206: Salário de metade dos portugueses empregados não chega para as despesas

 

– Que dizer então dos DESEMPREGADOS e dos REFORMADOS, uns sem qualquer apoio social e entregues à sua “sorte” ou a (sobre)viverem com a ajuda de familiares e outros com miseráveis pensões de reforma e com uma carga fiscal extorsiva e absurda, que lhes leva os subsídios de férias e de natal (no meu caso pessoal) e que já nem chegam para liquidar o famigerado IRS.

🇵🇹 PORTUGAL // 💸 SALÁRIOS // 💰 DESPESAS

O relatório do estudo realizado pela empresa Ipsos referiu que a situação dos trabalhadores europeus é “muito preocupante, especialmente em Portugal e na Sérvia”.

Um em cada dois portugueses actualmente empregados sente que o seu salário não cobre todas as suas despesas, de acordo com o primeiro Barómetro Europeu sobre Pobreza e Precariedade, divulgado esta quarta-feira.

O relatório do estudo realizado pela empresa Ipsos referiu que a situação dos trabalhadores europeus é “muito preocupante, especialmente em Portugal e na Sérvia”.

“Ter um emprego não significa necessariamente ser capaz de sobreviver financeiramente”, escreveu num comunicado o autor do estudo, Etienne Mercier, sublinhando que esta situação afecta mais de um terço (36%) dos trabalhadores europeus.

O estudo, encomendado pela organização não governamental francesa Secours Populaire Français, ouviu dez mil indivíduos, com 18 anos ou mais, em dez países (Alemanha, França, Grécia, Itália, Polónia, Reino Unido, Moldávia, Portugal, Roménia e Sérvia).

Quase três em cada dez europeus, incluindo 49% dos gregos disseram que se encontram numa situação precária, o que os leva a renunciar a certas necessidades, como comer o suficiente ou aquecer as suas casas, alertou o barómetro.

Devido a uma “situação financeira difícil”, 62% dos europeus já restringiram as suas viagens e 46% já desistiram de aquecer as suas casas no inverno, apesar do frio.

Além disso, 38% dos inquiridos não fazem três refeições por dia, 39% deixaram de comprar carne para poupar dinheiro e 10% recorrem a associações de caridade para obter alimentos.

A situação “melhorou ligeiramente” em relação ao ano passado nos países mais fortemente afectados pela inflação, como a Grécia, mas continua “muito preocupante” em todos os países abrangidos pela investigação, disse o Secours Populaire Français.

Por outro lado, o barómetro sublinha que 76% dos europeus disseram estar preparados para se envolverem pessoalmente na ajuda às pessoas que vivem em pobreza.

Um número que é “particularmente elevado nos países onde as dificuldades sociais são mais comuns: Grécia, Portugal e Sérvia”, com 84%, referiu o relatório.

DN/Lusa
06 Setembro 2023 — 07:09


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100: Salários mínimos nacionais na UE variam entre 399 euros e 2.508 euros

 

🇪🇺 UNIÃO EUROPEIA // SALÁRIOS MÍNIMOS

Portugal (salário mínimo: 760 euros) integra a lista dos 14 países da União Europeia com salários mínimos abaixo dos 1.000 euros.

Os salários mínimos nos Estados-Membros da UE variaram entre 399 euros por mês na Bulgária e 2.508 euros por mês em Luxemburgo, em Julho deste ano, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, que divulgou esta sexta-feira um levantamento dos salários mínimos em vigor, Portugal (760 euros) integra a lista dos 14 países da União Europeia com salários mínimos abaixo dos 1.000 euros.

Em 01 de Julho de 2023, 22 dos 27 Estados-Membros da UE tinham um salário mínimo nacional, incluindo Chipre (em 01 de Janeiro de 2023), enquanto Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia não têm salário mínimo definido.

O Eurostat assinala que “os salários mínimos mensais variam muito entre os Estados-Membros, de 399 euros na Bulgária a 2.508 euros no Luxemburgo”.

Entre os nove países candidatos e potenciais candidatos, sete tinham um salário mínimo nacional (Montenegro, Macedónia do Norte, Albânia, Sérvia, Turquia, Ucrânia e Moldávia), o que não era o caso da Bósnia nem do Kosovo.

Com base no nível do salário mínimo mensal bruto nacional em Julho, o Eurostat incluiu Portugal no grupo com salário mínimo nacional inferior a 1.000 euros por mês e que inclui também o Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa, Estónia, Eslováquia, Croácia, Hungria, Letónia, Roménia e Bulgária.

Já os salários mínimos nacionais eram de 1.203 euros na Eslovénia e 1.260 euros em Espanha.

Enquanto Luxemburgo, Alemanha, Holanda, Bélgica, Irlanda e França fazem parte do grupo com salários mínimos nacionais superiores a 1.500 euros por mês, variando entre 1.747 euros em França e 2.508 euros no Luxemburgo.

Segundo o Eurostat, a taxa média de crescimento anual entre Julho de 2013 e Julho de 2023 foi mais elevada na Roménia (+12,9%), seguida da Lituânia (+11,2%), Bulgária (+9,7%) e República Checa (+9,0%), enquanto as mais baixas entre os Estados-Membros da UE registaram-se em Malta (+1,7 %) e em França (+2,0 %).

