Uma equipa de cientistas desenvolveu uma técnica de terapia quântica para combater um cancro cerebral agressivo.
ZAP // NightCafe Studio Se o gliobastoma é atacado com terapia quântica, o cancro está vivo, morto, ou vivo e morto?
Cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, apresentaram uma técnica terapêutica quântica, que usa um spray para combater o glioblastoma – um cancro cerebral agressivo responsável por mais de 10.000 mortes anualmente nos EUA.
Esta terapia inovadora usa bio-nanoantenas — nano-partículas de ouro revestidas com moléculas redox-ativas.
Estas bio-nanoantenas, quando pulverizadas no local do tumor ao mesmo tempo que um campo eléctrico é aplicado, facilitam a sinalização quântica a nível celular, levando à morte das células do glioblastoma.
O estudo foi apresentado num artigo publicado esta quinta-feira na Nature Nanotechnology.
“Estas antenas transformam o campo eléctrico num evento biológico, desencadeando processos como a apoptose — a morte celular programada”, explica ao Interesting Engineering o autor principal do estudo, Frankie Rawson.
Considerando a natureza invasiva do glioblastoma, em que suas células se espalham para os tecidos cerebrais vizinhos, tornando-os quase impossíveis de remover totalmente através da cirurgia, esta técnica traz esperança.
Este tipo de tumores, quando atacados com tratamentos tradicionais — mesmo que agressivos — frequentemente regressam ao fim de algum tempo.
Após a aplicação do spray, as bio-nanoantenas são rapidamente absorvidas pelas células cancerígenas. A aplicação do campo eléctrico resulta numa transferência electrónica quântica do Citocromo c, pequena proteína heme ligada à bio-nanoantena.
Este efeito altera o estado redox da proteína e envia às células cancerígenas um sinal para que se auto-destruam, prolongando potencialmente a expectativa de vida do paciente. Notavelmente, apenas as células cancerígenas são afectadas, deixando as outras células cerebrais ilesas.
Este processo demonstra que os cientistas podem controlar campos electromagnéticos para despoletar fenómenos de mecânica quântica no campo da biologia.
Rawson realça que a diferença de reactividade aos campos eléctricos entre as células cancerígenas e as normais pode ser devida a alterações genéticas associadas à resposta ao stress agudo nas células cancerígenas.
“Sendo possivelmente o primeiro tratamento contra o cancro a aproveitar os efeitos da mecânica quântica, este pode ser o amanhecer de uma abordagem revolucionária ao tratamento de neoplasias”, conclui Rawson.
Produtos dietéticos também entram na lista que baixou 10% os preços ao longo de quase meio ano.
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O IVA zero foi aplicado no dia 18 de Abril deste ano e, em quase meio ano, baixou 10,14% o preço do cabaz de alimentos.
A indicação foi dada na semana passada pela Comissão de Acompanhamento do Pacto para a Estabilização e Redução do Preço dos Bens Alimentares.
A medida vai ser aplicada até ao final de 2023. Iria terminar ainda neste mês, Setembro, mas o prazo foi prolongado devido à conjuntura económica internacional.
A taxa zero de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) foi aplicada a 46 produtos, entre os quais carne de vaca, peixe, queijo, azeite ou verduras.
Mas essa lista vai ser alargada a produtos dietéticos.
De acordo com o jornal Correio da Manhã, o Governo vai apresentar uma proposta de Lei que integra os dietéticos no IVA zero.
Os produtos dietéticos costumam ser comprados por quem tem uma dieta restritiva devido a doença (diabéticos, doentes celíacos e hipertensos, por exemplo); restringem completamente algum nutriente: um ou mais ingredientes foram eliminados da fórmula original.
Neste caso, o IVA zero será aplicado a produtos dietéticos “destinados à nutrição entérica e produtos sem glúten para doentes celíacos”.
A nutrição entérica é para pessoas que dependem de uma sonda para se alimentarem ou que precisam de suplementos nutricionais, de forma crónica.
Este é “talvez o principal problema” do Serviço Nacional de Saúde, admitiu Manuel Pizarro: “Temos de resolver”.
