Uma cientista americana de uma ONG dedicada a proteger a Terra diz que é 100% certo que um asteróide atingirá o nosso planeta. A cientista é Danica Remy, presidente da Fundação B612.
Após um asteróide não ter passado longe da Terra no início deste mês, uma cientista declarou que um futuro impacto é inevitável. Embora ainda não esteja claro quando ocorrerá, a cientista disse que a certa altura, um asteróide acabará por atingir a Terra.
No último dia 10 de Agosto, uma enorme rocha espacial aproximou-se bastante do nosso planeta. Identificado como 2006 QQ23, o asteróide tinha cerca de 570 metros de comprimento (maior que a Torre Eiffel, em Paris), e viajava a uma velocidade de 16.700 quilómetros por hora.
Após a passagem próxima do asteróide, Danica Remy, a actual presidente da ONG B612 Foundation, na Califórnia, disse que uma colisão entre um asteróide e o planeta Terra está prestes a acontecer.
“É 100% certo de que vamos ser atingidos, mas não se sabe com 100% de certeza quando é que isso vai acontecer”, disse Remy à NBC News.
Apesar da certeza do impacto com um asteróide, Remy acredita que a Terra não corre o risco de ser atingida por rochas espaciais que poderiam acabar com a vida no planeta, que são aquelas rochas com mais de um quilómetro de comprimento.
Devido ao seu enorme tamanho, estes asteróides podem ser facilmente identificados e detectados por agências espaciais. Com base nas suas últimas descobertas, a Terra não corre o risco de ser atingida por um desses asteróides gigantes.
Embora a Terra esteja relativamente segura dessas gigantescas rochas espaciais, o mesmo não pode ser dito para os asteróides menores, que têm maiores hipóteses de atingir a Terra, uma vez que são pequenos o suficiente para serem atraídos pelas forças gravitacionais do planeta.
Ao contrário dos asteróides que poderiam acabar com a vida no planeta, a destruição causada pelo impacto de um asteróide menor será localizada. Mesmo assim, Remy observou que um impacto desses ainda pode ter um efeito devastador em algumas regiões do mundo.
“O tipo de devastação que estaríamos observando é mais regional do que um nível planetário”, disse Remy. “Mas ainda vai ter um impacto global, nos transportes, na rede e no clima”.