223: Imposto “escondido” vai aumentar a factura da luz! Saiba o que é…

 

– Por vezes, apetece-me expressar-me mal em público e esta é uma dessas vezes. Infelizmente vivemos numa sociedade desumanizada, onde predomina o cinismo, a hipocrisia, a falta de carácter, de honestidade, de solidariedade e de tantas outras coisas mais. Para descrever tudo isto, resumo o calão “eu estou bem, os outros que se fodam!“. Os comentários de alguns grunhos labregos a esta notícia, no fórum Pplware (ver original) , é bem demonstrativo dessa falta de tudo o que um ser humano pode dar a outro. Pena eles não passarem por uma situação de desemprego de longa duração, estarem dependentes de alguém para (sobre)viverem para saberem o que a vida custa…

🇵🇹 PORTUGAL // ELECTRICIDADE // 💰 TARIFA SOCIAL

A factura da luz é por norma pesada e os consumidores poderão ter uma surpresa desagradável já em 2024. Por um lado o aumento dos preços nos consumidores que estão no mercado livre e por outro um imposto “escondido”. Saiba que imposto é esse.

Factura da luz: Tarifa social de energia vai ser paga por todos…

O Correio da Manhã revelou que há um factor que vai aumentar o valor final da factura da energia: a tarifa social. Segundo o jornal, é um  “imposto escondido” que será suportado pelos portugueses.

tarifa social de energia é um apoio social que consiste num desconto na tarifa de acesso às redes de electricidade em baixa tensão e/ou de gás natural em baixa pressão, que compõe o preço final facturado ao cliente de electricidade e/ou de gás natural. Desde 2020 a Tarifa Social de Energia também passou a incluir pessoas em situação de desemprego.

No entanto, o modelo de financiamento dessa tarifa vai mudar, passando a ter a colaboração de todos os consumidores (antes era suportado apenas pelos produtores de electricidade).

Vítor Machado, da associação de consumidores DECO, refere que o aumento na factura do consumidor pode chegar aos 2% por causa do financiamento da tarifa social. É um “imposto indirecto na factura, agravando a carga fiscal”.

Em Portugal, há cerca de 752 mil famílias, ou seja, 15% dos consumidores, a ter tarifa social de electricidade.

Pplware
Autor: Pplware
22 Nov 2023

– Um dos comentários válidos neste artigo do Pplware: “Muitos dos comentários desta notícia são completamente injustos ou por desconhecimento de causa ou por pura ignorância! Tenho um familiar que está desempregado há mais de sete anos, inscrito no IEFP, não recebe qualquer apoio social, RSI ou de outra natureza, tem de pagar o passe social (€ 30,00) porque o sr. Moedas não concedeu gratuitidade aos desempregados, vive dependente do pai porque “infelizmente” vai a caminho dos 58 anos e, aos 50, já era considerada velha para trabalhar! Nem todos podem ser metidos no mesmo saco! E sim, como os contratos de electricidade, gás e água estão em nome dela, tem tarifa social para ajudar o velho a pagar as contas senão já estava na condição de sem-abrigo ou caída numa valeta! Passar por esta experiência de vida e sobrevivência forçada num país onde se perdoam milhares de milhões a pançudos do regime e a gente bem “orientada” na vida, só quem passa por elas e não por quem atira bitaites gratuitos sem conhecimento de causa!”


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

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215: Black Friday: Fortinet alerta para segurança! Tenham cuidado…

 

👨‍💻 TECNOLOGIA // 🎄 BLACK FRIDAY // 🤑 CUIDADO

Os consumidores e os retalhistas não são os únicos a prepararem-se para a Black Friday. Este é também um grande acontecimento para os ciber-criminosos. Por isso esteja atento ao que faz e ao que usa.

Em todas as épocas festivas, os investigadores de segurança registam picos de actividade criminosa online, que vão desde esquemas de phishing, sites de compras falsos, até aplicações maliciosas e comprometidas. Para que os consumidores e os retalhistas estejam preparados, a Fortinet partilha as seguintes dicas de segurança:

Consumidores

Rede Wi-Fi pública

Fazer compras em casa numa rede privada é uma coisa. No entanto, é melhor pensar duas vezes antes de fazer compras online através de uma ligação WiFi pública de um café, centro comercial ou mercearia. Os ciber-criminosos invadem mais frequentemente estas redes para interceptar os seus dados.

