361: Neonazis 3.0. Clubes de MMA juntam racistas radicais (com Portugal na lista negra)

 

🇵🇹 PORTUGAL // NEONAZIS // 🥋MMA

Há movimentos neonazis que juntam “racistas radicais” em clubes de Artes Marciais Mistas (MMA). Portugal integra uma lista negra de 21 países onde esta realidade é um problema.

Um relatório da organização Projecto Global contra o Ódio e o Extremismo (GPAHE, na sigla inglesa) alerta para o crescimento de grupos neonazis ligados às artes marciais, incluindo Portugal numa lista negra de 21 países.

Estes grupos integram “racistas radicais” e são denominados Clubes Activos, por serem compostos por praticantes de Artes Marciais Mistas (MMA, na sigla em inglês) e de outras actividades desportivas.

O GPAHE encontrou 149 organizações deste tipo em 21 países, muitas fundadas desde o início de 2022, com a maioria a usar logótipos associados a uma grande cruz celta branca sobre um fundo preto, conhecida por ser um símbolo do neonazismo.

Em Portugal, existiu pelo menos um grupo organizado, “embora não seja claro se ainda está activo ou se fez um esforço para ocultar as suas actividades após a publicação do relatório nacional do GPAHE sobre grupos de ódio e extremistas” no nosso país, como refere a organização não governamental (ONG).

“A sua conta de Instagram, que utilizava para fazer propaganda, foi apagada ou suspensa” e incluía como “símbolo uma cruz vermelha da Ordem de Cristo, comum ao império português e adoptada por grupos de extrema-direita no país, rodeada por duas pequenas cruzes celtas”, lê-se ainda no relatório do GPAHE.

França tem “maior número de filiais fora dos EUA”

Nos EUA, estes grupos desenvolveram várias acções públicas, desde protestos, violência sobre minorias ou “divulgação de propaganda conspiratória segundo a qual os judeus controlam o mundo e os brancos estão a ser alvo de violência por parte dos negros”.

Mas estes grupos também foram identificados por toda a Europa, Austrália e Canadá, “muitos deles com ligações a uma das mais violentas organizações internacionais de “skinheads” racistas, os Hammerskins“.

“Os seus membros têm um historial de violência e de colaboração com outros grupos extremistas”, refere a ONG, salientando que França tem “o maior número de filiais fora dos EUA”, numa “rede transnacional de clubes activos de extrema-direita e supremacia branca que se espalhou pela maior parte do mundo ocidental”.

“Nacionalismo Branco 3.0”

“Esta nova rede de “clubes desportivos” foi inicialmente conceptualizada pelo neonazi americano Robert Rundo e pelo neonazi russo Denis Kapustin, um dos principais organizadores de combates de MMA que está banido dos países da União Europeia pelo seu historial de ódio e violência”, acrescenta o GPAHE.

No final de 2020, “Rundo começou a sonhar com uma irmandade branca internacional descentralizada, chamada “Active Clubs”, que ele descreveu num ensaio de Dezembro de 2020, classificando-a de “Nacionalismo Branco 3.0″”, destaca o relatório do GPAHE.

Rundo falava ainda de um movimento “composto de pequenas células supremacistas brancas trabalhando a nível local”, para serem “mais difíceis de serem identificadas e fechadas pelas autoridades“, refere a organização.

Estes grupos iriam centrar-se “em organizações locais descentralizadas dedicadas ao desporto, ao treino de artes marciais, à propaganda e às acções de rua”.

Os seus membros “acreditam que a raça branca está a enfrentar a extinção e são promotores da teoria da conspiração da “grande substituição“, que alega que as “elites globais”, ou os judeus, estão envolvidos em esforços para eliminar os brancos nas suas pátrias históricas”, salienta o documento do GPAHE.

Por isso, os seus elementos “treinam porque acreditam que a sobrevivência da raça branca pode depender da sua capacidade de resistir a estas tendências, se necessário através da violência física“, refere a ONG, alertando para os riscos inerentes.

“É particularmente preocupante o nível de organização, o recrutamento e o rápido crescimento de uma rede revolucionária tão racista e violenta, tanto “online” como “offline””, bem como a “facilidade com que fazem alianças entre grupos semelhantes” que “reforçam o movimento supremacista branco a nível global”, avisa o GPAHE.

