– Quem tudo quer de uma penada… perde tudo de uma assentada! Os parolos “empreendedores” e gestores da treta que pensam que preços altos demonstram qualidade e que poderão atrair gente endinheirada, desenganem-se, pá! Aprendam com esta estatística e não venham choramingar depois que o “negócio” está mau… Já a minha Avó Sophia dizia “grão a grão enche a galinha o papo…”
Lisboa já não é a cidade preferida dos nómadas digitais. A capital portuguesa cai cinco posições no ranking que avalia as preferências destes trabalhadores viajantes e é destronada pelo Dubai.
Louis Droege / Unsplash
Em 2022, Lisboa foi eleita como o melhor destino para nómadas digitais num ranking que analisou 15 cidades e regiões. Um ano depois, com 20 destinos analisados, a capital portuguesa cai cinco posições nesta lista.
Lisboa é, assim, ultrapassada por Dubai (Emirados Árabes Unidos), Málaga (Espanha), Miami (EUA) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) no que se refere aos destinos preferidos dos nómadas digitais, como avança a consultora Savills num estudo que é divulgado pela agência Bloomberg.
A consultora explica esta queda de Lisboa com o facto de “as rendas terem disparado na cidade” portuguesa.
O Algarve também desce nesta tabela, passando do quarto lugar que tinha em 2022 para o nono.
“O preço das rendas em habitações premium é um factor crucial” para os nómadas digitais, destaca a Savills, notando que os nómadas digitais avaliam ainda a qualidade de vida, o clima, a velocidade da Internet e as ligações aéreas.
O Dubai, cidade que também é um emirado dos Emirados Árabes Unidos, ganha pontos em vários destes aspectos, nomeadamente por ter ligações aéreas a mais de 100 países e mais de 240 destinos.
Além disso, vive uma situação económica de rápido crescimento de empresas tecnológicas, o que atrai muitos nómadas digitais.
Málaga entrou este ano para o ranking e logo para o segundo lugar, um dado que a Savills explica com a abertura do centro global de cibersegurança da Google na cidade espanhola.
No terceiro lugar da lista está Miami, cidade norte-americana conhecida pelas praias, mas também por ter uma baixa carga fiscal.
À frente de Lisboa nas preferências dos nómadas digitais surge também Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos que é famosa como exportadora de petróleo e pelos seus arranha-céus e mega-centros de compras modernos.
– “… João Torres afirmou que “é com o PS que os portugueses podem contar para baixar o IRS”, salientando que “assim tem sido desde o final de 2015”, quando o primeiro Governo liderado por António Costa tomou posse.“
Como português e contribuinte, não posso contar com o partido do governo, contrariando o que o sr. João Torres afirmou acima!
Ora, como contribuinte, quando minha esposa era viva (faleceu há sete anos), dois rendimentos, pagávamos menos de metade de IRS do que hoje, como viúvo, pago. Foi “castigo” desta governança o facto de ter ficado viúvo?
Os subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar o famigerado IRS que, este ano e referente a 2022, está na ordem dos € 1.822,59 (€ 702,00 na retenção da fonte + € 1.120,59 a liquidar este ano).
Com uma pensão de reforma (Segurança Social) de € 681,14 + € 441,09 de pensão de sobrevivência por falecimento da esposa (€ 1.122,23), uma renda de casa de casa de € 531,00 (não dedutível no IRS por força do arrendamento estar em nome de minha filha, desempregada há mais de sete anos e a viver comigo), mais as despesas de electricidade, gás, água, alimentação, farmácia, passe social da filha que não foi “agraciada” pelo sr. Carlos Moedas quanto à gratuitidade do passe, só abrangendo idosos >65 anos e estudantes e que ainda está a “analisar” há mais de dois anos a gratuitidade para os desempregados (sem qualquer apoio social), como este sr. João Torres ter o descaramento de dizer que os portugueses podem contar com o PS para baixar o IRS?
Pessoalmente, já me habituei a este tipo de falácias e de oportunismo político. Eu, que fui militante do PS de 74 a 78 e que desisti da partidarite por não conseguir “encaixar-me” em certo tipo de contradições e oportunismos.