Podem até emitir uma rede sem fios com a designação “Free Public WiFi” que, quando um utilizador desinformado se liga, pode ser utilizado para capturar todo o tráfego que circula entre o dispositivo e um site de e-commerce (ou qualquer site, na verdade).

Sites falsos

Durante estas épocas festivas, surgem muitos sites de compras falsos, concebidos para atrair os consumidores a fornecerem informações pessoais ou do cartão de crédito.

Se está a visitar um site de e-commerce pela primeira vez, faça alguma pesquisa para verificar a sua legitimidade antes de efectuar uma compra.

Procure críticas na Internet, certifique-se de que a empresa tem um endereço físico e um número de telefone e afaste-se de sites que exijam pagamentos directos do seu banco, transferências bancárias ou que peçam cartões de oferta como forma de pagamento.

Ataques IoT e a routers

Apesar de não estarem directamente relacionadas com a Black Friday, continuam as tentativas de exploração contra routers e dispositivos IoT.

Existem muitos utilizadores a trabalhar remotamente nesta quadra festiva e aqueles que pretendem actualizar os seus escritórios em casa ou outra tecnologia doméstica devem ter em consideração a segurança da rede antes de fazerem compras – embora um ataque ao seu termóstato inteligente, por exemplo, não seja realmente o problema (uma vez que os agentes de ameaças não estão realmente interessados em saber como mantém a casa aquecida no inverno), podem utilizar hacks de reconhecimento para descobrir passwords para a rede WiFi da sua empresa ou as suas credenciais de início de sessão para compras online automáticas.

Serviços online pirateados

Continuamos a ver ciber-criminosos a explorar contas streaming de entretenimento. Muitas vezes, as informações da conta são roubadas e depois colocadas à venda na Dark Web.

Se estiver a oferecer uma subscrição de streaming a um familiar ou a inscrever-se para beneficiar de uma promoção da Black Friday, lembre-se de monitorizar a utilização remota, como avisos sobre inícios de sessão desconhecidos no seu serviço de subscrição, e contacte o fornecedor se detectar qualquer actividade suspeita.

Retalhistas

Existem inúmeras medidas que os retalhistas podem e devem tomar para melhorar a sua postura de segurança, proteger a sua marca e garantir uma experiência de compras mais segura para os seus clientes durante a Black Friday (e não só).

Embora não seja possível fazer alterações significativas a um programa de segurança ou implementar novas tecnologias com a época de compras já em curso, há muitas coisas que os retalhistas podem ainda fazer enquanto trabalham com os recursos existentes para prever melhor as ameaças e evitar ataques:

A Cloud é um dos principais alvos de ataque

Ao proteger os activos da marca fornecidos pela cloud, tarefas como ganhar visibilidade e controlo sobre a sua potencial superfície de ataque, corrigir rapidamente as vulnerabilidades (ou mitigar os métodos de ataque) e implementar fortes controlos de segurança da API são essenciais.

Além disso, os retalhistas podem beneficiar de uma solução abrangente de visibilidade da cloud que forneça um painel de controlo fácil de utilizar para monitorizar cargas de trabalho em várias clouds.

A protecção da reputação da marca requer vigilância

A experiência dos consumidores na Web e nas plataformas de e-commerce evoluíram consideravelmente na última década. Os retalhistas sabem que os clientes querem uma forma mais fácil de fazer compras e uma experiência de pagamento mais simples. E estão dispostos a fornecer os seus dados para que tudo isto aconteça.

A utilização generalizada de content management systems (CMS) e de content delivery networks (CDN) torna muito mais fácil para os retalhistas criarem rapidamente websites.

No entanto, por vezes, é difícil distinguir os verdadeiros websites dos concebidos por pessoas mal-intencionadas que querem enganar os compradores desinformados.

É, por isso, extremamente importante que os retalhistas protejam os seus clientes contra este tipo de ataques, mesmo quando não sabem necessariamente de onde vêm.

Uma das melhores formas de prevenir este tipo de ataques é através de um Digital Risk Protection Service (DRPS), que proporciona uma monitorização proactiva e uma análise de risco dos activos digitais de uma marca e oferece uma perspectiva do ponto de vista do atacante, ajudando assim as equipas de segurança a impedir as ameaças antes de estas terem a oportunidade de se transformarem em ataques reais.

No entanto, sejam consumidores ou retalhistas, a melhor forma de evitar ser vítima de um ataque na Black Friday é praticar hábitos de segurança.