ZAP // Lusa
30 Novembro, 2023


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315: Putin acusa Ocidente de querer saquear Rússia e invoca herança imperial

 

– Este russonazi não está senil… está demente, paranóico, psicopata, é uma amostra de ser humano por fora e diabo por dentro. As suas fobias contra o Ocidente, contra tudo o que lhe é hostil – por não serem da mesma ideologia dele -, são a doença que o mina cerebralmente e o leva a ter estas disfunções patológicas mentais, num exercício constante de ocidental-fobia paralisante e produzindo estas “crónicas” demenciais. É muito possível que o único neurónio que lhe resta, já se encontre fundido!

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 🇷🇺☠️ RUSSONAZIS // OCIDENTALFOBIA // 🇷🇺☠️ DEMÊNCIA

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje o Ocidente de querer desmembrar e saquear a Rússia, numa mensagem via videoconferência aos participantes no XXV Conselho Mundial do Povo Russo, que se realiza em Moscovo.

“O que eles realmente querem [no Ocidente]? ??O que eles realmente querem é desmembrar e saquear a Rússia. Não funciona para eles pela força, então semeiam o caos”, disse o líder do Kremlin.

Segundo Putin, o Ocidente “em princípio não precisa de um país tão grande e multinacional como a Rússia”.

“A nossa diversidade e unidade de culturas, tradições, línguas, grupos étnicos não se enquadram na lógica dos racistas e colonizadores ocidentais, no seu sistema cruel de total desumanização, divisão, opressão e exploração”, afirmou.

Putin criticou que “a russofobia e outras formas de racismo e neonazismo são hoje praticamente a ideologia oficial das elites dominantes ocidentais”.

“Consideramos qualquer interferência externa, qualquer provocação com o objectivo de provocar conflitos inter-étnicos ou inter-religiosos, como acções agressivas contra o nosso país, como uma tentativa de lançar mais uma vez o terrorismo e o extremismo contra a Rússia, como uma ferramenta para lutar contra nós”, declarou o Presidente russo, deixando palavras alusivas à herança do país.

“O mundo russo são todas as gerações dos nossos ancestrais, os nossos descendentes. O mundo russo é a antiga Rus, a Moscóvia, o Império Russo, a União Soviética e a Rússia de hoje, que recupera, fortalece e multiplica a sua soberania como potência mundial”, destacou.

No início do seu discurso, Putin pediu um minuto de silêncio em homenagem por aqueles que morreram na campanha militar na Ucrânia: “Eles lutaram por nós, pelo nosso país. Glória eterna”.

Uma das razões apresentadas pelo Kremlin para lançar a campanha militar no país vizinho é a defesa do que é conhecido como “Mundo Russo”, ou seja, o espaço geográfico pós-soviético onde vivem os russos étnicos e se fala a língua do poeta e dramaturgo Aleksandr Pushkin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 22 de Fevereiro de 2022, com o argumento de “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem visto a desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia, que já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, não tem conhecido avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se ambas as partes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

Notícias ao Minuto
28/11/23 16:25
por Lusa


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Os portugueses viveriam muito bem como parte do império russo”. Televisão russa volta a debater anexação de Portugal

 

– Hoje, começo o dia neste Blogue com mais uma anedota russonazi. Devem ter modificado a Stolichnaya, misturando vodka com coca. temperada com haxe e o Medvedev, Lavrov, Peskov são clientes habituais dessa mistela, além de todos os outros orcs russonazis do kremlin da Moscóvia e seus discípulos espalhados pelo Mundo! Como o Raimundo e os seus compagnons de route ficariam felicíssimos se isso acontecesse! Mas atenção! Para imperializar Portugal, teriam de passar por alguns países da NATO…

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 🇷🇺☠️ IMPERIALISMO // 🍷ALCOOLISMO // 🔪PSICOPATAS

Um dos mais famosos apresentadores do principal canal estatal russo Rossiya 1, Vladimir Solovyov, voltou a sugerir que depois de “desnazificar a Alemanha” a Rússia deve anexar Portugal, antes de virar a sua atenção para os Estados Unidos. Apesar de admitirem que “Lisboa nunca foi russa” insistem que é “por essa razão que devia ser”.

“Os portugueses viveriam muito bem como parte do império russo”, afirma o propagandista russo, que após interromper um convidado que insiste que Portugal e Rússia nunca fizeram parte da mesma nação.

Margarita Simonyan, outra das principais propagandistas do Kremlin e editora-chefe do Russia Today, interrempe os convidados e sai em defesa de Solovyov, acrescentando que, apesar de a Rússia não precisar da nação portuguesa, “gostaria muito” de a ter.

