310: Tarifas de táxi aumentam 4,6% a partir de Janeiro

 

– Táxi… só em caso de muita urgência…

🇵🇹 PORTUGAL // 🚕 TÁXIS // 💰AUMENTOS

Em Junho do ano passado, as tarifas tinham registado um aumento de 8,05%.

O setor dos táxis está a viver um problema de falta de mão de obra.
© Pedro Rocha / Global Imagens

As tarifas dos táxis vão sofrer, a partir de Janeiro, um aumento superior a 4%, na sequência da convenção de preços assinada na segunda-feira pelo Governo e pelas principais associações representativas do sector do táxi.

O valor das tarifas dos táxis não era actualizado desde Junho do ano passado, altura em que registou um aumento de 8,05%.

Na sequência da convenção de preços assinada hoje pela Direcção-Geral das Actividades Económicas, pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e pela Federação Portuguesa do Táxi, ficou estabelecido um aumento de 4,6%, que vigorará a partir de Janeiro de 2024.

Contactada pela agência Lusa, o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, considerou que este aumento é “muito curto”, face às quebras que se têm registado no sector, e defendeu um aumento de, pelo menos, 8%.

“Negociou-se uma [convenção de preços] que entrou em vigor em Junho do ano passado e, como vê, só passado ano e meio é que vai entrar outra em vigor. Os táxis nos últimos 10 anos estão a perder de rentabilidade 13%. O mais justo seria cerca de 8%”, defendeu.

Segundo explicou Florêncio Almeida, o aumento de 4,6% “não vai cobrir nem de perto nem de longe o aumento do ordenado mínimo nacional do ano passado nem deste”, gerando até uma “perda de receitas”.

Por seu turno, o presidente da Federação Portuguesa de Táxis, Carlos Ramos, considerou que este foi “o aumento possível face à conjuntura política”.

“O Governo arrastou isto desde Abril. Nós, tendo em conta o prejuízo que anda acumulado há alguns anos, queríamos mais. Agora, nós, entre não receber nada e receber 4,6%, optámos por assinar.

Tendo em conta que se trata de um Governo demissionário, não há muitas condições para estar ali a bater o pé”, argumentou.

Este mês entrou em vigor o novo regime jurídico do táxi que prevê a agregação de municípios para se acabar com a tarifa de retorno e tornar as viagens mais baratas, flexibilizar os contingentes e apostar na digitalização.

Lusa // DN
28 Novembro 2023 — 09:06


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305: Renda de 750€/mês: ou assina no próprio dia, ou a casa “foge”

 

– Felizes dos que podem arrendar por € 750,00 ou mais! Penso que o Estado Português deveria incrementar e implementar Parques de Campismo para os que não possuem capacidade económica para arrendarem casas por este nível de preços.

🇵🇹 PORTUGAL // 🏠HABITAÇÃO // 💰 RENDAS

Em Faro todas as casas “desaparecem” logo. Há também muitas casas até 1.000 euros mensais que ficam no mercado menos de 24 horas.

Tom Byrom / Unsplash

Em Portugal, no mercado de arrendamento de casas, muitas vezes ou a pessoa interessada é muito rápida, ou a casa “foge”. Já foi para outra.

É o chamado arrendamento expresso, que em média chega a 17% das casas – ficam menos de 24 horas no mercado.

Os números partilhados pela plataforma Idealista com o ZAP são relativos ao terceiro trimestre deste ano.

Sem surpresas, são as rendas mais baixas que protagonizam a maioria dos casos de arrendamento expresso.

27% das casas arrendadas em menos de 24 horas custavam menos de 750 euros/mês.

22% das casas com rendas entre 750 e 1.000 euros/mês também foram arrendadas no próprio dia ou no dia seguinte.

Depois as percentagens caem para 12% nas rendas entre 1.000 e 1.500 euros/mês e para 8% em rendas que custam mais de 1.500 euros/mês.

A capital de distrito – entre as que têm mais ofertas – onde as casas “desapareceram” rapidamente do mercado foi Faro: um terço (33%) do total. Seguem-se Funchal (19%), Setúbal (19%) e Porto (18%).

Aliás, nas rendas mensais abaixo de 750 euros por mês, em Faro todas as casas foram arrendadas nas primeiras 24 horas.