Embora a vontade de fazer compras, enviar presentes e ligar-se a pessoas queridas através de redes digitais seja incrivelmente importante, é fundamental compreender que estas conveniências não estão isentas de riscos.

Não se deixe levar pela excitação das compras da Black Friday e reserve um momento para rever as práticas recomendadas de cibersegurança e actualizar-se com alguma formação gratuita de sensibilização para a cibersegurança.

E não se esqueça de transmitir os seus conhecimentos também aos seus amigos e familiares. Desta forma, podemos todos desfrutar desta Black Friday em segurança.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
21 Nov 2023


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177: Temos de sair do berço. Mas vamos para onde, Marte? Porque não Vénus?

 

CIÊNCIA // HUMANIDADE // UNIVERSO

Há anos que andamos obcecados com a ideia de chegar a Marte. Para alguns especialistas, é o planeta errado. Isto porque Vénus está mais perto, a viagem seria mais curta e deixaria uma valiosa experiência de aprendizagem. Claro, nem todos concordam. Então, será que estamos a traçar um caminho espacial errado?

“Precisamos de perceber como podemos sair do berço.”

A frase é do Dr. Noam Izenberg, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, e para sermos precisos e contextualizarmos as coisas: não, ele não está a falar de bebés que saltam da cama para explorar o quarto.

O que Izenberg se questiona é: como planear a nossa exploração do universo, além da Terra e da Lua, para a qual decidimos começar a tarefa há algumas décadas?

A pergunta parece um pouco extemporânea, especialmente se tivermos em conta que a NASA estabeleceu o objectivo de levar uma missão tripulada a Marte no final da década de 2030 ou no início da década de 2040 e que Elon Musk prevê que aterraremos no planeta vermelho dentro de dez anos.

Para Izenberg, no entanto, não tem de ser este o caso e a questão é pertinente. De facto, Izenberg argumenta que talvez seja mais sensato olhar para outro dos nossos vizinhos do Sistema Solar, Vénus, antes de tentar explorar Marte de forma tripulada.

O paradigma actual da NASA é ir da Lua a Marte. Estamos a tentar defender Vénus como um alvo adicional neste caminho.

Disse Izenberg. Esta sua opinião é partilhada por outros astrónomos. Mas então, quais são os argumentos que sustentam esta mudança de objectivo?

O investigador refere que, em primeiro lugar, está a proximidade. A distância varia de acordo com as órbitas, mas a NASA estima que Vénus se situa entre 38,2 e 261 milhões de quilómetros. No caso de Marte, a agência espacial americana fala de 54,6 a 401,4 milhões de quilómetros.

A distância média entre a Terra e Marte é de aproximadamente 225 milhões de quilómetros. No entanto, esta distância pode variar significativamente devido às órbitas elípticas.

A distância mínima entre a Terra e Marte, chamada de oposição, ocorre quando os dois planetas estão alinhados do lado oposto do Sol. Nesse momento, a distância pode diminuir para cerca de 54,6 milhões de quilómetros. A oposição ocorre aproximadamente a cada 26 meses.

Já a distância máxima, chamada de conjunção superior, ocorre quando Marte está do lado oposto do Sol em relação à Terra. Nesse ponto, a distância pode ser de até 401,4 milhões de quilómetros.

Vénus, com as suas nuvens de ácido sulfúrico e temperaturas superficiais infernais, é frequentemente ignorado como uma morada potencial para a vida. Mas alguns cientistas planetários sugeriram que micróbios que vivem na atmosfera poderiam sobreviver nas camadas inferiores de nuvens, possivelmente explicando os misteriosos fenómenos atmosféricos de Vénus.

Vamos antes a Vénus e um dia pensamos em Marte

Os defensores da inclusão de Vénus no calendário espacial afirmam, como relata o The Guardian, que poderíamos realizar uma viagem tripulada a Vénus em menos tempo: em vez dos três anos que seriam necessários para completar uma viagem de ida e volta a Marte, uma missão a Vénus demoraria cerca de um ano.

A experiência permitir-nos-ia conhecer melhor o planeta, mas também forneceria uma primeira lição valiosa sobre missões tripuladas e explorações prolongadas.

Outra vantagem de incluir Vénus no planeamento é que o que pareceria ser um desvio para Vénus encurtaria a viagem e pouparia combustível para o planeta vermelho, tirando partido da sua gravidade.

