NASA encontra “mão fantasmagórica” e “rosto arrepiante” no cosmos

 

UNIVERSO // NASA // DESCOBERTAS

O cosmos está cheio de mistérios à espera de serem resolvidos, e alguns deles parecem especialmente assustadores nestes dias de fantasmagóricos.

Dados dos telescópios da NASA Chandra X-ray Observatory e Imaging X-ray Polarimetry Explorer contribuíram para esta imagem composta de uma nebulosa que se assemelha a uma mão brilhante. NASA/CXC/Stanford Univ./R. Romani et al. © CNN Portugal

Um “rosto” assombrado em Júpiter e uma nebulosa em forma de mão esquelética são apenas algumas das características celestiais assustadoras recentemente detectadas por missões da NASA.

A sinistra “cara” de Júpiter

A missão Juno, que orbita Júpiter e algumas das suas maiores luas desde 2016, fez o seu 54.º sobrevoo próximo do maior planeta do nosso sistema solar a 7 de Setembro.

A câmara/telescópio JunoCam captou nuvens e tempestades nas regiões setentrionais de Júpiter, ao longo do terminador do planeta, ou seja, a linha que divide o lado diurno do lado nocturno.

A atmosfera giratória de Júpiter parece incluir um rosto nesta imagem obtida pela JunoCam. NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Vladimir Tarasov © Fornecido por CNN Portugal

Um rosto parecido com o de Picasso parece emergir da atmosfera turbulenta, num fenómeno psicológico conhecido por pareidolia, que consiste na identificação ilusória de rostos e outros objectos reconhecíveis dentro de padrões aleatórios.

Os dados em bruto, disponíveis ao público no site da JunoCam, foram processados pelo cientista Vladimir Tarasov. Durante a passagem próxima, a Juno voou cerca de 7.700 quilómetros acima do topo das nuvens do planeta, onde o baixo ângulo da luz solar contribuiu para a natureza dramática da imagem.

Os raios-x detectam ossos celestes

Os raios-x foram usados pela primeira vez pelo físico Wilhelm Röntgen para obter imagens dos ossos da mão da sua mulher em 1895 – e agora, dois telescópios de raios-x revelaram os “ossos” de uma nuvem brilhante em forma de mão que se formou na sequência do colapso de uma estrela.

A nuvem de gás e poeira, ou nebulosa, foi criada há 1500 anos quando uma estrela maciça queimou o seu combustível nuclear interior e entrou em colapso. A nebulosa, conhecida como MSH 15-52, está localizada a cerca de 16.000 anos-luz da Terra.

Imagem original da nebulosa feita pelo Chandra mostra o pulsar, o ponto branco brilhante dentro da “palma”, enquanto a nuvem laranja são os restos da explosão de uma super-nova. NASA/MSFC © Fornecido por CNN Portugal

Quando a estrela entrou em colapso, deixou para trás um remanescente denso conhecido como estrela de neutrões. As estrelas de neutrões em rotação rápida e com fortes campos magnéticos são chamadas pulsares. Os pulsares recém-formados enviam jactos de material energético e têm ventos poderosos, que criaram esta nebulosa em particular.

O telescópio Chandra X-ray Observatory observou o pulsar, conhecido como PSR B1509-58, pela primeira vez em 2001. O pulsar brilhante foi detectado na base da “palma” da nebulosa em forma de mão. Um jacto do pulsar pode ser seguido até ao “pulso”.

Mapa do campo magnético de uma nebulosa

Mais de 20 anos depois, o Imaging X-ray Polarimetry Explorer, ou IXPE, da NASA, passou 17 dias a observar a nebulosa. Esta é a campanha de observação mais longa do observatório espacial desde o seu lançamento em Dezembro de 2021. Os resultados das operações do novo telescópio foram publicados na segunda-feira no The Astrophysical Journal.

“Os dados do IXPE dão-nos o primeiro mapa do campo magnético na ‘mão'”, disse o autor principal do estudo, Roger Romani, professor de física na Universidade de Stanford, na Califórnia, em comunicado. “As partículas carregadas que produzem os raios-x viajam ao longo do campo magnético, determinando a forma básica da nebulosa, como os ossos fazem na mão de uma pessoa.”

As capacidades únicas de observação do telescópio estão a permitir aos cientistas determinar onde as partículas na nebulosa são aceleradas por regiões turbulentas dentro do campo magnético.

