83: 165 milhões de pessoas entraram na pobreza em três anos de crises

 

– Enquanto isso – a pobreza e a miséria – andam os anafados líderes engravatados a decidirem quando as guerras terminam ou continuam, em acordos secretos, de pança cheia e sem miséria à vista…

🇺🇳 ONU // POBREZA // CRISES

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento defende uma “pausa” no pagamento das dívidas dos países em desenvolvimento, de forma a inverter a tendência.

Impacto da pandemia, inflação e guerra na Ucrânia levou 75 milhões à pobreza extrema – vivem com menos 1,91 euros por dia.
© DR/Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

As crises registadas desde 2020, como a pandemia de covid-19, a inflação ou a guerra na Ucrânia, levaram 165 milhões de pessoas à pobreza, revelou ontem a ONU, que pediu uma pausa no pagamento da dívida dos países em desenvolvimento para inverter a tendência.

O impacto acumulado das crises levou, entre 2020 e o fim de 2023, 75 milhões de pessoas a uma situação de extrema pobreza – com menos de 2,15 dólares (1,91 euros) por dia – e mais 90 milhões a viver abaixo do limite da pobreza, com 3,65 dólares (3,25 euros) por dia.

As projecções são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

“Os países que conseguiram investir em medidas de protecção nos últimos anos evitaram que muitas pessoas caíssem na pobreza”, afirmou o director do PNUD, Achim Steiner, num comunicado.

“Mas nos países muito endividados há uma correlação entre elevados níveis de dívida, gastos sociais insuficientes e um aumento alarmante dos níveis de pobreza”, alertou.

O PNUD pede por isso uma “pausa” nos pagamentos das dívidas nestes países, que neste momento têm que optar entre pagar a dívida ou ajudar a população.

De acordo com outro relatório da ONU, publicado na quarta-feira, 3,3 mil milhões de pessoas, quase metade da população mundial, vivem em países que gastam mais para pagar os juros da dívida do que em áreas como educação e saúde.

Os países em desenvolvimento, apesar do nível de dívida menor – mas que aumenta rapidamente – , pagam mais juros devido ao aumento das taxas.

Diante deste cenário, o PNUD pede uma “pausa” para destinar o pagamento das dívidas ao financiamento de medidas sociais destinadas a amortecer os efeitos dos choques económicos. A ONU acredita que “a solução não está fora do alcance do sistema multilateral”.

De acordo com cálculos do PNUD, retirar estas 165 milhões de pessoas da pobreza custaria 14 mil milhões de dólares (12,5 mil milhões de euros) por ano, o equivalente 0,009% do PIB mundial em 2022, e menos de 4% do serviço da dívida dos países em desenvolvimento.

Ao considerar também as perdas de rendimento das pessoas que já estavam abaixo da linha da pobreza antes das crises recentes, o custo do alívio seria de 107 mil milhões de dólares (95,3 mil milhões de euros), equivalente a 0,065% do PIB, quase 25% do serviço da dívida.

“Há um custo humano para a inacção a respeito da reestruturação da dívida soberana dos países em desenvolvimento”, recorda Achim Steiner.

“Precisamos de novos mecanismos para antecipar e absorver os impactos e para que a arquitectura financeira funcione para os mais vulneráveis”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, que pede uma reforma das instituições financeiras internacionais, criticou mais uma vez esta semana um sistema “obsoleto que reflecte as dinâmicas coloniais da época em que foi criado”.

DN/AFP
15 Julho 2023 — 00:07



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79: Reembolsos do IRS baixam em 2024 e há quem seja chamado a pagar

 

🇵🇹 FISCO // IRS // 🐟 ASSALTO // XUXIALISMO

As novas tabelas dão um maior ganho líquido mensal, salvo algumas excepções, mas, para o ano, na liquidação do imposto, trabalhadores por conta de outrem ou pensionistas, que recebiam 150 a 300 euros, vão ter de devolver 120 euros a 350 euros ao Fisco.