Em todo o caso, o objectivo da missão venusiana pode ser definido quer numa missão autónoma, quer numa missão que tenha Marte como destino final.

Aprenderíamos a trabalhar no espaço profundo, sem nos comprometermos com uma missão completa a Marte.

Concluiu Izenberg.

As reflexões do especialista sobre a atractividade de uma missão a Vénus são apresentadas no relatório “Meeting with the Goddess”, editado com o economista da NASA, Alexander Macdonald.

Pplware
Autor: Vítor M
17 Nov 2023


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154: Vem aí uma super-tempestade solar pode “acabar com a Internet”, dizem os cientistas

 

🌪 TEMPESTADE // 💻 INTERNET

O Sol está irritado, está hiperactivo e os cientistas já sabiam que o 25.º ciclo da nossa estrela não ia ser calmo, como foram os 11 anos do ciclo anterior. Como tal, as tempestades solares que a Terra tem sofrido e que até podem produzir maravilhosas auroras boreais, poderão um dia criar o que um investigador descreveu como um “apocalipse da Internet”.

O que é que uma super-tempestade solar pode fazer à Terra?

As erupções acontecem quando o Sol se ilumina e vemos a radiação. De forma simples podemos dizer que é uma espécie de clarão de canhão. E depois do tiro do canhão acontece a ejecção de massa coronal (CME).

Assim, podemos ver o clarão, mas a ejecção de massa coronal pode ir em qualquer direcção aleatória no espaço. Com a tecnologia que temos hoje, contudo, podemos saber quando é que esta energia se dirige para a Terra.

No entanto, dada a proximidade que estamos na nossa estrela, depois de percebermos o “disparo” temos aproximadamente 18, talvez 24 horas de aviso, antes das partículas chegarem à Terra e começarem a interferir com o campo magnético terrestre.

E o que poderá “atacar” as comunicações do planeta?

Grandes manchas de plasma, ou matéria sobreaquecida, voam pelo espaço numa CME. Uma percentagem atinge a Terra, distorcendo o campo magnético do nosso planeta.

Sim, para terem ideia, o nosso campo magnético funciona como se fosse o pino do fio-terra das tomadas da nossa casa, que normalmente descarrega de forma segura as cargas eléctricas em excesso. Imagine este processo como “um grande circuito eléctrico”.

Contudo, nestas descargas, a rede eléctrica, os satélites, os cabos de fibra óptica subterrâneos com bainhas de cobre, os sistemas de navegação e GPS, os transmissores de rádio e o equipamento de comunicações são todos vulneráveis.

A Internet atingiu a maioridade durante um período em que o Sol esteve relativamente calmo, e agora está a entrar numa fase mais activa. É a primeira vez na história da humanidade que se verifica uma intersecção entre o aumento da actividade solar e a nossa dependência económica global da Internet.

Disse o Professor Peter Becker da Universidade George Mason.

A verdade é que já aconteceu uma descarga destas, uma supertempestade solar, na Terra, conforme já referimos em vários artigos dedicados ao tema. É sempre relembrado o evento de Carrington em 1859. Esta foi a última vez que uma CME atingiu a Terra.

De facto, destruiu o sistema telegráfico, as faíscas voavam literalmente das linhas telegráficas. Alguns operadores foram electrocutados porque os fios acabaram por transportar alta tensão, o que não era suposto acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase se transformaram num sistema gerador e conduziram estas correntes pelos fios do telégrafo.

Os fios pesados do telégrafo eram robustos em comparação com os frágeis aparelhos electrónicos de hoje.

Disse Peter Becker.

Se colocarmos isso em cima da Internet, com a sua electrónica muito delicada, estamos a falar de algo que pode realmente fritar o sistema por um período de várias semanas a meses, em termos do tempo que seria necessário para reparar toda a infra-estrutura – todos os interruptores electrónicos, todos estes armários de electrónica em todos estes edifícios de escritórios. Tudo isso pode ser queimado. Portanto, falamos de algo muito importante. E não se trata apenas de comunicações. Obviamente, também se trata de perturbações económicas.

Explicou o investigador.

Na verdade, se uma super-tempestade derrubasse a Internet do mundo moderno, seria um prejuízo avultado, seguramente de muitos milhares de milhões de dólares.

Numa avaliação “por alto”, Peter Becker refere que haveria uma perturbação económica na ordem dos 10 a 20 mil milhões de dólares por dia, só para a economia dos EUA. Imagine-se agora à escala global.