Esta não é a primeira vez que a incorporação do território português no “império russo” é debatido na televisão russa, depois da invasão na Ucrânia. No programa de Vladimir Solovyov, frequentemente os convidados abordam possíveis “operações militares especiais” em países vizinhos que pertencem à NATO e apoiam a Ucrânia.

No passado, o painel de comentadores do programa questionou-se sobre onde é que a Rússia deveria parar após “libertar” a Ucrânia. Solovyov insiste que a Rússia deve tentar “libertar Lisboa”, uma cidade onde se “consegue ver a Estátua da Liberdade desde daqui quando o tempo está bom”

Os principais alvos da retórica expansionista destes comentadores são os países que pertenciam à antiga esfera de influência soviética, como a Polónia, Letónia, Lituânia, Estónia e Finlândia.

Vários destes comentadores defendem uma teoria conhecida como o Euroasianismo, que ligaria “Lisboa a Vladivostock”, no extremo oriente russo. Um dos principais defensores desta tese é o antigo presidente russo e actual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, que disse, pouco depois do início da invasão russa, que este é um sonho antigo de Vladimir Putin.

“O objectivo é a paz das gerações ucranianas futuras e a oportunidade de, finalmente, criar uma Eurásia aberta de Lisboa a Vladivostok”, referiu Medvedev.

MSN Notícias
por João Guerreiro Rodrigues
26.11.2023


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265: Rússia lança ataque recorde a Kiev e Ucrânia teme que isto seja só o início de uma grande campanha

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇺🇦🔱 UCRÂNIA // 🇺🇦🔱 KIEV // 💥 BOMBARDEAMENTOS

Uma noite como nunca se tinha visto em quase dois anos de guerra na Ucrânia. Kiev diz que a Rússia lançou o maior ataque com drones desde o início do conflito, o que faz com que as forças ucranianas temam que este seja apenas o começo de uma longa campanha direccionada à destruição das infraestruturas energéticas.

Jardim de infância danificado por drones russos em Kiev (Efrem Lukatsky/AP) © TVI Notícias

“Kiev é o alvo principal”, afirmou o comandante Mykola Oleshchuk, que coordena a Força Aérea ucraniana. E foi na capital que o poderoso ataque mais se fez sentir. Cerca de 75 drones de fabrico iraniano – os conhecidos Shahed – foram lançados contra a cidade, sendo que 71 foram abatidos.

Na sequência do ataque cinco pessoas ficaram feridas, todas por causa dos destroços provocados pelos drones. Entre as vítimas está uma criança de 11 anos, de acordo com o autarca de Kiev. Em paralelo, vários edifícios e até um jardim de infância foram danificados (ver fotografia de capa), sendo que perto de 17 mil pessoas ficaram sem electricidade.

As autoridades ucranianas referiram que os drones vieram de duas direcções diferentes, tentando assim confundir as defesas instaladas na capital.

Os habitantes de Kiev foram acordados pelas sirenes às 02:30, quando a grande onda de ataques começou, fazendo-se ouvir fortes explosões às 04:00 e 06:00.

“Os nossos soldados abateram a maioria dos drones. Infelizmente, não todos”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Este ataque surge numa altura em que o frio se começa a sentir com maior intensidade em Kiev. Nos últimos dias verificou-se um grande nevão, com temperaturas negativas a registarem-se na capital ucraniana.

A embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia fez nota disso mesmo, dizendo que “à medida que as temperaturas caem para lá dos 0 graus, a Rússia envia, cinicamente, ondas de ataques com drones à capital”.

Uma estratégia que não é nova, uma vez que também no ano passado a Rússia lançou vários ataques a infraestruturas energéticas durante o inverno, tentando tirar partido do frio que caracteriza a capital ucraniana.

MSN Notícias
António Guimarães
25.11.2023


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260: Maior ataque de sempre com drones na Ucrânia no aniversário do Holodomor

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇺🇦🔱 UCRÂNIA // 🇷🇺☠️TERRORISMO

80 blocos residenciais e 120 edifícios em Kiev ficaram sem electricidade e fragmento de um dos drones abatidos chegou a provocar um incêndio numa creche. Tudo aconteceu no dia mais sensível para os ucranianos.

Sergey Dolzhenko/Lusa
Um dos apartamentos atingidos ao nascer do sol de Kiev, este sábado.

Kiev foi este sábado alvo do maior ataque de sempre com drones desde a invasão do país, segundo as autoridades ucranianas.

