89: Esperados 38º em Évora e Castelo Branco. Mais de 20 concelhos em perigo máximo de incêndio

 

🌎ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS // 🌡️ CALOR //  🔥INCÊNDIOS

Face às condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até sexta-feira, indica o IPMA.

© Damien MEYER / AFP

Vinte e três concelhos dos distritos de Faro, Castelo Branco, Guarda, Portalegre e Santarém apresentam esta segunda-feira um perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também mais de 70 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Coimbra, Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança em perigo muito elevado.

Outros concelhos de todos os distritos do continente, excepto Viana do Castelo, estão hoje em perigo elevado de incêndio.

Face às condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até sexta-feira.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Desde o início do ano, as 4.520 ocorrências de fogo já afectaram 9.823 hectares de espaços rurais.

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo, vento fraco a moderado de noroeste, soprando por vezes forte no litoral oeste a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas a partir da tarde, e subida de temperatura, em especial da máxima no interior.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Braga) e os 22 (em Faro) e as máximas entre os 24 (em Aveiro) e os 38 (em Évora e Castelo Branco).

DN/Lusa
17 Julho 2023 — 07:56



Web-designer, Investigator, Astronomer
and Digital Content Creator


published in: 2 meses ago

Loading

80: Calor provoca 61.672 mortes na Europa e mais de 2 mil em Portugal

 

🇵🇹 PORTUGAL // ☀️ CALOR // ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Por toda a Europa foram registados altos números de mortes causadas pelas elevadas temperaturas durante o verão de 2022. De acordo com os dados agora conhecidos as faixas etárias mais velhas foram as com piores índices, principalmente as pessoas com 80 ou mais anos.

O verão de 2022 bateu recordes de temperatura em toda a Europa.
© João Manuel Ribeiro/Global Imagens

O verão de 2022 foi marcado pelo calor intenso que se fez sentir por todo o continente europeu, que acabou por ajudar a provocar inúmeros incêndios florestais e a seca extrema em diversas regiões.

Além dos hectares ardidos durante o ano – Portugal foi o segundo país da Europa mais afectado, com, por exemplo, 153 fogos a queimarem uma área de 949 km2 – também as mortes alcançaram números alarmantes.

De acordo com um estudo divulgado ontem pela revista científica Nature Medicine, ocorreram cerca de 61.672 mortes relacionadas com o calor na Europa, entre 30 de Maio e 4 de Setembro de 2022.

Este número foi semelhante apenas ao recorde de excesso de mortalidade de Junho, Julho, Agosto e Setembro de 2003, que chegou a atingir as 71.449 mortes por motivos directamente relacionados com o calor.

Das 61.672 mortes atribuídas ao pico de calor, uma grande parte está concentrada nos países mais próximos do Mar Mediterrâneo. Neste caso, em Itália terão ocorrido 18.010 mortes, em Espanha 11.324 e na Alemanha 8.73 – equivalente a mais de metade de todos os óbitos.

Em Portugal, o número de mortes causada pelas altas temperaturas atingiu mais de 2.000 pessoas, especialmente idosos com idade superior aos 80 anos.

Quanto à taxa de mortalidade, Itália ocupa o topo da lista com 295 mortes por milhão, seguindo-se a Grécia com 280, Espanha com 237, e Portugal, em quarto lugar, com 211 mortes por milhão.

De acordo com os resultados do trabalho da Nature Medicine, houve um grande aumento da mortalidade sobretudo durante os meses de Junho e Agosto de 2022, quando se registaram as temperaturas mais altas.

Tendo em conta a população, a análise estima que a mortalidade devido ao calor afectou mais as mulheres que os homens (mais 56%). Assim sendo, globalmente, cerca de 114 mortes por milhão foram relacionadas com o calor, sendo 145 mulheres e 93 mortes masculinas por milhão.

Já em termos de idade, as pessoas mais idosas são as mais afectadas. Logo, a taxa de mortalidade também aumentou tendo em conta a idade, com 16 , 160 e 1.684 mortes por milhão nos grupos etários 0-64, 65-79 e 80+ anos, respectivamente

O estudo, que teve como base dados de mortalidade do Eurostat, envolveu cientistas do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica (Inserm) de França e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) que analisaram dados de temperatura e mortalidade para o período 2015-2022.

Os responsáveis contabilizaram mortes de 823 regiões em 35 países europeus, representando um total de população de 543 milhões de pessoas.

Nesse contexto, construíram ainda modelos epidemiológicos para prever a mortalidade para todas regiões durante todas as semanas do verão de 2022.

Face as consequências das alterações climáticas, os autores deste estudo frisam que os resultados divulgados ontem devem consciencializar as autoridades da União Europeia a aumentar “urgentemente a ambição e a eficácia dos planos de prevenção e adaptação ao calor”.

Isto porque o aquecimento “não vai abrandar”, antes pelo contrário, “as previsões alertam para o seu aumento”.

“É um número muito alto de mortes. Conhecíamos os efeitos do calor na mortalidade com o precedente de 2003, mas com esta análise vemos que ainda há muito trabalho a fazer para proteger as populações”, disse à agência France Presse o investigador do Inserm e co-autor do estudo Hicham Achebak.

De acordo com as estimativas dos cientistas, sem uma resposta efectiva o continente europeu vai enfrentar uma média de mais de 68.000 mortes todos os Verões até 2030 e mais de 94.000 até 2040.

Com Lusa

DN
Inês Dias
11 Julho 2023 — 00:50



Web-designer, Investigator, Astronomer
and Digital Content Creator


published in: 3 meses ago

Loading

7: Risco de incêndio

 

Lisboa, 03.05.2023

O texto infra, refere-se a uma ocorrência que deixei no Portal da C.M.L. “A Minha Rua”:

Anualmente, por esta altura do ano, o corredor criado pelos serviços camarários, nas traseiras dos prédios e na escarpa que dá para o cemitério dos Prazeres, interdito aos moradores (será mesmo?), encontra-se com mato alto e seco. Segundo o IPMA e devido ao calor, existe risco de incêndio neste tipo de mato seco muito próximo das traseiras de vários prédios. Solicita-se o desmatamento destes arbustos secos.

Este corredor foi aberto pelos serviços camarários, sob a presunção de derrocada de pedras da escarpa existente nas traseiras dos prédios.

Em 24 anos de residente neste espaço, nunca uma pedrinha caiu pela ribanceira abaixo, que estava protegida com uma rede da base até ao topo.

Corredor este que roubou meio espaço de quintal a vários prédios (cerca de 3 metros), o meu incluído e que ficou interdito aos moradores (a alguns) mas cujos serviços têm de ser avisados do risco de incêndio com este tipo de mato seco que cresce em abundância pela escarpa acima e com maior perigo quando alguém utiliza no Verão churrasqueira doméstica a meia dúzia de passos do local.

As imagens (apenas pude enviar uma) desta ocorrência são as seguintes:

Aguardemos pelas informação dos serviços de higiene urbana da C.M.L.

03.05.2023

28.04.2023


Web-designer e Criador
de Conteúdos Digitais



published in: 5 meses ago

Loading