O demónio estará perto?

O ciclo solar está a atingir o seu pico, tornando as tempestades solares mais abundantes. Os anéis de árvores e os núcleos de gelo são provas de super-tempestades muito maiores no passado.

Há cerca de 14.000 anos, uma erupção solar, possivelmente centenas de vezes mais forte do que a erupção de Carrington, afectou a Terra.

Como tal, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) previu que o actual ciclo solar aumentará e atingirá o seu pico em 2024.

Becker afirmou que prever tempestades solares é como prever terramotos – simplesmente não temos controlo sobre a situação. Segundo ele, as probabilidades são de cerca de 10% de que, na próxima década, “aconteça algo realmente grande que possa acabar com a Internet”.

Para tentar perceber mais sobre a vida agitada do nosso Sol, Becker e a sua equipa observam o Sol e modelam as erupções. Segundo ele, as erupções atingem a Terra em 8 minutos.

Isso faz com que o relógio comece a contar para a possível perturbação do campo magnético dentro de 18 a 24 horas.

Se houver um aviso, cada minuto conta, porque é possível colocar os satélites em modo de segurança. Podemos desligar os transformadores da rede, para que não se queimem. Portanto, há coisas que se podem fazer para mitigar o problema. E depois, a mais longo prazo, estamos a falar de endurecer a Internet. E isso é, obviamente, um desafio económico, porque é como uma apólice de seguro. Talvez nunca precisemos dela e custaria biliões para reforçar o sistema.

Concluiu o professor.

Claro, reforçar a Internet não parece ser no momento uma tarefa que as empresas queiram fazer, é dispendioso e, neste momento, não há incentivo económico para o fazerem.

Pplware
Autor: Vítor M.

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126: Imagem do Dia da NASA mostra a Lua, Júpiter e Vénus em triângulo. Espreite aqui!

 

NASA // LUA, JÚPITER E VÉNUS EM TRIÂNGULO

“Three Planets Rock” é o nome da Imagem do Dia para hoje, partilhada pela NASA, num arquivo que a agência espacial americana tem vindo a rechear, diariamente, desde 2015. Hoje, vemos a Lua, Júpiter e Vénus em triângulo.

A partir de um arquivo que a NASA tem vindo a rechear, diariamente, podemos encontrar impressionantes imagens. A de hoje, dia 14 de Novembro, tem o título de “Three Planets Rock” e é assinada por Giovanni Passalacqua.

Na imagem, veem-se a Lua, Júpiter e Vénus a formar um triângulo, na primeiras horas do dia 27 de Abril de 2022.

Os três corpos celestes parecem quase delinear a formação rochosa distinta perto do extremo sul da Sicília.

Crédito & Copyright: Giovanni Passalacqua via NASA

A compor o triângulo estão, segundo Liz Coelho, no website da NASA, três dos quatro objectos mais brilhantes visíveis no céu da Terra: Júpiter (à esquerda), Vénus (no centro) e a Lua.

Naquele dia, Vénus e Júpiter estavam separados por aproximadamente três graus e caminhavam em direcção a uma conjunção próxima. Na descrição da Imagem do Dia da NASA, Liz Coelho explica que as conjunções de Vénus e Júpiter ocorrem cerca de uma vez por ano e são visíveis no leste antes do nascer do sol ou no oeste após o pôr do sol.

“A imagem em destaque foi tirada cerca de uma hora antes da chegada do objecto mais brilhante no céu da Terra – o Sol”, concluiu Liz.

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
14 Nov 2023


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107: Cientistas dizem que o Sol é mais pequeno do que o pensávamos

 

CIÊNCIA // UNIVERSO // SOL

De facto, com cada vez mais tecnologia a “olhar” para a nossa estrela, os cientistas estão agora convencidos que o Sol é apenas um bocadinho mais pequeno do que se pensava. Uma nova investigação vem trazer novos dados importantes para o cálculo mais exacto do astro-rei.

Uns quilómetros a menos… faz diferença?

Um novo estudo, disponível online enquanto está a ser revisto pelos pares, corrobora trabalhos anteriores que utilizaram ondas sonoras no Sol – essencialmente a sua actividade sísmica – para calcular o seu tamanho, que também encontraram uma discrepância no raio da estrela em comparação com o modelo solar tradicional.

