139: BRICS discutem tornar-se o “novo G7” anti-Ocidente (e mais de 40 países querem aderir)

 

– Até penso que estes gajos deviam deixar a ONU ocidental – os que a ela pertencem – e formarem uma ONU asiática ou anti-ocidente, se estão assim tão “incomodados” com o Ocidente!

BRICS // G7 ANTI-OCIDENTE // 🇨🇳 CHINA // 🇷🇺☠️MOSCÓVIA // 🇧🇷 BRASIL // 🇮🇳 ÍNDIA // 🇿🇦 ÁFRICA DO SUL

A China quer expandir os BRICS e criar uma plataforma capaz de rivalizar com o G7, mas a oposição da Índia ameaça travar os esforços de alargamento.

CJCS / Flickr
O Presidente da China, Xi Jinping

Os líderes das economias emergentes que representam quase metade da população global, estão reunidos na África do Sul para o arranque de uma cimeira dos BRICS que é particularmente importante.

Este encontro, liderado por representantes da China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul, é visto como um passo importante para fortalecer a sua união contra a hegemonia ocidental.

Depois de várias semanas de especulação, foi confirmado que Vladimir Putin iria participar virtualmente, mediante o risco de ser preso na África do Sul na sequência do mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Este mandado teria obrigado a África do Sul, membro do TPI, a deter Putin.

Há especulações de que esta cimeira serve para os BRICS, que são responsáveis por um quarto do PIB mundial, adoptem uma linha abertamente anti-ocidental.

Um tema que deve marcar presença na discussão é a redução da dependência do dólar no comércio internacional, havendo até rumores de que os BRICS criem a sua própria moeda para rivalizar com a americana num futuro próximo.

Enquanto isso não acontece, a China quer alargar o grupo de nações em desenvolvimento aliadas para contrabalançar a influência dos EUA. De acordo com o Financial Times, o Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa convidou mais de 60 chefes de Estado e representantes de Governos para a cimeira e Pequim quer abrir a porta dos BRICS a vários destes países.

“Se expandirmos os BRICS para termos uma porção do PIB mundial semelhante à do G7, então a nossa voz colectiva no mundo será muito mais forte“, afirma um responsável chinês que prefere manter o anonimato.

Naledi Pandor, Ministra dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, também afirmou este mês que seria “extremamente errado” encarar uma possível expansão dos BRICS como uma manobra anti-Ocidente.

Mais de 40 países terão demonstrado interesse em aderir ao BRICS, com 23 a já ter solicitado formalmente a admissão.

Entre os potenciais novos membros estão as nações sancionadas pelo Ocidente e isoladas diplomaticamente, como o Irão, a Bielorrússia e a Venezuela. Argentina, Indonésia e Arábia Saudita também estarão na lista dos interessados.

Várias nações africanas, como a Etiópia e a Nigéria, também estão atraídas pelo compromisso do bloco de que o continente teria uma voz mais influente no palco global e acreditam que a expansão dos BRICS pode levar a mudanças na Organização Mundial do Comércio, no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional, explica o The Guardian.

Do lado brasileiro, Lula da Silva manifestou-se recentemente a favor da inclusão dos vizinhos argentinos e venezuelanos nos BRICS, assim como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

No entanto, Brasília quer que sejam definidos critérios claros para a entrada, como por exemplo, a adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento, um banco sediado em Xangai fundado pelos BRICS.

“É importante que os critérios sejam definidos à entrada destes novos membros”, refere um diplomata brasileiro, que frisa que os países interessados “têm de saber por que é que a decisão foi tomada e os assuntos prioritários”.

Índia opõe-se à expansão

Mas a Índia não está a gostar dos esforços de expansão encabeçados pelos chineses. Nova Deli não concorda com transição dos BRICS para uma força política abertamente anti-Ocidente, preferindo que o grupo se mantenha como um conjunto de países que defende os interesses económicos dos países em desenvolvimento sem qualquer pendor ideológico.

“A Índia quer garantir que esta plataforma não se transforma numa plataforma abertamente anti-ocidental, e existe o perigo de isso acontecer, com a Rússia e a China a terem uma determinada agenda.

A Índia e muito menos Modi não têm interesse em moldar a política externa da Índia numa direcção anti-ocidental“, explica Harsh Pant, especialista de relações internacionais no Observer Research Foundation, um think-tank de Nova Deli.

Com a oposição indiana, é muito pouco provável que haja consenso e que se façam avanços concretos para a expansão nesta cimeira. Muitos analistas também estão cépticos quanto às esperanças de que um alargamento dos Brics possa ter muito impacto.

