Uma tempestade deixou mais de duas mil cidades e vilas na Ucrânia devastada pela guerra sem electricidade esta segunda-feira, disse o governo, aumentando a pressão sobre a frágil rede eléctrica do país.
A infra-estrutura energética tem sido alvo sistemático das forças russas e Kiev alertou que Moscovo está a preparar novos ataques contra instalações importantes neste inverno.
“No total, 2019 assentamentos em 16 regiões estão isolados da rede”, anunciou o Ministério do Interior.
Na cidade de Odessa, situada no sul do país e que foi alvo de repetidos ataques russos, as autoridades afirmaram ter ajudado 1624 pessoas que ficaram presas devido à neve.
As autoridades regionais disseram que a temperatura está abaixo de zero, com relatos de rajadas de até 72 quilómetros por hora.
Uma equipa de investigadores desenvolveu um vírus que gera electricidade a partir do calor, abrindo novos caminhos no estudo da bio-electricidade e no desenvolvimento de bio-materiais.
ZAP // Dall-E-2
Um vírus criado em laboratório gerou electricidade quando exposto ao calor, um fenómeno conhecido como piro-electricidade.
A descoberta, recentemente apresentada num artigo publicado na revista Advanced Materials, abre novas perspectivas no campo dos bio-materiais.
O estudo da bio-electricidade remonta ao século XVIII, quando Luigi Galvani descobriu que a estimulação eléctrica causava contracção muscular em rãs.
“Apesar disso, ainda não entendemos como este fenómeno bio-eléctrico está realmente a acontecer a nível molecular”, disse Seung-Wuk Lee, bio-engenheiro da Universidade da Califórnia e co-autor do artigo, citado pelo The Scientist.
O bacteriófago M13, um vírus em forma de bastão que infecta bactérias, é central neste estudo. A sua camada exterior, feita de milhares de proteínas helicoidais, é carregada positivamente no interior e negativamente no exterior.
A equipa de investigadores da Universidade da Califórnia, responsável pelo estudo descobriu que a aplicação de pressão a estas proteínasinduz piezo-electricidade, convertendo força mecânica em electricidade.
Na sua última experiência, a equipa modificou geneticamente estes vírus para se ligarem a níquel, alinhando-os verticalmente numa placa revestida deste metal. Quando submetidos ao calor, as cargas das proteínas tornam-se desequilibradas, produzindo electricidade.
Este efeito é amplificado pela inserção de glutamato, um bloco de construção de proteínas carregado negativamente, na camada exterior do vírus, mais do que duplicando a sua capacidade piro-eléctrica.
Esta abordagem inovadora oferece um enorme potencial para aplicações práticas. Por exemplo, a equipa mostrou que estes vírus modificados poderiam detectar produtos químicos perigosos como o xileno, usando as alterações de electricidade induzidas pelo calor como um sinal bio-sensor.
Este método é particularmente notável dada a sua maior sustentabilidade sobre materiais piro-eléctricos tradicionais como o chumbo ou o lítio.
Embora a voltagem gerada actualmente seja mínima, a natureza auto-reprodutiva do vírus M13 oferece uma solução escalável para aumentar a produção de electricidade.
Eventualmente, esta metodologia poderia vir a alimentar dispositivos electrónicos mais complexos, marcando um avanço significativo na pesquisa de bioelectricidade e no desenvolvimento de bio-materiais.
A EDP vai reduzir a sua componente do preço da luz, em 2024, com uma descida de 15% na parcela “Energia e Estrutura Comercial”, mas o preço final só poderá ser calculado após o regulador publicar as tarifas.
“A partir de Janeiro de 2024, a EDP Comercial vai voltar a reduzir a sua componente do preço da electricidade praticado às famílias, aplicando uma redução média de 15% na parcela denominada de ‘Energia e Estrutura Comercial'”, lê-se numa nota enviada à Lusa.
A eléctrica sublinhou que esta descida só é possível graças à evolução positiva dos custos com a aquisição de energia nos mercados grossistas.
Por outro lado, conforme sublinhou, esta decisão enquadra-se no compromisso de repor a estabilidade e os preços aos seus clientes.
Contudo, ressalvou que o preço final aplicado aos clientes residenciais só pode ser calculado após o regulador publicar as tarifas de acesso às redes finais para 2024.
No caso do gás, “a factura final dos clientes residenciais voltará a descer em Janeiro, com uma redução média de 2%”.