Agora, ao utilizar um “modo” diferente de ondas sonoras, os investigadores descobriram que o raio do Sol é menor em alguns centésimos de percentagem, ou seja, uma diferença de algumas dezenas de quilómetros, o que pode ter implicações maiores na forma como compreendemos o funcionamento da sua estrutura interna.

As inferências sismológicas dizem coisas relacionadas com as reacções nucleares, a composição química e a estrutura básica do Sol.

Disse à New Scientist o co-autor do estudo, Douglas Gough, da Universidade de Cambridge.

Embora os cientistas tenham tradicionalmente estimado o tamanho do Sol medindo a sua concha exterior luminosa chamada fotosfera, os métodos mais recentes têm-se voltado para os modos de oscilação da estrela.

À medida que as ondas sonoras se propagam através do interior do Sol, fazem ricochete na fotosfera e fazem oscilar partes da superfície. Os cientistas dividem estas ondas em diferentes “modos”, dependendo do que as provoca.

A “fita métrica” agora é outra

As ondas do modo F foram usadas no passado para estimar o tamanho do Sol, com os resultados a sugerirem que a estrela era ligeiramente menor do que o padrão.

Mas havia alguma incerteza em torno destas estimativas, porque, como explicam os investigadores, as ondas de modo F podem não penetrar totalmente na fotosfera e, como tal, são menos fiáveis para medições.

Para uma conclusão mais firme, os investigadores utilizaram ondas de modo p. Estas são causadas por enormes flutuações de pressão no interior turbulento do Sol e são capazes de atravessar o núcleo com facilidade.

O resultado foi um raio “mais ou menos consistente” com as estimativas do modo f, escreveram os investigadores, o que reforça a ideia de um Sol mais pequeno.

Por mais fraccionada que seja a diferença – apenas centésimos de um por cento, para reiterar – significa uma diferença potencialmente enorme na estrutura e composição do Sol, onde a precisão absoluta é fundamental.

É possível chegar a conclusões enganadoras sobre os elementos subtis da estrutura interna do Sol.

Explicou William Chaplin, da Universidade de Birmingham, que não esteve envolvido no estudo, à New Scientist.

Pplware
Autor: Vítor M
12 Nov 2023


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95: E-clic: Agora é ainda mais fácil contactar a Segurança Social

 

🇵🇹 SEGURANÇA SOCIAL // E-CLIC

A digitalização dos serviços do Estado é notória. A partir de agora é ainda mais fácil contactar a Segurança Social. O novo balcão digital E-clic está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, em qualquer lugar.

e-Clic está disponível Segurança Social Directa (SSD)

O Balcão e-Clic permite aos cidadãos e às empresas relacionarem-se, de forma interactiva, com a Segurança Social através de um canal único e directo.

Foi pensado para melhorar a experiência de relacionamento com a Segurança Social. Este novo canal vem reforçar os direitos dos cidadãos e empresas, garantindo uma comunicação mais simples, célere, desmaterializada e de maior proximidade.

Para utilizar o e-Clic basta ter acesso à Segurança Social Directa (SSD).  Os utilizadores acedem à SSD e depois ao e-Clic, onde poderão consultar a informação relevante sobre as matérias da Segurança Social e, caso não seja suficiente, é possível enviar as comunicações electrónicas através de um formulário estruturado. O relacionamento electrónico fica assim uniformizado e evita-se a dispersão por várias caixas de correio

Os utilizadores vão poder registar pedidos de informação, de esclarecimento ou mesmo reportar uma reclamação sobre temas de Segurança Social.

Através da descrição do que pretende tratar, assinalando o evento de vida (ex: abono e prestações familiares), o assunto e o motivo, realiza o registo do seu pedido, podendo anexar documentos que sejam necessários para a instrução desses pedidos. No final obtém a referência do pedido de registo, podendo acompanhar o estado e todas as interacções do mesmo.

Esta medida faz parte do programa de Transição digital da Segurança Social, que representa um investimento de 200 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, e tem como objectivos prioritários facilitar o relacionamento dos cidadãos com a Segurança Social, eliminar burocracia e aumentar a eficácia da protecção.

De acordo com as informações, foram registados mais de 15 mil pedidos desde 2 de Novembro.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
10 Nov 2023


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66: Demissão de António Costa: 7 medidas que podem ficar suspensas

 

🇵🇹 PORTUGAL // 🇵🇹 GOVERNO // 💰OE 2024

O país vive momentos de incerteza! Só a partir de quinta-feira é que se saberá o que Marcelo Rebelo de Sousa decidiu para o futuro do país. Há duas possibilidades: a dissolução do Parlamento e posterior convocação de eleições, ou a escolha de um novo primeiro-ministro para substituir Antónia Costa. Se a proposta do Orçamento do Estado para 2024 não avançar, há muitas medidas que ficam suspensas. Conheça as 7 principais.