As novas tabelas de retenção na fonte, em sede de IRS, entraram em vigor a 1 de Julho.
© paulo spranger

As novas tabelas de IRS, que entraram em vigor este mês, vão dar a praticamente todos os trabalhadores por conta de outrem e pensionistas um maior ganho líquido mensal, por via da redução da retenção na fonte, ou seja, da diminuição dos adiantamentos ao Fisco.

Mas, como não há um efectivo alívio da carga fiscal, isto significa uma quebra no valor dos reembolsos ou mesmo a necessidade de devolver dinheiro ao Estado, aquando da liquidação do imposto, em 2024, relativamente aos rendimentos deste ano, segundo as simulações realizadas pela consultora Ilya para o Dinheiro Vivo (ver infografia).

É sobretudo na faixa dos rendimentos mensais brutos entre 800 euros e 900 euros que se observa uma penalização nos reembolsos ou mesmo a obrigação de entregar ao Fisco parte da liquidez de que, mensalmente, os contribuintes vão beneficiar com o novo regime de retenção.

Por exemplo, dois trabalhadores casados, com um filho maior de seis anos, que declaram, cada um, um salário bruto de 800 euros e que descontavam, em sede de IRS, 28 euros, vão deixar de reter na fonte, o que dá uma subida total da liquidez de 56 euros.

Contudo, no próximo ano, este casal, em vez de receber o habitual reembolso de 328,16 euros, vai ter de pagar 119,84 euros, de acordo com os cálculos da consultora especializada em assuntos fiscais.

Idêntico cenário verifica-se para o caso de dois pensionistas casados, auferindo uma prestação mensal bruta de 825 euros por titular. Em Junho, cada um dos elementos do agregado descontava 47 euros.

A partir deste mês, a retenção cai para apenas três euros, o que dá um ganho líquido global, contabilizando as duas pensões, de 64 euros. Mas esta boa notícia cai por terra quando, em 2024, esta família for chamada a devolver 353,34 euros ao Estado, quando, até aqui, tinha um reembolso de 158,66 euros.

As contas foram realizadas considerando a dedução máxima anual com encargos gerais e familiares, de 250 euros, e com rendas de habitação própria e permanente, de 502 euros, excluindo outro tipo de despesas, como saúde ou educação.

“Especialmente na situação dos pensionistas que, por norma, têm maiores despesas com medicamentos, este tipo de encargo, se for deduzido, poderá aliviar na penalização do reembolso”, esclareceu ao DV o fiscalista Luís Leon, co-fundador da Ilya. Recorde-se que é possível deduzir 15% do total das despesas com saúde até aos mil euros por ano.

Apesar desta nuance, Luís Leon alerta que “este novo modelo, ao permitir uma retenção mais baixa, logo maior liquidez no final do mês, significa também que, para o ano, os reembolsos serão menores”.

“Por exemplo, se, com as novas tabelas, ficar com mais 50 euros no final do mês, contabilizando os oito meses pela frente, incluindo os subsídios de férias e de Natal, o trabalhador vai receber menos 400 euros de reembolso”, detalha o fiscalista, aconselhando a “uma poupança mensal das famílias para fazer face a despesas do próximo ano, nomeadamente com seguros de carro ou IMI, as quais normalmente são pagas com recurso aos reembolsos do IRS”.

“Menos retenção não significa menor imposto”, reforça a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, Paula Franco, ao Dinheiro Vivo, que, “em breve, espera lançar um simulador para trabalhadores e pensionistas saberem quanto é que vão descontar”.

“O objectivo destas tabelas é aproximar o valor dos adiantamentos ao Estado do imposto efectivo a pagar”, o que é positivo, defende. Porém, reconhece que, “face à expectativa das pessoas, muitas vão sentir no bolso, na altura do reembolso, quando forem chamadas a pagar”.

Luís Leon considera que, “nos casos em que o reembolso é reduzido, o novo regime está a cumprir o objectivo, que é diminuir a retenção, isto é, os adiantamentos”.

Contudo, ressalva o fiscalista, “é surpreendente que haja situações em que já havia imposto a pagar e que as novas tabelas façam subir esse valor”, como é o caso de dois pensionistas casados com um rendimento mensal bruto de 800 euros cada um.