Mas também não andei oportunisticamente a saltar de partido em partido, tendo estabelecido o estatuto de ATEU partidário e religioso.
14.08.2023
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 1 mês ago
– Nada a que já não estivessem habituados os que estiveram em África, na zona equatorial, embora com diferenças quanto a humidade e tipo de calor. Beber bastante água ao longo do dia e uma ventoinha de pé ou de chão, atenuam o desconforto doméstico.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta sexta-feira em aviso vermelho o distrito de Lisboa devido ao calor, entre as 10h e as 18h de domingo, prevendo-se temperaturas entre 39 e 41 graus celsius.
Salas / EPA
Segundo o IPMA, no domingo e na segunda-feira, as temperaturas na cidade de Lisboa podem atingir valores entre 39 e 41 graus, enquanto a temperatura mínima irá variar entre 20 e 22 graus.
Em comunicado, o IPMA justifica o aviso vermelho com a “persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima”. O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três e indica Situação meteorológica de risco extremo.
No domingo termina a Jornada Mundial da Juventude, que decorre em Lisboa, estando prevista para esse dia a missa de envio, celebrada pelo Papa Francisco no Parque Tejo entre as 9h e as 11h.
Na quinta-feira, Mário Silvestre, um dos adjuntos de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), aconselhou as pessoas que vão participar na JMJ a beber muita água e a usar protector solar e chapéus.
Além disso, disse que, em caso de necessidade, poderá ser accionado um sistema de nebulização, durante a missa de domingo para ajudar os peregrinos da JMJ a enfrentarem o calor.
No comunicado, o IPMA indica que as condições meteorológicas em Portugal continental “deverão alterar-se significativamente” a partir desta sexta-feira, sendo esperado tempo quente e seco.
As noites também vão aquecer, com temperaturas mínimas acima de 20 graus a sul do Tejo e Beira Baixa. A temperatura só deverá começar a baixar a partir do dia 8.
Assim, entre domingo e quinta-feira, a temperatura máxima deverá variar entre 35 e 40 graus na maior parte do território, “podendo chegar aos 44° em Santarém e Évora já na segunda-feira”.
Em Fátima, onde o Papa Francisco se encontra este sábado, prevê-se nesse dia que a temperatura máxima varie entre 34 e 36 graus.
Segundo o IPMA, entre domingo e quarta-feira, a temperatura máxima deverá variar entre 35 e 40 graus na maior parte do território.
O distrito de Faro vai estar em aviso laranja entre as 0 horas de sábado e as 10 horas de domingo.
O IPMA emitiu ainda aviso laranja para os distritos de Évora, Santarém, Leiria, Beja, Castelo Branco e Portalegre entre as 12 horas de domingo e as 18 horas de segunda-feira.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA quando existe uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Há testemunhos de familiares que são impedidos de fazer o luto a tempo e horas devido ao adiamento de funerais. Câmara de Lisboa já confirmou o constrangimento, mas a líder na prestação de serviços funerários nega-os.
Konrad Maciazek/Google Maps
Confrontados com a morte de parentes, alguns familiares estão a ser impedidos de fazer o luto a tempo e horas, com as cerimónias fúnebres a ser adiadas por um constrangimento invulgar — a falta de coveiros de serviço nos cemitérios.
Profissão necessária mas cada vez menos procurada, há uma carência de coveiros e a nova situação é confirmada pela Câmara Municipal de Lisboa.
“Ao longo dos últimos anos tem-se verificado algumas carências de Assistentes Operacionais (coveiros)”, diz a autarquia, segundo o Jornal i, confirmando que as mesmas “têm obrigado a fazer uma gestão do agendamento de funerais que permitam a sua realização com o número suficiente de elementos, para que estes se concretizem em segurança.”
Será por essa razão que uns cemitérios agendam os funerais para a parte da manhã, enquanto outros agendam sempre para a tarde, dando tempo aos coveiros para se deslocarem e, assim, prestarem os serviços em vários cemitérios.
Terá sido aberto um concurso que resultou na chegada de 15 novos coveiros, mas mesmo assim “várias vagas disponíveis por falta de candidatos” mantêm-se por preencher. Um novo concurso, para preencher 30 vagas, será aberto ainda este ano, prevê a autarquia liderada por Carlos Moedas.