O primeiro-ministro António Costa apresentou ontem a demissão ao Presidente da República, que a aceitou. Segundo António Costa, “a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, a sua boa conduta e, menos ainda, com a suspeita da prática de qualquer ato criminal”.

António Costa afirmou que “ao longo destes quase oito anos em que exerço funções como primeiro-ministro, dediquei-me de alma e coração a servir Portugal e os portugueses”.

7 medidas que ficam suspensas se OE2024 não avançar

A demissão do primeiro-ministro não é apenas “uma demissão”. Tal cenário mexe com muita coisa no nosso país, incluindo o Orçamento do Estado para 2024. Se a proposta do OE2024 não avançar, há um conjunto de medidas que irão ficar suspensas, uma vez que fazem parte do documento. Destaque para:

  • IUC
    • O IUC continua a ser um tema em destaque e ainda hoje milhares de pessoas circularam a protestar contra o aumento. Caso o OE2024 não avance, o IUC também não irá subir 25 euros para os cerca de 3,5 milhões de veículos das categorias A e E.
  • Salário mínimo 
    • O mesmo se passa com o salário mínimo nacional. Se o OE2024 não avançar, fica suspenso o aumento do salário mínimo para 820 euros.
  • IRS Jovem
    • O IRS Jovem também não será para já alargado. Fica suspensa a isenção do pagamento de IRS no primeiro ano de trabalho.
  • Passe gratuito
    • Passe gratuito já não chegará a todos os estudantes (até aos 23 anos).
  • Propinas do Ensino Superior
    • O OE2024 previa a devolução de um ano de propina por cada ano de trabalho declarado em Portugal. Se a proposta não avançar, fica também em suspenso esta medida.
  • Pensões
    • O Governo pretendia aumentar em 6,2% as pensões até 1020 euros. Se OE2024 não avançar, esta medida também fica em “standby“.
  • Taxas de IRS
    • O OE2024 prevê a redução das Taxas de IRS para os cinco primeiros escalões. Fica suspensa também esta medida.

Além destas medidas haverá certamente outras estruturais para o nosso país.

De referir que a demissão do primeiro-ministro português acontece, depois de o Ministério Público ter revelado que iria constituir como arguidos os ministros João Galamba e Duarte Cordeiro, num processo que envolve negócios de lítio e hidrogénio verde.

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa já convocou os partidos e o Conselho de Estado, mas só fala ao país na quinta-feira.

Pplware
Autor: Pplware
08 Nov 2023


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22: As sondas Voyager estão a 20 mil milhões de quilómetros do Sol, será que ainda recebem luz?

 

⚗️ CIÊNCIA // 🌌UNIVERSO // 📡SONDAS // 🚀VOYAGER

Sim, a Voyager, mesmo estando a 20 mil milhões de quilómetros de distância do Sol, ainda recebe luz. Aliás, a luz que recebe é mais do que aquela que a Terra recebe em noite de lua cheia.

Há alguns dias, surgiu uma questão no subreddit Askscience: seríamos capazes de ver as sondas Voyager se estivéssemos lá, ao lado delas, tão longe do Sol? A resposta é tão concisa quanto surpreendente: não só as poderíamos ver, como também lhes poderíamos ler uma história na luz que vem do Sol.

Objectos feitos pelo homem que mais longe viajaram no Universo

Lançadas em 1977, as prodigiosas sondas Voyager 1 e Voyager 2 são os objectos feitos pelo homem que viajaram mais longe. Cada uma seguiu direcções diferentes, a Voyager 1 e a Voyager 2 estão no espaço há anos, uma a 24 mil milhões de quilómetros e a outra a 20 mil milhões de quilómetros do Sol, respectivamente.

O espaço interestelar é uma região do espaço para além da influência do vento solar, onde a principal fonte de partículas carregadas é o plasma interestelar.

Existem outras missões no espaço interestelar, como a Pioneer 10 e a Pioneer 11, mas não estão tão longe como a Voyager. Em particular a Voyager 1, que em termos astronómicos está a 160 UA do Sol (em que 1 UA é a distância da Terra ao Sol).

