1: Agitação marítima coloca cinco distritos sob aviso vermelho entre quinta e sexta-feira

 

🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ☔🚨 MAU TEMPO // 🌊AGITAÇÃO MARÍTIMA

Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira.

Agitação marítima está a condicionar barras em todo o país
© João Manuel Ribeiro/Global Imagens

Cinco distritos de Portugal continental vão estar entre quinta e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.

Estes distritos, juntamente com Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja estarão também sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima forte, ainda de acordo com a nota do IPMA.

Porto, Viana do Castelo, Aveiro Coimbra e Braga estarão sob aviso laranja entre as 03:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira, assim como entre as 09:00 e as 15:00 de sexta-feira.

O aviso laranja de agitação marítima para Lisboa e Leiria é válido entre as 06:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira, enquanto Setúbal, Faro e Beja estão sob o mesmo alerta entre as 15:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira.

O arquipélago da Madeira está sob aviso amarelo por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros, entre as 21:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira.

O IPMA colocou também sob aviso amarelo os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga devido à previsão de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, entre as 21:50 de hoje e as 03:00 de quarta-feira e entre as 18:00 de quarta-feira e as 03:00 de quinta-feira.

Também Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Vila Real estão sob aviso amarelo por causa da chuva forte entre as 00:00 e as 03:00 de quarta-feira e entre as 00:00 e as 06:00 de quinta-feira.

O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica”.

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu hoje um aviso à população sobre o agravamento das condições meteorológicas nas próximas 48 horas, com vento e chuva forte, agitação marítima e queda de neve.

Baseada nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANEPC alerta para a ocorrência na quarta-feira de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, a norte do Cabo Mondego durante a manhã e no litoral Norte, a partir do final da tarde, assim como precipitação persistente nas regiões montanhosas do Minho e Douro-Litoral, podendo exceder os 40 milímetros (mm) em seis horas.

Para o mesmo dia está previsto vento forte, com rajadas até 70 km/h no litoral Norte, que no final do dia podem atingir até 90 km/h no Norte e Centro, associadas a agitação marítima na costa ocidental, a norte do cabo Raso, com ondas de quatro a cinco metros.

Para quinta-feira, a ANEPC avisa para um cenário semelhante, com períodos de chuva, por vezes forte, a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela até ao início da manhã, passando a regime de aguaceiros à tarde, e para a possibilidade de queda de neve acima de 1200/1400 metros de altitude.

As previsões para quinta-feira apontam igualmente para vento forte nas terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 100 km/h e agitação marítima forte a sul do cabo Raso, com ondas de cinco a sete metros, podendo atingir os 14 metros de altura.

DN/Lusa
31 Outubro 2023 — 23:49


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 4 semanas ago

 

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0: A lusa xenofobia mansa

 

– Quando se tecem informações sobre determinada matéria, deve-se aprofundar o mais possível para o esclarecimento global e não parcial da matéria. O cronista mencionou apenas a Ucrânia como um país que não permite dupla nacionalidade embora a possa pedir mas perdendo a original.

Os países que proíbem por lei a obtenção da dupla cidadania, são:

  • Afeganistão
  • África do Sul
  • Andorra
  • Arábia Saudita
  • Azerbaijão
  • Bahrein
  • Bielorrússia
  • Birmânia
  • Butão
  • Brunei
  • Camarões
  • Cazaquistão
  • China
  • Coreia do Norte
  • República do Congo
  • República Democrática do Congo
  • Cuba
  • Emirados Árabes
  • Eritreia
  • Eslováquia
  • Estónia
  • Etiópia
  • Gabão
  • Geórgia
  • Guiné Equatorial
  • Guiana
  • Honduras
  • Índia
  • Indonésia
  • Iémene
  • Ilhas Marshall
  • Ilhas Salomão
  • Irão
  • Japão
  • Kiribati
  • Kuwait
  • Laos
  • Libéria
  • Líbia
  • Liechenstein
  • Madagáscar
  • Malawi
  • Malásia
  • Maldivas
  • Mauritânia
  • Micronésia
  • Mongólia
  • Montenegro
  • Moçambique
  • Nepal
  • Países Baixos
  • Paraguai
  • Qatar
  • Ruanda
  • San Marino
  • Seychelles
  • Singapura
  • Somália
  • Suriname
  • Tanzânia
  • Timor Leste
  • Trinidad e Tobago
  • Turcomenistão
  • Ucrânia
  • Uzbequistão
  • Zimbabwe

