Seis distritos do continente e os grupos ocidental e central dos Açores vão estar a partir de quarta-feira sob aviso amarelo devido à previsão de chuva, que pode ser por vezes forte, segundo o IPMA.
Os distritos do Porto, Aveiro, Braga, Viseu, Vila Real e Viana do Castelo vão estar sob aviso entre as 12:00 de quarta-feira e as 00:00 de quinta-feira.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu também aviso amarelo de chuva forte para o grupo Ocidental (Flores e Corvo) entre as 18:00 de hoje e as 09:00 de quarta-feira e para o grupo Central (Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa) entre as 09:00 de quarta-feira e as 00:00 de quinta-feira.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
De vez em quando lá aparece um esquema fraudulento pelas redes sociais, especialmente no Facebook. O objectivo é enganar os utilizadores e os esquemas até estão bem montados. Desta vez é uma publicação que aparece em nome da ANA – Aeroportos de Portugal, onde se propõe a compra de malas perdidas por poucos euros.
Burla no Facebook! Não forneça nenhum tipo de dados…
Quem tem perfil no Facebook certamente já se deparou com uma publicação, em nome da ANA – Aeroportos de Portugal, onde se vendem malas perdidas por apenas 2 euros.
Trata-se de uma publicação patrocinada, cujo objectivo é burlar os utilizadores, “obrigando” estes a fornecerem dados sobre os cartões bancários.
Inicialmente é solicitado aos utilizadores para responderem a três questões básicas.
Depois é pedido à vítima para jogar e verificar a sua sorte. Neste suposto jogo, a vítima ganha sempre.
Em seguida é apresentado o prémio conseguido, que, na prática, é uma mala que faz parte do lote de bagagem perdida a vender. Há curiosamente comentários que sustentam a burla ao dizerem que compraram malas perdidas e estas até tinham bastante “valor” dentro.
Entretanto, no processo são solicitados os dados pessoais para envio da dita mala e no último ponto do procedimento é solicitado aos utilizadores que indiquem os dados do cartão bancário.
Se virem esta publicação, denunciem ao Facebook. Não preencham nenhum tipo de dado nem acreditem em muitos dos comentários que sustentam a mentira. Trata-se de uma burla com o consentimento do Facebook, que visa roubar os dados dos cartões de crédito/débito.
Onze barras marítimas estão fechadas à navegação e uma está condicionada devido à previsão de forte agitação marítima, que levou o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) a colocar 10 distritos sob aviso amarelo.
De acordo com informação disponível no ‘site’ da Marinha Portuguesa, as barras de Aveiro, Caminha, Douro, Esposende, Figueira da Foz, Vila Praia de Âncora, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo, Vila do Conde, São Martinho do Porto e Ericeira estão fechadas a toda a navegação.
A barra de Leixões está fechada a embarcações de comprimento inferior a 35 metros.
Por causa da ondulação, o IPMA colocou os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa vão estar sob aviso amarelo até às 18:00 de hoje e Beja, Faro e Setúbal até às 12:00, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
Nos últimos dias, parte da costa de Portugal continental esteve sob aviso vermelho, o mais grave, devido às condições do mar.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê precipitação, que poderá ser por vezes forte, acompanhada de trovoada e vento forte. Protecção Civil diz que “é expectável” um aumento do volume da água.
A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) lançou esta sexta-feira um aviso à população relativo ao agravamento das condições meteorológicas para as próximas 48 horas, com vento e chuva fortes, agitação marítima e queda de neve.
O aviso tem por base a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de precipitação, que poderá ser por vezes forte e acompanhada de trovoada, nas regiões do Norte e Centro, em particular no Minho e Douro Litoral, vento forte, com rajadas até 100 km/h, nas terras altas do Norte e Centro e agitação marítima elevada, com ondas de seis a nove metros. Existe ainda a possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
A ANEPC avisa ainda para a região Norte, com base em informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que “é expectável” um aumento do volume da água na bacia do rio Lima, com influência em Ponte da Barca e Ponte de Lima, e uma situação mais crítica no rio Cávado, “com um aumento dos níveis e reduzida capacidade de encaixe das albufeiras, a traduzir-se no aumento de caudais a jusante da confluência”.
Os avisos estendem-se à bacia hidrográfica do rio Ave, com um aumento das afluências em Santo Tirso, enquanto na bacia do Douro se mantêm elevadas as afluências na sub-bacia do Tâmega (com impacto em Amarante) e no rio Douro e no Vouga é possível um aumento das afluências na barragem de Ribeiradio.