Falta de atracção deixa concursos vazios
Reconhecendo que a autarquia não tem profissionais suficientes, o presidente da direcção da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Carlos Almeida diz ao SOL, por outro lado, que a situação não tem só a ver com os coveiros.
“Benfica só aceita funerais domingo de manhã. Sabendo que 90% ou mais dos portugueses têm uma presença religiosa e católica no funeral, sabendo que no domingo de manhã é para o praticante e os padres estão mais assoberbados de missas e trabalho, principalmente no domingo de manhã, não vão ter disponibilidade para realizar o funeral.
Isto causa constrangimentos. Podem não ser acompanhados conforme desejavam“, afirmou o responsável.
Espera-se que a situação — que é profundamente afectada em qualquer situação de baixa ou férias dos profissionais de enterros — se agrave durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a decorrer entre 01 e 06 de Agosto na capital.
“Realmente na capital isto é um constrangimento. Nas outras regiões, a situação já há muito tempo que vem agudizando. Há muitos concursos que ficam vazios. A Câmara de Lisboa ainda vai arranjando alguns. Sabemos que as remunerações são baixas, que não são atractivas, etc.
Também não é, digamos, um serviço que atraia os jovens, sejam mais letrados ou menos letrados, não atrai. E depois a baixa remuneração, pior ainda”, avisa.
Líder de serviços funerários nega constrangimentos
Principal empresa deste mercado, a Servilusa diz que esta “é uma realidade de há muitos anos”, mas nega qualquer existência de constrangimentos, e reforça que “é certo o significativo volume de serviços da empresa em Lisboa.”
Sobre a mortalidade, o responsável diz que é possível afirmar que “segundo os dados obtidos pelo SICO – Sistema de Informação de Certificados de Óbito, em Portugal, no primeiro semestre deste ano regista-se uma forte diminuição da mortalidade em -5,3% e em Lisboa cidade de -8,4%”
– É tudo muito bonito quando as gentes ignoram, em primeira fase, o significado das palavras cidadania e civismo.
Na minha zona (Lisboa), já existiram prédios que tinham 3 contentores para o lixo; tampas verde, amarela e azul. Muitos já desapareceram por obra e graça não sei de quem.
Depois, os que ainda possuem esses contentores e que têm de os higienizar periodicamente senão começam a cheirar mal – porque a C.M.L. deixou de o fazer -, principalmente o de tampa verde (lixo doméstico), são atulhados com o lixo da vizinhança quando são colocados na rua para recolha.
Aqui, as gentes começaram a colocar o lixo – todo ele, sem separação -, em sacos de plástico, na beira dos passeios.
E nos finalmente, a recolha do lixo pela higiene urbana não cumpre o calendário semanal, falhando muitas vezes essa recolha.
🇵🇹 LIXO // 3RRR // REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR
Recorda-se da regra dos Três Rs? Certamente, tê-la-á aprendido na escola ou, pelo menos, contactado com ela através de filhos, sobrinhos ou outros familiares mais novos. Apesar de ser simples, aparentemente, não a estamos a cumprir nada bem…
Desde há algum tempo que, às crianças, é incutida a necessidade de cumprir a regra dos Três Rs, por esta ordem de preferência – Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Contudo, apesar de ser muito básica e, para muitos, quase inata, um estudo mostrou que não a estamos a usar, correctamente.
A investigadora Michaela Barnett da Universidade de Virgínia estudou o que os cidadãos entendem sobre a eficácia das diferentes estratégias de gestão de resíduos, quais delas utilizam e quais as que preferem.
Depois de tantos anos, não sabemos a regra dos Três Rs
Os resultados sugerem que os esforços para educar as pessoas sobre esta problemática transformaram a reciclagem na alternativa de preferência, sendo as opções mais sustentáveis desconsideradas.
Contudo, idealmente, a reciclagem deveria ser a última opção, estando a redução dos nossos consumos e o reaproveitamento de materiais no topo das prioridades.
Além de a maioria dos participantes ter preferido a reciclagem, não a concretizou bem – apesar de achar que sim.