🇵🇹 OPINIÃO

Desde logo na imprensa, em títulos e relatos diversos: “Pelo menos quatro israelitas com nacionalidade portuguesa foram raptados pelo Hamas”; “A jovem, de 22 anos, será uma cidadã israelita sefardita com passaporte português (…)”; e por aí fora.

Mas também até, de algum modo, pelo Governo português: “Estamos neste momento à procura de confirmação e de receber mais informação sobre esses quatro luso-israelitas” ou “João Gomes Cravinho especificou que os desaparecidos “são todos luso-israelitas”, o que significa que, do ponto de vista das autoridades israelitas, “são cidadãos israelitas e estão sob a protecção” dessas autoridades”.

Mais decente, ou mais exacto, ou só prudente perante o futuro, foi o Presidente da República: “O Presidente da República exprime o seu pesar, de forma especial, relativamente aos cidadãos portugueses falecidos ou desaparecidos em Israel nos últimos dias”, refere uma nota publicada no “site” da Presidência”.

Do ponto de vista factual, o que são “israelitas com nacionalidade portuguesa”? Ou uma “cidadã israelita sefardita com passaporte português”?

Este tipo de tratamento, na verdade discriminatório, em que relação a quem é português porque porventura viveu toda a sua vida em Fornos de Algodres e a quem é português porque a lei nacional lhe conferiu esse direito e esse direito foi legitimamente usado, é só insuportável e tal deve ser claramente assumido.

O nosso direito admite que cidadãos nacionais tenham ou mantenham outras nacionalidades em simultâneo com a portuguesa, ao contrário de outros Estados. O Estado português não exige que cidadãos que se tornem seus nacionais abdiquem de outras nacionalidades que possam anteriormente ter adquirido.

Ao contrário, por exemplo, do direito da Ucrânia, que não permite que um cidadão ucraniano, ao adquirir a nacionalidade portuguesa, mantenha aquela sua primeira nacionalidade. Mas o discurso público acentua, talvez até de forma demasiado ingénua ou inconsciente, aquela diferenciação, no fundo quanto a portugueses de primeira e de segunda.

Teria sido interessante também que, perante alegados factos postos em público pela imprensa, esta se referisse, quando o noticiou, a Ricardo Salgado, do Banco Espírito Santo, como “cidadão brasileiro com passaporte português”, seja tal efectivamente rigoroso ou não, a propósito da sua alegada dupla nacionalidade portuguesa e brasileira.

Pode ser conveniente, a diversos títulos, ao Estado português não ter seus nacionais assassinados ou raptados no Médio Oriente. Pode querer até ser factual a imprensa ao falar dessa categoria, que parece reputar sub-repticiamente de duvidosa, de pessoas que descreve como “cidadãos israelitas sefarditas com passaporte português”.

Mas o que fica como subjacente a isto é uma xenofobia mansa, não assumida, revestida de factualidade sonsa. Onde está agora até o basismo do Chega parlamentar, a gritar pela defesa e protecção dos “portugueses de bem”? Ou acha também que o não são? São só portugueses de aviário, de viveiro, como as douradas?

A sonsice conveniente de Estado é a pior, especialmente quando se torna caixa de ressonância do que sente ser uma percepção, por mais vergonhosa que seja, de uma maioria da população. Não, senhores: há ali portugueses. Se calhar mais do que muitos, até porque pediram expressamente para o ser.

Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

DN
Miguel Romão
27 Outubro 2023 — 00:19


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 1 mês ago

 

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