Na bacia hidrográfica do Mondego é previsto um aumento das afluências das albufeiras de Alto Ceira, Raiva e Fronhas e de Coimbra, enquanto nas bacias urbanas e, em particular, naquelas em que se faça sentir o efeito de maré, não é de excluir a possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis, avisa igualmente a ANEPC.
A Protecção Civil adianta serem expectáveis inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento, assim como a ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.
Avisa ainda para a instabilidade de vertentes, com deslizamentos, derrocadas e outros, motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo, assim como a contaminação de fontes de água potável.
A ANEPC alerta ainda para o arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas devido aos ventos fortes, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
A Protecção Civil apela à população para desobstruir os sistemas de escoamento das águas pluviais e retirar de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas e para garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, assim como um especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas.
🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ☔ MAU TEMPO // DEPRESSÃO DOMINGOS
Chuva forte e persistente no sábado, no Norte e Centro, em especial no litoral e regiões montanhosas.
Alvin Leopold / Unsplash
Uma superfície frontal fria, associada à depressão Domingos, deslocando-se do Atlântico para leste, deverá afectar o continente, com chuva forte e persistente no sábado, no Norte e Centro, em especial no litoral e regiões montanhosas, informou hoje o IPMA.
De acordo com um comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a depressão Domingos, designação atribuída pelo Serviço Meteorológico de Espanha, desloca-se ao longo do Atlântico em direcção a leste, e às 12:00 de sábado deverá estar centrada a sul da Irlanda, com impacto significativo na costa norte espanhola e a região do golfo da Biscaia, “com vento e agitação marítima muito fortes”.
Apesar de Portugal continental “não ser directamente atingido pela tempestade, uma superfície frontal fria associada” irá atravessar o território no sábado, originando “períodos de chuva forte e persistente na noite e manhã de dia 04 no Norte e Centro, em especial no litoral e nas regiões montanhosas, passando gradualmente a regime de aguaceiros a partir da tarde”, lê-se na nota.
“Na região Sul, prevê-se períodos de chuva, em especial durante a tarde de dia 04, mas que será em geral moderada a fraca”, acrescenta-se.
O vento irá intensificar-se a partir do final de hoje, sexta-feira, “soprando forte de sudoeste no litoral oeste, em especial a norte do Cabo Espichel, onde as rajadas poderão atingir 75 a 85 km [quilómetros]/hora], e por vezes muito forte nas terras altas, com rajadas até 110 km/h”, prevê o IPMA.
“O vento rodará gradualmente para oeste a partir da manhã, diminuindo a intensidade a partir do final da tarde de dia 04”, referiu.
O instituto salientou um novo aumento da agitação marítima na costa Ocidental, com um pico de intensidade entre o final da tarde de sábado e o final da manhã de domingo, “quando se esperam ondas de noroeste com sete a nove metros de altura, mantendo-se superior a cinco metros até ao final da manhã” de segunda-feira.
A superfície frontal fria deverá atravessar o arquipélago da Madeira durante o final de sábado, “embora sem severidade”.
“O mais significativo será o aumento da agitação marítima, que será de noroeste com cinco a seis metros de altura significativa no dia 05 na costa norte da ilha da Madeira e Porto Santo”, afirmou o IPMA, aconselhando, devido a esta situação meteorológica, o acompanhamento das previsões meteorológicas e dos avisos.
Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob aviso vermelho até às 15:00 de sexta-feira devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa de sete a oito metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.
Uma árvore de grande porte caiu hoje na praça da República, no Porto, causando danos em viaturas e numa paragem de autocarro e vias cortadas, indicaram fontes da Protecção Civil, 02 de Novembro de 2023. JOSÉ COELHO/LUSA
Portugal continental registou, entre as 00:00 e as 22:00 desta quinta-feira, 1.090 ocorrências relacionadas com o mau tempo, com as regiões Norte e Centro a serem as mais afectadas, adiantou à Lusa fonte da Protecção Civil.
Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) detalhou que as ocorrências mais significativas são quedas de árvore e de estruturas, devido ao efeito do vento forte.
Das 1.090 ocorrências registadas entre as 00:00 e as 22:00, que afectaram sobretudo as regiões Norte e Centro, a Protecção Civil não tem registo de feridos, desalojados ou danos em infraestruturas criticas.
A mesma fonte acrescentou que se regista uma diminuição nas últimas horas, com cerca de 30 ocorrências entre as 19:00 e as 22:00 em todo o continente, o que “faz pensar que o pico de ocorrências já terá passado”.
