72: A miserabilidade existente em Portugal

 

🇵🇹 PORTUGAL // IDOSOS // “SEG.” SOCIAL // ROUBOS 🐟

Não existem palavras que possam exprimir o meu sentimento de raiva por este tipo de selvajaria social contra quem nada tem e lhe roubam o pouco que dispõem.

Hoje, à hora do almoço, chamou-me a atenção ao passar junto da TV de minha filha, a notícia reproduzida abaixo – se não a CENSURAREM como habitualmente é uso sob a falácia de “direitos de autor” – e fiquei estarrecido como este tipo de situação pode acontecer num país que se intitula de “democrático”, subtraindo aos pobres para continuarem a encher a pança aos ricos!

Costuma dizer-se que uma imagem vale por mil palavras.

– O vídeo acima foi filmado com o meu smartphone e enviado directamente para o meu registo no Facebook.

05.07.2023


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67: Três em cada quatro pensionistas recebiam menos do que o salário mínimo em 2022

 

– Vamos lá falar de pensões e vou fazê-lo em MAIÚSCULAS para que me ouçam melhor. POR QUE RAZÃO A SEGURANÇA SOCIAL QUE PAGA AS PENSÕES AO DIA 8 (OITO) DE CADA MÊS, QUANDO ESTE DIA TOCA A UM SÁBADO, DOMINGO OU FERIADO, O PAGAMENTO É ADIADO PARA O DIA ÚTIL SEGUINTE? ESTE MÊS, O DIA 8 CALHA A UM SÁBADO. O PAGAMENTO, SEGUNDO O SITE DA SS, SERÁ APENAS FEITO NA SEGUNDA-FEIRA! Na CGA – Caixa Geral de Aposentações, quando o dia de pagamento – a 19 de cada mês -, calha a um fim-de-semana ou feriado, o pagamento é efectuado no dia útil anterior! Duas instituições com a mesma finalidade e critérios diferentes, PORQUÊ???

🇵🇹 PORTUGAL // PENSIONISTAS // RENDIMENTOS MISERÁVEIS

Mais de um milhão dos pensionistas recebia entre 278 e 443 euros mensais em 2022. 271 mil recebia menos do que 278 euros por mês.

Mais de 73% das pensões estavam, em 2022, abaixo dos valores do salário mínimo nacional, segundo dados do portal estatístico Pordata, elaborados a partir de informação da Segurança Social.

Num total de 2.081.795 pensionistas de velhice, 1,6 milhões reformados da Segurança Social recebiam menos de 705 euros mensais.

Portugal contava no final do ano passado com mais de 3,6 milhões de pensionistas de velhice, invalidez e sobrevivência, entre a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações.

No documento, segundo o Correio da Manhã, a distribuição dos reformados por escalão de rendimento mostra que mais de um milhão de pensionistas recebiam entre 278 e 443 euros, e cerca de 271 mil recebiam menos do que 278 euros mensais.

Ou seja, em 2021, “mais de metade dos pensionistas de velhice e invalidez tinham uma pensão de valor inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (443,20 euros)”, mostra o documento do Ministério da Segurança Social. No último escalão, mais de 5318 euros, encontravam-se 1857 pensionistas.

Por cada 100 pessoas com 15 anos ou mais, quase 40 recebem uma pensão. Segundo o Pordata, a Segurança Social paga 32,8% em cada 100 pessoas com mais de 15 anos e a Caixa Geral de Aposentações paga 7,1%.

Recorde-se que os pensionistas vão contar, em Julho, com uma subida intercalar de 3,57% na pensão face a Dezembro — um aumento de 3,4% face ao valor actual das reformas.

ZAP //
3 Julho, 2023



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63: “É cara, suja e pouco segura” e os lisboetas “não cuidam da aparência”. Nómadas digitais estão a sair de Lisboa

 

– Uma notícia de merda mas têm bom remédio! Os nómadas que não estão bem, vão para a terra deles! Em algumas coisas têm razão: Lisboa é cara para os naturais dado os baixos rendimentos e desemprego; é suja porque não existe qualquer tipo de civismo dos moradores (residentes, turistas e nómadas); pouco segura, comparada com outras capitais europeias, até nem está mal… Mas costuma-se dizer: quem não está bem… mude-se!

🇵🇹 LISBOA // NÓMADAS DIGITAIS // ACUSAÇÕES

Lisboa ainda é um dos principais destinos do mundo para os nómadas digitais, mas há cada vez mais estrangeiros desiludidos com a cidade.

Louis Droege / Unsplash

Até há relativamente pouco tempo, Lisboa era a cidade da moda para os nómadas digitais assentarem as suas raízes e trabalharem remotamente. Mas nos últimos tempos, os trabalhadores remotos estão a manifestar algum descontentamento com a capital portuguesa e a optar por sair da cidade.

Se o clima, a gastronomia e o custo de vida barato (para os estrangeiros) eram factores que convenceram muitos nómadas digitais a vir para Lisboa, a subida dos preços, a invasão dos turistas e a falta de simpatia dos lisboetas estão agora a ser apontadas como razões para as suas saídas.

Lisboa ainda está no 2.º lugar do site Nomadlist, onde os nómadas digitais trocam conselhos e recomendações sobre a qualidade de vida de cada cidade e cujo ranking é actualizado minuto a minuto, mas já chegou a cair para o 13.º lugar e as críticas estão agora a encher-se de pessoas a apontar os defeitos da capital.