Miguel A. Lopes / LUSA O ministro da Saúde, Manuel Pizarro
O ministro Manuel Pizarro considerou este sábado inaceitável haver utentes a irem de madrugada para a porta dos centros de saúde para conseguirem ser atendidos, notando que, actualmente, este é “talvez o principal problema” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Eu, evidentemente, que não posso considerar que seja aceitável que as pessoas tenham de ir de madrugada para o centro de saúde para conseguirem ter uma consulta. Isso é algo que nós temos de resolver e vamos resolver paulatinamente”, disse Manuel Pizarro à agência Lusa.
Falando em Coimbra, no final de uma reunião de trabalho com diversas entidades representantes de pessoas com doença, iniciativa comemorativa do 44º aniversário do SNS, Manuel Pizarro frisou que o problema de ter utentes de madrugada à porta das unidades de cuidados de saúde primários “resulta de uma incapacidade de planeamento” que tem de “assumir”.
“Não foram preparados os profissionais necessários para fazer uma transição geracional que nós tínhamos obrigação de perceber que iria acontecer nestes anos.
Os anos entre 2020 e 2024 são anos em que atingem a idade de reforma, os médicos especialistas de medicina geral e familiar dos grandes cursos médicos da década de 70 [do século XX]”, argumentou o titular da pasta da Saúde.
Para Manuel Pizzaro, neste momento, o problema “não se trata, já, da capacidade do SNS atrair os jovens profissionais” (…) mas sim que, até ao final do próximo ano, “muitos médicos irão atingir a idade da reforma”.
A esse propósito, o ministro lembrou que no concurso realizado em maio, mais de 90% dos médicos que tinham acabado a especialidade ficaram no SNS, um total de 314 clínicos de medicina geral e familiar.
“Eu estou convencido que o conjunto das medidas que tomámos [para] alargamento da formação dos especialistas em medicina geral e familiar – têm entrado mais de 500 em cada um dos últimos anos – agilização dos concursos por forma a que se fixem no SNS e generalização das USF [unidades de saúde familiar] modelo B, que é um modelo que também atrairá mais esses profissionais, não apenas pelo aspecto remuneratório, vão permitir resolver esse problema”, argumentou.
“Não vale a pena esconder que, até ao final de 2024, vamos continuar a enfrentar muitas dificuldades”, avisou Manuel Pizarro.
Sobre a reunião de trabalho este sábado realizada no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra e que se estendeu por cerca de cinco horas, o ministro da Saúde manifestou a “profunda convicção de que a participação dos cidadãos e, desde logo, dos cidadãos que vivem com doença, no Serviço Nacional de Saúde, é um elemento absolutamente essencial”.
“São eles que nos permitem ter uma informação mais exacta, que vai para além da frieza dos números. Nós precisamos de números, mas quem descreve a humanidade que tem de estar subjacente ao SNS, são eles […] muitas vezes.
Não apenas com informação sobre a forma como as nossas medidas estão, de facto, a ser implementadas no terreno, como têm muitas sugestões e propostas a fazer para melhorar o SNS”, disse Manuel Pizarro.
– E quem multa as latas de duas e quatro rodas estacionadas em cima dos passeios?
– E quem multa as latas de quatro rodas estacionadas em cima das passadeiras, tirando a visibilidade aos peões e não permitindo a sua travessia em modo seguro?
– E quem multa as latas de quatro rodas estacionadas na zona de paragem dos transportes públicos?
– E quem multa as latas de quatro e duas rodas estacionadas na zona onde existe o sinal PARAGEM E ESTACIONAMENTO PROIBIDO?
– E quem multa as latas de quatro rodas que estacionam em cima do passeio e bloqueiam portas de prédios?
– E quando não existem passadeiras? Os peões ligam o turbo nos sapatos e “voam” para o lado contrário onde se encontram?
– E quem fiscaliza o cumprimento dos artigos 48º. e 49º. do Código da Estrada, punindo os infractores?
– Pelos vistos… NINGUÉM…!!!
🛣️ CÓDIGO DA ESTRADA // 🚸PASSADEIRAS // PEÕES 🚶
Além dos condutores, os peões também têm as suas responsabilidades na estrada. É muito comum vermos peões a atravessaram as faixas de rodagem e às vezes sem qualquer cuidado. Mas será que pode ser multado se não passar na passadeira?
Saiba quais as coimas por não passar na passadeira…
Quem circula a pé também está abrangido pelo Código da Estrada. É preciso respeitar a sinalização, os condutores e toda a lei.