Com as taxas de retenção de Junho, este casal iria ter de pagar, no próximo ano, 159,84 euros, montante que se agravará para os 623,84 euros, segundo os cálculos da Ilya com base no novo regime que irá vigorar durante o segundo semestre.

E o mesmo acontece para rendimentos de pensões de um casal de 875 euros, cada, em que a devolução ao Estado do imposto não retido deverá crescer de 47,06 euros para 223,06 euros.

Perante estas situações, Luís Leon admite que “o governo proceda a algumas correcções ou reajustes para o ano, dependendo dos resultados do novo modelo”.

Pais com filhos deficientes vão descontar mais

Nem todos os trabalhadores terão maior liquidez com as novas tabelas, tal como o Dinheiro Vivo já noticiou. Um solteiro com filho a cargo portador de um grau de deficiência igual ou superior a 60%, e que tenha um vencimento bruto superior a 1118 euros, vai passar a receber menos no final do mês, porque a taxa de retenção vai subir.

A penalização varia entre um e 161 euros por mês, sobretudo por que há uma desvalorização do dependente, que passa a contar por 3,5 filhos saudáveis em vez de cinco, como até Junho.

Uma situação que, no início de Junho, o ministro das Finanças, Fernando Medina, admitiu que poderia ser corrigida, sem contudo avançar com mais explicações.

O Dinheiro Vivo questionou a tutela sobre se iria rectificar as tabelas para não prejudicar pais ou mães solteiros com filhos portadores de deficiência, mas ainda não obteve resposta.

DN
Salomé Pinto/ Dinheiro Vivo
11 Julho 2023 — 00:53



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77: Pensões da Segurança Social com aumento de 3,57% e nova retenção no IRS são pagas hoje

 

– Um aborto social dar aumentos de € 200,00 a quem mais tem e a merda de € 10,00 aos miseráveis do costume…!!! É por isto e muitas outras coisas mais que sou ateu partidário! Além de pagarem DOIS DIAS DEPOIS da habitual data (dia 8) de pagamento! Dinheiro a render na banca dá mais uns milhares/milhões?

MISÉRIA SOCIAL // AUMENTOS // PENSÕES

Este aumento intercalar de 3,57% das pensões foi anunciado pelo Governo em Abril e vai somar-se ao aumento registado em Janeiro, permitindo a aplicação integral da fórmula de actualização das pensões prevista na lei.

Segurança Social.
© André Rolo/Global Imagens

As pensões pagas pela Segurança Social chegam hoje à conta dos pensionistas, com o valor a reflectir o aumento intercalar de 3,57% e o novo regime de retenção na fonte do IRS.

“O aumento intercalar das pensões será pago, no caso da Segurança Social, no dia 10 de Julho”, disse à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, precisando que em relação às pensões da Caixa Geral de Aposentações, tal ocorrerá “no dia 19 de Julho”.

Julho é também o mês do pagamento do subsídio de férias, sendo que o aumento intercalar de 3,75% será calculado de forma proporcional.

Este aumento intercalar de 3,57% das pensões foi anunciado pelo Governo em Abril e vai somar-se ao aumento registado em Janeiro, permitindo a aplicação integral da fórmula de actualização das pensões prevista na lei.

A nova actualização abrange as pensões de invalidez e de velhice do regime geral de segurança social e do regime de protecção social convergente, atribuídas antes de 01 de Janeiro de 2023, sendo o aumento de 3,57% calculado tendo por base o valor da pensão em Dezembro de 2022.

De acordo com a portaria que detalha a medida, nas pensões cujo montante seja igual ou superior a 291,48 euros e inferior ou igual a 960,86 euros, o aumento não pode ser inferior a 9,93 euros.

Já para as pensões com valor superior a 960,86 euros e igual ou inferior a 2.882,58 euros, o aumento mínimo é de 34,30 euros.

Por sua vez, as pensões superiores a 2.882,58 euros e até 5.765,16 euros, terão um aumento que não pode ser inferior a 102,91 euros.

Tal como as pensões de velhice, também as de sobrevivência, preço de sangue e outras também são actualizadas em 3,57%.

