99: Ucrânia: Rússia dá explicações à China sobre danos no consulado chinês em Odessa

 

🇷🇺MOSCÓVIA // 🇨🇳☭ CHINA // 🇺🇦🔱UCRÂNIA // ODESSA // 💥 BOMBARDEAMENTOS

Moscovo, 21 jul 2023 (Lusa) – A Rússia deu hoje explicações à China pelos danos provocados no Consulado Geral chinês em Odessa na sequência de um ataque russo na quarta-feira contra a infra-estrutura da cidade portuária do sul da Ucrânia, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

MAXIM SHIPENKOV/EPA © Fornecido por Lusa

“Em relação à informação sobre os danos registados no Consulado geral da China em Odessa em 20 de Julho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia forneceu à embaixada da China em Moscovo as explicações necessárias sobre o decurso da operação militar especial” na Ucrânia, assinalou a diplomacia em comunicado.

O MNE russo indicou à embaixada chinesa que “todos os canais de comunicação funcionam sem problemas” entre a Rússia e a China e que foi decidido “prosseguir a estreita cooperação entre Moscovo e Pequim”.

O ataque russo danificou a infra-estrutura portuária de Odessa e diversos edifícios oficiais e habitações, para além do Consulado Geral da China.

A Rússia afirmou que bombardeou em Odessa locais de produção e armazenamento de ‘drones’ navais em “represália” pelo ataque de segunda-feira contra a ponte de Kerch, que estabelece a ligação entre a Rússia continental e a Crimeia, território ucraniano anexado em 2014.

As autoridades ucranianas denunciaram, na quinta-feira, que o consulado chinês na cidade sofreu danos na sequência de um ataque russo com mísseis e veículos aéreos não tripulados (‘drones’).

Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou que não se registaram “vítimas” na sequência “das explosões” nas imediações do consulado do país em Odessa que “tinha sido evacuado há algum tempo”.

Em comunicado, Pequim indicou que a onda de choque “despedaçou parte das paredes e janelas” do consulado. A mesma nota referiu que há “informações” que apontam para o Exército russo como responsável.

As autoridades de Pequim informaram hoje que o vice-ministro chinês do Comércio, Ling Ji, disse ao seu homólogo ucraniano, Taras Kachka, que a China quer aumentar as suas importações da Ucrânia.

Nesta que é a primeira visita de alto nível de uma autoridade ucraniana a Pequim, desde o início da invasão russa, Ling transmitiu a mensagem de que Pequim quer “trabalhar com Kiev para desenvolver activamente a cooperação económica e comercial bilateral”, bem como “promover a parceria estratégica entre os dois países”.

Da mesma forma, as negociações também acontecem depois de a Rússia ter abandonado, na segunda-feira, o acordo pelo qual se havia comprometido a não atacar navios que exportam cereais ucranianos pelo Mar Negro.

Desde essa altura, a Rússia tem intensificado os ataques a infra-estruturas ucranianas, nomeadamente no porto de Odessa, localizado na costa do Mar Negro.

Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.

A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

PCR (RJP/JPI) // PDF
Lusa
MSN Notícias
Pedro Caldeira Rodrigues
21.07.2023



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97: Fábrica russa de fake news com 150 mil cartões SIM desmantelada pela Ucrânia

 

– Os russos trocaram o símbolo pelo símbolo Mais assertivo com a actual ideologia do rei do kremlin da Moscóvia.

🇺🇦🔱 UCRÂNIA // 🇷🇺 MOSCÓVIA // BOT FARMS

Operação incidiu em Vinítsia, Zaporíjia e Lviv e derrubou rede que contava com mais de 100 indivíduos. Batalha contra as “bot farms” e desinformação continua.

Departamento de Cibersegurança da Polícia Nacional da Ucrânia

A Ucrânia tem travado uma segunda guerra com a Rússia no combate à desinformação e o Departamento de Cibersegurança da Polícia Nacional da Ucrânia ajudou esta terça-feira, ao desmantelar uma fábrica de desinformação ligada a mais de 100 indivíduos.

As buscas decorreram em cerca de duas dezenas de localizações, espalhadas por Vinítsia, Zaporíjia e Lviv.

O objectivo da enorme fábrica de bots seria espalhar desinformação e propaganda em defesa da Rússia na invasão à Ucrânia. 150 mil cartões SIM espalhavam conteúdo ilegal e informações pessoais e participariam em várias actividades fraudulentas.

Para além das centenas de milhares de cartões SIM (com números de telemóvel sem dono), foram apreendidos computadores, telemóveis e 250 mil Gateways GSM — de acordo com o Bleeping Computer — que agem como um portão entre as ligações de Internet.

“A polícia confirmou que os atacantes usaram equipamento especial e software para registar milhares de contas de bots em variadas redes sociais para posteriormente lançar anúncios que violavam as normas e legislação da Ucrânia”, lê-se no comunicado da polícia de cibersegurança.

As contas também terão sido usadas para “distribuição não autorizada de informação pessoal de cidadãos ucranianos na Internet, em esquemas fraudulentos, e para enviar mensagens falsas sobre ameaças à segurança dos cidadãos, destruição ou danos à propriedade”, lê-se.

Batalha já era travada antes da invasão russa

As chamadas “bot farms”, que se têm estabelecido desde o início da guerra em território ucraniano, são para a Ucrânia um alvo a abater desde o começo do conflito.