Oartigo 99, do CE, revela quais os Lugares em que podem transitar (os peões):
1 – Os peões devem transitar pelos passeios, pistas ou passagens a eles destinados ou, na sua falta, pelas bermas.
2 – Os peões podem, no entanto, transitar pela faixa de rodagem, com prudência e por forma a não prejudicar o trânsito de veículos, nos seguintes casos:
a) Quando efectuem o seu atravessamento;
b) Na falta dos locais referidos no n.º 1 ou na impossibilidade de os utilizar;
c) Quando transportem objectos que, pelas suas dimensões ou natureza, possam constituir perigo para o trânsito dos outros peões;
d) Nas vias públicas em que esteja proibido o trânsito de veículos;
e) Quando sigam em formação organizada sob a orientação de um monitor ou em cortejo.
3 – Nos casos previstos nas alíneas b), c) e e) do número anterior, os peões podem transitar pelas pistas a que se refere o artigo 78.º, desde que a intensidade do trânsito o permita e não prejudiquem a circulação dos veículos ou animais a que aquelas estão afectas.
4 – Sempre que transitem na faixa de rodagem, desde o anoitecer ao amanhecer e sempre que as condições de visibilidade ou a intensidade do trânsito o aconselhem, os peões devem transitar numa única fila, salvo quando seguirem em cortejo ou formação organizada nos termos previstos no artigo 102.º
5 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 10 a (euro) 50.
6 – Quem, com violação dos deveres de cuidado e de protecção, não impedir que os menores de 16 anos que, por qualquer título, se encontrem a seu cargo brinquem nas faixas de rodagem das vias públicas é sancionado com coima de (euro) 30 a (euro) 150.
Ainda relativamente a este assunto é preciso saber o que diz o Artigo 101 – Atravessamento da faixa de rodagem:
1 – Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respectiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente.
2 – O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.
3 – Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da faixa de rodagem.
4 – Os peões não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios e as bermas de modo a prejudicar ou perturbar o trânsito.
O ponto 5 refere que quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de (euro) 10 a (euro) 50.
É importante também referir o Artigo 104 – Equiparação que equipara a circulação de alguns veículos ao trânsito de peões:
a) A condução de carros de mão;
b) A condução à mão de velocípedes de duas rodas sem carro atrelado e de carros de crianças ou de pessoas com deficiência;
c) A condução de velocípedes por crianças até 10 anos, nos termos do n.º 3 do artigo 17.º;d) O trânsito de pessoas utilizando trotinetas, patins ou outros meios de circulação análogos, sem motor;
e) O trânsito de cadeiras de rodas equipadas com motor eléctrico;
f) A condução à mão de moto-cultivadores sem reboque ou retrotrem.
Em Resumo…
Em resumo, o mais importante a saber é que “Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da via.”
Caso não cumpram a coima vai dos 10 aos 50 euros. É também fundamental que o atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.
– E quem tem mobilidade reduzida? passa em passe de corrida?
– E já que o autor do artigo acima, lembrou os “deveres” dos peões, eu lembro os deveres dos “lateiros” e “lateiras” de duas e de quatro rodas, nomeadamente aqueles a quem o Código da Estrada lhes saiu numa embalagem da Farinha Amparo
Código da Estrada – CE Artigo 48.º
Lei n.º 72/2013
Anexo > Título II > Capítulo I > Secção V > Subsecção VI Artigo 48.º
Como devem efectuar-se
1 – Considera-se paragem a imobilização de um veículo pelo tempo estritamente necessário para a entrada ou saída de passageiros ou para breves operações de carga ou descarga, desde que o condutor esteja pronto a retomar a marcha e o faça sempre que estiver a impedir ou a dificultar a passagem de outros veículos.
2 – Considera-se estacionamento a imobilização de um veículo que não constitua paragem e que não seja motivada por circunstâncias próprias da circulação.
3 – Fora das localidades, a paragem e o estacionamento devem fazer-se fora das faixas de rodagem ou, sendo isso impossível e apenas no caso de paragem, o mais próximo possível do respectivo limite direito, paralelamente a este e no sentido da marcha.
4 – Dentro das localidades, a paragem e o estacionamento devem fazer-se nos locais especialmente destinados a esse efeito e pela forma indicada ou na faixa de rodagem, o mais próximo possível do respectivo limite direito, paralelamente a este e no sentido da marcha.
