328: Idade da reforma sobe para 66 anos e sete meses em 2025

 

– Por este andar, um desempregado de longa duração, com 57 anos de idade, terá de fazer uma travessia no deserto – se conseguir – por mais NOVE ANOS se entretanto não morrer! Incrível como estes políticos “defendem” os precários desempregados sem qualquer auxílio social! E ainda zurram sobre eleições, promessas, regalias! Choldra de vampiros e de aldrabões!

🇵🇹 PORTUGAL // 🥺 REFORMA // 🧓👴 AUMENTO DA IDADE

Idade da reforma calculada a partir de dados, ainda provisórios, divulgados pelo INE. Esperança de vida aos 65 aumentou para 19,75 anos.

A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e sete meses em 2025, um aumento de três meses face ao valor que será praticado em 2024, segundo os cálculos com base nos dados, ainda provisórios, esta quarta-feira divulgados pelo INE.

De acordo com a estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio 2021-2023, divulgada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este valor foi estimado em 19,75 anos, o que corresponde a um aumento de 0,14 anos (1,68 meses) relativamente ao triénio anterior (19,61 anos em 2020-2022).

Com base nestes dados é possível calcular que em 2025 a idade de acesso à reforma será aos 66 anos e sete meses.

Este valor é superior em três meses ao de 2024, ano em que a idade de reforma se manteve inalterada face a 2023, nos 66 anos e quatro meses.

Em 2023, tinha-se registado um recuo de três meses por comparação com a idade fixada para 2022, algo inédito desde que a idade da reforma passou a estar associada à esperança média de vida.

Tanto a redução de 2023 como a manutenção da idade para 2024 estão associadas ao recuo na esperança média de vida devido à mortalidade associada à pandemia de covid-19 e a sua incidência junto da população mais idosa.

O valor provisório da esperança de vida aos 65 anos, apurado anualmente pelo INE, é divulgado em Novembro servindo de referência para efeitos de determinação da idade normal de acesso à pensão de velhice, sendo que o que agora foi conhecido não incorpora ainda as estimativas revistas de população residente decorrentes dos resultados definitivos dos Censos 2021.

DN // Lusa
29 Novembro 2023 — 12:33


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published in: 24 horas ago

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276: PCP acusa PSD de prometer aumentos de pensões que recusou no parlamento

 

– É das muitas poucas coisas que ainda consigo concordar com o PCP. O chorrilho de promessas dos laranjinhas, para ganharem o almejado tacho do poder tem sido escandaloso quando se sabe de antemão e por “experiências” de anteriores (des)governos laranjas (Cavaco e Passos, maioritariamente – com a bengala do CDS à mistura), a miséria que tiveram os portugueses nas suas vidas, mormente a classe social mais baixa.

🇵🇹 PORTUGAL // 🗣️ POLÍTICA // PCP v. PPD // 💰AUMENTOS

Para Paulo Raimundo, até às eleições legislativas os portugueses não só vão ouvir uma “chuva de promessas” por parte do PS e do PSD, como também vão assistir a uma tentativa de desresponsabilização pelo que foi a sua acção governativa nas últimas décadas.

© ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O secretário-geral do PCP acusou este domingo o líder do PSD de prometer aumentar as pensões e as reformas, quando há poucos dias recusou propostas da bancada comunista nesse sentido durante a votação do Orçamento do Estado para 2024.

“O PSD tentou com aquele comício – e não é por acaso que eu estou a chamar comício – por o conta-quilómetros a zero, passar uma esponja nas suas responsabilidades passadas e avançar com mais uma chuva de promessas”, disse Paulo Raimundo num almoço comício em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.

O líder comunista reagiu desta forma à promessa feita no sábado por Luís Montenegro, no encerramento do Congresso do PSD, de aumentar para 820 euros o rendimento mínimo garantido dos pensionistas até 2028, assegurando que o seu partido não vai cortar “um cêntimo a nenhuma pensão”.

O PSD e o PS estão “apostados na memória curta do nosso povo, mas é notável ouvir o PSD prometer aumentos de pensões e de reformas”, disse Paulo Raimundo, considerando que as promessas não condizem com a prática dos social-democratas.

