232: Como agendar a vacina contra a gripe e COVID-19 numa farmácia?

 

🧑‍⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉VACINAÇÃO // FARMÁCIAS 👨‍⚕️

As farmácias comunitárias vão poder administrar a vacina de COVID-19 em simultâneo com a da gripe, durante a Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023. Saiba como pode agendar.

A campanha de vacinação já se iniciou. Uma das novidades, é a possibilidade de receber a vacina covid-19 numa farmácia comunitária.

A experiência de vacinação para a gripe em farmácias comunitárias contribuirá para acelerar o processo de protecção da população.

Assim, aproveitando o conhecimento adquirido durante a pandemia na vacinação contra a COVID-19 nos centros de vacinação, o Ministério da Saúde decidiu internalizar este processo nas suas estruturas, nomeadamente em centros de saúde, e alargá-lo agora às farmácias comunitárias, desde que reúnam os requisitos e as condições previstas.

Registar vacina da COVID-19 numa farmácia…

Para agendar a vacina contra a COVID-19 basta aceder ao site das Farmácias Portuguesas e seleccionar uma das opções para o agendamento.

Depois é escolher o serviço, o distrito, o concelho e por fim escolher a farmácias da lista de disponíveis.

Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia COVID-19, no dia 5 de maio de 2023, o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) mantém a indicação para a vacinação sazonal contra a COVID-19, com vacinas adaptadas às estirpes do vírus SARS-CoV-2 em circulação. Estão abrangidas 2.100 farmácias, que representam 92% dos concelhos do país.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
19 Set 2023


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225: Nova vacina reverte totalmente doenças auto-imunes como diabetes tipo 1 e esclerose múltipla

 

🧑‍⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉 VACINA “INVERSA”

A vacina “inversa” remove a memória do sistema imunitário, sendo eficaz na reversão dos efeitos das doenças auto-imunes.

Mufid Majnun / Unsplash

Os investigadores da Escola de Engenharia Molecular Pritzker da Universidade de Chicago (PME) desenvolveram uma vacina inovadora que, em testes de laboratório, pode reverter completamente doenças auto-imunes como esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e doença de Crohn — tudo isto sem desactivar o sistema imunitário.

Uma vacina típica ensina o sistema imunitário humano a reconhecer um vírus ou bactéria como um inimigo que deve ser atacado. A nova “vacina inversa” faz exactamente o oposto: remove a memória do sistema imunitário de uma molécula.

Enquanto tal eliminação de memória imunológica seria indesejada para doenças infecciosas, pode parar reacções auto-imunes, nas quais o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis de uma pessoa.

A vacina inversa, descrita num artigo recentemente publicado na Nature Biomedical Engineering, aproveita a forma como o fígado naturalmente marca moléculas de células quebradas com etiquetas “não atacar” para prevenir reacções auto-imunes a células que morrem por processos naturais, explica o SciTech Daily.

Os investigadores da PME associaram um antigénio — uma molécula atacada pelo sistema imunitário  — com uma molécula que se assemelha a um fragmento de uma célula envelhecida que o fígado reconheceria como amiga, e não como inimiga.

A equipa mostrou como a vacina poderia parar com sucesso a reacção auto-imune associada a uma doença semelhante à esclerose múltipla.

“O que é tão excitante neste trabalho é que mostrámos que podemos tratar doenças como a esclerose múltipla depois de já haver inflamação em curso, o que é mais útil num contexto real”, explica Jeffrey Hubbell, autor principal do novo artigo

No novo estudo, os investigadores focaram-se numa doença semelhante à esclerose múltipla, na qual o sistema imunitário ataca a mielina, levando a fraqueza e dormência, perda de visão e, eventualmente, problemas de mobilidade e paralisia.

A equipa ligou proteínas de mielina ao pGal e testou o efeito da nova vacina inversa, descobrindo que o sistema imunitário parou de atacar a mielina, permitindo que os nervos funcionassem correctamente novamente e revertendo os sintomas da doença em animais.

Numa série de outras experiências, os cientistas mostraram que a mesma abordagem funcionou para minimizar outras reacções imunitárias em curso.

É necessário mais trabalho para estudar os compostos pGal de Hubbell em humanos, mas os primeiros ensaios de segurança da fase I já foram realizados em pessoas com doença celíaca, uma doença auto-imune associada ao consumo glúten.