5 – Ao estacionar o veículo, o condutor deve deixar os intervalos indispensáveis à saída de outros veículos, à ocupação dos espaços vagos e ao fácil acesso aos prédios, bem como tomar as precauções indispensáveis para evitar que aquele se ponha em movimento.
6 – Quem infringir o disposto nos n.os 4 e 5 é sancionado com coima de (euro) 30 a (euro) 150.
Código da Estrada – CE Artigo 49.º
Lei n.º 72/2013 Em vigor
Diário da República n.º 169/2013, Série I de 2013-09-03
Anexo > Título II > Capítulo I > Secção V > Subsecção VI
Artigo 49.º
Proibição de paragem ou estacionamento
1 – É proibido parar ou estacionar:
a) Nas rotundas, pontes, túneis, passagens de nível, passagens inferiores ou superiores e em todos os lugares de visibilidade insuficiente;
b) A menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos ou rotundas, sem prejuízo do disposto na alínea e) do presente número e na alínea a) do n.º 2;
c) A menos de 5 m para a frente e 25 m para trás dos sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros ou a menos de 6 m para trás daqueles sinais quando os referidos veículos transitem sobre carris;
d) A menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes;
e) A menos de 20 m antes dos sinais verticais ou luminosos se a altura dos veículos, incluindo a respectiva carga, os encobrir;
f) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões;
g) Na faixa de rodagem sempre que esteja sinalizada com linha longitudinal contínua e a distância entre esta e o veículo seja inferior a 3 m.
2 – Fora das localidades, é ainda proibido:
a) Parar ou estacionar a menos de 50 m para um e outro lado dos cruzamentos, entroncamentos, rotundas, curvas ou lombas de visibilidade reduzida;
b) Estacionar nas faixas de rodagem;
c) Parar na faixa de rodagem, salvo nas condições previstas no n.º 3 do artigo anterior.
3 – Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de (euro) 30 a (euro) 150, salvo se se tratar de paragem ou estacionamento nas passagens de peões ou de velocípedes e nos passeios, impedindo a passagem de peões, caso em que a coima é de (euro) 60 a (euro) 300.
4 – Quem infringir o disposto no n.º 2 é sancionado com coima de (euro) 60 a (euro) 300, salvo se se tratar de estacionamento de noite nas faixas de rodagem, caso em que a coima é de (euro) 250 a (euro) 1.250.
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
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A vacina “inversa” remove a memória do sistema imunitário, sendo eficaz na reversão dos efeitos das doenças auto-imunes.
Mufid Majnun / Unsplash
Os investigadores da Escola de Engenharia Molecular Pritzker da Universidade de Chicago (PME) desenvolveram uma vacina inovadora que, em testes de laboratório, pode reverter completamente doenças auto-imunes como esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e doença de Crohn — tudo isto sem desactivar o sistema imunitário.
Uma vacina típica ensina o sistema imunitário humano a reconhecer um vírus ou bactéria como um inimigo que deve ser atacado. A nova “vacina inversa” faz exactamente o oposto: remove a memória do sistema imunitário de uma molécula.
Enquanto tal eliminação de memória imunológica seria indesejada para doenças infecciosas, pode parar reacções auto-imunes, nas quais o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis de uma pessoa.
A vacina inversa, descrita num artigo recentemente publicado na Nature Biomedical Engineering, aproveita a forma como o fígado naturalmente marca moléculas de células quebradas com etiquetas “não atacar” para prevenir reacções auto-imunes a células que morrem por processos naturais, explica o SciTech Daily.
Os investigadores da PME associaram um antigénio — uma molécula atacada pelo sistema imunitário — com uma molécula que se assemelha a um fragmento de uma célula envelhecida que o fígado reconheceria como amiga, e não como inimiga.
A equipa mostrou como a vacina poderia parar com sucesso a reacção auto-imune associada a uma doença semelhante à esclerose múltipla.
“O que é tão excitante neste trabalho é que mostrámos que podemos tratar doenças como a esclerose múltipla depois de já haver inflamação em curso, o que é mais útil num contexto real”, explica Jeffrey Hubbell, autor principal do novo artigo
No novo estudo, os investigadores focaram-se numa doença semelhante à esclerose múltipla, na qual o sistema imunitário ataca a mielina, levando a fraqueza e dormência, perda de visão e, eventualmente, problemas de mobilidade e paralisia.
