313: Estado pagou seis cadeiras de rodas a gémeas brasileiras num total de 64 mil euros

 

– “… Daniela Martins, mãe das gémeas, anunciou a intenção de processar alguns médicos e jornalistas portugueses.

Ainda por cima? Oportunistas da merda! São tratados melhor que muitos portugueses e a paga é processar??? Bardamerda!

🇧🇷 BRASIL // 👪GÉMEAS // 💰 CUSTOS // 😠INGRATIDÃO

O SNS gastou 64 mil euros em seis cadeiras para as gémeas brasileiras com atrofia muscular espinhar que foram tratadas em Portugal.

Ivendrell / Wikimedia
Hospital de Santa Maria, em Lisboa

O Estado português financiou a aquisição de equipamentos de mobilidade para as gémeas luso-brasileiras Maitê e Lorena com atrofia muscular espinhar, que também receberam o tratamento com Zolgensma, o medicamento mais caro do mundo.

De acordo com o JN, o financiamento incluiu quatro cadeiras de rodas eléctricas e duas cadeiras/carrinhos manuais, totalizando um investimento de 64 mil euros. As quatro cadeiras de rodas eléctricas custaram mais de 50 mil euros e as duas manuais aproximadamente 14 mil euros.

O Serviço Nacional de Saúde pagou também 26 mil euros por duas das cadeiras, que ainda estão por levantar. As crianças, actualmente no Brasil, foram submetidas ao tratamento no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. O pai das meninas, após receber duas das cadeiras em Abril, optou por as enviar para o Brasil por via marítima.

Este apoio do Estado surge após o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, onde as gémeas eram acompanhadas e realizavam terapias, prescrever a necessidade das cadeiras.

A família, com a prescrição médica, adquiriu as cadeiras através de uma empresa especializada em Lisboa, onde as meninas passaram por avaliações personalizadas.

O tratamento das gémeas com Zolgensma, realizado em 2020, teve um custo estimado de quatro milhões de euros e provocou protestos por parte dos médicos do Hospital de Santa Maria, devido ao elevado custo e às circunstâncias em torno da obtenção do medicamento, com suspeitas de uma intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa, algo que o chefe de Estado nega. O Ministério Público inclusive já abriu uma investigação sobre a alegada cunha do Presidente da República.

Paralelamente, Daniela Martins, mãe das gémeas, anunciou a intenção de processar alguns médicos e jornalistas portugueses. Em declarações ao JN, Martins indicou possuir documentos que poderiam refutar várias alegações feitas sobre o processo de naturalização das crianças e a obtenção do medicamento.

ZAP //
28 Novembro, 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
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published in: 1 semana ago

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249: Caso das gémeas brasileiras investigado por suspeitas de cunha. E se Marcelo for indiciado?

 

🇵🇹 PORTUGAL // 🇵🇹 PRESIDENTE DA REPÚBLICA // 🇧🇷 GÉMEAS BRASILEIRAS

O Ministério Público está a investigar as suspeitas de “cunha” no caso das gémeas brasileiras que receberam tratamento no Serviço Nacional de Saúde com um dos medicamentos mais caros do mundo.

O caso foi denunciado pela TVI depois de as gémeas brasileiras terem sido tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com o medicamento medicamento Zolgensma que é usado para tratar a atrofia muscular espinhal e que é um dos mais caros do mundo.

A investigação da TVI apurou que Marcelo Rebelo de Sousa pode ter influenciado essa tomada de decisão. O Presidente da República já negou qualquer envolvimento no caso.

O MP procura, agora, esclarecer como é que o processo decorreu, até porque os médicos do Hospital de Santa Maria se opunham a que as gémeas recebessem o tratamento.

O inquérito está a correr no Departamento de Investigação e Acção Penal Regional de Lisboa, segundo o jornal Público.

A Inspecção-Geral de Saúde e a Ordem dos Médicos também estão a investigar.

Medicamento aprovado em dois dias úteis

A TVI apurou ainda que o pedido de acesso ao medicamento foi feito num sábado e que a aprovação surgiu dois dias (úteis) depois. O pedido foi feito a 29 de Fevereiro de 2020 e foi autorizado pelo Infarmed na terça-feira seguinte, de acordo com a estação.