ZAP //
27 Novembro, 2023


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302: O lado oculto do comércio: preço aumenta, qualidade diminui. A reduflação já tem sucessora

 

– Resumindo: come-se mais merda e paga-se mais pela redução da merda!

CONSUMIDOR // REDUFLAÇÃO //SKIMPFLATION

Os fabricantes deixaram de alterar só a quantidade; ingredientes são substituídos, produtos ficam piores. Bem-vindos à skimpflation.

Envato Elements

Quem vai estando atento ao que compra, ou quem vai lendo o ZAP, já se cruzou com este fenómeno: a reduflação.

Por cá, a DECO já alertou no ano passado: os consumidores devem redobrar a atenção sobre a quantidade e tamanho dos produtos que estão habituados a comprar – porque podem estar a pagar o mesmo, mas a levar menos para casa.

A reduflação está mesmo a acontecer. Reduz-se o tamanho, não o preço. Ou seja, quando compramos um determinado produto, pagamos o mesmo mas levamos menos para casa.

O esquema chegou a uma larga escala nos EUA, onde a nível nacional os tamanhos dos produtos começaram mesmo a encolher (mas os preços mantiveram-se).

A reduflação é um processo que agrada a muitos responsáveis de marcas: as marcas sabem que o consumidor iria reparar no aumento de preço – mas não repara na diminuição da quantidade.

Embora seja um fenómeno que irrite alguns supermercados bem conhecidos em Portugal, há quem esteja a aproveitar a ideia para outra alteração.

Agora sabe-se que, na Alemanha – e provavelmente noutros países – os fabricantes, além de aumentarem o preço em alguns casos, estão a alterar os ingredientes do produto. Substituem elementos mais caros por outros mais baratos.

Por outras palavras: os produtos ficam piores.

Exemplos: uma garrafa de sumo que indica “24% é fruta” quando, antes, na mesma garrafa lia-se “pelo menos 30% é fruta”; a polpa de manga e o sumo de limão eram caros e foram substituídos por produtos mais baratos e por ácido cítrico.

Os ingredientes são outros, a qualidade diminuiu. O preço? Igual ou superior.

É uma questão de “optimizar a receita”, justificou um fabricante questionado pelo Handelsblatt, que classifica este método como um “aumento oculto de preços”.

Mas o Centro do Consumidor de Hamburgo, que tem recebido cada vez mais queixas de alemães por causa da qualidade dos produtos, avisa: “Não haverá perdão para os fabricantes que deteriorarem a qualidade dos seus produtos. Não há desculpas“.

“Eles estão calados sobre a verdadeira razão disto: poupam… à custa dos consumidores“, descreve Armin Valet, do Centro do Consumidor de Hamburgo.

Este esquema já nem é uma reduflação. Porque o tamanho dos produtos até pode manter-se. Aqui é a denominada skimpflation, um termo derivado da palavra inglesa skimpeconomizar.

Skimpflation: os fabricantes economizam, poupam, na confecção do produto, pioram o mesmo, mas vendem ao mesmo preço ou até mais caro. Pode acrescentar ao dicionário.

A BBC já tinha alertado que a skimpflation também se pode verificar, não só na qualidade dos produtos, mas também na qualidade do serviço: menos funcionários nas lojas ou eliminar alguns serviços, por exemplo. Com preços iguais.

E, como escreveram os britânicos, o consumidor pode nem perceber que isso está a acontecer.

ZAP //
28 Novembro, 2023


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247: Governo admite avaliar propostas para baixar preços dos transportes

 

– Apesar de existirem por aí uns grunhos-labregos de pança cheia, que afirmam que desempregado não precisa de passe social gratuito, eu respondo a esses grunhos-labregos de pança cheia, então onde vão buscar dinheiro para pagar o passe a fim de se deslocarem a entrevistas de emprego, formações, idas ao centro de saúde, etc., etc., etc.. Topa-se mesmo que estes grunhos-labregos têm a pança cheia e nunca estiveram desempregados ou a viverem à custa de familiares! E, aproveitando a oportunidade, embora ele não vá ler este comentário, PARA QUANDO O SR. CARLOS MOEDAS CONCEDE GRATUITIDADE DE PASSE SOCIAL AOS DESEMPREGADOS, NOMEADAMENTE OS DE LONGA DURAÇÃO QUE JÁ NÃO RECEBEM UM CHAVO DA SS OU DE QUALQUER OUTRO APOIO SOCIAL?