Para a investigação, foi pedido que separassem os resíduos em caixotes virtuais de reciclagem, orgânicos e lixo comum. De forma incorrecta, muitos separaram lixo comum, incluindo chávenas de café descartáveis (46%) e lâmpadas (26%).
O mesmo estudo perguntou qual a forma mais eficaz de reduzir os resíduos depositados em aterros ou de resolver os problemas ambientais associados a eles: a maioria respondeu com a reciclagem e com outras estratégias de pós-produção.
Basicamente, segundo as conclusões do estudo, apesar de a Organização das Nações Unidas tentar incutir, desde muito cedo, a hierarquia dos Três Rs, os cidadãos dão preferência à reciclagem, esquecendo a fonte, especificamente, a Redução e a Reutilização dos resíduos. Aliás, 78% dos participantes inquiridos não souberam ordenar as estratégias correctamente.
Estes resultados são preocupantes, porque, embora a reciclagem possa de facto conduzir-nos até um futuro mais sustentável, reduzir é melhor do que reutilizar, e reutilizar é, por sua vez, melhor do que reciclar.
– Só 11??? E os outros que nem placa possuem AL à porta como manda a lei? Estão isentos? Leis de merda!
🇵🇹 AL // ASAE // ENCERRAMENTO
Foram ainda instaurados seis processos de contra-ordenação, na sequência da operação que desmantelou uma organização criminosa, “responsável pela circulação na Europa de migrantes em situação ilegal”.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fechou esta terça-feira 11 alojamentos locais em Lisboa e instaurou seis processos de contra-ordenação, na sequência da operação que desmantelou uma organização criminosa de imigração ilegal, a operar em vários países da Europa.
Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) diz que as principais infracções detectadas tiveram a ver “com falta de registo, falta de condições de higiene, a presença de pragas, a falta de condições de segurança e medidas de protecção, violação de dados pessoais e captação e gravação de imagens sem a devida autorização, entre outras”.
A ASAE refere que integrou a operação global conjunta coordenada pela EUROJUST (agência da União Europeia para a cooperação em matéria de justiça criminal) e pela EUROPOL (agência da União Europeia para a cooperação policial), para “desmantelar uma associação criminosa responsável pela circulação na Europa de migrantes em situação ilegal”.
“No âmbito desta operação, dirigida ao combate ao tráfico de pessoas e auxílio à imigração ilegal, a ASAE através da sua Unidade Regional do Sul, procedeu no dia de hoje à fiscalização de mais de uma dezena de alojamentos locais localizados na cidade de Lisboa, onde se encontravam alojados mais de uma centena de imigrantes, alguns dos quais em situação de permanência irregular em território nacional”, adianta a ASAE.
Como consequência da operação de hoje, a ASAE determinou a suspensão de 11 alojamentos locais (AL) e instaurou seis processos de contra-ordenação.
A ASAE refere ainda que continuará a desenvolver acções de fiscalização “em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança dos consumidores e na verificação do cumprimento da regulamentação vigente”.
Na sequência desta operação conjunta, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra o Terrorismo, deteve na segunda-feira seis pessoas na região de Lisboa, suspeitas de fazerem parte de uma organização criminosa de incentivo à imigração ilegal, suspeita de crimes de associação criminosa, tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.
Alegadamente, esta rede trazia para Portugal imigrantes para que estes regularizassem a sua situação junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e obterem a respectiva autorização de residência, na sua grande maioria recorrendo a documentos falsificados.
A PJ sublinha que a operação policial foi desenvolvida em várias fases, nomeadamente com a execução e cumprimento de 18 mandados de busca domiciliária e seis mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, tendo esta acção incidência no centro de Lisboa, Vila Franca de Xira e margem sul do Tejo.
Esta operação envolveu 110 inspectores da Policia Judiciária, contando ainda com o apoio do SEF e da ASAE, além de elementos dos países intervenientes nesta JIT (Joint Investigation Team).
A investigação foi iniciada em Portugal em Fevereiro de 2022 e resultou de uma estreita cooperação com as autoridades judiciárias europeias, assumindo a EUROJUST, através de uma JIT, a coordenação das diferentes investigações, com o apoio da Europol.