Um dos comentários enumera a Internet rápida, a boa comida e os monumentos interessantes para visitar como pontos positivos, mas também é duro nas críticas — “há roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas; é muito cara e com apartamentos caros e velhos; as ruas estão sujas com papéis, cocó de cão e garrafas de cerveja; muito trânsito; os portugueses não cuidam da aparência e parecem tristes”.

E em que cidade não existem roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas? As ruas estão sujas com papéis, existe merda de cão nos passeios porque os residentes são porcos, sem civismo, nem espírito de cidadania. E a culpa não é de Lisboa mas dos grunhos labregos que nela habitam e, por exemplo, despejam o lixo deles na porta dos vizinhos!

Outro utilizador aponta 30 razões pelas quais decidiu sair de Lisboa, apontando vários impostos altos, problemas com cães vadios, muito consumo de álcool e tabaco, abusos a idosos, vários riscos de segurança, como carteiristas e burlas, e a burocracia “complexa e demorada”.

“Se tiver um rendimento abaixo de 5.000 por mês, preocupe-se, eu ganho 4.000 euros e passei fome“, aponta ainda.

– Isso é fake news! Tomara eu ter um rendimento de 2.000 euros mensais, já me governava razoavelmente…

Há também quem aponte que a cidade perdeu a sua “alma”: “Se caminhar no centro, vai encontrar 0 pessoas portuguesas. Quase todas as pessoas são visitantes estrangeiros, não se sente a pulsação a cidade, não tem alma. É tudo feito para os turistas. Tornou-se inabitável para os locais porque os portugueses vivem com salários mínimos de 700 euros”.

“Lisboa é muito cara e a atmosfera geral foi muito decepcionante. A maioria das casas é de má qualidade, especialmente em termos de isolamento. É difícil dormir à noite quando se está no centro, pode-se ouvir tudo da rua.

Outra coisa a mencionar é que os locais parecem odiar os estrangeiros, eles acham que somos os culpados pela crise imobiliária, então cuidado”, aconselha outro comentador.

Outro nómada critica a “quantidade louca de carros estacionados a encher todas as ruas” e a falta de mulheres e perspectivas de namoro e considera que os portugueses são “bastante miseráveis e deprimidos” e que a nossa gastronomia é “básica, sem sabor e uma das piores do mundo”.

Há ainda quem diga mea culpa pela realidade lisboeta. “O sonho acabou. Está na hora de fazer as malas e ir para outro sítio. Não culpo os locais por quererem dinheiro dos nómadas, considerando que eles ajudaram a arruinar a economia local e criar este monstro”, refere.

“É um pesadelo agora. Nós nómadas torná-mo-la um terror vivo. Era uma cidade pitoresca, agora é inabitável“.

Adriana Peixoto, ZAP //
27 Junho, 2023



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38: IVA Zero: centenas de reclamações dos consumidores no Portal da Queixa

 

🇵🇹 PORTAL DA QUEIXA // IVA ZERO // RECLAMAÇÕES

Em vigor há um mês, a isenção do IVA no cabaz de bens essenciais tem vindo a gerar indignação e confusão entre os portugueses.

Ao Portal da Queixa têm chegado centenas de reclamações motivadas por alegadas irregularidades das lojas face ao preço praticado e a não percepção dos consumidores relativamente à diferença de valor do produto com IVA zero.

Pastelarias e Cafetarias e os Hipermercados são as duas categorias com mais reclamações. O pão e a carne são os produtos mais mencionados nas queixas.

Os consumidores queixam-se de que há produtos onde não se verificam diferenças de preço. Implementada há um mês, a medida que isenta de IVA 46 produtos do cabaz de bens essenciais não está a convencer os portugueses.

No Portal da Queixa, a insatisfação dos consumidores não se fez esperar. Entre os dias 18 de Abril e 15 de Maio, foram registadas mais de duas centenas de reclamações relacionadas com o aumento dos preços e com a implementação da medida do IVA zero, verificando-se um crescimento de 107% no número de queixas, se compararmos com o mesmo período homólogo, onde as denúncias sobre a prática de preços geraram apenas 95 queixas.

De acordo com a análise do Portal da Queixa, as centenas de ocorrências registadas na plataforma referentes ao aumento dos preços e do custo de vida reportam como principais motivos de reclamação: as alegadas irregularidades das lojas face ao preço praticado sem IVA e a não percepção dos consumidores relativamente à diferença de valor do produto com IVA zero.

Os dados analisados aferiram que as duas categorias com maior número de reclamações, no período em análise, foram: as Pastelarias e Cafetarias e os Hipermercados. Já os produtos mais mencionados nas queixas como não tendo variação no seu preço final foram: o pão e a carne.

De referir que são inúmeras as reclamações no Portal da Queixa que reportam o mesmo preço aplicado ao produto – antes e após o IVA 0%.

Lamentavelmente, a subida de preços verificada em alguns produtos essenciais do cabaz (desde que foi aplicado o IVA 0%), veio mostrar que esta medida ficou cheia de intenções e vazia de sucessos, com os consumidores a manifestar publicamente a sua indignação e revolta. No que nos compete a nós – Portal da Queixa -, cá estaremos para continuar atentos a estes casos de insatisfação e transparecer, através da partilha da opinião dos consumidores em Portugal, a sua experiência acerca de uma medida que certamente trará, mais uma vez, inúmeras reclamações.”, sublinha Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa e CEO da Consumers Trust.

Recorde-se que esta medida, que visa combater os efeitos da alimentação no rendimento das famílias, estará em vigor até ao final de Outubro, com o Governo a estimar que terá um contributo de 0,2% na redução da taxa de inflação em 2023.

© PRODUÇÃO DE CONTEÚDO | Notícia

Portal da Queixa
18.05.2023


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