MSN Notícias
CNN
01.11.2023


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8: Afinal, os ovos não são os vilões (e fazem bem à saúde)

 

⚕️👪 SAÚDE PÚBLICA // 🍽️🥚🐔 OVOS

Os ovos fazem ou não bem à saúde? A questão tem sido estudada há anos e a mais recente investigação confirma a tese de que são bons aliados.

willowgardeners / Flickr

Se, por um lado, há estudos que levantam a hipótese de que a ingestão de ovos aumenta o colesterol “mau” e os marcadores inflamatórios associados a doenças cardíacas e diabetes, outros destacam os benefícios do consumo de ovos com base na densidade nutricional.

Nesta nova investigação, os cientistas compararam o hábito de não comer ovos, comer três claras por dia e comer três ovos inteiros por dia e descobriram que o grupo que comeu ovos inteiros diariamente apresentou um aumento significativo da colina, um nutriente essencial encontrado nas gemas.

A ingestão de colina tem sido associada ao aumento de um metabólito conhecido como TMAO, que está ligado a doenças cardíacas. No entanto, o estudo aponta que o TMAO não alterou, apesar dos aumentos deste nutriente.

Este é o melhor cenário possível. Queremos ter quantidades abundantes deste importante nutriente, mas não aumentar este metabólito que pode promover doenças cardiovasculares”, sintetizou Catherine Andersen, professora associada de Ciências Nutricionais, citada pelo Tech Explorist.

O estudo revelou ainda que a inflamação e os níveis de colesterol no sangue não sofreram alterações negativas e que o consumo de ovos inteiros tinha um efeito menos prejudicial sobre os marcadores de factores de risco de diabetes do que as claras de ovo.

No fundo, ao comer ovos inteiros, as dietas dos participantes eram geralmente mais ricas em nutrientes e os níveis de hematócrito mais elevados.

“O facto de estarmos a analisar uma gama abrangente de medições permite uma melhor avaliação dos efeitos globais da ingestão de ovos. Isso é importante porque, se virmos uma mudança menos positiva num marcador, podemos ver, talvez no contexto, mudanças benéficas noutros.”

O artigo científico com as descobertas foi publicado recentemente na Nutrients.

Ovos e pílula: a relação

Cerca de 50% das mulheres que participaram neste estudo utilizavam uma pílula contraceptiva combinada oral. Estas mulheres apresentaram alguns resultados distintos face àquelas que não tomavam, embora nenhuma alteração fosse estatisticamente significativa.

As amostras de sangue das mulheres que não tomavam a pílula revelaram aumentos mais elevados na relação entre o colesterol total e o colesterol HDL, que se pensa ser um factor de risco de doença cardíaca.

Esta foi a descoberta mais surpreendente e inesperada, dado que as pílulas contraceptivas hormonais provocam frequentemente alterações metabólicas indesejáveis. No entanto, neste caso, a resposta aos ovos pareceu ser mais protectora.

ZAP //
1 Novembro, 2023


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7: Há 38 hospitais com cerca de 90% dos serviços indisponíveis

 

PROIBIDO ESTAR DOENTE…!!!

– E VIVA O JURAMENTO DE HIPÓCRATES…!!!

🇵🇹⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 👪PERIGOS // 💰🧑‍⚕️ MÉDICOS // 🏥🕗 GREVES

Contabilizados 19 serviços em que 100% dos médicos pediram escusa. Também 25 de 55 agrupamentos de centros de saúde estão a sentir os efeitos do protesto às horas extraordinárias.

© Artur Machado / Global Imagens

Um total de 38 unidades hospitalares está com cerca de 90% dos seus serviços indisponíveis devido falta de médicos para assegurar as escalas, segundo os mais recentes dados divulgados esta quarta-feira pelo movimento “Médicos em Luta”.

Em declarações à agência Lusa, a porta-voz do movimento “Médicos em Luta”, Susana Costa, disse que a lista é praticamente actualizada todos os dias e as informações sobre o impacto nos hospitais são facultadas pelos médicos.

“(…) Num serviço em que haja 20 médicos que façam trabalho extraordinário, se 50% desses médicos colocarem a minuta [de indisponibilidade para horário suplementar], a repercussão que vamos ter nas equipas tem a ver com o número de horas extraordinárias a que estes médicos estão vinculados. Se eles só fizerem seis ou 12 [horas] por semana tem um impacto, se fizerem 24 horas extraordinárias por semana tem outro”, salientou Susana Costa.