A investigação, cujo inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa, permitiu identificar 337 transportes entre Lisboa / Paris / Lisboa, no total de mais de 6.000 imigrantes ilegais.
– “… “O enfoque é o respeito pelas regras de trânsito, pelo cumprimento do código da estrada e a consciencialização de que existem escolhas individuais que interferem na sua segurança e dos outros”.” – “… que por não ser possível haver um polícia em cada esquina, este tipo de campanhas é essencial.”
Respeito pelas regras de trânsito e pelo Código da Estrada a que todos os que conduzem veículos que obrigam a ter exame de código, não cumprem! Não só em ordem às trotinetas – muitas espalhadas pelos passeios a toda a sua largura – e pelos veículos de duas e de quatro rodas estacionados selvaticamente em cima dos passeios obrigando as pessoas a circularem pela estrada com risco de acidente e de vida! Já para não mencionar o estacionamento em cima das passadeiras, nas paragens dos transportes públicos e na obstrução de portas de prédios no caso de uma emergência hospitalar ou outra! Isto demonstra bem os níveis de civismo e de cidadania que a maioria dos labregos condutores possuem em Portugal! Que, no caso de ruas estreitas, obriga os veículos em circulação, a terem de passar para a faixa contrária! E claro que não se pretende um polícia a cada esquina, mas quando a polícia passa nas rondas motorizadas e assobiam para o lado, pactuando com as infracções ao Código da Estrada, isso sim, é muito grave!
🇵🇹 PORTUGAL // TROTINETAS // INFRACÇÕES AO CÓDIGO DA ESTRADA // POLÍCIA
Aumento de acidentes com estes veículos eléctricas leva à criação da campanha “Isto Não é Sobre Trotinetes” para incentivar os utilizadores, maioritariamente jovens, a prevenir sinistros.
As trotinetas têm-se tornado no meio de transporte privilegiado por muitas pessoas para o seu dia a dia. Para apelar ao uso responsável destes veículos, a Cervejeiros de Portugal lançou ontem a campanha Isto Não é Sobre Trotinetas que quer chegar especialmente aos mais jovens.
“Já todos nos deparámos com três ou quatro pessoas em cima de uma trotineta ou tropeçámos numa trotineta mal estacionada.
Escolhemos as trotinetas para esta campanha porque é um meio de transporte cada vez mais utilizado, especialmente nos meios urbanos”, afirma Rui Lopes Ferreira, presidente da Cervejeiros de Portugal.
Com a consciência de que um acidente de trotineta pode mudar a vida de um jovem adulto, a empresa escolheu dirigir esta iniciativa – que envolve vários meios publicitários, por exemplo muppis – a todos os que utilizam este meio de transporte no dia a dia mas especialmente aos jovens que com mais frequência o utilizam.
Segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em 2022 verificaram-se 1.691 acidentes de trotineta eléctrica, sendo que os mais graves têm resultado em traumatismos cranioencefálicos com necessidade de internamento em cuidados intensivos.
No entanto, estes podem não ser o total dos acidentes verificados pois nem todos são comunicados às autoridades.
Esta iniciativa conta com parceiros institucionais como a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e a Prevenção Rodoviária Portuguesa, e tem o apoio da Bolt, GNR, PSP e a Novamente, Associação de Apoio aos Traumatizados Cranioencefálicos e Suas Famílias.
Rui Lopes Ferreira lembra, no entanto, que o foco desta campanha não são as trotinetas mas sim as pessoas e os seus comportamentos sempre que conduzem qualquer tipo de veículo.
“O enfoque é o respeito pelas regras de trânsito, pelo cumprimento do código da estrada e a consciencialização de que existem escolhas individuais que interferem na sua segurança e dos outros”.
Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Protecção Civil, afirmou que esta é uma campanha que o Ministério da Administração Interna considera importante para a segurança rodoviária.
“Acreditamos também que seria irresponsável não notar o papel cada vez mais maior das trotinetas na circulação urbana”, afirmou.
