ou na luta contra a insegurança alimentar.

Boa parte da esquerda latino-americana que governa os maiores países da região caracteriza-se pela desconfiança para com os Estados Unidos, um dos principais aliados da Ucrânia, e uma afinidade com o discurso contra o colonialismo ocidental que promove a Rússia.

Quanto à contra-ofensiva de Kyiv para recuperar territórios, Zelensky pediu “paciência”, afirmando que “é complicada e é possível que seja mais lenta” do que se esperava.

A invasão militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Notícias ao Minuto
06/08/23 20:02
por Lusa

AS BESTAS NAZIS DA MOSCÓVIA


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
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published in: 2 meses ago

72: Dilma Rousseff encontra-se com Putin na Rússia

 

É PRECISODESNAZIFICARA MOSCÓVIA
PARA BEM DA HUMANIDADE!

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

– Amigos do peito… Tão chegados que eles são…

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 🇷🇺☠️ TERRORISTAS //
🇧🇷 BRASIL // 🇧🇷 DILMA ROUSSEFF // 🇿🇦 BRICS

Encontro acontece antes de cimeira dos BRICS na África do Sul.

© Ahmet Bolat/Anadolu Agency/Getty Images

Dilma Rousseff, antiga presidente do Brasil e presidente do banco de desenvolvimento do BRICS, vai encontrar-se esta quarta-feira com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin.

A informação foi confirmada em comunicado, no qual é referido que o encontro faz parte da “Segunda Cimeira Rússia-África – Fórum Económico e Humanitário”, que acontece em São Petersburgo, e tem o objectivo de discutir o papel do banco do BRICS antes da próxima cimeira do grupo, na África do Sul, em Agosto.

Na mesma nota, divulgada no Twitter, o banco afastou novos projectos na Rússia, uma vez que opera de acordo com as restrições impostos nos mercados financeiros e de capitais internacionais e recusou especulações em torno do assunto.

O banco de desenvolvimento do BRICS dedica-se ao financiamento de projectos de infra-estrutura dos seus cinco membros iniciais – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, mas também apoia países em desenvolvimento, como Bangladesh, Egipto, Emirados Árabes Unidos e Uruguai, admitidos como membros do banco em 2021.

De realçar que Putin não vai participar presencialmente na cimeira do BRICS na África do Sul.

Notícias ao Minuto Notícias ao Minuto
26/07/23 16:20
por Notícias ao Minuto

AS BESTAS NAZIS DA MOSCÓVIA


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
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published in: 2 meses ago