117: Ex-combatentes da Guerra Colonial cancelam greve de fome

 

– Acho que decidiram bem. Com a nossa idade, agravada com problemas de saúde, fazer uma greve de fome seria um suicídio! Já bem bastou o que passámos nas ex-colónias durante a guerra!

🇵🇹 PORTUGAL // 🪖 EX-COMBATENTES // GUERRA DO ULTRAMAR// GREVE DE FOME

A greve estava marcada para o dia 20 de Agosto, em frente ao Palácio de Belém

© Fernando Veludo/Lusa

Os antigos combatentes da Guerra Colonial decidiram esta segunda-feira cancelar a greve de fome marcada para 20 de Agosto, em frente ao Palácio de Belém, devido às consequências que esta poderia ter para a sua saúde.

Em comunicado enviado à Lusa, a direcção do Movimento Pró Dignidade do Estatuto do Antigo Combatente (EAC), que convocou a greve, explicou que decidiu cancelá-la pelos “efeitos gerais” que poderia ter para a sua saúde, dado tratarem-se de homens e mulheres entre os 70 e 90 anos.

Os ex-combatentes tinham decidido marcar a greve para exigir o cumprimento do Estatuto do Antigo Combatente, nomeadamente a gratuitidade dos transportes públicos em todas as redes nacionais, prioridade no acesso aos hospitais militares, clínicas privadas e lares e a atribuição de uma pensão de guerra de 60 euros.

Além disso, os ex-combatentes reivindicam ainda que seja dada prioridade no acesso à assistência médica, medicamentosa e habitação aos que estão em situação de sem-abrigo e feita a reestruturação da rede nacional de apoio com vista a “tratar condignamente os indiciados com stress pós-traumático”.

“A senhora ministra disse que essa proposta não estava esquecida, mas que a implementação de alguns pontos da mesma teria de ser acordada e conjugada com outros ministérios, nomeadamente os ministérios das Finanças e da Saúde, tendo em vista o melhoramento do Estatuto do Antigo Combatente”, sublinham.

Na semana passada, e quando questionada sobre esta matéria pelos jornalistas, a ministra da Defesa afirmou estar em curso uma avaliação do Estatuto do Antigo Combatente para aprofundá-lo, rejeitando que 50% dos cartões estejam por distribuir, como indicaram estes ex-combatentes da Guerra Colonial.

A governante salientou que o seu ministério está “a fazer um trabalho, no quadro da unidade técnica dos antigos combatentes, de avaliação do Estatuto do Antigo Combatente, que está ainda em consolidação”.

DN/Lusa
31 Julho 2023 — 18:55


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116: 49 casos de Mpox detectados desde 1 de Junho. Mais de 1.000 em Portugal desde reintrodução do vírus

 

🇵🇹 PORTUGAL // ⚕️SAÚDE PÚBLICA // MPOX // VÍRUS 🦠

De acordo com a DGS, todos os casos são homens, maioritariamente residentes na Região de Lisboa e Vale do Tejo (38).

Quarenta e nove casos de mpox foram detectados em Portugal, entre 01 de Junho e 28 de Julho, resultantes de um novo surto, segundo dados divulgados pela Direcção-Geral da Saúde.

“Este novo surto caracteriza-se por uma estirpe diferente do surto de 2022, reflectindo a reintrodução do vírus no grupo de maior risco em Portugal e cadeias de transmissão potenciadas no contexto de eventos e festivais de verão”, adianta a Direcção-Geral da Saúde (DGS) num comunicado publicado no ‘site’.

De acordo com a DGS, todos os casos são homens, maioritariamente residentes na Região de Lisboa e Vale do Tejo (38), com idade entre os 22 e os 55 anos (mediana 34 anos).

“Dos casos confirmados, 29 (74%) são homens que tiveram sexo com homens”, refere a autoridade de saúde.

Considerando os 21 dias anteriores ao início dos sintomas, 17 (44%) casos referem frequência de saunas, 33 (85%) tiveram contactos sexuais com múltiplos parceiros e 18 (46%) participaram em actividades de sexo em grupo e/ou anónimo, alguns em contexto de festivais de verão; nenhum caso refere viagens ao estrangeiro”.

Desde o início do surto de mpox em maio de 2022 e até 28 de Julho de 2023, foram reportados em Portugal 1.002 casos confirmados laboratorialmente, incluindo um óbito, sendo que desde o passado dia 27 de Março que não eram reportados novos casos em Portugal.

Segundo dados da DGS, foram vacinadas, entre 16 de Julho de 2022 a 28 de Julho de 2023, 4.823 pessoas, a maioria das quais na região de Lisboa e Vale do Tejo. Das 8.009 inoculações, 7.054 ocorreram em contexto de pré-exposição.