A equipa ligou proteínas de mielina ao pGal e testou o efeito da nova vacina inversa, descobrindo que o sistema imunitário parou de atacar a mielina, permitindo que os nervos funcionassem correctamente novamente e revertendo os sintomas da doença em animais.
Numa série de outras experiências, os cientistas mostraram que a mesma abordagem funcionou para minimizar outras reacções imunitárias em curso.
É necessário mais trabalho para estudar os compostos pGal de Hubbell em humanos, mas os primeiros ensaios de segurança da fase I já foram realizados em pessoas com doença celíaca, uma doença auto-imune associada ao consumo glúten.
“Ainda não existem vacinas inversas clinicamente aprovadas, mas estamos incrivelmente entusiasmados com o avanço desta tecnologia”, diz Hubbell.
Não é novidade nenhuma que o nome das Finanças é frequentemente usado para esquemas fraudulentos. Há agora uma nova mensagem a circular que está a enganar vários contribuintes. Tenha cuidado.
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem conhecimento de que alguns contribuintes estão a receber mensagens de correio electrónico supostamente provenientes da AT referentes uma eventual declaração de rendimentos, nas quais é pedido que se carregue num link.
Exemplo da mensagem fraudulenta em nome das Finanças
Estas mensagens são falsas e devem ser ignoradas. O seu objectivo é convencer o destinatário a aceder a páginas maliciosas carregando nos links sugeridos. Em caso algum deverá efectuar essa operação.
Marcelo Rebelo de Sousa volta a protagonizar um momento caricato, passando os limites daquilo que se espera de um Presidente da República. Depois de ter insinuado que uma jovem era gorda, agora meteu-se com o decote de uma jovem durante a Visita de Estado ao Canadá.
José Coelho / LUSA O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
“Já viu esse decote? Ainda apanha uma gripe”. As palavras saíram da boca de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal, durante a Visita de Estado que está a fazer ao Canadá.
O momento aconteceu em Montreal, durante um encontro com a comunidade emigrante portuguesa naquele país. Perante uma mãe e a sua filha, lançou aquela tirada depois de ter dito que “a filha é mais bonita”.
Tudo neste vídeo é um tratado:
Dizer que a filha é mais bonita, a resposta a isto ser “somos as duas Marias”, o olhar do Marcelo e o comentário “olhe que apanha gripe com esse decote”
As palavras de Marcelo estão a fazer sucesso nas redes sociais, mas é pelos piores motivos, com muitas críticas à mistura. Há quem note que o Presidente da República “agiu como um taberneiro numa Visita de Estado ao Canadá“.
Este episódio insólito junta-se ao que ocorreu na semana passada, em Alcáçovas, Viana do Alentejo, numa iniciativa à margem do arranque das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril.
Nessa altura, atirou para o ar a pergunta “a cadeira aguenta?” no momento em que uma jovem, com formas mais generosas, se preparava para se sentar para uma fotografia de grupo.
🚨 | PORTUGAL: Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa acha que jovem está acima do peso, e no momento em que ela se vai sentar pergunta: “a cadeira aguenta?”
A deputada do PS Isabel Moreira é uma das figuras públicas que critica Marcelo, falando em falta de noção e notando que “o sexismo dá cabo de nós” e que “não tem piada”.
A noção explica – se . Estamos em 2023. Não se trata uma mulher que não se conhece por tu fazendo uma “piada” sobre o seu peso. Não se faz uma “piada” sobre um decote . Quem ainda não percebeu isto e é PR, aprenda . E peça desculpas . O sexismo dá cabo de nós. Não tem piada .
Nessa altura, o presidente da Academia de Protocolo e também da Matriz Portuguesa – Associação para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento, João Micael, analisava que Marcelo está a passar por uma fase de “incontinência comportamental”, conforme declarações ao site Delas.
“Há uma diferença entre ser popular e popularucho”, sublinhava, considerando que “estar com as pessoas na rua não é a mesma coisa que entrar numa cervejaria e tirar uma cerveja, sair da praia e mudar de roupa em plena via pública e a ser fotografado, a dar beijos a barrigas das grávidas”, referindo-se a um outro episódio que foi registado na noite das marchas populares de 2022.