“Ainda não existem vacinas inversas clinicamente aprovadas, mas estamos incrivelmente entusiasmados com o avanço desta tecnologia”, diz Hubbell.

ZAP //
16 Setembro, 2023


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214: Utentes com 60 ou mais anos devem agendar vacinação contra gripe e Covid-19 nas farmácias

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 🦠COVID-19 // 🤧GRIPE // VACINAÇÃO 💉👴

Mais de 2.100 farmácias vão funcionar em complemento com os centros de saúde na vacinação sazonal que arranca a 29 de Setembro. Grupos de risco acima dos 60 anos são os prioritários: “temos vindo a assistir a um aumento da incidência de casos.”

Giuseppe Lami / EPA

Mais de 2.100 farmácias já aderiram à campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, abrangendo 92% dos concelhos no país, segundo a Associação Nacional de Farmácias, adiantando que serão elegíveis os maiores de 60 anos.

A vacinação contra a gripe e a covid-19 deverá arrancar em 29 de Setembro, no âmbito da Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023, e as farmácias vão poder administrar em simultâneo as duas vacinas.

A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, adiantou à agência Lusa esta quarta-feira que já estão inscritas mais de 2.100 farmácias, mas disse esperar que até ao prazo limite para publicação da lista oficial das farmácias participantes sejam atingidas as 2.200 e assegurar a cobertura nacional com pelo menos uma farmácia em cada concelho do país.

Sobre a população elegível para ser vacinada nas farmácias, Ema Paulino disse que serão os cidadãos maiores de 60 anos que não tenham tomado outras vacinas há menos de 14 dias, conforme determina uma norma geral da Direcção-Geral da Saúde que promove esse espaçamento entre administração da vacina contra a covid-19 com outras vacinas.

Questionada pelo JN sobre se se manteria o princípio de organizar a imunização por faixas etárias — no ano passado, arrancou com os mais de 80 anos —, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou que “existirá convocatória activa das pessoas com condições de risco até aos 60 anos de idade pelas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.

Como sejam, por exemplo, e à luz da norma do ano passado, neoplasia maligna activa, insuficiência cardíaca ou transplantados.

Já a faixa superior ficará a cargo das farmácias aderentes. “Para vacinação nas farmácias comunitárias, os utentes com 60 ou mais anos de idade devem realizar o agendamento da vacinação directamente numa farmácia ou na plataforma online disponível para o efeito, divulgada pelas associações de farmácias”.

Assim, sublinham, “a vacinação por idades e por comorbilidades será realizada em paralelo”.

Segundo Ema Paulino, as farmácias já estão a fazer uma pré-reserva de vacinas, havendo já pessoas a dirigirem-se a estes estabelecimentos a dizer que querem ser vacinadas.

As farmácias já estão a fazer marcações, uma vez que a plataforma de agendamento já está a funcionar, mas só irão receber as vacinas na semana do arranque da vacinação, apesar de já haver “um número significativo de vacinas no país, em armazém central, para poder entrar neste circuito de distribuição”, adiantou.

Sobre quantas vacinas as farmácias irão receber, a presidente da ANF revelou que, tendo em conta a população com mais de 60 anos e um intervalo de taxa de cobertura, se estima que possam ser entre 1,7 a 2,3 milhões de vacinas contra a gripe e a mesma quantidade de vacinas contra a covid-19.

“Estima-se que a nível das pessoas abaixo dos 60 anos [o número de vacinas] possam ser aproximadamente 500 mil vacinas para a gripe e 500 mil vacinas para a covid-19”, referiu.

Ema Paulino acrescentou que as farmácias vão funcionar em complemento com os centros de saúde que vão vacinar especialmente pessoas pertencentes a grupos de risco, que irão ser definidos pela Direcção-Geral da Saúde, que irá emitir as orientações técnicas para o processo de vacinação, os critérios e os utentes elegíveis.

“Será um trabalho que irá ser feito em complementaridade entre as farmácias e os centros de saúde para abranger toda a população”, rematou.

Questionada sobre um estudo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) que concluiu que os maiores de 65 anos que optaram por não ser vacinados contra a gripe na época 2020/2021 invocaram como motivos a desconfiança sobre a vacina e a pouca susceptibilidade à doença,

Ema Paulino afirmou que, neste caso, “o farmacêutico tem de assumir também a sua responsabilidade no contacto com estas pessoas”.