Ainda assim, ressalvou que “quem tem o conhecimento exato destes números e do (…) impacto” que as escusas têm nos serviços são as administrações.

A lista ‘online’ está discriminada pelo nome das unidades hospitalares e das especialidades que estão mais afectadas.

Segundo os dados dos “Médicos em Luta”, Garcia de Orta (Almada), Amadora — Sintra, Aveiro, Barcelos, Barreiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Caldas da Rainha e Torres Vedras, Coimbra, Leiria, Covilhã, Évora, Famalicão e Santo Tirso, Faro, Figueira da Foz, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Guarda, Leiria, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Santa Maria (Lisboa), São Francisco Xavier (Lisboa), Beatriz Ângelo — Loures, Matosinhos, Penafiel, Portalegre e Elvas, Portimão, São João (Porto), Santo António (Porto), Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Ponte de Lima, Vila Franca de Xira, Vila Real-Chaves-Lamego e Viseu serão os mais afectados.

Até ao momento, foram contabilizados 19 serviços em que 100% dos médicos pediram escusa, como — entre outros — os casos das unidades hospitalares de Santa Maria da Feira, em ortopedia, Viana do Castelo e Ponte de Lima, em cirurgia geral, Garcia de Orta, em Pediatria e Neurologia, Guimarães, em obstetrícia, e Barcelos e Caldas da Rainha, em cirurgia geral.

Também 25 de 55 agrupamentos de centros de saúde (ACES) estão a sentir os efeitos do protesto às horas extraordinárias.

Na zona Norte estarão a ser afectados 15 ACES, enquanto no Centro três e no Alentejo um. Em Lisboa, serão seis os ACES a sofrer com o impacto da falta de médicos.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) revelou esta quarta-feira que médicos e Governo não chegaram a acordo sobre os aumentos salariais, mas consolidaram os avanços negociais em outras matérias, como férias e tempo de trabalho no serviço de urgência.

No final de uma nova ronda negocial entre o Ministério da Saúde e o SIM e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que começou na quarta-feira ao final da tarde e terminou pelas 00:00 desta quarta-feira, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, garantiu que “há uma grande vontade de chegar a acordo” sobre as questões salariais.

As negociações entre o Ministério da Saúde e o SIM e a FNAM iniciaram-se em 2022, mas a falta de acordo tem agudizado a luta dos médicos, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.

Ministro da Saúde deixou portugueses “entregues à sorte”

O movimento “Médicos em Luta” admitiu entretanto que não esperava que os sindicatos chegassem a acordo na terça-feira, afirmando que o ministro da Saúde “deixou os portugueses entregues à sua sorte” no mês de Novembro.

“Não tínhamos grande expectativa. As mensagens deixadas pelo ministro da Saúde são muito claras. Não está muito preocupado com a fixação de médicos no Serviço Nacional de Saúde [SNS], claramente.

O trabalho médico, o sucesso e a garantia de acesso por parte dos utentes aos serviços de saúde não tem necessariamente a ver com número de horas (…), mas antes com o seu empenho, com a sua capacidade de trabalho”, adiantou agência Lusa a porta-voz do movimento, Susana Costa.

De acordo com Susana Costa, a motivação dos médicos é cada vez menor devido à postura de Manuel Pizarro.

“A mensagem que o ministro da Saúde deixou aos portugueses é que estão entregues à sua sorte, em relação à sua saúde e aos cuidados de saúde a que terão acesso no mês de Novembro.

Julgo que todos os portugueses captaram muito bem essa mensagem e é esta a postura do Ministério da Saúde: não está muito preocupado com a saúde dos portugueses”, acusou.

Sobre a possibilidade de os sindicatos e o Governo chegarem a um acordo na próxima sexta-feira, a porta-voz do “Médicos em Luta” disse não acreditar “devido ao comportamento do Ministério da Saúde nos últimos 18 meses”.

“Está muito satisfeito com as aproximações que ele diz que tem tido, relativamente às reivindicações dos médicos, mas essa não é a realidade naquilo que verdadeiramente se verifica, portanto, esse optimismo que passa à população não é real. (…) Não estamos convictos de que haja definitivamente um acordo fechado na sexta-feira”, sublinhou.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) revelou hoje que médicos e Governo não chegaram a acordo sobre os aumentos salariais, mas consolidaram os avanços negociais em outras matérias, como férias e tempo de trabalho no serviço de urgência.