DN/Lusa
21 Julho 2023 — 18:03



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68: Rendas devem ter um aumento superior a 7% em 2024

 

– Com as actuais pensões de miséria, com um custo de vida galopante, quem vai poder aguentar 7% de aumento nas rendas, nomeadamente naquelas superiores a € 500,00? Vamos viver para debaixo da ponte? De um vão de escada? Vale mesmo a pena viver num regime deste tipo? Existem casas (andares) que nem 10% do valor pago de renda valem!

🇵🇹 PORTUGAL 2024 // RENDAS // AUMENTOS

A inflação média dos últimos 12 meses serve de referência para a actualização das rendas. Senhorios exigem saber se Governo vai voltar a intervir no aumento das rendas.

© Artur Machado/Global Imagens

As rendas deverão registar um aumento superior a 7% em 2024, caso o Governo não coloque nenhum limite à subida.

A inflação média dos últimos 12 meses, excluindo habitação, que serve de referência para a actualização das rendas, fixou-se em Maio em 8,4%.

Assim, mesmo com a inflação a dar sinais de descida, a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) lembra que o coeficiente anual de actualização das rendas, que é apurado em Agosto, “será superior a 7%”.

Neste contexto, a ALP quer saber quais são as intenções do Governo relativamente à subida das rendas em 2024, tendo em conta que este ano foi fixado administrativamente um limite de 2% nos aumentos face a uma inflação apurada de 5,43%.

“Numa óptica de previsibilidade e transparência, e uma vez que os senhorios estão a suportar as perdas deste ano, que só serão ressarcidas aquando da submissão do IRS de 2024, através da aplicação dos coeficientes de neutralidade fiscal, a ALP solicitou uma clarificação quanto às intenções do Governo nesta matéria”, avança a associação em comunicado.

Na nota, o presidente da ALP, Luís Menezes Leitão, considera “insensato” voltar a fixar administrativamente as rendas, “mas tememos que esteja na calha”.

Segundo este responsável, “os efeitos na confiança serão nefastos” e juntar-se-ão ao “lastro do impacto do congelamento forçado a 2% deste ano”.

“O que se conseguiu com a imposição de um aumento de 2% foi a queda dos novos contratos e rendas muito mais altas, com crescimentos na casa dos dois dígitos”, afirma.

Na sua opinião, “sem confiança e alterando as regras a qualquer momento, nunca se resolverá a crise da habitação e nunca se lançará o arrendamento em Portugal”.

Mas não é só a questão dos aumentos das rendas que está a preocupar os senhorios. No ofício enviado a semana passada à Ministra da Habitação, Marina Gonçalves, a ALP também indagou a tutela sobre o futuro dos senhorios que suportam contratos anteriores a 1990, com rendas congeladas, e que representam cerca de 150 mil contratos, ou seja, 16% do mercado de arrendamento nacional.

O Governo prometeu estudar uma compensação a estes senhorios depois de conhecer as conclusões de um estudo sobre o universo destes contratos. A ALP lembra que o prazo de entrega terminou há mais de um mês, a 27 de maio, depois de uma prorrogação de 60 dias.

No entanto, “nada foi avançado pela Tutela, tendo a ALP formalizado a sua preocupação quanto ao silêncio do Governo perante uma questão que distorce o mercado e perpetua uma injustiça secular”.

D.N.
Sónia Santos Pereira (Dinheiro Vivo)
03 Julho 2023 — 16:50



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64: Lagarde culpa trabalhadores se tiver de subir mais os juros devido a exageros nos salários

 

– Esta velha devia auferir o salário mínimo nacional português, sem mais mordomias, para saber o que é (sobre)viver na selva de que ela faz parte e ajuda a desenvolver. Para a velha, há que viver na miséria dos salários baixos para que os pançudos da classe dela possam viver confortavelmente!

BCE // LAGARDE // 🤮

“Salários crescerão mais 14% até ao final de 2025 e, em termos reais, recuperarão plenamente o nível anterior à pandemia”, avisou a líder do BCE. Economista-chefe do FMI faz alerta semelhante em Sintra.

Os trabalhadores da zona euro devem ter cada vez mais a noção de que ao conseguirem obter aumentos salariais para tentarem compensar as perdas de poder de compra sofridas nesta crise, mas que não acompanhem a produtividade estão a pôr-se eles próprios e à economia em risco já que o Banco Central Europeu (BCE) será obrigado a ser ainda mais duro nos juros (nas subidas) na sequência desse comportamento.

O aviso partiu ontem da presidente do BCE, Christine Lagarde, no primeiro dia de debates do Fórum BCE que, como habitualmente, decorre em Sintra. Acaba hoje, 28 de Junho.

Outros economistas presentes no encontro anual deram-lhe razão quanto ao perigo da inflação ser mais “persistente” e difícil de dominar na Europa por causa dos aumentos salariais e de isso dificultar o trabalho do banco central, obrigando-o a ser mais duro nos juros. É o caso do economista-chefe do Fundo Monetário Internacional,

Como referido, o andamento dos salários está a criar um novo desafio ao BCE, que vê nisso uma nova fonte de inflação “persistente” que tem de ser combatida, disse Lagarde no discurso de abertura do Fórum BCE.

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D.N. // Dinheiro Vivo
28 Junho 2023 — 08:34



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