Patrícia Gaspar destacou que é possível criar espaços urbanos em que existe coabitação entre as pessoas e os vários meios de transporte e em que todos se possam sentir mais seguros. Relembra ainda que por não ser possível haver um polícia em cada esquina, este tipo de campanhas é essencial.
A campanha Isto não é Sobre Trotinetes estará nas ruas durante o próximo mês e terá, numa segunda fase, o apoio das câmaras municipais de Lisboa e do Porto.
Apesar de o uso de bicicletas e trotinetas eléctricas ser legislado, os condutores em Portugal não são obrigados a usar capacete. A Novamente lançou, em Fevereiro, uma petição para alterar a legislação sobre o uso de capacete.
Acidentes rodoviários já fizeram 245 vítimas mortais
A secretária de Estado da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, revelou ontem durante a apresentação da campanha Isto Não é Sobre Trotinetes, que desde Janeiro os acidentes na estrada já provocaram 245 vítimas mortais.
“Temos vindo a assistir a uma redução da sinistralidade, também por causa da pandemia, mas 2023 tem vindo a reverter estes números”, afirmou Patrícia Gaspar.
Em 2022, segundo os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), registaram-se 473 vítimas mortais no continente e nas ilhas autónomas.
A diminuição significativa da circulação rodoviária em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, fez com que 2019 fosse o ano de referência na comparação destes dados. Em 2019, morreram 520 pessoas nas estradas portuguesas.
Patrícia Gaspar lembrou ainda que as autoridades estão na recta final da aprovação da nova Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2021-2030, que pretende combater a sinistralidade nas estradas portuguesas.
“Acreditamos que esta estratégia é essencial para termos zero vítimas mortais nas estradas até 2030”, afirmou.
Ao criar esta estratégia, o Governo considera que é necessário reforçar o compromisso de todos com a segurança rodoviária através da definição e aplicação de políticas públicas eficazes e eficientes que mobilizem a administração central e local.
A secretária de Estado apelou, no final da sua intervenção, a que as pessoas escolham circular em segurança, especialmente nos meses de verão que ainda se avizinham, altura em que há maiores movimentos populacionais.
“O verão é uma altura em que há mais movimentos e queremos estar com a nossa família e amigos. Por isso, a circulação tem de ser feita com segurança”, concluiu Patrícia Gaspar.
🇵🇹 PORTUGAL // IDOSOS // “SEG.” SOCIAL // ROUBOS 🐟
Não existem palavras que possam exprimir o meu sentimento de raiva por este tipo de selvajaria social contra quem nada tem e lhe roubam o pouco que dispõem.
Hoje, à hora do almoço, chamou-me a atenção ao passar junto da TV de minha filha, a notícia reproduzida abaixo – se não a CENSURAREM como habitualmente é uso sob a falácia de “direitos de autor” – e fiquei estarrecido como este tipo de situação pode acontecer num país que se intitula de “democrático”, subtraindo aos pobres para continuarem a encher a pança aos ricos!
Costuma dizer-se que uma imagem vale por mil palavras.
– O vídeo acima foi filmado com o meu smartphone e enviado directamente para o meu registo no Facebook.
05.07.2023
Web-designer, Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 3 meses ago
– “… caminhar pela cidade será mais inclusivo e acessível para todos os moradores e visitantes.“, blá, blá, blá…
Vamos por partes: Estacionamento selvagem em cima dos passeios, das passadeiras e nas paragens dos transportes públicos. É vergonhosa a não fiscalização e punição dos infractores pelas entidades competentes, pelas contínuas e sistemáticas infracções aos artigos 48º. e 49º. do Código da Estrada que faz com que não só as pessoas com mobilidade reduzida, mas também idosos, crianças, cadeiras de bebés, etc., tenham de circular pela estrada, com risco de vida, enquanto suas excelências ocupam os passeios com as suas latas de duas e de quatro rodas, em modo de estacionamento diário e privativo. Só num país de gente labrega, inculta, tacanha, amorfa, sem civismo e cidadania isto acontece! Tudo o resto é conversa da treta! Quando saio à rua, não preciso de informação “essencial” para pessoas com mobilidade reduzida! PRECISO DE PASSEIOS LIVRES PARA PODER CAMINHAR, EM SEGURANÇA, NA VIA DESTINADA AOS PEÕES!!!
