239: Bombardeamentos russos matam três civis na região de Kherson

 

🇺🇦 SLAVA UKRAYINI 🇺🇦

🇷🇺☠️ MOSCÓVIA // 💥BOMBARDEAMENTOS // 🇺🇦🔱UCRÂNIA

Bombardeamentos russos mataram três civis ucranianos e feriram cinco pessoas na cidade de Chornobayivka, na região de Kherson (sul), avançou hoje o ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klimenko.

© Lusa

“Três mortos. Cinco feridos com graus variados de gravidade. Mais de 60 edifícios residenciais e agrícolas foram danificados”, escreveu o ministro na sua conta na plataforma Telegram.

“A polícia está a documentar as consequências de mais um crime de guerra cometido pelas forças de ocupação”, acrescentou.

Por sua vez, o governador de Kherson, Oleksandr Prokudin, afirmou que no “bombardeamento massivo” as forças russas usaram munições de fragmentação (projécteis proibidos em mais de 100 países).

Num vídeo publicado na rede social Facebook, relatado pelas agências internacionais, podem ser vistas casas destruídas numa área rural com vestígios de sangue no chão, além de cadáveres de animais.

A Ucrânia espera resistir ao inverno e aos bombardeamentos russos com a ajuda dos pacotes de assistência militar ocidentais recebidos esta semana e que visam reforçar o seu escudo antiaéreo.

“Existem novos pacotes de apoio para a Ucrânia, para os nossos soldados. Estes são projécteis, mísseis, guerra electrónica, ‘drones’ (aparelhos não tripulados) e novas capacidades para a nossa defesa antiaérea”, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária televisiva.

A defesa antiaérea é fundamental para a Ucrânia, especialmente na época de inverno, durante a qual a Rússia reforça os seus ataques contra as infraestruturas civis ucranianas, numa tentativa de colapsar o sistema eléctrico do país.

Segundo Zelensky, foi criada “uma coligação de peso” para aumentar a defesa antiaérea ucraniana, liderada pela Alemanha e pela França.

“Obrigado a todos os países que participam nestes esforços, para tornar possível que as nossas cidades e vilas estejam mais protegidas dos ataques russos. Nem tudo pode ser dito publicamente ainda, mas o escudo aéreo ucraniano é reforçado literalmente todos os meses”, observou.

Uma das tácticas mais utilizadas pelas forças russas é a utilização de ‘drones’, segundo o porta-voz das forças terrestres ucranianas, Volodymyr Fito, segundo o qual o Exército de Moscovo terá utilizado durante o último dia um total de 42 engenhos ‘kamikaze’ apenas nas imediações da cidade de Bakhmut, no leste.

Os dispositivos não tripulados utilizados nesta área da frente de combate foram ‘drones’ de visualização remota manipulados para transportar explosivos, e ‘drones kamikaze’ Lancet que a Rússia utiliza massivamente na Ucrânia, segundo a mesma fonte.

Além disso, o uso de ‘drones’ também é comum noutras áreas da frente como Kupiansk (nordeste), onde a Rússia utilizou 18 dispositivos não tripulados no dia anterior.

A invasão russa da Ucrânia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, prossegue com combates sangrentos na região leste, onde as forças de Moscovo desenvolvem ataques massivos em Kupiansk, Marinka e Avdivka, enquanto as tropas de Kiev vão repelindo estas investidas e tentando progredir na região sul, nas frentes de Zaporijia e Kherson.

Notícias ao Minuto Notícias ao Minuto
23/11/23 17:56
por Lusa

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Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 6 dias ago

 

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135: MNE: morreram três portugueses em bombardeamentos em Gaza ⚰️

 

🇮🇱 GAZA // ⚰️ MORTES // GENOCÍDIO // 🇵🇹 PORTUGUESES

O ministro dos Negócios Estrangeiros adiantou que morreram “uma adulta e duas crianças” de nacionalidade portuguesa e referiu ter transmitido em nome de Portugal ao seu colega israelita “desgosto em relação a estas mortes”.

© FADEL SENNA / AFP

Três portugueses morreram num bombardeamento no sul da Faixa de Gaza, enclave onde decorre uma guerra entre as forças israelitas e o movimento islamita palestiniano Hamas desde o início de Outubro, adiantou esta quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Estes três portugueses, assim como dois palestinianos que morreram no mesmo bombardeamento, aguardavam a retirada por indicação de Portugal, referiu a diplomacia portuguesa em comunicado, lamentando as mortes.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, lamentou a morte dos três cidadãos portugueses em Gaza, acrescentando que morreram “uma adulta e duas crianças” de nacionalidade portuguesa, juntamente com dois familiares.

“O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento”, declarou João Gomes Cravinho aos jornalistas, num hotel em Bissau.

“Aquilo que aconteceu esta tarde com a morte de três cidadãos nacionais e dois familiares directos desses cidadãos é mais uma prova de que este não é o caminho certo. Nós precisamos de parar agora estes bombardeamentos”, defendeu.

Para João Gomes Cravinho, “pausa, cessar-fogo, trégua, pouco importa” o que se chame, “desde que o resultado seja a cessação de bombardeamentos que estão a provocar vítimas civis”.

Autorizada saída de Gaza para 10 cidadãos sinalizados por Portugal, dois dos quais luso-palestinianos

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) revelou ainda, na mesma nota, que as autoridades egípcias, em articulação com as autoridades israelitas, autorizaram a saída de Gaza para 10 cidadãos sinalizados por Portugal para a retirada daquele território – dois dos quais luso-palestinianos.

“A saída deverá decorrer, sob coordenação das autoridades locais, através da passagem de Rafah, nas próximas horas, a qual estará aberta para a retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza para o Egipto”, destacou o MNE, referindo que a saída deverá ocorrer hoje através da passagem de Rafah.

“As Embaixadas de Portugal no Cairo e em Telavive, bem como a representação diplomática de Portugal em Ramallah e o Gabinete de Emergência Consular em Lisboa, estão em contacto com este grupo de cidadãos, bem como com as respectivas autoridades locais para concretizar a saída em segurança”, garantiu ainda.

“O repatriamento dos cidadãos deste grupo que venham a sair, amanhã [quinta-feira] e em dias seguintes, a partir do Egipto ficará a cargo do Estado Português, estando assegurados alojamento e transporte para território nacional”, acrescentou.

A 7 de Outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) — desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel — realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, electricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 40.º dia e continua a ameaçar estender-se a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 11.320 mortos, na maioria civis, 28.200 feridos, 3.250 desaparecidos sob os escombros e mais de 1,6 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.

Notícia actualizada às 00:38

DN/Lusa
16 Novembro 2023 — 00:01


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 2 semanas ago

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