Além disso, o valor de pensão que chega hoje à conta dos pensionistas da Segurança Social reflecte também o novo modelo de retenção na fonte do IRS e que para muitos pensionistas irá traduzir-se numa redução do valor de imposto pago mensalmente.

Lusa/DN
10 Julho 2023 — 08:07

– Feitas as contas, uma pensão de reforma (€ 659,70) foi aumentada 2,237% (€ 14,76), passando a € 674,46.

Quem recebe pensão de “sobrevivência” no valor de € 164,89, foi aumentado no mesmo valor percentual (€ 3,69), passando a € 168,58.

Resumindo, o valor do aumento das duas pensões foi de € 18,45.



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75: Aumento intercalar dá até mais 200 euros aos pensionistas

 

– “… a atualização de janeiro, chega esta segunda-feira, 10 de julho, aos bolsos dos pensionistas da Segurança Social, o que dará um acréscimo entre 10 euros, para as prestações mais baixas, e 200 euros, para os montantes mais altos“.

Ou seja, ricos mais ricos… pobres mais miseráveis!!! Nem vale a pena comentar pormenores dado que deixei, desde há muito de confiar e acreditar na escumalha política.

🇵🇹 PORTUGAL // PENSÕES // MISÉRIA

Acréscimo de 3,57% é pago segunda-feira aos aposentados da Segurança Social e já com as novas tabelas de IRS que baixam a retenção na fonte. Função Pública recebe no dia 19.

Com este aumento adicional, fica reposta a base de cálculo da atualização das reformas.

O aumento intercalar das reformas de velhice e invalidez, de 3,57%, em relação ao valor de Dezembro, isto é, sem a actualização de Janeiro, chega esta segunda-feira, 10 de Julho, aos bolsos dos pensionistas da Segurança Social, o que dará um acréscimo entre 10 euros, para as prestações mais baixas, e 200 euros, para os montantes mais altos, segundo as contas do Dinheiro Vivo.

Os reformados da Função Pública, que descontaram para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), recebem a 19 de Julho.

A subida, de 3,57%, é igual para todos, em termos percentuais, desde que aufiram pensões até 5765,16 euros, à data de Dezembro de 2022, o que corresponde a 12 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que está nos 480,43 euros.

Mas como este acréscimo é calculado em função das prestações do ano passado, que são mais baixas, porque não beneficiaram da actualização de Janeiro, na realidade, e face à pensão paga, neste momento, o incremento será um pouco inferior, de cerca de 3,4%.

E há mínimos, em valores absolutos, que devem ser cumpridos, segundo a Portaria n.º 172/2023 de 23 de Junho que regulamenta esta medida. Assim, o aumento para as pensões de montante igual ou inferior 960,86 euros (2 IAS) não pode ser inferior a 9,93 euros; para prestações acima de 960,86 euros ( 2 IAS) e até 2.882,58 euros (6 IAS), o acréscimo é de pelo menos 34,30 euros; e reformas de valor superior 2.882,58 euros (6 IAS) e até 5765,16 euros (12 IAS) terão um aumento mínimo de 102,91 euros.

De forma excepcional, quem se aposentou em 2022 também terá direito a este incremento, apesar de a lei excluir estes pensionistas. Ou seja, por norma, só quem se aposentou há mais de um ano, antes de Janeiro, beneficia da actualização regular.

Pensão média ganha mais 19,6 euros

Tendo por base então o aumento adicional, um pensionista que ganhava, em Dezembro, 300 euros por mês vai receber mais 10,17 euros. Uma reforma média de 550 euros terá um incremento de 19,6 euros; uma prestação bruta de 1.300 euros será aumentada em 46,41 euros; e um aposentado que recebia 5.600 euros vai auferir mais 199,92, de acordo com os cálculos do DV.

ISTO É SIMPLESMENTE ESCANDALOSO… OBRIGADO A TODOS OS POLÍTICOS, SEM EXCEPÇÃO, POR CONTINUAREM A ENCHER A PANÇA AOS RICOS E A TORNAR A VIDA DOS POBRES MAIS MISERÁVEL…!!!