🇵🇹 PORTUGAL // 🚌 TRANSPORTES PÚBLICOS //  💰PREÇOS

O Governo reconhece, no entanto, que existem limitações, incluindo na rede de transportes públicos.

A gratuitidade dos transportes públicos em Lisboa é uma referência do primeiro ano de mandato de Carlos Moedas.
© André Luís Alves / Global Imagens

O secretário de Estado das Infra-estruturas, Frederico Francisco, admitiu esta sexta-feira, no parlamento, avaliar propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) dos vários partidos para baixar os preços dos transportes públicos.

O governante falava no plenário da Assembleia da República, no segundo dia de apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).

“Surgiram aqui inúmeras propostas sobre reduções tarifárias e alargamento de passes de transportes públicos”, começou por afirmar Frederico Francisco, que realçou medidas tomadas pelo Governo, como “a criação de passes nas áreas metropolitanas a valores muito mais reduzidos do que existiam anteriormente” ou a criação do passe ferroviário nacional.

“É evidente que esse passe tem limitações, mas mais do que as limitações do passe, estamos conscientes das limitações que a nossa rede de transportes públicos, em particular, que a nossa rede ferroviária tem e a quantidade de investimento que ele precisa e por isso o nosso foco tem de ser continuar a reforçar e a fazer o investimento no alargamento da rede e no alargamento dos serviços”, sublinhou.

“Contudo, isso não impede que nós possamos avaliar a possibilidade e avaliar as propostas que existem para se facilitar o acesso aos transportes públicos pela via tarifária”, afirmou o secretário de Estado.

Esta tarde, na Comissão de Orçamento e Finanças, os deputados votam várias propostas de alteração ao OE2024, entre as quais uma do Livre que pretende o alargamento do passe ferroviário nacional aos comboios urbanos, inter-regionais e intercidades.

O PS tem uma proposta – com aprovação garantida devido à maioria absoluta – que prevê a criação do Cartão da Mobilidade, com o objectivo de incentivar as empresas a comparticipar as despesas de mobilidade dos seus empregados, bem como uma proposta que cria o programa “Incentiva +TP”, que substitui o Programa de Apoio à Redução Tarifária e o Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransP).

O BE e o PCP propõem uma redução do preço dos passes dos transportes colectivos de passageiros.

O PAN e o BE querem que a gratuitidade do passe sub23 seja alargado a mais jovens.

DN/Lusa
24 Novembro 2023 — 14:15

– Curioso…!!! PAN, BE e PCP nem falam na gratuitidade dos passes sociais para DESEMPREGADOS sem qualquer ajuda social (longa duração)…!!! Onde para a “solidariedade” desta gente?


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148: EDP vai reduzir em 15% a sua componente do preço da luz a partir de Janeiro

 

🇵🇹 PORTUGAL // 💡EDP // 💰PREÇOS // ✔️REDUÇÃO

No caso do gás, “a factura final dos clientes residenciais voltará a descer em Janeiro, com uma redução média de 2%”, indica a EDP.

© OSCAR DEL POZO/AFP

A EDP vai reduzir a sua componente do preço da luz, em 2024, com uma descida de 15% na parcela “Energia e Estrutura Comercial”, mas o preço final só poderá ser calculado após o regulador publicar as tarifas.

“A partir de Janeiro de 2024, a EDP Comercial vai voltar a reduzir a sua componente do preço da electricidade praticado às famílias, aplicando uma redução média de 15% na parcela denominada de ‘Energia e Estrutura Comercial'”, lê-se numa nota enviada à Lusa.

A eléctrica sublinhou que esta descida só é possível graças à evolução positiva dos custos com a aquisição de energia nos mercados grossistas.

Por outro lado, conforme sublinhou, esta decisão enquadra-se no compromisso de repor a estabilidade e os preços aos seus clientes.

Contudo, ressalvou que o preço final aplicado aos clientes residenciais só pode ser calculado após o regulador publicar as tarifas de acesso às redes finais para 2024.

No caso do gás, “a factura final dos clientes residenciais voltará a descer em Janeiro, com uma redução média de 2%”.

DN/Lusa
15 Novembro 2023 — 19:07


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published in: 2 semanas ago

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