🇵🇹 PORTUGAL // LISBOA // 🤮 MOBILIDADE REDUZIDA // INFRACÇÕES AO C.E.
Lisboa vai tornar-se sexta-feira na segunda cidade europeia a ter uma plataforma online pensada para a população com mobilidade reduzida, onde estarão todas as informações sobre acessibilidades na cidade.
Explorar Lisboa com informações sobre quais os locais adaptados a pessoas com mobilidade reduzida será uma realidade a partir desta sexta-feira com a plataforma Willeasy. Ou seja, caminhar pela cidade será mais inclusivo e acessível para todos os moradores e visitantes.
Trata-se de um sistema de dados abertos que inclui informação gratuita e universal sobre as acessibilidades das estações de metro em Lisboa, nomeadamente no que diz respeito ao número de plataformas, as entradas e saídas, lanços de escadas, escadas rolantes ou elevadores, a existência de cadeiras elevatórias nas estações, entre outros.
São também disponibilizadas informações sobre rotas turísticas inclusivas, que dão conhecimento sobre a acessibilidade de certos hotéis, restaurantes e museus de Lisboa para pessoas com algumas limitações. Nesta primeira fase, estão disponíveis cerca de 35 hotéis, 80 restaurantes e 30 museus de Lisboa.
A plataforma é aberta à contribuição de todos, uma vez que pode ser actualizada por qualquer pessoa que, por exemplo, pode informar se algum equipamento não está a funcionar.
Por outro lado, as próprias empresas ou instituições prestadoras de serviços podem fornecer novas informações sobre as acessibilidades dos seus espaços.
Este é um trabalho desenvolvido pela startup italiana Willeasy, que venceu a open call VoxPop, um projecto promovido pelo município de Lisboa e co-financiado pela Comissão Europeia, que vai tornar Lisboa na segunda cidade europeia, após Londres, a ter este tipo de informação disponível online.
“Desde 2018, venho a Lisboa pelo menos uma vez por ano e sempre encontrei grandes dificuldades, para além da perda de tempo, ao procurar um hotel ou apartamento que pudesse atender às minhas necessidades, já que sou uma pessoa de baixa estatura com capacidades motoras reduzidas.
Apesar de precisar de poucas informações para saber se um alojamento é adequado ou não às minhas necessidades, tive muitas dificuldades em encontrar o que procurava.
Graças à minha experiência pessoal, juntamente com a minha equipa, decidi participar nesta Open Call promovida pela Câmara Municipal de Lisboa”, explicou William Del Nero, CEO da Willeasy, na apresentação deste projecto.
O responsável pela start-up considera a acessibilidade e inclusão questões importantes e assumiu como objectivo expandir o projecto a outros sistemas de transporte e a outras cidades portuguesas.
“Estamos muito orgulhosos e satisfeitos com o trabalho realizado pela nossa equipa e pelo que deixamos à cidade de Lisboa.
Acreditamos que isto é só o início porque, depois do metropolitano, o nosso objectivo passa por alargar este trabalho a outros sistemas de transportes de Lisboa e, quem sabe, alargar a outras cidades portuguesas.
O mérito deste trabalho está já patente no interesse já demonstrado por aplicações de mobilidades a quererem integrar estes dados nas suas aplicações” explica William Del Nero.
A missão da Willeasy é repensar na cidade de Lisboa em prol da acessibilidade e da inclusão, permitindo que pessoas com incapacidade motora possam visitar e viver Lisboa da melhor maneira possível.
“Em relação aos transportes públicos, acredito que seguir o exemplo de uma cidade como Londres, que há cerca de 10 anos começou a investir em dados abertos, incluindo também os de acessibilidade dos transportes públicos, é uma maneira de apresentar ao mundo uma Lisboa actualizada, inclusiva e que pensa nos seus cidadãos e visitantes, sem medo de mostrar também os seus pontos fracos que são oportunidades de melhoria”, acrescenta William.