No final de uma nova ronda negocial entre o Ministério da Saúde e o SIM e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que começou na quarta-feira ao final da tarde e terminou pelas 00:00 de hoje, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, garantiu que “há uma grande vontade de chegar a acordo” sobre as questões salariais.

As negociações entre o Ministério da Saúde e o SIM e a FNAM iniciaram-se em 2022, mas a falta de acordo tem agudizado a luta dos médicos, com greves e declarações de escusa ao trabalho extraordinário além das 150 horas anuais obrigatórias, o que tem provocado constrangimentos e fecho de serviços de urgência em hospitais de todo o país.

DN/Lusa
01 Novembro 2023 — 14:20


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6: A vaca do Mesozóico. Eis o dinossauro mais estranho do Mundo

 

⚗️ CIÊNCIA // 🦖PALEONTOLOGIA // 🦖 DINOSSAUROS

O Nigersaurus, um enigmático dinossauro saurópode que percorreu a Terra há cerca de 115 a 105 milhões de anos, fascina os cientistas e entusiastas de dinossauros desde a sua identificação oficial, em 1999, pelo paleontólogo americano Paul Sereno.

Paul Sereno / University of Chicago
Conceito artístico de um Nigersaurus

É o dinossauro mais bizarro de sempre. Originário da região de Gadoufaoua, no Níger, o Nigersaurus apresenta características únicas que lhe valeram o apelido de “Vaca do Mesozóico”.

Um dos aspetos mais impressionantes deste saurópode, nota o Interesting Engineering, é a sua estrutura dentária.

A criatura tinha um conjunto extraordinário de dentes — cerca de 500 no total — equipados na sua ampla e plana focinheira, que se assemelha a pás gigantes. Estes dentes estavam organizados em 60 fileiras nas mandíbulas superiores e 68 nas inferiores.

Tal como os tubarões, o dinossauro substituía constantemente os seus dentes desgastados ou perdidos, tornando-se um polifiodonte. Segundo um estudo publicado na PLOS em 2013, o Nigersaurus trocava de dentes a cada 14 dias.

Nos últimos anos, diversos estudos analisaram a anatomia da criatura, revelando que provavelmente pastava perto do solo, à semelhança das vacas.

Análises biomecânicas sugeriram que a cabeça e o focinho do dinossauro estavam orientadas 67° para baixo, optimizadas para o pasto ao nível do solo.

Com uma morfologia peculiar, o Nigersaurus tinha uma aparência mais próxima da de um bovino moderno do que da de um saurópode típico — o que lhe valeu a alcunha de “Vaca do Mesozóico”.

Com um peso estimado entre  2 e 4 toneladas (o peso aproximado de um elefante contemporâneo) e cerca de  9,1 metros de comprimento, o Nigersaurus tinha uma estrutura óssea delicada, incluindo um crânio com ossos com menos de 2 milímetros de espessura.

Apesar de ter sido descoberta na década de 1950 por paleontólogos franceses, devido à fragilidade dos seus restos esqueléticos a espécie só foi oficialmente reconhecida em 1999, depois de a equipa do paleontólogo norte-americano americano Paul Sereno ter conseguido reconstruir 80% do seu esqueleto.

O dinossauro foi designado Nigersaurus taqueti em referência ao Níger, país onde os primeiros fósseis foram encontrados, e em honra do paleontólogo francês Philippe Taquet.

O Nigersaurus vivia no que é agora parte do deserto do Saara, num ambiente perigoso onde coexistia com grandes terópodes como os temíveis Kryptops, Suchomimus e Eocarcharia, bem como criaturas semelhantes a crocodilos, como o Sarcosuchus.

Curiosamente, o dinossauro tinha um sentido do olfacto pouco desenvolvido, mas possivelmente desfrutava de um campo de visão quase de 360 graus, uma característica crucial para detectar predadores.

O Nigersaurus continua a ser um enigma, particularmente devido à sua estrutura dentária única e à postura debatida. As suas características fascinantes, desde a sua bateria de dentes à sua delicada estrutura óssea, tornam-no um tema invulgar, mas cativante, no mundo da paleontologia.

ZAP //
1 Novembro, 2023


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5: A Lucy diz hoje “olá” a uma população de asteróides nunca antes explorada

 

⚗️ CIÊNCIA // 🚀LUCY // 🌌 UNIVERSO // ☄️ ASTERÓIDES

Nave espacial da NASA anda a vigiar o asteróide Dinkinesh desde 3 de Setembro. Agora, finalmente chegou o dia da missão “flyby”, que vai explorar corpos que orbitam o Sol em dois “enxames”. A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16:54 de Portugal.