Num anterior balanço, entre as 00:00 e as 15:00 a Protecção Civil tinha registado um total de 885 ocorrências associadas ao mau tempo.
Antes, das 00:00 às 13:00, a ANEPC tinha contabilizado um total de 708 ocorrências em todo o território continental, e entre as 00:00 e as 07:00 de hoje, o balanço da Protecção Civil indicava 199 ocorrências relacionadas com o mau tempo.
Portugal continental sentiu hoje os efeitos da depressão Ciarán, com vento por vezes forte, agitação marítima e precipitação, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Devido à previsão de vento forte no litoral das regiões norte e centro, com rajadas até 90 quilómetros/hora, e nas terras altas, com rajadas até 110 quilómetros/hora, o IPMA emitiu aviso amarelo de vento forte para hoje nos distritos de Viseu, Bragança, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga.
O instituto colocou sete distritos de Portugal continental sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte hoje e na sexta-feira.
Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga estão sob aviso vermelho desde as 09:00 e até às 15:00 de sexta-feira devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa de sete a oito metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.
Faro, Setúbal e Beja vão estar sob aviso meteorológico laranja até às 24:00 de sexta-feira, também devido à previsão de agitação marítima forte.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja, o segundo mais grave, é emitido sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Trânsito cortado em diversos locais: “Quem não tiver de usar o carro, não use”. Vento forte chegou ao Porto de Leixões e a Ponte de Lima.
Os avisos sobre a depressão Ciarán estão a ser confirmados ao longo desta manhã em Portugal, sobretudo no Norte.
Entre as dezenas de ocorrências destacam-se quedas de árvores ou de estruturas, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil.
Os portuenses podem confirmar isso. Uma árvore de grande porte caiu na Praça da República.
Vários carros foram danificados pela árvores, uma paragem de autocarro parcialmente destruída, o trânsito foi cortado, mas aparentemente não houve feridos.
Quase à mesma hora, houve pelo menos mais duas ocorrências provocadas pelo vento muito forte no Porto: na Avenida do Dr. Antunes Guimarães (Ramalde), uma árvore caiu em cima de uma viatura que circulava naquela rua.
A outra ocorrência, verificada pelo ZAP, ocorreu no final da muito movimentada Avenida de Fernão Magalhães: junto à rotunda da Areosa, outra árvore muito grande caiu para a estrada e levantou mesmo um pequeno stand imobiliário, como se verifica nas imagens acima. O trânsito foi cortado.
Verificámos ainda que a circulação no Metro do Porto sofreu perturbações por causa do mau tempo. Há atrasos em diversas viagens.
Mais tarde, a Câmara Municipal do Porto encerrou todos os parques urbanos.
“Quem não precise de utilizar a viatura pessoal que não faça hoje durante o dia e evite as zonas com algum com arvoredo”, apelou o comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva.
Pouco mais acima, em Matosinhos, em frente à Escola Secundária João Gonçalves Zarco, caiu uma árvore “em cima de um ex-Mercedes”, seguindo a descrição dada ao ZAP por quem passou pelo local nesta manhã.
Dois contentores no Porto de Leixões atingiram um carro que estava a passar na Avenida Comércio de Leixões, avança o Porto Canal.
Em Ponte de Lima, outra árvore grande – que estava dentro da escola secundaria – caiu para a rua e atingiu um carro que tinha duas pessoas lá dentro. Também não há feridos.
Dezenas de árvores caíram no Minho durante a madrugada e manhã, partilha o jornal O Minho. Braga, Fafe, Viana do Castelo e Póvoa de Lanhoso foram alguns dos locais afectados.
Até às 7h desta quinta-feira, só no Norte e Centro já tinham sido registadas cerca de 200 ocorrências.
🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ☔ MAU TEMPO // 🌊AGITAÇÃO MARÍTIMA // AVISO VERMELHO 🚨
Sete distritos de Portugal continental vão estar entre esta quinta-feira e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho entre as 09:00 de hoje e as 15:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.
Faro, Setúbal e Beja vão estar sob aviso laranja, entre as 15:00 de hoje até às 00:00 de sábado, também devido à previsão de agitação marítima forte, ainda de acordo com a nota do IPMA.
Já em Guarda, Vila Real e Viseu foi emitido, esta madrugada, o aviso laranja até às 06:00.
O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica”.
🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ☔MAU TEMPO // 🌪DEPRESSÃO CIARÁN
A depressão não afectará directamente Portugal Continental, mas o mau tempo a ela associado far-se-á sentir já a partir da madrugada.