Vários edifícios de diversos bairros da capital foram atingidos por grandes explosões ao nascer do sol, provocadas por mais de 70 drones kamikaze Shahed.

Mais tarde, segundo a Reuters, a Força Aérea anunciou ter abatido 71 destes drones iranianos e um míssil. Não se sabe ao certo qual seria o alvo dos russos.

Cerca de 80 blocos residenciais e 120 edifícios em Kiev ficaram sem electricidade, após o ataque em massa, informaram as autoridades ucranianas.

Uma menina de 11 anos está entre as cinco pessoas que ficaram feridas devido aos ataques, confirmou o Presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko em mensagem no Telegram. Um fragmento de um dos drones abatidos chegou a provocar um incêndio numa creche.

“O inimigo continua a espalhar o terror”, acrescentou.

“Matar pela fome”. “É impossível esquecer”

Tudo aconteceu num dia sensível para os ucranianos. Assinala-se, no quarto sábado de Novembro, o dia da maior tragédia nacional, o Holodomor, de 1932-33.

A data lembra o genocídio por fome que ocorreu na Ucrânia Soviética durante o regime de Josef Stalin na União Soviética. Estima-se que milhões de ucranianos morreram devido à fome, provocada por políticas soviéticas. O termo “Holodomor” significa literalmente “matar pela fome” em ucraniano.

Terror intencional…os dirigentes russos orgulham-se do facto de poderem matar”, lamentou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

A Ucrânia, conhecida como o “celeiro da Europa”, saiu seriamente afectada pelas políticas de colectivização agrícola de Stalin, destinadas a integrar a agricultura individual em fazendas colectivas, como a requisição forçada de grãos e outros alimentos, deixando os agricultores sem suficiente para sobreviver.

Sobre a efeméride, Zelensky afirmou ser “impossível” perdoar os “crimes de genocídio” cometidos pelos soviéticos durante a era de Estaline contra os ucranianos durante a grande fome dos anos 30.

“É impossível esquecer, compreender e, acima de tudo, perdoar os horríveis crimes de genocídio que os ucranianos sofreram no século XX”, declarou num comunicado à imprensa no dia da comemoração da fome de 1932-1933.

Tomás Guimarães, ZAP //
25 Novembro, 2023

 


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Ex-PM de Putin e actual opositor da guerra na Ucrânia classificado como “agente estrangeiro”

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // OPOSIÇÃO

A Justiça russa adicionou hoje Mikhail Kasyanov, antigo primeiro-ministro do Presidente Vladimir Putin e actualmente seu opositor, ao registo de “agentes estrangeiros”, conceito pejorativo que condena o visado a buscas da polícia e outras medidas punitivas. © Fornecido por RTP

O `site` do ministério diz que Kasyanov “participou na criação e divulgação de mensagens e materiais de agentes estrangeiros para um círculo ilimitado de pessoas, disseminou informações falsas sobre as decisões tomadas pelas autoridades públicas da Federação Russa e as políticas seguidas” e “opôs-se à operação militar especial na Ucrânia”.

Kasianov é também acusado pelo Ministério da Justiça de ser membro do Comité Anti-Guerra Russo, uma associação cujas actividades visam “desacreditar a política externa e interna russa”.

Kasyanov tornou-se primeiro-ministro em 2000, depois de Putin ter sido eleito para a presidência, e serviu como chefe do Governo até 2004, quando foi demitido, tendo sido o principal responsável por varias reformas económicas.

Tornou-se uma figura proeminente da oposição depois de deixar o cargo e tentou concorrer à presidência em 2008, mas a sua candidatura foi rejeitada pela comissão eleitoral nacional.

Quando Putin enviou tropas para a Ucrânia, em Fevereiro de 2022, Kasyanov deixou o país e deverá estar agora a viver na Letónia.

Em Junho de 2022, afirmou, em declarações à agência francesa de notícias AFP, que já não reconhecia o Vladimir Putin com quem tinha trabalhado, admitindo esperar que um dia a Rússia regresse a um “caminho democrático”.

O estatuto de “agente estrangeiro” impõe pesadas restrições administrativas às pessoas ou entidades em causa, incluindo a monitorização regular das suas fontes de financiamento, e exige que qualquer publicação, inclusive nas redes sociais, seja acompanhada do rótulo “agente estrangeiro”.

O poder russo intensificou a repressão a qualquer voz dissidente desde o lançamento da ofensiva contra a Ucrânia, sendo que quase todos os principais opositores estão na prisão ou exilados no estrangeiro.