Face ao ressurgimento de novos casos em Portugal, a DGS reforça a necessidade do isolamento dos casos e da interrupção das cadeias de transmissão entre expostos.

DN/Lusa
31 Julho 2023 — 11:01


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115: Calor coloca mais de 50 concelhos em perigo máximo de incêndio

 

🌡️ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS // 🥵CALOR // INCÊNDIOS 🔥

O aumento da intensidade do vento é o principal motivo deste alerta do IPMA.

Mais de 50 concelhos do interior Norte e Centro, Alto Alentejo e do Algarve estão esta segunda-feira em perigo máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em perigo muito máximo de incêndio estão 54 concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Santarém Portalegre e Faro.

Com perigo muito elevado, estão cerca de 90 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Lisboa, Santarém, Leiria, Coimbra, Viseu, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Bragança, Vila Real e Porto.

O IPMA colocou ainda em perigo elevado de incêndio dezenas de outros concelhos dos distritos de Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Desde o início do ano, as mais de 5.112 ocorrências de fogo já afectaram mais de 10.500 hectares de espaços rurais.

O IPMA prevê para hoje no continente uma pequena subida da temperatura no interior Centro e Sul e vento por vezes forte na faixa costeira ocidental a sul do Cabo da Roca, no barlavento algarvio e nas terras altas a partir da tarde.

Por causa do aumento da intensidade do vento, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) lançou no domingo um aviso à população devido ao agravamento do risco de incêndio rural, apelando para que sejam tomadas medidas preventivas.

As medidas principais – de acordo com as disposições legais em vigor – passam pela proibição de fazer queimadas extensivas sem autorização e, nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo, é proibido fazer queima de amontoados sem autorização por comunicação prévia às autoridades.

É igualmente proibido utilizar fogo para a confecção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito”, e é proibido “fumigar ou desinfestar em apiários excepto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas”.

Quanto às temperaturas, as mínimas vão oscilar hoje entre os 12º Celsius (Viseu) e os 22ºC (Faro) e as máximas entre os 23ºC (Viana do Castelo e Porto) e os 35ºC (Castelo Branco).

DN/Lusa
31 Julho 2023 — 07:07


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114: Porque é que as bananas ficam castanhas e como é que as podemos impedir?

 

🍌 BANANAS // AMADURECIMENTO // COMO EVITAR

A natureza temperamental das bananas só lhes permite estarem maduras durante um par de dias. Coloca-se, por isso as questões: porque é que ficam castanhas depressa e o que fazer para evitar?

pixabay

De acordo com o IFL Science, são produzidas anualmente 105 milhões de toneladas de bananas.

É, por isso, seguro dizer que esta é uma das frutas mais escolhidas pelas pessoas no mundo.

As bananas têm um ciclo de vida incrivelmente colorido devido ao etileno. Esta hormona funciona para acelerar o processo de amadurecimento.

Enquanto que algumas frutas e legumes apenas absorvem o etileno, outras produzem-no activamente.

Os produtores de etileno dividem-se em duas categorias: frutos climatéricos (produz uma explosão de etileno durante o amadurecimento) e frutos não-climatéricos (deixam de produzir etileno quando são retirados da planta ou da videira).

A banana é um fruto climatérico, ou seja, continuará a amadurecer depois de terem sido colhidos e o seu armazenamento ao lado de frutos e vegetais não-climatéricos ou que absorvem etileno potenciará o amadurecimento.

O contacto com o etileno faz com que os ácidos do fruto comecem a decompor-se, amolecendo a polpa e quebrando os pigmentos verdes de clorofila. Isto altera o aspecto da fruta, tornado-a mais macia e doce.

À medida que o etileno continua a fazer o seu trabalho nas bananas, o pigmento amarelo decompõe-se e forma manchas castanhas, num processo chamado escurecimento enzimático.

Como impedir que as bananas fiquem castanhas?

Embora não exista uma fórmula para travar o amadurecimento, existem formas de manter as bananas perfeitamente maduras durante mais tempo.

A utilização de um gancho para bananas evitará contusões e danos nos tecidos moles, diminuindo os efeitos de etileno.

Outra forma eficaz é embrulhar o caule numa película de plástico, uma vez que o caule é o local onde a maior parte do etileno é libertada. Se se confinar esta área, evita-se que a hormona atinja o resto da banana.

Outra opção para evitar o aspecto acastanhado das bananas é mantê-las num local fresco e escuro. A luz do Sol potencia o processo de amadurecimento e recomenda-se que a temperatura de armazenamento das bananas seja 12ºC.