Oeiras, 19/10/2023 – Mau tempo: Moradores e comerciantes do centro de Algés, grande Lisboa, prepararam-se contra as eventuais cheias que as chuvas da tempestade Aline trouxeram para Portugal. (Gerardo Santos / Global Imagens)
Portugal continental vai sentir os efeitos da depressão Ciáran durante a madrugada e manhã de quinta-feira, com precipitação e vento por vezes forte, ainda que a tempestade não chegue a atingir directamente o território nacional, adianta o IPMA.
Segundo um comunicado do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), “a depressão Ciarán não afectará directamente Portugal Continental, embora esteja prevista a passagem da superfície frontal fria que lhe está associada pelo território continental durante a madrugada e manhã de dia 2”.
A previsão aponta para precipitação nas próximas horas, “por vezes forte”, em especial nas regiões norte e centro do país, acrescenta a nota.
Na quinta-feira, haverá também “um aumento da intensidade do vento, que soprará forte no litoral das regiões norte e centro, com rajadas até 90 km/h, e nas terras altas, com rajadas até 110 km/h”, podendo até superar aquele valor nos pontos mais altos da Serra da Estrela, destaca ainda o IPMA.
Prevê-se também um aumento significativo da agitação marítima a partir na costa ocidental, com ondas de noroeste “a atingir cinco a sete metros de altura significativa, e ultrapassando temporariamente sete metros”.
No região da Madeira, o efeito da depressão Ciarán irá fazer-se sentir através do aumento da agitação marítima, que será de noroeste com quatro a cinco metros de altura significativa a partir desse período.
Devido a esta situação meteorológica, o IPMA aconselha o acompanhamento das previsões meteorológicas e dos avisos.
França, Inglaterra e outros países da Europa ocidental poderão enfrentar alguns dos ventos mais fortes registados em décadas à medida que a tempestade Ciarán avança em direcção à costa, já tinham alertado hoje meteorologistas.
Em França, a Météo-France alertou para ventos excepcionais com rajadas de cerca de 145 km/h na Bretanha, Normandia e Pays de la Loire. No extremo noroeste do país, são esperados ventos de até 170 km/h e ondas de quase 10 metros de altura.
No Reino Unido, serviço de meteorologia britânico emitiu alertas de mau tempo para ventos com rajadas de cerca de 130km/h ou mais nas áreas costeiras entre a noite de quarta-feira e quinta-feira.
As Ilhas do Canal e o leste da Inglaterra sofrerão o maior impacto do vento e da chuva, mas grande parte do sul e sudeste será também atingida por ventos e chuvas mais fortes do que o normal.
De acordo com Rachel Ayers, do Met Office, poderão ocorrer falhas de energia na sequência de queda de árvores, constrangimentos na circulação rodoviária e o encerramento de serviços ferroviários.
A última vez que se registaram ventos fortes deste nível no Reino Unido foi durante a tempestade Eunice, em Fevereiro de 2022, mas a meteorologista avisa que a tempestade Ciarán poderá causar ainda mais danos.
Contabilizados 19 serviços em que 100% dos médicos pediram escusa. Também 25 de 55 agrupamentos de centros de saúde estão a sentir os efeitos do protesto às horas extraordinárias.
Um total de 38 unidades hospitalares está com cerca de 90% dos seus serviços indisponíveis devido falta de médicos para assegurar as escalas, segundo os mais recentes dados divulgados esta quarta-feira pelo movimento “Médicos em Luta”.
Em declarações à agência Lusa, a porta-voz do movimento “Médicos em Luta”, Susana Costa, disse que a lista é praticamente actualizada todos os dias e as informações sobre o impacto nos hospitais são facultadas pelos médicos.
“(…) Num serviço em que haja 20 médicos que façam trabalho extraordinário, se 50% desses médicos colocarem a minuta [de indisponibilidade para horário suplementar], a repercussão que vamos ter nas equipas tem a ver com o número de horas extraordinárias a que estes médicos estão vinculados. Se eles só fizerem seis ou 12 [horas] por semana tem um impacto, se fizerem 24 horas extraordinárias por semana tem outro”, salientou Susana Costa.
Ainda assim, ressalvou que “quem tem o conhecimento exato destes números e do (…) impacto” que as escusas têm nos serviços são as administrações.
A lista ‘online’ está discriminada pelo nome das unidades hospitalares e das especialidades que estão mais afectadas.