“Normalmente são pessoas que têm doenças crónicas e, portanto, dirigem-se às farmácias para aceder à medicação de que necessitam e o farmacêutico deverá pró-activamente sugerir a vacinação e tirar quaisquer dúvidas que a pessoa tenha e até combater esta hesitação vacinal”, afirmou, realçando ser “muito importante a mensagem que a vacinação é fundamental para os grupos de risco”, identificados pela Direcção-Geral da Saúde, e a eficácia comprovada das vacinas na diminuição do risco de infecção e, sobretudo, do risco de complicações.

“Apesar de estarmos numa fase diferente em termos da pandemia de covid, a realidade é que temos vindo a assistir a um aumento da incidência de casos no nosso país e noutros países.

E, portanto, aquela máxima de mais vale prevenir do que remediar é muito importante neste caso”, rematou Ema Paulino.

ZAP // Lusa
13 Setembro, 2023


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205: Vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca a 29 de Setembro

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉 VACINAÇÃO // 🦠 COVID-19 // 🤧 GRIPE

O ministro da saúde garantiu que o processo de vacinação vai ser fácil, deixando o compromisso de que nenhum português que queira vacinar-se vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas.

O Reino Unido vai começar a dar a quarta dose de vacinas contra a covid-19 à população vulnerável
© Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens

A vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca “com força” em 29 de Setembro, anunciou esta terça-feira o director-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O cenário que temos em cima da mesa é a 29 de Setembro arrancar [com a vacinação contra a gripe e a covid-19] com força e com enorme adesão dos portugueses”, adiantou Fernando Araújo no 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao futuro digital, a decorrer no Porto.

O responsável, acompanhado do ministro da Saúde, assumiu que a vacinação vai ser “algo complexo” porque vai envolver um conjunto muito alargado de entidades do Ministério da Saúde.

Já o ministro da Saúde garantiu que o processo de vacinação vai ser fácil, deixando o compromisso de que nenhum português que queira vacinar-se vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas.

“Nenhum português com indicações para se vacinar vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas, deixo aqui o compromisso”, afirmou.

O governante realçou que a vacinação continua a ser “muito importante”, sobretudo em pessoas com maiores riscos.

Além disso, Pizarro explicou que as vacinas que vão ser administradas são as de nova geração aprovadas há dias pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A vacinação contra a covid-19 vai decorrer nos centros de saúde em simultâneo com a da gripe à semelhança do que aconteceu em 2022.

A novidade este ano é que, pela primeira vez, também vai ser possível administrar a vacina contra a covid-19 nas farmácias comunitárias que tenham serviço de administração de vacinas, profissionais com formação específica para administração de vacinas e que manifestem disponibilidade para participar na campanha, segundo uma portaria publicada no dia 17 de Agosto no Diário da República.

Estas farmácias vão poder praticar um horário mais alargado, estando a lista de aderentes disponibilizada nos ‘sites’ do Serviço Nacional de Saúde, da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed.

De acordo com a portaria, caberá agora à DGS proceder à emissão das orientações técnicas que presidem ao processo de vacinação, nomeadamente com a definição dos critérios de vacinação e dos utentes elegíveis.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e sub-variantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de Março de 2020 e em Maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

DN/Lusa
05 Setembro 2023 — 14:35


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185: EMA recomenda comercialização de vacina adaptada a sub-variante Ómicron

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 🦠 COVID-19 // 💉 VACINAS

A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

© EPA/Carl Court

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou esta quarta-feira a autorização de uma vacina adaptada à sub-variante XBB.1.5 do vírus Ómicron da covid-19.

A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

Em conformidade com as recomendações anteriores da EMA e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), os adultos e crianças a partir dos 5 anos de idade que necessitem de vacinação devem receber uma dose única, independentemente do seu historial de vacinação contra a covid-19.

As crianças entre os seis meses e os quatro anos podem levar uma ou três doses da vacina.

A recomendação foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.

Em 17 de Agosto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) classificou linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.

“O ECDC classificou todas as linhagens do tipo XBB.1.5 com a alteração adicional de aminoácidos F456L como variantes de interesse.