Desde a sua fundação em 2009, as ambições do bloco de exercer uma influência política e económica global significativa foram minadas pelas diferenças entre os valores, interesses e sistemas políticos dos seus membros.

Em conclusão, embora a cúpula Brics prometa discussões que possam remodelar alianças globais, a possibilidade de expansão imediata parece improvável devido às reservas da Índia e preocupações sobre a direcção futura do bloco.

 Adriana Peixoto, ZAP //
22 Agosto, 2023


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published in: 1 mês ago

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72: Dilma Rousseff encontra-se com Putin na Rússia

 

É PRECISODESNAZIFICARA MOSCÓVIA
PARA BEM DA HUMANIDADE!

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

– Amigos do peito… Tão chegados que eles são…

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 🇷🇺☠️ TERRORISTAS //
🇧🇷 BRASIL // 🇧🇷 DILMA ROUSSEFF // 🇿🇦 BRICS

Encontro acontece antes de cimeira dos BRICS na África do Sul.

© Ahmet Bolat/Anadolu Agency/Getty Images

Dilma Rousseff, antiga presidente do Brasil e presidente do banco de desenvolvimento do BRICS, vai encontrar-se esta quarta-feira com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin.

A informação foi confirmada em comunicado, no qual é referido que o encontro faz parte da “Segunda Cimeira Rússia-África – Fórum Económico e Humanitário”, que acontece em São Petersburgo, e tem o objectivo de discutir o papel do banco do BRICS antes da próxima cimeira do grupo, na África do Sul, em Agosto.

Na mesma nota, divulgada no Twitter, o banco afastou novos projectos na Rússia, uma vez que opera de acordo com as restrições impostos nos mercados financeiros e de capitais internacionais e recusou especulações em torno do assunto.

O banco de desenvolvimento do BRICS dedica-se ao financiamento de projectos de infra-estrutura dos seus cinco membros iniciais – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, mas também apoia países em desenvolvimento, como Bangladesh, Egipto, Emirados Árabes Unidos e Uruguai, admitidos como membros do banco em 2021.

De realçar que Putin não vai participar presencialmente na cimeira do BRICS na África do Sul.

Notícias ao Minuto Notícias ao Minuto
26/07/23 16:20
por Notícias ao Minuto

AS BESTAS NAZIS DA MOSCÓVIA


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published in: 2 meses ago

47: Fim do dilema. Putin não vai à cimeira na África do Sul

 

🇿🇦 ÁFRICA DO SUL // CIMEIRA // 🇷🇺MOSCÓVIA

Presidente russo é alvo de um mandado de captura do TPI e Pretória enfrentava um dilema para evitar prendê-lo assim que chegasse a Joanesburgo, no encontro do próximo mês. Moscovo ainda não confirmou oficialmente.

O gabinete do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou esta quarta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, não irá participar na cimeira dos BRICS do próximo mês, em Joanesburgo. A decisão terá sido tomada pelos dois países, mas ainda não foi dada a confirmação oficial por Moscovo.

A decisão surge depois de, na terça-feira, ter sido revelado que Ramaphosa, pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) a dispensa de ter que cumprir o mandado de detenção que existe contra Putin..

O seu argumento era que prender Putin, que o tribunal acusa da deportação ilegal de crianças ucranianas, podia ameaçar “a segurança, a paz e a ordem do Estado”. Afinal, lembrava Ramaphosa, “a Rússia deixou claro que prender o presidente seria uma declaração de guerra”.

Segundo Pretoria, Putin será agora substituído pelo chefe da diplomacia, Sergey Lavrov.

Os argumentos do chefe de Estado sul-africano faziam parte de uma declaração enviada à justiça do seu país, que analisa a queixa da Aliança Democrática (oposição) que quer forçar Ramaphosa a deter Putin e entregá-lo ao TPI.

O presidente considerou esta queixa “irresponsável”, lembrando que está em causa a segurança nacional. As regras do TPI permitem que um país possa consultar o tribunal caso encontre um problema que possa impedir a execução de um pedido.

A África do Sul está actualmente na presidência do grupo dos BRICS (que inclui também Brasil, Rússia, Índia e China), com a cimeira dos chefes de Estado a realizar-se entre 22 e 24 de Agosto em Joanesburgo.

Em Março, Putin foi acusado de crimes de guerra pelo TPI, que emitiu um mandado de captura internacional. Sendo Pretoria signatária dos acordos, teria em teoria que deter Putin assim que aterrasse.