O governo decidiu atribuir este aumento intercalar para compensar o corte na actualização regular de Janeiro como contrapartida do bónus de meia pensão pago em Outubro.

Ou seja, em Janeiro, os pensionistas deveriam ter sido aumentados em 8,4%, 8,06% e 7,46% e, em vez disso, tiveram uma actualização de 4,83%, 4,49% e de 3,89% para os três escalões de pensões.

Com este incremento adicional é reposta então a fórmula da Lei de Bases da Segurança Social, que dita que a actualização deve ter em conta a inflação anual média apurada em Novembro do ano anterior (7,8%) e a evolução média do crescimento do PIB dos últimos dois anos (5,85%).

A correcção da base das pensões, para aplicação integral do cálculo previsto na lei, deverá custar cerca de mil milhões de euros em 2024, ou seja, tendo em conta um ano completo de aplicação.

A correcção da base das pensões, para aplicação integral da fórmula, deverá custar cerca de mil milhões de euros em 2024, tendo em conta um ano completo de aplicação.

Se aos dois aumentos, de Janeiro e agora de Julho, somarmos o complemento de meia pensão de Outubro, os reformados até vão ter um acréscimo entre 10,19%, nos valores mais baixos, e 9,25%, nas prestações mais elevadas, o que suplanta a inflação, traduzindo-se num efectivo ganho no poder de compra, em torno dos 2%.

Subsídios de férias e de Natal

– Estes dois subsídios já nem chegam para pagar o IRS de um pensionista viúvo…

O normal subsídio de férias, isto é, sem o reflexo desta actualização extraordinária, também será pago segunda-feira aos pensionistas da Segurança Social (SS), e a 19 de Julho, aos da CGA.

Só no final do ano, na altura do subsídio de Natal – em Novembro, no caso da SS e, em Dezembro, relativamente à CGA -, é que os pensionistas terão direito a metade do aumento intercalar, uma vez que este também só se aplicou aos últimos seis meses.

Isto significa que o acréscimo daqueles apoios será de 1,785% e não de 3,57%.

Alívio nas taxas de retenção do IRS dá maior liquidez

– Com este “alívio” vou já comprar um Audi topo de gama para deixar de andar na merda dos transportes públicos…

Os pensionistas da Segurança Social serão os primeiros a sentir o alívio na retenção na fonte, decorrente da aplicação das novas tabelas de IRS, que entraram em vigor a 1 de Julho.

Isto significa que vão ter mais dinheiro no final do mês não só por via do aumento intercalar, mas também pela diminuição do adiantamento do imposto a entregar o Fisco.

De ressalvar, contudo, que o tecto da isenção baixou dos 762 para os 765 euros mensais.

Para determinar o ganho que os pensionistas terão no final do mês, o DV fez uma simulação para um rendimento bruto mensal de 1.300 euros. O exemplo não contabiliza o subsídio de refeição nem o o de férias, até porque são tributados à parte, não contando para a determinação da taxa de retenção sobre a prestação.

Assim, um reformado não casado e sem filhos que receba 1.300 euros vai ter um aumento intercalar de 3,4%, uma vez que se está a considerar o valor actual e não o de Dezembro, que é inferior, o que dá mais 44,2 euros por mês, totalizando 1344,2 euros brutos.

Pelas tabelas de IRS de Junho, este pensionista iria descontar 202,97 euros, ficando com um rendimento mensal líquido de 1.141,23 euros. Aplicando o novo regime, a retenção vai baixar para 169,1 euros, que dá uma reforma de 1.175,1 euros: são mais 33,87 euros no final do mês.

Os descontos em sede de IRS são adiantamentos que os trabalhadores fazem ao Estado relativamente ao imposto a liquidar no ano seguinte. Maior retenção não significa agravamento da carga fiscal.

Ou seja, quem descontar mais agora poderá depois receber um reembolso maior. Pensionistas e trabalhadores que retenham menos podem reaver menos imposto ou até ser chamados a pagar, no acerto de contas.