Impressão de artista da sonda Lucy da NASA a passar perto de um asteroide troiano.

A Lucy arranca esta quarta-feira na sua primeira visita a um asteroide. A nave espacial da NASA vai passar pelo asteroide Dinkinesh e testar os seus instrumentos em preparação para visitas na próxima década a múltiplos asteróides troianos que orbitam o Sol na mesma órbita que Júpiter.

Dinkinesh, com menos de 1 quilómetro de tamanho, orbita o Sol na cintura principal de asteróides localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter. A sonda Lucy tem estado a seguir Dinkinesh visualmente desde 3 de Setembro; será o primeiro de 10 asteróides que a Lucy visitará na sua viagem de 12 anos.

Para observar tantos asteróides, a Lucy não vai parar nem orbitar os asteróides; em vez disso, vai recolher dados à medida que passa por eles, naquilo a que se chama um flyby”.

“Esta é a primeira vez que a Lucy vai observar de perto um objecto que, até agora, tem sido apenas uma mancha não resolvida nos melhores telescópios”, disse Hal Levison, investigador principal da Lucy no SwRI (Southwest Research Institute), com sede em San Antonio, no estado norte-americano do Texas. “Dinkinesh está prestes a ser revelado à humanidade pela primeira vez”.

O objectivo principal da missão Lucy, que foi lançada no dia 16 de Outubro de 2021, é estudar os asteróides troianos de Júpiter, uma população nunca antes explorada de pequenos corpos que orbitam o Sol em dois “enxames” que lideram e seguem Júpiter na sua órbita.

No entanto, antes de chegar aos troianos, a Lucy passará por outro asteroide da cintura principal em 2025, chamado Donaldjohanson, para testes adicionais dos sistemas e dos procedimentos da nave espacial.

Durante a passagem por Dinkinesh, a equipa irá testar o seu sistema de rastreio, que permitirá à nave espacial identificar autonomamente a localização do asteroide, mantendo-o dentro do campo de visão dos instrumentos durante todo o encontro.

Da partida à chegada: como tudo vai acontecer

Dado que este encontro se destina a testar os sistemas da Lucy, as observações científicas serão mais simples do que para os alvos principais da missão.

A nave espacial e a plataforma que contém os instrumentos colocar-se-ão em posição duas horas antes da maior aproximação a Dinkinesh. Uma vez em posição, a sonda começará a recolher dados com os seus instrumentos L’LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) e L’TES (Thermal Infrared Spectrometer).

Uma hora antes da maior aproximação, a nave começará a seguir o asteroide com o sistema de rastreio. Só nos últimos oito minutos é que a Lucy poderá recolher dados com o MVIC (Multispectral Visible Imaging Camera) e com o LEISA (Linear Etalon Imaging Spectral Array), os componentes que constituem o instrumento L’Ralph.

A maior aproximação da Lucy deverá ocorrer às 16:54 (hora portuguesa), quando a nave espacial estiver a 430 quilómetros do asteroide. A Lucy vai obter imagens contínuas e seguir o rasto de Dinkinesh durante quase mais uma hora.

Depois disso, a nave espacial reorientar-se-á para retomar as comunicações com a Terra, mas continuará a fazer imagens periódicas de Dinkinesh com o L’LORRI durante os quatro dias seguintes.

“Vamos saber o que a nave espacial está a fazer a todas as alturas, mas a Lucy está tão longe que são precisos cerca de 30 minutos para que os sinais de rádio viajem entre a nave espacial e a Terra, por isso não podemos comandar iterativamente um encontro com um asteroide”, disse Mark Effertz, engenheiro-chefe da Lucy na Lockheed Martin Space em Littleton, no estado norte-americano do Colorado.

“Em vez disso, pré-programamos todas as observações científicas. Depois de concluídas as observações científicas e o ‘flyby’, a Lucy reorientará a sua antena de alto ganho para a Terra e demorará cerca de 30 minutos até que o primeiro sinal chegue à Terra”.

Depois de confirmar a saúde da nave espacial, os engenheiros vão ordenar à Lucy que envie os dados científicos do encontro para a Terra. Esta transferência de dados demorará vários dias.

Embora o objectivo principal do encontro com Dinkinesh seja um teste de engenharia, os cientistas da missão esperam também utilizar os dados capturados para obter informações sobre a ligação entre os asteróides maiores da cintura principal explorados por missões anteriores da NASA e os asteróides mais pequenos próximos da Terra.