MSN Notícias
Lusa
24.11.2023


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239: Bombardeamentos russos matam três civis na região de Kherson

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 💥BOMBARDEAMENTOS // 🇺🇦🔱UCRÂNIA

Bombardeamentos russos mataram três civis ucranianos e feriram cinco pessoas na cidade de Chornobayivka, na região de Kherson (sul), avançou hoje o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klimenko.

© Lusa

“Três mortos. Cinco feridos com graus variados de gravidade. Mais de 60 edifícios residenciais e agrícolas foram danificados”, escreveu o ministro na sua conta na plataforma Telegram.

“A polícia está a documentar as consequências de mais um crime de guerra cometido pelas forças de ocupação”, acrescentou.

Por sua vez, o governador de Kherson, Oleksandr Prokudin, afirmou que no “bombardeamento massivo” as forças russas usaram munições de fragmentação (projécteis proibidos em mais de 100 países).

Num vídeo publicado na rede social Facebook, relatado pelas agências internacionais, podem ser vistas casas destruídas numa área rural com vestígios de sangue no chão, além de cadáveres de animais.

A Ucrânia espera resistir ao inverno e aos bombardeamentos russos com a ajuda dos pacotes de assistência militar ocidentais recebidos esta semana e que visam reforçar o seu escudo antiaéreo.

“Existem novos pacotes de apoio para a Ucrânia, para os nossos soldados. Estes são projécteis, mísseis, guerra electrónica, ‘drones’ (aparelhos não tripulados) e novas capacidades para a nossa defesa antiaérea”, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária televisiva.

A defesa antiaérea é fundamental para a Ucrânia, especialmente na época de inverno, durante a qual a Rússia reforça os seus ataques contra as infraestruturas civis ucranianas, numa tentativa de colapsar o sistema eléctrico do país.

Segundo Zelensky, foi criada “uma coligação de peso” para aumentar a defesa antiaérea ucraniana, liderada pela Alemanha e pela França.

“Obrigado a todos os países que participam nestes esforços, para tornar possível que as nossas cidades e vilas estejam mais protegidas dos ataques russos. Nem tudo pode ser dito publicamente ainda, mas o escudo aéreo ucraniano é reforçado literalmente todos os meses”, observou.

Uma das tácticas mais utilizadas pelas forças russas é a utilização de ‘drones’, segundo o porta-voz das forças terrestres ucranianas, Volodymyr Fito, segundo o qual o Exército de Moscovo terá utilizado durante o último dia um total de 42 engenhos ‘kamikaze’ apenas nas imediações da cidade de Bakhmut, no leste.

Os dispositivos não tripulados utilizados nesta área da frente de combate foram ‘drones’ de visualização remota manipulados para transportar explosivos, e ‘drones kamikaze’ Lancet que a Rússia utiliza massivamente na Ucrânia, segundo a mesma fonte.

Além disso, o uso de ‘drones’ também é comum noutras áreas da frente como Kupiansk (nordeste), onde a Rússia utilizou 18 dispositivos não tripulados no dia anterior.

A invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kiev vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.

Notícias ao Minuto Notícias ao Minuto
23/11/23 17:56
por Lusa

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238: Rússia bombardeou 120 cidades de várias regiões da Ucrânia 🇺🇦

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 💥BOMBARDEAMENTOS // 🇺🇦🔱UCRÂNIA

A Rússia bombardeou 120 cidades habitadas nas regiões fronteiriças ou perto da frente em Chernigiv, Sumi, Kharkiv, Lugansk, Donetsk, Zaporijia, Dnipropetrovsk e Kherson, informou hoje o Estado-Maior ucraniano.

© REUTERS

A mesma fonte indicou que Kyiv evitou hoje 11 ataques russos no sul de Bakhmut, 20 em Avdivka e 14 em Marinka, localidades localizadas na região leste de Donetsk.

Em Kupiansk, na região nordeste de Kharkiv, a Ucrânia diz ter repelido três ataques russos.

De acordo com o estado-maior ucraniano, a Rússia perdeu, nas últimas 24 horas, 1.100 soldados, 30 tanques, 32 veículos blindados e 31 sistemas de artilharia nestes ataques.

A invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kyiv vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.

