– Já aqui mencionei mais de uma vez e volto a repetir, que não nutro qualquer simpatia pelo PS, pelos seus dirigentes, governo (ainda em funções), dado que sou ateu partidário e religioso. Contudo, este “não sabia” de PNS é indesculpável porque são estes políticos que têm a obrigação de conhecerem as leis que nos regem dado que são eles que as criam e aprovam. Tal e qual o rapazola dos laranjinhas que esteve cinco anos sem pagar contribuições à Segurança Social por “desconhecimento”… Estes políticos são uns seres felizes…
PNS // 🏠PATRIMÓNIO // 💰DESCONHECIMENTO
Pedro Nuno Santos não explicou, ao Tribunal Constitucional, como pagou crédito de 450 mil euros, quando entrou para o Ministério das Infra-estruturas, em 2019. O socialista desconhecia que, ao trocar de mandato, tinha de apresentar uma declaração de rendimentos e património actualizada.

Manuel de Almeida / LUSA
Pedro Nuno Santos
De acordo com a revista Sábado, Pedro Nuno Santos não declarou como pagou a casa de 740 mil euros, na qual reside actualmente.
A investigação denuncia um conjunto de inconformidades correlacionadas, na forma como Pedro Nuno declarou rendimentos e património, entre 2018 e 2019 – período em que passou de secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares para ministro das Infra-estruturas.
Pedro Nuno Santos terá apresentado, em Dezembro de 2018 (era ainda secretário de Estado), uma declaração de rendimentos e património, onde apresentou um crédito à habitação no valor de 450 mil euros.
Dois meses depois, PNS foi promovido a ministro das Infra-estruturas e foi obrigado a apresentar uma nova declaração – na qual se constatou o desaparecimento da dívida ao banco.
Pedro Nuno teria, então, de apresentar outra declaração, para explicar o desaparecimento da dívida, mas, segundo a Sábado, tal não aconteceu.
Pedro Não Sabia
À revista semanal, o candidato a secretário-geral do Partido Socialista (PS) afirmou que “não sabia” que, ao trocar de mandato, tinha de apresentar uma declaração actualizada, ao Tribunal Constitucional (TC).
Pedro Nuno Santos explicou que 290 mil euros foram pagos a pronto, pela mulher, e os restantes 450 mil com o dinheiro da venda da casa antiga.
“Em 2018, decidimos procurar uma nova habitação permanente, tendo, em simultâneo, iniciado as diligências para a venda da habitação identificada na declaração de 2015. Em 2018 adquiri, em co-propriedade com a minha mulher, a nossa actual habitação permanente em Lisboa, tendo contraído, para o efeito, um crédito habitação em nome de ambos, no valor de 450 mil euros e o pagamento a pronto foi efectuado pela minha mulher. Formalizada, entretanto, a venda da primeira habitação permanente, foi liquidado (pelo valor que se mantinha ainda vigente) o crédito bancário associado a essa habitação“, esclareceu Pedro Nuno.
O problema é que qualquer alteração patrimonial superior a 50 salários mínimos nacionais tem de ser, obrigatoriamente, declarada ao TC – coisa que PNS não fez.
ZAP //
16 Novembro, 2023
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 3 semanas ago