Após o encontro com Dinkinesh, a sonda Lucy continuará na sua órbita à volta do Sol, regressando à vizinhança da Terra para a sua segunda assistência gravitacional em Dezembro de 2024.

Este empurrão da Terra enviá-la-á de volta à cintura principal de asteróides para o seu “flyby” por Donaldjohanson em 2025, e depois para os asteróides troianos de Júpiter em 2027.

ZAP // CCValg
1 Novembro, 2023


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4: Durante milhares de milhões de anos, não houve fogo na Terra

 

⚗️ CIÊNCIA // ⚒️ GEOLOGIA // 🌎TERRA // 🔥FOGO

Apesar de poderem existir vulcões a expelir magma quente na superfície de Vénus, o planeta mais quente do Sistema Solar, nunca houve fogo. Em Mercúrio e Júpiter também não, assim como em nenhum dos outros planetas que rodeiam o nosso Sol. A Terra é a única felizarda, mas nem sempre foi assim.

Niklas Freidwall / Flickr

A Terra existiu sem fogo durante milhares de milhões de anos. Os primeiros habitantes do planeta viveram num mundo sem fogo durante mais tempo do que aquele que é possível imaginar.

Embora os vulcões pudessem ter produzido “fontes de fogo” como as que provavelmente se produziram em Io, não passa de magma a ser forçado e pulverizado para fora de uma abertura.

Segundo o IFL Science, há cerca de 2,4 mil milhões de anos, a atmosfera da Terra era provavelmente uma espessa névoa de metano, resultado do aparecimento de vida bacteriana no planeta.

Com o Grande Evento de Oxidação, as antigas cianobactérias começaram a produzir energia a partir da luz solar, libertando oxigénio para a atmosfera. O oxigénio molecular começou então a acumular-se na atmosfera pela primeira vez, mas não numa concentração suficiente para a combustão.

Este evento, também conhecido por Catástrofe do Oxigénio, pode ter sido o responsável por submeter a Terra a um congelamento profundo, dado que o oxigénio desestabilizou o metano, eliminando-o e colapsando o seu efeito de estufa. Resultado? A Terra tornou-se fria e sem presença de fogo.

O primeiro registo fóssil de fogo é originário do período Ordoviciano Médio, milhares de milhões de anos mais tarde. Neste período, que teve lugar há 470 milhões de anos, as primeiras plantas terrestres – nomeadamente musgos e hepáticas – produziram mais oxigénio, criando uma concentração suficiente para provocar incêndios.

No entanto, como os níveis de oxigénio oscilaram de forma descontrolada neste início, os primeiros registos de incêndios florestais extensos datam de há cerca de 383 milhões de anos.

ZAP //
1 Novembro, 2023


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“Apoio inabalável” a Israel e erosão de soft power

 

🇵🇹 OPINIÃO

Apesar de Biden ter feito declarações equilibradas em defesa da solução de dois Estados para a Palestina, ofereceu a Israel um “apoio inabalável”. O lobby judaico nos EUA é forte. Mas este “apoio inabalável” vai ter um preço político interno.

Os jovens liberais estado-unidenses, muitos dos quais votaram nele, têm sido especialmente vocais no apoio aos palestinos e, sobretudo, exigem que o seu presidente pressione o Governo Israelita a pôr fim aos sucessivos bombardeamentos aéreos de Gaza.

E a população americana islâmica não deve ser negligenciada, crescendo rapidamente, devendo ultrapassar a judaica dentro de 2-3 décadas. Mas é no plano externo que este “apoio inabalável” terá mais consequências.

Depois de uma reacção inicial de simpatia e solidariedade em muitos países pela bárbara incursão do grupo terrorista Hamas no sul de Israel, a reacção israelita de bombardeamento indiscriminado da cidade de Gaza, com a morte de milhares de civis, provocou uma reacção internacional de condenação das autoridades israelitas.

É hoje manifesto que os ultranacionalistas radicais que comandam o Governo Israelita tentam explorar a incursão do Hamas para “limpar” a Faixa de Gaza e, de caminho, sujeitar ainda mais a Autoridade Palestiniana na Cisjordânia.

Os jovens liberais estado-unidenses, muitos dos quais votaram nele, têm sido especialmente vocais no apoio aos palestinos e, sobretudo, exigem que o seu presidente pressione o Governo Israelita a pôr fim aos sucessivos bombardeamentos aéreos de Gaza.