O Infarmed desvaloriza a situação, salientando que já deu autorizações de forma mais rápida. “Temos processos que são tramitados no próprio dia”, esclarece a autoridade do medicamento em nota enviada à TVI.

E se Marcelo for indiciado?

Para já, o inquérito decorre contra desconhecidos e, portanto, não há suspeitas concretas contra Marcelo Rebelo de Sousa. Mas se o Presidente da República for indiciado durante a investigação, a lei prevê um regime especial devido à importância das suas funções.

Assim, se Marcelo for, eventualmente, indiciado por algum tipo de suspeita, a abertura de um processo contra o Presidente teria que ser votada no Parlamento, “mediante proposta de um quinto e deliberação aprovada por maioria de dois terços dos deputados em efectividade de funções”, como refere a lei quanto aos crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos.

Após a eventual aprovação no Parlamento, o inquérito teria que ficar sob a alçada do Supremo Tribunal de Justiça – de resto, como aconteceu com António Costa no âmbito das suspeitas da Operação Influencer.

E será perante o plenário do Supremo que Marcelo terá que responder, caso venha a ser acusado.

Uma eventual condenação do Presidente da República levaria à perda de mandato no caso de se provar que existiu intervenção directa dos poderes presidenciais. Sem ligação a esses poderes, o inquérito será suspenso até ao fim do mandato do Chefe de Estado.

ZAP //
24 Novembro, 2023


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published in: 2 semanas ago

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67: Centro Hospitalar anuncia auditoria ao caso das gémeas brasileiras tratadas no Santa Maria

 

🇵🇹 PORTUGAL // ⚖️ AUDITORIA // ❓🇧🇷 GÉMEAS BRASILEIRAS

Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte anuncia que decidiu avançar com auditoria interna.

O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte anunciou esta quarta-feira que decidiu avançar com uma auditoria interna ao caso das gémeas brasileiras tratadas em 2020 para a Atrofia Medular Espinhal no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

“O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte decidiu dar início a uma auditoria Interna para aferir sobre os procedimentos que foram realizados antes e durante o tratamento para a Atrofia Medular Espinhal administrado a duas gémeas em 2020 e que foi alvo de reportagem na Comunicação Social. Simultaneamente, está a decorrer uma acção da Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGASS) sobre o mesmo caso”, indica a nota.

Segunda uma reportagem da TVI, transmitida na sexta-feira, duas gémeas luso-brasileiras vieram a Portugal em 2019 receber o Zolgensma – um dos fármacos mais caros do mundo – num tratamento que totalizou no conjunto quatro milhões de euros. Segundo a TVI, há suspeitas de que isso tenha acontecido por influência do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já negou qualquer interferência no caso.

“Eu ontem [sábado] disse que não tinha feito isso. Não fiz. Não falei ao primeiro-ministro, não falei à ministra [da Saúde], não falei ao secretário de Estado, não falei ao director-geral, não falei à presidente do hospital, nem ao conselho de administração nem aos médicos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.

Segundo o chefe de Estado, o que está em causa é saber “se interferiu, ou não interferiu, isto é, se pediu um empenho, pediu uma cunha para que sucedesse uma determinada solução favorável a uma pretensão de duas crianças gémeas doentes”.

“Vendo a reportagem, ninguém aparece a dizer que eu falei com essa pessoa. Ninguém. Diz-se, consta, parece que sim, parece que, parece que havia família [do Presidente] que estava empenhada, por amizade, nisso. Mas ninguém em relação ao Presidente. E só há um Presidente. A família do Presidente não foi eleita, não é Presidente”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa.

– António Costa também não pode ser culpabilizado pelo que os seus ministros fizeram – há ainda que provar os respectivos crimes. Não se pode, nem se deve (PGR), ter como alvo António Costa com um inquérito-crime, sem este ser constituído arguido ou saber do que é acusado!

Segundo disse, o Presidente da República não pode estar sujeito a uma “suspeição de que interfere em decisões da cadeia administrativa, ordenando, recomendando, pedindo, metendo uma cunha para ninguém, muito menos aquilo que possa ser mais próximo de amigos de conhecidos”.

Esta situação levou a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) a abrir um processo de inspecção para verificar “se foram cumpridas todas as normas aplicáveis a este caso concreto”, conforme avançou o Infarmed à agência Lusa.

DN
08 Novembro 2023 — 16:52


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published in: 4 semanas ago

 

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