– Uma notícia de merda mas têm bom remédio! Os nómadas que não estão bem, vão para a terra deles! Em algumas coisas têm razão: Lisboa é cara para os naturais dado os baixos rendimentos e desemprego; é suja porque não existe qualquer tipo de civismo dos moradores (residentes, turistas e nómadas); pouco segura, comparada com outras capitais europeias, até nem está mal… Mas costuma-se dizer: quem não está bem… mude-se!
🇵🇹 LISBOA // NÓMADAS DIGITAIS // ACUSAÇÕES
Lisboa ainda é um dos principais destinos do mundo para os nómadas digitais, mas há cada vez mais estrangeiros desiludidos com a cidade.
Louis Droege / Unsplash
Até há relativamente pouco tempo, Lisboa era a cidade da moda para os nómadas digitais assentarem as suas raízes e trabalharem remotamente. Mas nos últimos tempos, os trabalhadores remotos estão a manifestar algum descontentamento com a capital portuguesa e a optar por sair da cidade.
Se o clima, a gastronomia e o custo de vida barato (para os estrangeiros) eram factores que convenceram muitos nómadas digitais a vir para Lisboa, a subida dos preços, a invasão dos turistas e a falta de simpatia dos lisboetas estão agora a ser apontadas como razões para as suas saídas.
Lisboa ainda está no 2.º lugar do site Nomadlist, onde os nómadas digitais trocam conselhos e recomendações sobre a qualidade de vida de cada cidade e cujo ranking é actualizado minuto a minuto, mas já chegou a cair para o 13.º lugar e as críticas estão agora a encher-se de pessoas a apontar os defeitos da capital.
Um dos comentários enumera a Internet rápida, a boa comida e os monumentos interessantes para visitar como pontos positivos, mas também é duro nas críticas — “há roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas; é muito cara e com apartamentos caros e velhos; as ruas estão sujas com papéis, cocó de cão e garrafas de cerveja; muito trânsito; os portugueses não cuidam da aparência e parecem tristes”.
E em que cidade não existem roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas? As ruas estão sujas com papéis, existe merda de cão nos passeios porque os residentes são porcos, sem civismo, nem espírito de cidadania. E a culpa não é de Lisboa mas dos grunhos labregos que nela habitam e, por exemplo, despejam o lixo deles na porta dos vizinhos!
Outro utilizador aponta 30 razões pelas quais decidiu sair de Lisboa, apontando vários impostos altos, problemas com cães vadios, muito consumo de álcool e tabaco, abusos a idosos, vários riscos de segurança, como carteiristas e burlas, e a burocracia “complexa e demorada”.
“Se tiver um rendimento abaixo de 5.000 por mês, preocupe-se, eu ganho 4.000 euros e passei fome“, aponta ainda.
– Isso é fake news! Tomara eu ter um rendimento de 2.000 euros mensais, já me governava razoavelmente…
Há também quem aponte que a cidade perdeu a sua “alma”: “Se caminhar no centro, vai encontrar 0 pessoas portuguesas. Quase todas as pessoas são visitantes estrangeiros, não se sente a pulsação a cidade, não tem alma. É tudo feito para os turistas. Tornou-se inabitável para os locais porque os portugueses vivem com salários mínimos de 700 euros”.
“Lisboa é muito cara e a atmosfera geral foi muito decepcionante. A maioria das casas é de má qualidade, especialmente em termos de isolamento. É difícil dormir à noite quando se está no centro, pode-se ouvir tudo da rua.
Outra coisa a mencionar é que os locais parecem odiar os estrangeiros, eles acham que somos os culpados pela crise imobiliária, então cuidado”, aconselha outro comentador.
Outro nómada critica a “quantidade louca de carros estacionados a encher todas as ruas” e a falta de mulheres e perspectivas de namoro e considera que os portugueses são “bastante miseráveis e deprimidos” e que a nossa gastronomia é “básica, sem sabor e uma das piores do mundo”.
Há ainda quem diga mea culpa pela realidade lisboeta. “O sonho acabou. Está na hora de fazer as malas e ir para outro sítio. Não culpo os locais por quererem dinheiro dos nómadas, considerando que eles ajudaram a arruinar a economia local e criar este monstro”, refere.
“É um pesadelo agora. Nós nómadas torná-mo-la um terror vivo. Era uma cidade pitoresca, agora é inabitável“.