Durante a presidência Trump, os EUA sofreram uma forte erosão do seu soft power. A visão tacanha de Trump no que tange ao relacionamento com os países aliados dos EUA, a retirada de acordos globais como o Acordo Climático de Paris e a falta de apoio à OMS num momento decisivo do combate à epidemia covid-19, são algumas das razões mais evidentes para essa rápida erosão. Além disso, como bem sublinhou J. Nye,

“Trump foi o primeiro presidente que não colocou grande ênfase nos valores. Quando a América enfatizou os valores, tornou a nação mais atraente para a sociedade [internacional], daí o [seu] soft power ser incomparável.” Com o Presidente Biden, a imagem da América no mundo melhorou bastante.

Reiterou o multilateralismo, assumiu os valores da democracia e da liberdade como pilares da posição dos EUA no mundo, reforçou a cooperação internacional, em especial com o Ocidente+.

E a atractividade da cultura e da sociedade civil americana tem mantido o seu soft power elevado. Mas, como J. Nye também escreveu, “políticas internas ou externas que pareçam hipócritas, arrogantes, indiferentes às opiniões dos outros ou baseadas numa concepção estreita de interesse nacional podem minar o soft power.”

Como sucedera após a invasão do Iraque em 2003. Biden parece ter percebido que corre o risco de suceder o mesmo se Israel ultrapassar linhas vermelhas, mais exactamente linhas vermelhas para grande parte da comunidade internacional. Mas, no momento da verdade, os EUA avançaram com o hard power de duas esquadras navais e executaram o “apoio inabalável” a Israel.

A super-potência americana – que alimentara a ilusão de que o pós-URSS conduziria ao “fim da História” e consequente eterna Pax Americana global – parece não perceber que a sua capacidade de atracção e persuasão positivas para atingir os objectivos de política externa se vai erodindo com este “apoio inabalável”.

A UE – que dispõe de excelente soft power e fraco hard power – deve perceber isto e dissociar-se, assumindo uma posição de defesa intransigente do Direito Internacional.

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DN
Jorge Costa Oliveira
01 Novembro 2023 — 00:19


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2: Diabetes (capítulo II)

 

🇵🇹 OPINIÃO

Retoma-se, hoje, a exposição sobre a diabetes. Na semana anterior descreveu-se o mecanismo de feedback entre o teor do açúcar do sangue (glicémia) que, inevitavelmente, está sempre a variar ao longo das 24 horas do dia, sobretudo em função da alimentação e do exercício físico.

Aliás, compreende-se facilmente que a fome faça baixar a glicémia, tal como, no mesmo sentido, a actividade física (pelo natural consumo de energia que provoca). Inversamente, a alimentação e o sedentarismo aumentam a glicémia, logo seguida, como resposta, pela produção de mais insulina que entra na corrente sanguínea.

Então, essa insulina, que foi segregada pelas células dos Ilhéus de Langerhans do pâncreas, irá permitir a penetração do açúcar do sangue para o interior das células do organismo.

A insulina funciona, nestes termos, como se fosse uma chave que abre a porta das células para o açúcar poder entrar. Como efeito imediato, à medida que o açúcar entra nas células, verifica-se a sua descida no sangue circulante, no contexto de um processo ininterrupto ao longo das 24 horas de cada dia.

Sublinhe-se que o açúcar é a principal fonte de energia celular.

Ora, a diabetes aparece precisamente quando falha a acção da insulina. Falha esta que pode ter causas distintas que irão caracterizar os dois principais tipos de diabetes, nomeadamente: a DIABETES TIPO 1 devida a um processo de auto-imunidade que destrói as células produtoras de insulina; e a DIABETES TIPO 2 originada pela resistência à insulina. Isto é, quando o organismo deixa de ser sensível à insulina.

Detalham-se, a seguir, algumas das características próprias da diabetes tipo 2, uma vez que é a mais frequente e que mais medidas de prevenção impõe, tendo em atenção tanto o seu aparecimento como a prevenção dos efeitos que provoca.

Antes de tudo, insista-se que a diabetes tipo 2 é eminentemente hereditária, condição que, em parte, explica a sua frequência na população. Em Portugal, estima-se a existência aproximada de 1,1 milhão de pessoas com diabetes entre os 20 e os 79 anos de idade.

Por outras palavras, cerca de 14% da população neste grupo etário é diabética, mas, estranhamente, apenas 8% tem diabetes clinicamente diagnosticada.

