98: Comissão de ética do Banco de Portugal vai avaliar conduta de Centeno

 

– “… “O PS, como referencial de estabilidade no país, competia-lhe apresentar uma solução alternativa que permitisse poupar ao país meses de paralisação até às eleições, passando pela indicação de uma personalidade de forte experiência governativa, respeitado a admirado pelos portugueses, com forte prestígio internacional: O professor Mário Centeno”, especificou, na quinta-feira, depois de Marcelo Rebelo de Sousa anunciar a dissolução do parlamento e a realização de eleições a 10 de Março“.

Não sendo, nem de perto, nem de longe, apoiante ou simpatizante de António Costa e/ou do PS (sou ateu religioso e partidário), penso que este circo que instituiu a dissolução do Parlamento e a realização de eleições antecipadas, não tem qualquer tipo de cabimento em democracia. Porque quem votou PS, o boletim de voto não tinha a foto de António Costa mas o símbolo político do PS! Logo, apenas caberia a Marcelo Rebelo de Sousa solicitar a António Costa que lhe apresentasse um sucessor para continuar a governar maioritariamente o país. Isso não aconteceu porque desde que o PS ganhou a maioria parlamentar, as forças reaccionárias da pseudo esquerda burguesa e extrema direita, têm como único objectivo, criar situações de conflito para que o que agora está em curso, acontecesse. A Democracia está ferida de morte! Agora, é o Centeno que está sob a mira dos reaccionários? Há que eliminar tudo o que é PS?

🇵🇹 BANCO DE PORTUGAL // COMISSÃO DE ÉTICA // MÁRIO CENTENO

António Costa revelou que indicou o governador do Banco de Portugal para o suceder no cargo de primeiro-ministro. Uma opção que mereceu críticas e suscitou dúvidas relativamente à independência de Mário Centeno.

Carcavelos, 01/09/2022 – Conferências do Estoril, no Nova SBE em Carcavelos. Mario Centeno ( Álvaro Isidoro / Global Imagens )
© Álvaro Isidoro / Global Imagens

A comissão de ética do Banco de Portugal deverá reunir na próxima segunda-feira para avaliar a conduta do governador Mário Centeno, avança este sábado o Eco.

Fonte do organismo liderado por Rui Vilar adiantou à publicação que esta comissão já está a recolher informação pública para avaliar o caso, tendo a reunião sido propositadamente agendada para o início da semana com o objectivo de avaliar a condição de Centeno depois de António Costa ter revelado que indicou o nome do governado do Banco de Portugal para lhe suceder como primeiro-ministro.

“O PS, como referencial de estabilidade no país, competia-lhe apresentar uma solução alternativa que permitisse poupar ao país meses de paralisação até às eleições, passando pela indicação de uma personalidade de forte experiência governativa, respeitado a admirado pelos portugueses, com forte prestígio internacional: O professor Mário Centeno”, especificou, na quinta-feira, depois de Marcelo Rebelo de Sousa anunciar a dissolução do parlamento e a realização de eleições a 10 de Março.

Contactada pelo Dinheiro Vivo, fonte oficial do Banco de Portugal apenas confirmou que “compete à Comissão de Ética pronunciar-se sobre esta matéria”.

A revelação de António Costa mereceu críticas e suscitou dúvidas relativamente à independência de Mário Centeno no cargo de governador do Banco de Portugal.

“Isto é apenas mais uma demonstração, mas bastante mais grave, da falta de independência que o governador do Banco de Portugal tem”, acusou o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, desafiando Mário Centeno a dizer se deu a sua anuência para que o primeiro-ministro propusesse o seu nome ao Presidente da República para lhe suceder na liderança de um novo executivo.

O líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva, também foi crítico da solução apontada por António Costa ao Presidente da República, considerando que o futuro político de Portugal não poderia passar por “uma solução de secretaria”.

“Era o que mais faltava ter uma solução à italiana”, afirmou, acusando o PS de se “achar dono disto tudo”.

A deputada do PAN, Inês de Sousa Real, deixou também críticas à indicação do indicação do nome de Mário Centeno, frisando que o partido foi sempre contra as chamadas “portas giratórias”.

O presidente do Chega também acusou o governador do Banco de Portugal de falta de independência para liderar a instituição.

“Um erro absoluto”, afirmou, acrescentando que “mostra que na verdade Mário Centeno nunca foi um técnico independente, foi sempre alguém ligado à máquina socialista”.

Já pelo PS, o líder parlamentar, Eurico Brilhante Dias, defendeu que “qualquer português responsável” deve aceitar o desafio de ajudar o país.

“Se a Mário Centeno fosse pedida a liderança de um governo, a minha expectativa é que ele responsavelmente aceitasse. Dizer que, perante a circunstância que o país vive, não aceitaria o que é um trabalho em favor de todos, não me parece responsável”, considerou.

DN com Lusa
11 Novembro 2023 — 13:08


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator

published in: 3 semanas ago

 

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