Isto deve-se a um rápido aumento da proporção destas variantes actualmente em circulação, que podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação”, indica a agência comunitária em nota de imprensa então divulgada.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e sub-variantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de Março de 2020 e, em maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

DN/Lusa
30 Agosto 2023 — 15:05


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180: Vacinação contra a gripe passa a ser gratuita a partir dos 60 anos

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉 VACINAÇÃO // GRIPE //  >60 ANOS 👴

A campanha de vacinação começa na segunda quinzena de Setembro e os utentes elegíveis poderão ser vacinados simultaneamente contra a covid-19 e contra a gripe sazonal.

A vacinação contra a gripe passa a ser gratuita para pessoas a partir dos 60 anos e para grupos prioritários, já na época 2023/24, anunciou este domingo o Governo, que conta gastar cerca de 20 a 25 milhões de euros em vacinas.

A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, assinou esta semana o despacho que autoriza a vacinação gratuita para todas as pessoas com 60 anos ou mais, bem como para outros grupos prioritários identificados pela Direcção-Geral de Saúde.

A campanha de vacinação começa na segunda quinzena de Setembro e os utentes elegíveis (sejam os que tenham mais de 60 anos ou os de outras faixas etárias) poderão ser vacinados simultaneamente contra a covid-19 e contra a gripe sazonal.

“Queremos proteger o mais possível as pessoas no próximo inverno, aumentando em praticamente 30% a abrangência desta vacina gratuita”, explicou à Lusa Margarida Tavares.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde divulgado este domingo, esta medida “garantirá uma maior equidade no acesso (às vacinas), permitindo proteger ainda mais pessoas”.

Margarida Tavares diz que as contas finais desta nova medida ainda não podem ser feitas, até porque as compras ainda não foram terminadas, mas estima o custo final em 20 a 25 milhões de euros apenas com as vacinas, sem contar com os custos de logística.

“É um investimento muito significativo de todos nós. (…) Mas é um investimento muito valioso. Mas é uma decisão que se toma com muito gosto, pelas vantagens que implica.

Por isso, apelamos a que haja uma grande mobilização”, disse a secretária de Estado, lembrando que esta medida também irá diminuir a circulação de vírus e assim proteger o Serviço Nacional de Saúde.

“A gripe é uma doença viral aguda das vias respiratórias, que pode ter particular gravidade nas pessoas idosas ou com doenças crónicas”, avisa o ministério.

O Ministério da Saúde recorda que, no passado inverno, Portugal voltou a ultrapassar a meta de 75% da cobertura vacinal contra a gripe sazonal proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

DN/Lusa
27 Agosto 2023 — 09:20


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118: Vacina promissora no combate contra o Alzheimer

 

SAÚDE PÚBLICA // ALZHEIMER // VACINA

Há uma nova vacina que é capaz de reduzir os níveis de moléculas presentes em células cerebrais associadas ao desenvolvimento do Alzheimer. 

kjpargeter / freepik

Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Juntendo, no Japão, desenvolveram uma vacina promissora que tratou doenças cerebrais relacionadas com a idade em ratos.

A pesquisa preliminar – divulgada na Sessões Científicas 2023 da American Heart Association – sugere que esta nova vacina tem potencial na prevenção e controlo do Alzheimer.

O objectivo passa por eliminar células senescentes (células velhas e desreguladas) que expressam uma proteína específica chamada SAGP e estão ligadas ligadas à doença.

A SAGP é encontrada em altos níveis nas células gliais (presentes no sistema nervoso central que ajudam a isolar, apoiar e nutrir os neurónios) de pessoas com Alzheimer.

Os testes são promissores

A equipa de investigação criou um modelo de ‘rato com Alzheimer’ que imitou a doença nos cérebros dos animais.

Os ratos vacinados exibiram menos ansiedade e mostraram maior consciência do seu ambiente e um comportamento condizente com o de ratos saudáveis, sugerindo uma possível melhoria na doença, em relação ao grupo de controlo a quem a vacina não lhes foi administrada.

Além disso, foram reduzidos biomarcadores inflamatórios associados ao Alzheimer, como dá nota o ScienceBlog.

A vacina revelou-se capaz de reduzir significativamente os depósitos de amilóide na região do córtex cerebral – responsável pelo processamento da linguagem e resolução de problemas; o tamanho das células astrocytes – um tipo de célula glial responsável pela inflamação – diminuiu nos ratos que receberam a vacina, indicando uma melhoria na inflamação cerebral.