Marcelo, enquanto Presidente da República, tem uma “responsabilidade formal, não pode achar que é um cidadão privado em momento nenhum”, realçava ainda João Micael.
Já o profiler Alexandre Monteiro dizia à mesma publicação que Marcelo está “numa fase de deslumbramento” em que “sente que não tem obrigação de agradar a ninguém, pelo que o filtro emocional quebra”.
“O Presidente usa muito a emoção para esconder a verdadeira essência. Ele é controlador, gosta de dominar as situações e, estando neste deslumbramento, já não tem controlo emocional em relação aos sentimentos dos outros”, sustentava ainda Alexandre Monteiro no Delas, considerando que, assim, “perde a autoridade como Presidente“.
Este especialista “dá formação a políticos e a celebridades nacionais e internacionais e forças de autoridade”, conforme cita a mesma publicação.
🇵🇹🌦️ METEOROLOGIA // ⛈️ MAU TEMPO // AVISO AMARELO ⚠️
O IPMA pôs também sob aviso amarelo para domingo vários distritos devido ao risco de vento forte, com rajadas que podem chegar aos 80 quilómetros por hora.
Portugal continental está este sábado totalmente sob aviso amarelo devido à previsão de chuva, vento forte e agitação marítima, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os alertas de períodos de “chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada”, vigoram desde as 06:23 deste sábado em todos os distritos, excepto no de Bragança, onde a chuva forte é esperada só a partir do meio-dia.
Nos casos de Castelo Branco, Guarda e Bragança, este aviso amarelo estende-se até às 21:00, enquanto nos distritos de Viseu, Vila Real, Santarém e Portalegre, a chuva deverá persistir até às 18:00.
Em Braga, Coimbra, Beja, Viana do Castelo, Porto e Évora a precipitação forte deve manter-se até às 15:00, em Aveiro, Leiria e Faro, até às 12:00, e em Lisboa e Setúbal está previsto parar a meio da manhã.
No caso dos distritos de Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra, está previsto o regresso da chuva forte no domingo.
O IPMA pôs também sob aviso amarelo para domingo vários distritos devido ao risco de vento forte do quadrante sul na faixa costeira, com rajadas que podem chegar aos 80 quilómetros por hora.
É o caso de Braga, Coimbra, Aveiro, Leiria, Viana do Castelo e Porto.
A previsão de forte agitação marítima, com ondas até 4,5 metros, na madrugada e manhã de domingo, nos distritos de Braga, Coimbra, Aveiro, Leiria, Lisboa, Viana do Castelo e Porto também levou o IPMA a emitir um aviso amarelo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
As temperaturas máximas previstas para hoje em Portugal continental vão oscilar entre os 15 graus centígrados na Guarda, e os 25 em Beja, Setúbal, Santarém e Aveiro.
As temperaturas mínimas vão andar entre os 12 graus centígrados em Vila Real, Viseu e Guarda, e os 19 graus em Aveiro.
O produto já está a ser vendido na Áustria. É feito com algas marinhas e outras substâncias à base de plantas que imitam a textura e sabor do salmão.
Revo Foods
Num movimento pioneiro, a Revo Foods, uma startup de tecnologia alimentar levou o “THE FILET – Inspirado pelo Salmão“, o primeiro marisco vegan impresso em 3D do mundo, para os supermercados austríacos.
O produto chegou às prateleiras esta quinta-feira, dia 14 de Setembro, e assinala a estreia de um produto alimentar impresso em 3D nos espaços de retalho.
A pesca convencional e a aquacultura têm sido alvo de escrutínio pelo seu impacto ambiental. A pesca excessiva ameaça levar à extinção de muitas espécies de peixes.
Os relatórios actuais indicam que quase 60% dos stocks de peixes globais estão a ser pescados de forma insustentável, explica o Interesting Engineering.
A Revo Foods visa oferecer uma alternativa ecológica, criando produtos de peixe que não prejudicam as populações de peixes selvagens. Os seus substitutos vegan para o peixe utilizam ingredientes como algas marinhas e outras substâncias à base de plantas para imitar a textura e sabor do peixe real.