Segundo os dados dos “Médicos em Luta”, Garcia de Orta (Almada), Amadora — Sintra, Aveiro, Barcelos, Barreiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Caldas da Rainha e Torres Vedras, Coimbra, Leiria, Covilhã, Évora, Famalicão e Santo Tirso, Faro, Figueira da Foz, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Guarda, Leiria, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Santa Maria (Lisboa), São Francisco Xavier (Lisboa), Beatriz Ângelo — Loures, Matosinhos, Penafiel, Portalegre e Elvas, Portimão, São João (Porto), Santo António (Porto), Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Ponte de Lima, Vila Franca de Xira, Vila Real-Chaves-Lamego e Viseu serão os mais afectados.
Até ao momento, foram contabilizados 19 serviços em que 100% dos médicos pediram escusa, como — entre outros — os casos das unidades hospitalares de Santa Maria da Feira, em ortopedia, Viana do Castelo e Ponte de Lima, em cirurgia geral, Garcia de Orta, em Pediatria e Neurologia, Guimarães, em obstetrícia, e Barcelos e Caldas da Rainha, em cirurgia geral.
Também 25 de 55 agrupamentos de centros de saúde (ACES) estão a sentir os efeitos do protesto às horas extraordinárias.
Na zona Norte estarão a ser afectados 15 ACES, enquanto no Centro três e no Alentejo um. Em Lisboa, serão seis os ACES a sofrer com o impacto da falta de médicos.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) revelou esta quarta-feira que médicos e Governo não chegaram a acordo sobre os aumentos salariais, mas consolidaram os avanços negociais em outras matérias, como férias e tempo de trabalho no serviço de urgência.
No final de uma nova ronda negocial entre o Ministério da Saúde e o SIM e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que começou na quarta-feira ao final da tarde e terminou pelas 00:00 desta quarta-feira, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, garantiu que “há uma grande vontade de chegar a acordo” sobre as questões salariais.
As negociações entre o Ministério da Saúde e o SIM e a FNAM iniciaram-se em 2022, mas a falta de acordo tem agudizado a luta dos médicos, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.
Ministro da Saúde deixou portugueses “entregues à sorte”
O movimento “Médicos em Luta” admitiu entretanto que não esperava que os sindicatos chegassem a acordo na terça-feira, afirmando que o ministro da Saúde “deixou os portugueses entregues à sua sorte” no mês de Novembro.
“Não tínhamos grande expectativa. As mensagens deixadas pelo ministro da Saúde são muito claras. Não está muito preocupado com a fixação de médicos no Serviço Nacional de Saúde [SNS], claramente.
O trabalho médico, o sucesso e a garantia de acesso por parte dos utentes aos serviços de saúde não tem necessariamente a ver com número de horas (…), mas antes com o seu empenho, com a sua capacidade de trabalho”, adiantou agência Lusa a porta-voz do movimento, Susana Costa.
De acordo com Susana Costa, a motivação dos médicos é cada vez menor devido à postura de Manuel Pizarro.
“A mensagem que o ministro da Saúde deixou aos portugueses é que estão entregues à sua sorte, em relação à sua saúde e aos cuidados de saúde a que terão acesso no mês de Novembro.
Julgo que todos os portugueses captaram muito bem essa mensagem e é esta a postura do Ministério da Saúde: não está muito preocupado com a saúde dos portugueses”, acusou.
Sobre a possibilidade de os sindicatos e o Governo chegarem a um acordo na próxima sexta-feira, a porta-voz do “Médicos em Luta” disse não acreditar “devido ao comportamento do Ministério da Saúde nos últimos 18 meses”.
“Está muito satisfeito com as aproximações que ele diz que tem tido, relativamente às reivindicações dos médicos, mas essa não é a realidade naquilo que verdadeiramente se verifica, portanto, esse optimismo que passa à população não é real. (…) Não estamos convictos de que haja definitivamente um acordo fechado na sexta-feira”, sublinhou.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) revelou hoje que médicos e Governo não chegaram a acordo sobre os aumentos salariais, mas consolidaram os avanços negociais em outras matérias, como férias e tempo de trabalho no serviço de urgência.
No final de uma nova ronda negocial entre o Ministério da Saúde e o SIM e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que começou na quarta-feira ao final da tarde e terminou pelas 00:00 de hoje, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, garantiu que “há uma grande vontade de chegar a acordo” sobre as questões salariais.
As negociações entre o Ministério da Saúde e o SIM e a FNAM iniciaram-se em 2022, mas a falta de acordo tem agudizado a luta dos médicos, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.