O estudo também revelou que a proteína SAGP estava localizada perto das células microgliais – células cerebrais especializadas envolvidas na defesa imunitária.

Os investigadores sublinharam que esse tipo de células, devido aos seus níveis elevados de proteína SAGP, são alvos cruciais no tratamento do Alzheimer.

Ao remover as microgliais activadas com a vacina, a inflamação cerebral pode ser controlada e os défices de comportamento causados pelo Alzheimer podem ser mitigados/revertidos.

A vacina mostrou resultados promissores em ratos. A equipa espera agora observar resultados semelhantes em humanos. Se for bem-sucedida, esta vacina pode ser um passo significativo para atrasar a progressão ou até mesmo prevenir o Alzheimer.

“Se a vacina for ser bem-sucedida em humanos, seria um grande passo para retardar a progressão da doença e até mesmo na sua prevenção”, afirmou Chieh-Lun Hsiao, autor principal do estudo.

ZAP //
31 Julho, 2023


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22: Portugal deitou ao lixo 3,5 milhões de vacinas contra a covid-19

 

🇵🇹 PORTUGAL // VACINAS // LIXO // COVID-19

Portugal deitou ao lixo 3,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. A Comissão Europeia está a renegociar os contratos de fornecimento.

Hannibal Hanschke / AFP

Se no início da pandemia as vacinas chegavam a um ritmo mais lento do que o desejado, agora os países não sabem o que fazer com o excesso de vacinas contra a covid-19. Portugal deitou ao lixo 3,5 milhões de doses, mas há países que desperdiçaram ainda mais.

Isto faz com que a Comissão Europeia esteja a tentar renegociar com as farmacêuticas os contratos de fornecimento, avança o jornal Público esta segunda-feira.

No pico da pandemia, várias nações encomendaram milhões de doses para fazer frente ao coronavírus. No entanto, agora, com a estabilização da situação epidemiológica, ninguém sabe o que fazer com as vacinas que sobram e cuja validade é reduzida.

Foi neste contexto que Portugal teve de deitar fora “aproximadamente 3,5 milhões de doses” de vacinas, segundo o Ministério da Saúde.

É “uma taxa de inutilização de 8,5%”, precisa a tutela, sublinhando que, ainda assim, é uma das “menores taxas de inutilização a nível europeu”, graças à “conjugação da grande adesão dos portugueses à vacinação” e “uma eficaz e responsável gestão do aprovisionamento”.

De acordo com o Público, os contratos com as farmacêuticas são confidenciais e os valores não são revelados. Porém, são muitos os milhões de euros que estão a ser desperdiçados e, a continuar assim, seriam muitos mais milhões no futuro.

Dados do Ministério da Saúde revelam que entre 2020 e este ano, Portugal celebrou 14 contratos com seis fornecedores de vacinas e que foram entregues cerca de 40 milhões de um total de 61,7 milhões de doses encomendadas e adquiridas para o período até 2023.

Deste total, cerca de 28,5 milhões de doses foram usadas, sensivelmente 8,1 milhões foram doadas e mais de 2,6 milhões foram revendidas a outros países.

“A Comissão Europeia, em representação dos Estados-membros da União Europeia, está a conduzir o processo de renegociação de um contrato assinado em 2021, no sentido de o ajustar às actuais circunstâncias epidemiológicas e estratégias de vacinação de cada Estado-membro, flexibilizando-se as quantidades e compromissos de entrega”, explicou o Ministério da Saúde, ao jornal Público.

Na passada sexta-feira, o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da emergência global para a covid-19 a nível global, aceitando a recomendação do comité de emergência.

O último dos 10 centros de vacinação contra a covid-19 a funcionar em Lisboa encerrou a 27 de Março. Nos dois anos em que estiveram a funcionar , estes espaços administraram 1,48 milhões de vacinas.

Segundo dados divulgados em Setembro pelo Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge, neste momento quase todos os portugueses estão imunes à covid-19: 95,8% das pessoas que vivem em Portugal têm anticorpos contra o coronavírus. A região Norte e os jovens entre 20 e 29 anos são os “mais protegidos”.

ZAP //
8 Maio, 2023


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