Tão brilhantemente iluminada como uma lua cheia

Para calcular a quantidade de luz que chega à Voyager, a intensidade da luz é inversamente proporcional ao quadrado da distância à fonte de luz. Se a Voyager 1 estiver a 160 UA do Sol, a intensidade da luz que chega à sonda é (1/160)^2 ou aproximadamente 25.000 vezes menor do que o brilho de um dia de sol na Terra. Traduzindo para o Sistema Internacional, 4 lux em vez de 100.000 lux.

Parece muito escuro, mas é 15 vezes mais luz do que a que a Terra recebe numa noite clara de lua cheia. Possivelmente já estiveram ao luar e conseguiram ler só com a luz de uma lua cheia, isto porque é possível ler um livro com esta luz! E, claro, poderíamos ver a sonda Voyager se estivéssemos ao lado dela.

Embora talvez não conseguíssemos ver as suas cores, com esse nível de iluminação, poderíamos definitivamente ver em pormenor o lado das sondas virado para o Sol. Mas, tal como numa noite de lua cheia, uma coisa é distinguir objectos e outra é distinguir as suas cores.

Tanto a Voyager 1 como a Voyager 2 são bastante brilhantes devido aos seus corpos de alumínio, mas 4 lux podem não ser suficientes para a nossa retina perceber correctamente as suas cores, explica o astrofísico Michael Zemcov do Instituto de Tecnologia de Rochester.

E daqui a 100 anos, ainda será possível ver a Voyager?

Sim. De acordo com Zemcov, a Voyager permanecerá iluminada durante muito tempo, possivelmente centenas ou mesmo milhares de anos, porque a esfera de influência do Sol é excepcionalmente grande.

De facto, nem sequer se considera que a Voyager tenha saído do sistema solar, uma vez que ainda está sob a força gravitacional do Sol, que se estende até ao espaço interestelar próximo. As sondas Voyager, por muito distantes que estejam, mal se afastaram de nós no Universo.

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Autor: Vítor M
02 Nov 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 1 mês ago

 

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19: Táxis têm novas regras! Viagens ficam mais baratas… saiba o que mudou

 

🇵🇹👪 SOCIEDADE // 🚕 TÁXIS // 📖 NOVAS REGRAS

Desde o passado dia 1 de Novembro que há novas regras para o segmento dos táxis. As novas medidas irão certamente dar a possibilidade de fazer viagens de táxi mais baratas. Saiba o que mudou.

Novas regras dos Táxis entraram em vigor a 1 de Novembro…

As novas regras para o sector do táxi já estão em vigor desde o passado dia 1 de Novembro. Na prática, as novas medidas tornam as viagens mais baratas, e há outras medidas que aproximam a actividade à dos TVDE.

Relativamente à medida que visa tornar as viagens mais baratas, o Governo (ver Decreto-Lei aqui) estabelece que “as tarifas de retorno em vazio, no âmbito do território objecto do acordo, devem ser eliminadas, podendo, neste caso, ser substituídas por outras tarifas, nomeadamente progressivas”.

No que diz respeito à área da digitalização do mercado, o decreto-lei estabelece que “os serviços de transporte de táxi também podem ser disponibiliza dos através de plataformas de serviço dedicadas ou que agreguem outros serviços de mobilidade e transporte, desde que as actividades se encontrem devidamente segregadas”.

Assim, refere o diploma que “as plataformas de serviços de táxi, quando assentes em infraestruturas electrónicas, devem disponibilizar estimativas de preço final ao consumidor, de acordo com as regras de formação das tarifas estabelecidas”.

O serviço pode ser recusado sempre que implique “a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista”: Da mesma forma, o taxista poderá recusar o serviço se este for solicitado “por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade colectivos”.

Relativamente aos serviços prestados, passa a ser “obrigatório o transporte de cães de assistência, certificados” bem como de cadeiras de rodas, carrinhos de bebé e outros aparelhos de auxílio a indivíduos com mobilidade reduzida.

Os motoristas passam a ter a obrigatoriedade de comprovarem a sua idoneidade. Segundo o decreto-lei, o IMT “consulta regularmente os registos necessários, nomeadamente os certificados do registo criminal dos titulares dos órgãos de administração, direcção ou gerência da empresa ou do empresário em nome individual, sendo o caso” com o objectivo de atestar a idoneidade de quem exerce a actividade de taxista.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
02 Nov 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

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