O produto usa ainda uma micoproteína derivada de fungos filamentosos. Este ingrediente inovador não só garante um alto teor de proteína e Ómega-3, conferindo ao peixe vegan uma classificação Nutriscore de “A”, mas também oferece flexibilidade na cópia do sabor, textura e valor nutricional do peixe genuíno.
Estes peixes impressos em 3D podem ser adaptados para serem baixos em colesterol, ricos em gorduras saudáveis e isentos de contaminantes típicos dos peixes.
No entanto, replicar a textura e sabor genuínos do peixe continua a ser um desafio no domínio da impressão 3D. A Revo Foods fez avanços com o seu processo de extrusão inovador, que emula a autêntica “escamosidade” e suculência dos filetes de peixe.
A empresa também apresentou a primeira técnica de produção contínua do mundo para alimentos impressos em 3D através da sua tecnologia 3D-MassFormer.
Robin Simsa, CEO da Revo Foods, enfatizou o carácter revolucionário da sua conquista, afirmando: “Estamos a entrar numa revolução alimentar criativa… moldando o futuro da própria alimentação.”
À medida que a Revo Foods dá este passo audaz no mercado, o factor determinante para o seu sucesso será a aceitação do consumidor. Dada a novidade do produto, os consumidores poderão precisar de tempo para se adaptarem a esta tecnologia de fabrico única.
Pandemia silenciosa vai ultrapassar o cancro como principal causa de morte no mundo, segundo alguns especialistas. Décadas de uso de antibióticos abriram portas ao Apocalipse da resistência anti-microbiana.
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A principal causa de morte em todo o mundo pode deixar de ser o cancro para vir a ser assumida por uma pandemia silenciosa, conhecida entre os especialistas como resistência anti-microbiana (RAM), um fenómeno onde os micróbios evoluem para superar os medicamentos destinados a eliminá-los.
A ameaça das super-bactérias é cada vez mais palpável e os médicos estão cada vez mais reticentes no momento de prescrição de antibióticos, cuja era pode já ter-se evaporado, segundo o IAI.
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Hong Kong forneceu recentemente a primeira prova de como os vírus em ambientes artificiais influenciam as bactérias, conduzindo potencialmente à resistência aos antibióticos.
O estudo, publicado na revista Nature Communications, revelou que os vírus, incluindo os bacteriófagos que infectam especificamente as bactérias, transmitem genes que ajudam as bactérias a sobreviver em ambientes pobres em nutrientes e podem conferir resistência aos antibióticos.
Locais como corrimões, maçanetas e até a nossa própria pele são pontos de encontro para vírus e bactérias.
A escala da RAM é impressionante. Não se trata apenas de bactérias; vírus, parasitas e fungos estão todos envolvidos. Embora a RAM seja um acontecimento natural, oito décadas de uso generalizado de antibióticos aceleraram o processo.
A mistura de troca de genes microbianos e alguns factores humanos, como viagens e comércio, agrava ainda mais o seu alcance.
Aliás, as repercussões já são visíveis. Em 2019, segundo um estudo do The Lancet, infecções bacterianas resistentes resultaram em 1,27 milhões de mortes a nível global — cerca de metade das mortes atribuídas à COVID-19 em 2020, um número que espelha a taxa de mortalidade anual combinada de HIV/SIDA e malária.
Projecções futuras são ainda mais alarmantes. Um relatório O’Neil de 2016 estima que, até 2050, a RAM poderá reivindicar dez milhões de vidas anualmente, destronando potencialmente o cancro. No entanto, estas fatalidades não são distribuídas de maneira uniforme.
Na África Subsariana Ocidental, por exemplo, foram registados os maiores valores de mortes relacionadas com RAM no recente estudo do Lancet.
Embora agregar dados à escala nacional possa fazer a RAM aparecer como uma ameaça universal, é essencial reconhecer as vidas que constituem essas estatísticas.
Para combater verdadeiramente a RAM, os esforços globais devem priorizar os mais vulneráveis, considerando factores como habitação, género, estatuto social e acessibilidade aos cuidados de saúde.
Especialistas pedem um “cara-a-cara” com a resistência, através do reforço da infra-estrutura de saúde pública em vez do foco em soluções de curto prazo.
Educar o público e aceitar que já estamos na fase “pós-antibiótico” é fundamental e exige uma acção colectiva. Como a população global continua a residir em áreas urbanas, a importância da higiene em ambientes artificiais torna-se cada vez mais importante.