No final de Maio, a África do Sul disse ter aprovado imunidade para todos os participantes na cimeira, explicando que isso é prática comum. Mas a oposição insiste que Putin deve ser detido e levou o caso a tribunal.

As declarações de Ramaphosa, conhecidas na terça-feira, fazem parte de um depoimento que entregou ao tribunal em final de Junho, com a indicação de “confidencial”.

Contudo, os juízes resolveram que devia ser tornado público. A oposição considera o argumento de Ramaphosa “frágil”.

O vice-presidente sul-africano, Paul Mashatile, disse a um site de notícias local que a melhor solução era Putin “não vir”. Mas, até agora, os russos insistiam em querer que ele esteja presente na cimeira dos BRICS.

A solução poderá passar por mudar o local do encontro, por exemplo para a China – que não é signatária do TPI e onde Putin não corre por isso risco de ser detido, estando mesmo previsto ainda este ano que realize uma visita a Pequim.

Ataques a portos

Enquanto a África do Sul enfrenta este dilema, no terreno os combates não param. Ontem, as forças russas bombardearam os portos de Odessa e Mykolaiv, em resposta ao ataque – pelo qual acusam Kiev – contra a ponte da Crimeia. Esta terá já reaberto num sentido.

A Rússia deixou esgotar na segunda-feira o prazo para a renovação do acordo dos cereais, que facilitava as exportações ucranianas pelo Mar Negro, alertando ontem para os riscos de os navios continuarem a deixar os portos ucranianos sem garantias de segurança.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendia continuar as exportações mesmo sem o aval da Rússia, que acusou de usar o acesso aos alimentos para “chantagear” o mundo.

Notícia actualizada às 13.00 com a decisão de Putin de não viajar, anunciada pela África do Sul.

susana.f.salvador@dn.pt

DN
Susana Salvador
19 Julho 2023 — 07:00

45: Rússia ameaça declarar guerra à África do Sul por causa do mandado de detenção de Putin

 

– Estes 🤡🐷 russonazis só pensam em guerras! Criminosos terroristas da pior espécie que a raça humana alguma vez produziu! Neandertais do século XXI.

INTERNACIONAL // 🇿🇦 ÁFRICA DO SUL // TPI

A Rússia ameaça declarar guerra à África do Sul caso o país prenda Putin no âmbito da cimeira dos BRICS, agendada para Agosto.

A África do Sul recusa assumir uma posição sobre a guerra na Ucrânia e pode não executar o mandado internacional de detenção de Vladimir Putin.

De acordo com as declarações do Presidente Cyril Ramaphosa em documentos judiciais enviados ao Tribunal Penal Internacional (TPI), a “Rússia deixou claro que prender o seu actual Presidente seria uma declaração de guerra“.

Em causa está a presença de Putin na cimeira das economias emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), marcada para Agosto.

O Presidente russo ainda não confirmou a ida e o Governo de Ramaphosa está a tentar persuadi-lo a não ir, perante as complicações legais que Pretoria terá de enfrentar devido ao mandado de captura internacional que pende sobre Putin por causa do rapto de crianças ucranianas na guerra, explica o Financial Times.

O país africano está entre a espada e a parede: por um lado, como membro do TPI, a África do Sul corre o risco de violar a sua própria lei e a lei internacional ao não prender Putin; por outro, arrisca sofrer uma retaliação de Moscovo e até entrar numa guerra com os russos se mandar prender o seu chefe de Estado.

“A África do Sul tem problemas óbvios com a execução de um pedido para prender o Presidente russo… seria inconsistente com a nossa Constituição arriscar entrar numa guerra com a Rússia“, explica Ramaphosa.

O tratado do Estatuto de Roma, que fundou o TPI, permite que os Estados consultem o tribunal se encontrarem problemas na execução de seus mandados, o caminho que a África do Sul está a usar agora para entender o seu espaço de manobra.

O líder sul-africano tentará novamente convencer Putin a ficar longe durante a cúpula Rússia-África em São Petersburgo este mês, explicou o Vice-Presidente sul-africano Paul Mashatile.

Os documentos judiciais foram revelados num caso apresentado pelo principal partido de oposição na África do Sul, a Aliança Democrática, que quer forçar o Governo de Ramaphosa a executar o mandado do TPI se Putin for à cimeira.

Ramaphosa já adiantou que não se opôs à divulgação dos documentos e afirma que irá anunciar se Putin vai ou não ao encontro dos BRICS logo que receba a confirmação.

 Adriana Peixoto, ZAP //
19 Julho, 2023



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published in: 2 meses ago