“Não vale a pena nós recuarmos oito anos atrás para lhes lembrar o corte que eles fizeram nas reformas e nas pensões. Recuemos apenas alguns dias, quando o PSD, na Assembleia da República, perante a proposta que o partido (PCP) avançou de aumentos de reformas e pensões de 7,5%, com um aumento mínimo para todas as reformas e pensões 70 euros”, disse Paulo Raimundo.

“O PSD teve aí uma oportunidade para fazer vingar essa sua promessa. E o que é que fez? Aliou-se ao PS, aliou-se ao Chega e à Iniciativa Liberal, uns [com votos] contra, outros, abstendo-se, e, no fim, a nossa proposta foi chumbada”, lamentou o líder comunista.

Quanto à promessa do PSD de promover uma maior justiça fiscal, Paulo Raimundo deu o exemplo de outra proposta do PCP, que acabou por ser inviabilizada na discussão do Orçamento do Estado.

“Também não vale a pena recuarmos oito anos atrás para os confrontarmos com o maior aumento de impostos de todos os tempos, que foi aquele do Governo PSD/CDS.

Recuemos apenas alguns dias atrás, porque mais uma vez, há poucos dias, aqueles que vêm encher o peito a falar de impostos e contra a injustiça fiscal – PSD, PS, Chega e Iniciativa liberal -, votaram contra a proposta do partido [PCP] que combatia um dos maiores escândalos de injustiça fiscal no nosso país, que são os benefícios fiscais dados às grandes empresas”, disse.

Segundo o líder comunista, até às eleições legislativas antecipadas de 10 de Março os portugueses não só vão ouvir uma “chuva de promessas” por parte do PS e do PSD, como também vão assistir a uma tentativa de desresponsabilização pelo que foi a sua acção governativa nas últimas décadas.

“A táctica é conhecida: muda-se o líder e querem que o conta-quilómetros volte a começar do zero. O que ficou para trás, para trás ficou. O mal que foi feito é da responsabilidade do anterior. É sempre a mesma história, um método, um estilo e uma forma usada e abusada por PS e PSD.

É uma operação que é geralmente acompanhada de uma outra fase, que é a fase da chuva de promessas atrás de promessas”, frisou.

“Podem fazer todas as promessas, podem passar todas as esponjas que quiserem, podem tentar aliviar as suas responsabilidades, mas há uma coisa que é certa: a política de direita do PSD nunca será alternativa à política de direita do PS.

A alternativa à política de direita – venha ela do PSD, venha ela do PS -, está aqui, está no PCP, está na CDU, a alternativa que responde aos problemas das pessoas”, assegurou Paulo Raimundo.

DN/Lusa
26 Novembro 2023 — 18:32


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78: Governo aprova subida do salário mínimo para 820 euros em 2024

 

🇵🇹 PORTUGAL // 💰OE 2024 // 💰AUMENTOS // 👴PENSÕES

Salário mínimo aumenta 60 euros mensais e “corresponde ao maior aumento da retribuição mínima mensal garantida alguma vez verificado, de 7,9%”.

O aumento do salário mínimo nacional dos actuais 760 euros para 820 euros a partir de Janeiro do próximo ano foi esta quinta-feira aprovado pelo Conselho de Ministros.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto-lei que determina o aumento do salário mínimo nacional para os 820 euros a partir de 01 de Janeiro de 2024, em cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do Reforço do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade”, indica o comunicado divulgado pelo Governo.

“Este aumento representa um acréscimo de 60 euros mensais e corresponde ao maior aumento da retribuição mínima mensal garantida alguma vez verificado, de 7,9%”, realça o executivo.

A actualização do salário mínimo nacional é fixada por decreto do Governo, após ouvidos os parceiros sociais.

O valor de 820 euros para o próximo ano consta do reforço do acordo assinado em Outubro na Concertação Social entre o Governo e os parceiros sociais, à excepção da CGTP e da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que ficaram de fora.