Salomé Pinto é jornalista do Dinheiro Vivo

DN
Salomé Pinto
09 Julho 2023 — 00:15



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74: IRS: Pensões da Segurança Social são as primeiras com novas tabelas de retenção

 

– “… Os pensionistas da Segurança Social recebem esta segunda-feira a pensão“.

Volto à carga! Porque razão (justificável) a Segurança Social não tem o mesmo procedimento da CGA – Caixa Geral de Aposentações, ao pagar as pensões um dia útil anterior a um fim de semana ou feriado? A SS tem o calendário de pagamentos ao dia 8 de cada mês. Como este mês, o dia 8 (hoje) é Sábado, só na segunda-feira, dia 10, serão pagas as pensões. Ou seja, quem paga as rendas de casa neste dia, entra em incumprimento com os senhorios assim como outras despesas necessárias. Resumindo, quem menos tem é quem mais é roubado e lixado na sua (sobre)vivência!

Quanto ao “reembolso” do IRS (qual reembolso?), acaso quem fez esta notícia, sabe que um pensionista viúvo, com € 1.095,00 de pensões de reforma (€ 660,00) + “sobrevivência” (€ 435,00), tem de pagar de IRS € 1.823,00, ou seja, subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar este famigerado imposto? Com menos um rendimento por falecimento do conjugue, paga o DOBRO que pagava quando eram dois?  É esta a “justiça social” que os aldrabões dos políticos vomitam falaciosamente?

SEG. SOCIAL // PENSÕES // IRS

Potencial subida do rendimento líquido mensal resultará para muitas pessoas num reembolso de IRS de menor valor daqui a cerca de um ano, uma vez que uma parte resulta da redução do imposto pago mensalmente.

© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Os pensionistas da Segurança Social vão ser os primeiros contribuintes a sentir o efeito das novas tabelas de retenção, que começam a ser aplicadas este mês, com esta mudança a juntar-se ao aumento intercalar de 3,57% das pensões.

Os pensionistas da Segurança Social recebem esta segunda-feira a pensão, tendo esta sido processada já com as regras das novas tabelas de retenção na fonte do IRS que, ao contrário das que vigoraram até aqui, funcionam numa lógica semelhante à usada para o apuramento anual do imposto.

Para muitos pensionistas, o novo modelo de retenção vai traduzir-se numa redução do imposto que é pago mensalmente (sob a forma de adiantamento). Assim, um reformado (não casado) com uma pensão de 1.200 euros brutos recebia um valor líquido de 1.050 euros, depois de retirada a retenção à taxa que até agora foi aplicada.

Com a nova tabela de IRS, esta pensão de 1.200 euros brutos passaria a descontar 130,89 euros de impostos, resultando por isso num valor líquido de 1.069,11 euros (mais 19 euros do que nos meses anteriores).

Porém, Julho é também o mês em que os pensionistas (com pensões até 12 Indexantes de Apoios Sociais – IAS) vão receber o aumento intercalar de 3,57%, o que fará com que aquele pensionista passe a ter uma reforma de 1.242,84 euros brutos.

Conjugando este aumento com as novas tabelas de retenção, este pensionista passará a receber líquidos 1.100 euros, ou seja, mais 50 euros do que o valor que recebeu em Junho.

Esta subida do rendimento líquido mensal resultará, no entanto, para muitas pessoas, num reembolso de IRS de menor valor daqui a cerca de um ano, uma vez que uma parte resulta da redução do imposto pago mensalmente.

DN/Lusa
08 Julho 2023 — 12:05


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72: A miserabilidade existente em Portugal

 

🇵🇹 PORTUGAL // IDOSOS // “SEG.” SOCIAL // ROUBOS 🐟

Não existem palavras que possam exprimir o meu sentimento de raiva por este tipo de selvajaria social contra quem nada tem e lhe roubam o pouco que dispõem.

Hoje, à hora do almoço, chamou-me a atenção ao passar junto da TV de minha filha, a notícia reproduzida abaixo – se não a CENSURAREM como habitualmente é uso sob a falácia de “direitos de autor” – e fiquei estarrecido como este tipo de situação pode acontecer num país que se intitula de “democrático”, subtraindo aos pobres para continuarem a encher a pança aos ricos!