Como acima mencionado, a génese da diabetes tipo 2 está relacionada com o advento de resistência à acção da insulina.

Por outras palavras, a insulina presente no sangue que foi segregada nas células dos ilhéus pancreáticos começa a perder progressivamente a capacidade de fazer entrar o açúcar do sangue para dentro das células, originando hiperglicemia. No fundo, é este fenómeno (insulinorresistência) que se transmite de forma familiar (hereditária).

Por essa razão, netos, filhos, sobrinhos de pessoas com diabetes mellitus de tipo 2 têm de saber que o risco de a adquirirem é mais elevado.

É por isso que, nestas situações, é preciso que esses familiares promovam, desde cedo, comportamentos e estilos de vida preventivos, designadamente alimentação equilibrada com menos açúcares e mais exercício físico.

É absolutamente aconselhável evitar o hábito de as crianças consumirem rebuçados, caramelos, bolachas, refrigerantes, gelados, sobremesas doces.

As famosas Bolas de Berlim, recheadas com creme (lamentavelmente, bem à moda portuguesa), poderão ser quase equiparadas a verdadeiros venenos…

(continua na próxima quarta-feira)

Ex-director-geral da Saúde
franciscogeorge@icloud.com

DN
Francisco George
01 Novembro 2023 — 00:23


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published in: 4 semanas ago

 

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1: Agitação marítima coloca cinco distritos sob aviso vermelho entre quinta e sexta-feira

 

🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ☔🚨 MAU TEMPO // 🌊AGITAÇÃO MARÍTIMA

Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira.

Agitação marítima está a condicionar barras em todo o país
© João Manuel Ribeiro/Global Imagens

Cinco distritos de Portugal continental vão estar entre quinta e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga estarão sob aviso vermelho entre as 09:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.

Estes distritos, juntamente com Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja estarão também sob aviso laranja devido à previsão de agitação marítima forte, ainda de acordo com a nota do IPMA.

Porto, Viana do Castelo, Aveiro Coimbra e Braga estarão sob aviso laranja entre as 03:00 de quinta-feira e as 09:00 de sexta-feira, assim como entre as 09:00 e as 15:00 de sexta-feira.

O aviso laranja de agitação marítima para Lisboa e Leiria é válido entre as 06:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira, enquanto Setúbal, Faro e Beja estão sob o mesmo alerta entre as 15:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira.

O arquipélago da Madeira está sob aviso amarelo por causa da agitação marítima, prevendo-se ondas de noroeste com 4 a 5 metros, entre as 21:00 de quinta-feira e as 15:00 de sexta-feira.

O IPMA colocou também sob aviso amarelo os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga devido à previsão de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, entre as 21:50 de hoje e as 03:00 de quarta-feira e entre as 18:00 de quarta-feira e as 03:00 de quinta-feira.

Também Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Vila Real estão sob aviso amarelo por causa da chuva forte entre as 00:00 e as 03:00 de quarta-feira e entre as 00:00 e as 06:00 de quinta-feira.

O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).

O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe “situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo quando há uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica”.

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu hoje um aviso à população sobre o agravamento das condições meteorológicas nas próximas 48 horas, com vento e chuva forte, agitação marítima e queda de neve.

Baseada nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ANEPC alerta para a ocorrência na quarta-feira de períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes, a norte do Cabo Mondego durante a manhã e no litoral Norte, a partir do final da tarde, assim como precipitação persistente nas regiões montanhosas do Minho e Douro-Litoral, podendo exceder os 40 milímetros (mm) em seis horas.

Para o mesmo dia está previsto vento forte, com rajadas até 70 km/h no litoral Norte, que no final do dia podem atingir até 90 km/h no Norte e Centro, associadas a agitação marítima na costa ocidental, a norte do cabo Raso, com ondas de quatro a cinco metros.

Para quinta-feira, a ANEPC avisa para um cenário semelhante, com períodos de chuva, por vezes forte, a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela até ao início da manhã, passando a regime de aguaceiros à tarde, e para a possibilidade de queda de neve acima de 1200/1400 metros de altitude.

As previsões para quinta-feira apontam igualmente para vento forte nas terras altas do Norte e Centro, com rajadas até 100 km/h e agitação marítima forte a sul do cabo Raso, com ondas de cinco a sete metros, podendo atingir os 14 metros de altura.

DN/Lusa
31 Outubro 2023 — 23:49


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