A aprovação do salário mínimo para 2024 acontece em plena crise política, após o primeiro-ministro, António Costa, ter pedido, na terça-feira, a demissão ao Presidente da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reúne esta quinta-feira o Conselho de Estado, estando previsto falar ainda esta quinta-feira ao país.

Governo aprova aumentos salariais da função pública para 2024

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a actualização salarial dos trabalhadores da administração pública para o próximo ano, de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 3%, apesar da actual crise política.

“Foi aprovado o decreto-lei que estabelece as medidas de valorização dos trabalhadores que exercem funções públicas, procedendo à alteração da base remuneratória e à actualização do valor das remunerações da administração pública para 2024, no quadro do cumprimento da negociação salarial”, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.

Segundo o Governo, “esta alteração da base remuneratória para 821,83 euros e actualização do valor das remunerações da administração pública para 2024 vão, novamente, além do compromisso firmado no Acordo Plurianual de Valorização dos Trabalhadores da Administração Pública, em 2022”.

A proposta negociada com os sindicatos prevê aumentos entre 6,8% na base remuneratória da administração pública até 3% no topo.

De acordo com o comunicado, foi também aprovado o decreto-lei que aprova medidas de valorização dos trabalhadores de um conjunto de carreiras especiais, cujas negociações ocorreram entre o Governo e os respectivos sindicatos.

“O Governo reconhece como necessário que as valorizações remuneratórias efectuadas na carreira geral de técnico superior tenham idêntica tradução, ainda em 2023, neste conjunto de carreiras especiais”, avança o documento.

DN/Lusa
09 Novembro 2023 — 17:16


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77: Pensões vão aumentar mesmo sem Orçamento

 

🇵🇹 PORTUGAL // 👪💰AUMENTOS // 💰OE 2024 // 👴PENSÕES

Mesmo que a proposta de Orçamento de Estado não avance, a subida média de 6,2% das pensões já acontecer logo em Janeiro.

Bruno Martins / Unsplash

A população pensionista de Portugal, que conta com cerca de 2,7 milhões de reformados, tem garantida uma actualização significativa nas pensões para o próximo ano.

Mesmo com a demissão do primeiro-ministro e a possibilidade da proposta de Orçamento de Estado ficar na gaveta, foi confirmado que a subida média nas pensões será de 6,2% já em Janeiro, com uma provisão assegurada nos dinheiros públicos para cobrir os aumentos.

O reajuste das pensões, que representa um impacto orçamental de 2,2 mil milhões de euros, resulta da aplicação de uma fórmula baseada na inflação e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), podendo ocorrer sem necessidade de aprovação governamental directa. No entanto, os fundos para este fim deverão constar no Orçamento do Estado, explica o Correio da Manhã.

Prevê-se que as pensões de até 2 IAS (Indicador dos Aumentos Suplementares), que corresponde a 1020,44 euros, aumentem 6,2%. Para as pensões que se situam entre 2 e 6 IAS (3061,32 euros), espera-se um incremento de 5,8%.

Já para as pensões acima de 6 IAS, o aumento previsto é de 5,2%. A grande maioria das pensões enquadra-se no primeiro escalão, afectando directamente cerca de 2,5 milhões de pensionistas, enquanto os demais escalões abrangem menos beneficiários.

Concretamente, os pensionistas que recebem 500 euros terão um acréscimo de 31 euros mensais a partir de Janeiro. Esta medida insere-se no contexto de uma subida geral de rendimentos, exemplificada também pelo aumento do salário mínimo nacional para 820 euros, uma medida já acordada na Concertação Social e que representa um acréscimo de quase 8%.

Por outro lado, as propostas de aumentos em outros sectores, como no Imposto Único de Circulação (IUC) e a redução nos primeiros escalões do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), estão pendentes e só avançarão com a aprovação do Orçamento do Estado para 2024.

Com a demissão do Primeiro-Ministro, o futuro fiscal de Portugal depende agora das decisões do Presidente da República, que pode decidir se o Governo fica em funções tempo suficiente para aprovar a proposta de Orçamento de Estado.

ZAP //
9 Novembro, 2023


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