Costuma dizer-se que uma imagem vale por mil palavras.

– O vídeo acima foi filmado com o meu smartphone e enviado directamente para o meu registo no Facebook.

05.07.2023


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64: Lagarde culpa trabalhadores se tiver de subir mais os juros devido a exageros nos salários

 

– Esta velha devia auferir o salário mínimo nacional português, sem mais mordomias, para saber o que é (sobre)viver na selva de que ela faz parte e ajuda a desenvolver. Para a velha, há que viver na miséria dos salários baixos para que os pançudos da classe dela possam viver confortavelmente!

BCE // LAGARDE // 🤮

“Salários crescerão mais 14% até ao final de 2025 e, em termos reais, recuperarão plenamente o nível anterior à pandemia”, avisou a líder do BCE. Economista-chefe do FMI faz alerta semelhante em Sintra.

Os trabalhadores da zona euro devem ter cada vez mais a noção de que ao conseguirem obter aumentos salariais para tentarem compensar as perdas de poder de compra sofridas nesta crise, mas que não acompanhem a produtividade estão a pôr-se eles próprios e à economia em risco já que o Banco Central Europeu (BCE) será obrigado a ser ainda mais duro nos juros (nas subidas) na sequência desse comportamento.

O aviso partiu ontem da presidente do BCE, Christine Lagarde, no primeiro dia de debates do Fórum BCE que, como habitualmente, decorre em Sintra. Acaba hoje, 28 de Junho.

Outros economistas presentes no encontro anual deram-lhe razão quanto ao perigo da inflação ser mais “persistente” e difícil de dominar na Europa por causa dos aumentos salariais e de isso dificultar o trabalho do banco central, obrigando-o a ser mais duro nos juros. É o caso do economista-chefe do Fundo Monetário Internacional,

Como referido, o andamento dos salários está a criar um novo desafio ao BCE, que vê nisso uma nova fonte de inflação “persistente” que tem de ser combatida, disse Lagarde no discurso de abertura do Fórum BCE.

Leia mais em Dinheiro Vivo a sua marca de economia

D.N. // Dinheiro Vivo
28 Junho 2023 — 08:34



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59: Subsídio não chega a 41% dos desempregados

 

– Tenho um familiar com 57 anos, desempregado há mais de sete anos por força de despedimento colectivo, terminado o subsídio de desemprego, o subsídio subsequente, encontra-se sem qualquer tipo de apoio social. Inclusive, nem o actual presidente da C.M.L., Carlos Moedas, se dignou inserir nos passes gratuitos dos transportes colectivos os desempregados! O que faz uma pessoa nestas condições? Vira sem-abrigo? Passa a dormir num vão de escada, debaixo da ponte? Onde vai alimentar-se? Como vai passar a cuidar da sua saúde já que é diabética tipo 1? É assim que se trata um ser humano que durante 38 anos trabalhou, pagou impostos ao Estado, descontou para a SS? Gostava de ver estes doutores engravatados nesta situação para saberem – e sentirem – o que é tentar (sobre)viver nestas condições desumanas!

SEGURANÇA SOCIAL // DESEMPREGADOS // APOIOS SOCIAIS

O número desempregados à procura de trabalho através do IEFP totalizou os 285.855 em Maio, mas apenas 168.475 beneficiários recebem as prestações de desemprego.

Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)
© Global Imagens

Havia em Maio 117 mil desempregados sem receber subsídio de desemprego, correspondendo a 41% dos inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de acordo com o cruzamento de dados divulgados pela Segurança Social nesta terça-feira.

O número de pessoas à procura de trabalho através do IEFP totalizou as 285.855 em Maio, havendo apenas 168.475 beneficiários das prestações de desemprego.

Os registados nos centros de emprego diminuíram tanto em relação a Abril (-9.567 pessoas, ou -3,2%) como na comparação com maio de 2022 (-10.539 pessoas, ou -3,6%).

Verificou-se igual movimento de queda no número de beneficiários das prestações de desemprego, tendo regredido 4% face a Abril e 15,4% em relação a maio do ano passado.