Em Setembro de 2022, o Departamento de Cibersegurança do Serviço de Segurança Ucraniano já tinha abatido duas fábricas com um exército de milhares de bots com o objectivo de espalhar desinformação sobre a campanha que a Rússia conduz na nação liderada por Volodymyr Zelensky.

Um mês antes dessa operação — que encontrou sete mil contas falsas — decorreu um dos maiores desmantelamentos destas “bot farms” ucranianas, com 1 milhão de bots a operar a partir de Kharkiv, Czerkasy, Ternopil e Transcarpátia.

A guerra já era travada antes da invasão russa. pesquisadores de segurança detectaram uma campanha russa conhecida como “Infecção Secundária” que alegadamente espalhava desinformação sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, incluindo rumores de que o ex-comediante era nazi.

Por sua vez, o Kremlin também acusa piratas informáticos pró-Ucrânia de reportarem informações falsas sobre acontecimentos na Guerra da Ucrânia.

ZAP //
20 Julho, 2023



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20: Ucranianos manifestam-se diante da Embaixada russa

 

– Em vez de “russismo”, eu chamaria de “russonazismo” dado que a invasão da Ucrânia pelo regime nazi da Moscóvia e do seu anão de saltos altos, com a destruição de residências e infra-estruturas civis em cidades, vilas e aldeias, o genocídio do povo de todas as idades, desde bebés a idosos, o bombardeamento diário com mísseis proibidos, é característico e próprio de um regime nazi de extrema violência!

– “... os manifestantes estenderam uma enorme bandeira com as cores da Ucrânia e desfilaram pacificamente rumo ao Clube Estefânia, onde uma organização pró-russa está a promover um concerto“.

E em Portugal, um país pretensamente democrático, membro da NATO e da UE, são permitidas estas sessões de propaganda russonazi?

🇵🇹 LISBOA // 🇺🇦 UCRÂNIA // EMBAIXADA DE MOSCÓVIA 🇷🇺

Manifestantes apelam a que o governo português reconheça o “russismo” de Putin.

Foto JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Cerca de meia centena de cidadãos ucranianos manifestaram-se este domingo diante da embaixada da Rússia em Lisboa, apelando ao parlamento português que, à semelhança da Ucrânia, reconheça o “Russismo” de Putin como uma nova “ideologia totalitária e de ódio”.

Foto JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

No protesto, que juntou homens, mulheres, adolescentes e crianças residentes em Portugal, foi feita uma roda em torno do presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, que esclareceu os presentes sobre o envio de uma carta para a Assembleia da República Portuguesa com o objectivo de que o parlamento português aprove e reconheça o designado “Russismo” de Putin como uma ideologia de natureza totalitária e anti-humanista das suas bases ideológicas e práticas políticas.

Foto JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Através da resolução de 2 de Maio último, os representantes eleitos do povo ucraniano pretendem que a comunidade internacional reconheça a política estatal russa como um “conjunto de ideias perigosas e destrutivas destinadas a minar a ordem internacional e os seus princípios, nomeadamente o reconhecimento da igualdade e soberania de todos os Estados e a primazia dos direitos humanos”.

A resolução do parlamento ucraniano também apela à Nações Unidas, ao Parlamento Europeu, à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, à Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e à Assembleia Parlamentar da NATO, bem como aos governos e parlamentos de países estrangeiros, para que condenem o “Russismo”, enquanto ideologia e prática política.

No local da manifestação, algumas pessoas exibiram cartazes alusivos à “vergonha” da guerra russa e ao “Estado terrorista” de Putin, enquanto outras mostravam fotografias ampliadas de crimes de guerra, com civis e carros carbonizados e cadáveres no meio da estrada ou do passeio das localidades ucranianas.

Em declarações aos jornalistas, Pavlo Sadokha referiu que a 8 de maio a Europa celebra o fim da Segunda Grande Guerra Mundial, aproveitando para lembrar que “oito milhões de ucranianos morreram” nessa guerra, contribuindo para que o “mundo se livrasse da ideologia nazi”.

“Agora, no século XXI temos outra ideologia que ameaça não só a Ucrânia como todo o mundo, que é o ‘Russismo’, a ideologia totalitária de Putin”.

Pavlo Sadokha revelou já ter enviado uma carta à Assembleia da República para que reconheça o “Russismo” como uma “ideologia desumana e de ódio”, acompanhando assim o entendimento e a resolução do parlamento ucraniano, numa altura a que se assiste ao genocídio do povo ucraniano, à morte de crianças e à violação de mulheres em território ucraniano.

Questionado sobre se existe alguma esperança na paz do conflito, Pavlo Sadokha contrapôs que a política de Putin é contra a paz e que o seu regime apelida esta invasão como uma “guerra santa”.

Depois de anunciar, diante da Embaixada da Rússia, o pedido feito ao parlamento português, os manifestantes estenderam uma enorme bandeira com as cores da Ucrânia e desfilaram pacificamente rumo ao Clube Estefânia, onde uma organização pró-russa está a promover um concerto, para aí, no exterior, demonstrar o seu desagrado pela existência de propaganda russa em Portugal. Pavlo Sadokha garantiu aos jornalistas que este protesto será pacífico, servindo apenas para manifestar indignação.

D.N.
DN/Lusa
07 Maio 2023 — 16:46


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