Notícias ao MinutoNotícias ao Minuto
24/11/23 07:52
por Lusa

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232: Bielorrússia pede reforço da segurança dos países pós-soviéticos

 

🇧🇾  BIELORRÚSSIA //  🇷🇺☠️ PSICOPATAS

Moscovo, 23 nov 2023 (Lusa) – O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, apelou hoje a novas soluções no sentido do reforço da segurança dos membros da aliança militar pós-soviética, a Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO), que realiza uma cimeira em Minsk.

“As principais tendências na evolução da actual situação político-militar na área de responsabilidade da organização, tanto no mundo em geral como na região, devem ser analisadas”, afirmou Lukashenko na abertura da reunião.

O principal aliado do Kremlin na campanha militar contra a Ucrânia acrescentou que a segurança dos países da organização deve ser reforçada.

“É necessário encontrar novas soluções para reforçar a segurança dos nossos países”, disse apelando à união dos membros.

“A nossa organização continua a ser um elemento inalienável para garantir a segurança dos membros e da região euro-asiática, em conjunto”, sublinhou Lukashenko.

O líder bielorrusso dirigiu-se aos representantes dos outros Estados membros – Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão – mas não à Arménia, que decidiu ausentar-se devido às suas divergências em relação à organização.

O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian, recusou-se a assinar a declaração final da cimeira há um ano devido à passividade do bloco face aos ataques do Azerbaijão e, desde essa altura, tem tomado medidas para reforçar os laços com o “Ocidente”.

No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arménia negou hoje que a saída do país da CSTO ou o encerramento da base militar russa estejam a ser analisados.

Putin deslocou-se a Minsk hoje de manhã para discutir, segundo o Kremlin, “a melhoria do sistema de segurança colectiva, bem como questões regionais e internacionais actuais”.

Nas reuniões que antecederam a cimeira, foram assinados cerca de vinte documentos relativos às “esferas política e político-militar, bem como à contenção (…) das ameaças à segurança”, afirmou o Ministro da Defesa da Bielorrússia, Sergey Aleinik.

PSP // APN
Lusa
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Orbán diz que Ucrânia está a “anos-luz” de uma adesão à UE

 

🇭🇺 HUNGRIA // 😈🥷🏼ORBÁN

O primeiro-ministro húngaro disse hoje que a Ucrânia está a “anos-luz” de garantir uma adesão à União Europeia (UE), e acrescentou que o seu Governo pretende apresentar um roteiro sobre as ambições de Kyiv em aderir ao bloco comunitário.

© Reuters

“A nossa tarefa será corrigir o erro sobre a promessa do início das negociações com a Ucrânia, porque a Ucrânia está actualmente a anos-luz da União Europeia”, disse Orbán no congresso bianual do seu partido nacionalista Fidesz, referindo-se às conversações agendadas para meados de Dezembro sobre um convite formal a Kyiv para o início as conversações de adesão.

No decurso do congresso do partido que hoje decorreu em Budapeste, Orbán foi reeleito presidente do Fidesz pela 11ª vez desde 2003. Nas suas declarações, assinalou que o bloqueio do caminho para uma adesão da Ucrânia à UE vai constituir uma das principais prioridades do seu Governo nos próximos meses.

Um novo país requer uma aprovação unânime de todos os Estados-membros, fornecendo a Orbán um poderoso direito de veto.

No início de Novembro a Comissão Europeia recomendou o início das conversações de adesão com a Ucrânia, considerando que o Governo de Kyiv “demonstrou um notável nível de poder institucional, determinação e capacidade para funcionar”.

Orbán, definido com o único aliado do Presidente russo Vladimir Putin na UE, argumentou que as negociações não devem ser iniciadas com um país em guerra, e que a integração da Ucrânia irá reorientar o sistema de distribuição de fundos atribuídos a cada um dos 27 Estados-membros.

Diversos críticos especularam que a Hungria está a utilizar a sua resistência para garantir concessões avaliadas em milhares de milhões de euros de fundos que Bruxelas bloqueou a Budapeste ao considerar que o Governo não respeita os padrões exigidos sobre direitos humanos e o Estado de direito.

Orbán já ameaçou bloquear um plano da UE sobre um pacote de ajuda à Ucrânia avaliado em 50 mil milhões de euros, e acusou Kyiv de violação dos direitos dos húngaros que vivem no oeste ucraniano, impedidos de aprenderem a sua língua materna.

Em Setembro também referiu ao parlamento húngaro que o seu Governo “não apoiará a Ucrânia em qualquer questão internacional” até à restauração dos direitos da minoria húngara.

Notícias ao Minuto Notícias ao Minuto
18/11/23 19:41
por Lusa


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