Já o valor médio do subsídio pago no último mês subiu para 575,31 euros, o que representa um ligeiro acréscimo de 0,5% num mês, mas um aumento de 6,5% num ano.

De acordo com o IEFP, havia 16.943 ofertas de emprego por satisfazer, no final de Maio, menos 4.948 face a um ano antes, mas mais 1.475 em relação a Abril.

A nível regional, só o Alentejo (+2,8%) e o Centro (+1%) viram o número de desempregado aumentar num ano.

DN/Dinheiro Vivo
20 Junho 2023 — 20:53


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32: Eutanásia. Papa critica aprovação de lei pelo parlamento português

 

– Apesar deste senhor ter o mesmo nome que eu, ser Papa da religião católica (EU sou ATEU), não lhe dá o direito de tecer comentários deste género “No país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar“. Até parece um dos políticos a vomitar 🤮 ódio aos rivais! Não se trata de matar ninguém, sr. Francisco, trata-se de acabar com o sofrimento de quem já não possui nenhuma esperança de continuação de uma vida digna como ser humano, além do sofrimento pessoal e dos seus familiares! Custa assim tanto sobrepor a facciosidade da religião aos factos de humanismo? “… o Papa afirmou ainda que Maria “ensina a gerar vida e a protegê-la sempre”“. E Maria também disse para as pessoas sofrerem até à morte, sem qualquer esperança de Vida? É por isso mesmo – e por muitas outras coisas – que EU SOU ATEU! Fui cuidador (Alzheimer e DPOC) de minha esposa durante mais de seis longos anos e não calculo o sofrimento dela durante os seus últimos anos de vida. Mas sei qual foi o meu sofrimento e o de minha filha a vê-la sofrer sem poder fazer NADA!

IGREJA CATÓLICA // PAPA // EUTANÁSIA // FALÁCIAS DA CRISTANDADE

“No país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar”, disse o Papa Francisco.

O Papa Francisco criticou este sábado a aprovação do decreto sobre a morte medicamente assistida, considerando que o parlamento português promulgou uma lei para matar.

“Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia”, afirmou o Papa, no Vaticano, citado pela Agência Ecclesia.

O chefe da Igreja Católica falou de improviso, em castelhano, durante um encontro com representantes da União Mundial das Organizações Femininas Católicas no Auditório Paulo VI, no qual assinalou que este sábado se comemoram as aparições de Fátima.

“Pensando na Virgem, olhemos para Maria como modelo de mulher por excelência, que vive em plenitude um dom e uma tarefa: o dom da maternidade e a tarefa de cuidar dos seus filhos, na Igreja”, disse, citado pela Ecclesia. De acordo com a mesma fonte, o Papa afirmou ainda que Maria “ensina a gerar vida e a protegê-la sempre”.

O Papa vai estar em Portugal por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Lisboa entre 1 e 6 de Agosto, e tem prevista uma deslocação ao Santuário de Fátima.

O diploma sobre a morte medicamente assistida, que tinha sido vetado pelo Presidente da República, foi confirmado esta sexta-feira com um total de 129 votos a favor, 81 votos contra e uma abstenção, resultados anunciados pelo presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, no final da votação.

Foi a quinta vez que os deputados aprovaram um decreto sobre o tema.

O Presidente da República antecipou que irá promulgar a lei dentro do prazo de oito dias a contar da sua recepção em Belém porque a Constituição que jurou defender não deixa outra alternativa.

“Eu jurei a Constituição. A Constituição obriga o Presidente a promulgar uma lei que vetou e que foi confirmada pela Assembleia da República (…) é o meu dever constitucional”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que se recusou a comentar se a decisão do parlamento constitui uma afronta ao chefe de Estado, limitando-se a dizer que tem de cumprir a Constituição. “A Assembleia confirma, o Presidente promulga”, afirmou.

(Em actualização)

D.N.
Lusa/DN
13 Maio 2023 — 11:59


Web-designer, Investigador
e Criador de Conteúdos Digitais


published in: 5 meses ago

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