Porém, deve-se ter em conta que o armazenamento num recipiente fechado aumenta os níveis de etileno, acelerando, assim, o amadurecimento da banana.

Uma discussão muito presente é a de armazenar bananas no frigorífico. Embora seja eficaz congelar bananas para utilização batidos ou gelados, por exemplo, o processo de refrigeração pode causar “lesões por arrefecimento”, que afectam o pré-amadurecimento das bananas.

Desta forma, impede-as de amadurecer mais e poderá causar um sabor amargo e desagradável. 

Por esse motivo, recomenda-se que apenas as bananas perfeitamente maduras sejam refrigeradas. Embora a sua casca fique rapidamente castanha escura, a fruta, no interior, deverá manter o seu sabor.

 Teresa Oliveira Campos, ZAP //
30 Julho, 2023


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113: Estamos a falhar redondamente em algo tão básico como a regra dos Três Rs

 

– É tudo muito bonito quando as gentes ignoram, em primeira fase, o significado das palavras cidadania e civismo.
Na minha zona (Lisboa), já existiram prédios que tinham 3 contentores para o lixo; tampas verde, amarela e azul. Muitos já desapareceram por obra e graça não sei de quem.
Depois, os que ainda possuem esses contentores e que têm de os higienizar periodicamente senão começam a cheirar mal – porque a C.M.L. deixou de o fazer -, principalmente o de tampa verde (lixo doméstico), são atulhados com o lixo da vizinhança quando são colocados na rua para recolha.
Aqui, as gentes começaram a colocar o lixo – todo ele, sem separação -, em sacos de plástico, na beira dos passeios.
E nos finalmente, a recolha do lixo pela higiene urbana não cumpre o calendário semanal, falhando muitas vezes essa recolha.

🇵🇹 LIXO // 3RRR // REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

Recorda-se da regra dos Três Rs? Certamente, tê-la-á aprendido na escola ou, pelo menos, contactado com ela através de filhos, sobrinhos ou outros familiares mais novos. Apesar de ser simples, aparentemente, não a estamos a cumprir nada bem…

Desde há algum tempo que, às crianças, é incutida a necessidade de cumprir a regra dos Três Rs, por esta ordem de preferência – Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Contudo, apesar de ser muito básica e, para muitos, quase inata, um estudo mostrou que não a estamos a usar, correctamente.

A investigadora Michaela Barnett da Universidade de Virgínia estudou o que os cidadãos entendem sobre a eficácia das diferentes estratégias de gestão de resíduos, quais delas utilizam e quais as que preferem.

Depois de tantos anos, não sabemos a regra dos Três Rs

Os resultados sugerem que os esforços para educar as pessoas sobre esta problemática transformaram a reciclagem na alternativa de preferência, sendo as opções mais sustentáveis desconsideradas.

Contudo, idealmente, a reciclagem deveria ser a última opção, estando a redução dos nossos consumos e o reaproveitamento de materiais no topo das prioridades.

Além de a maioria dos participantes ter preferido a reciclagem, não a concretizou bem – apesar de achar que sim.

Para a investigação, foi pedido que separassem os resíduos em caixotes virtuais de reciclagem, orgânicos e lixo comum. De forma incorrecta, muitos separaram lixo comum, incluindo chávenas de café descartáveis (46%) e lâmpadas (26%).

O mesmo estudo perguntou qual a forma mais eficaz de reduzir os resíduos depositados em aterros ou de resolver os problemas ambientais associados a eles: a maioria respondeu com a reciclagem e com outras estratégias de pós-produção.

Basicamente, segundo as conclusões do estudo, apesar de a Organização das Nações Unidas tentar incutir, desde muito cedo, a hierarquia dos Três Rs, os cidadãos dão preferência à reciclagem, esquecendo a fonte, especificamente, a Redução e a Reutilização dos resíduos. Aliás, 78% dos participantes inquiridos não souberam ordenar as estratégias correctamente.

Estes resultados são preocupantes, porque, embora a reciclagem possa de facto conduzir-nos até um futuro mais sustentável, reduzir é melhor do que reutilizar, e reutilizar é, por sua vez, melhor do que reciclar.

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
29 Jul 2023

– O embrulho maior de lixo, foi atirado de um segundo andar directamente para a rua. Por sorte não caiu na minha cabeça…

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112: Preparem-se! Trabalhar até depois dos 75 anos já é uma tendência nos EUA

 

– Como Portugal é um país de atrasados mentais “empreendedores” tacanhos e xenófobos etários, quem tem a infeliz situação de ficar desempregado aos 50 anos, já é considerado “velho”, incapaz para todo o serviço, pese o facto de acumular décadas de experiência profissional, uma mais valia em qualquer empresa mesmo rasca! Mas ainda muito “novo” para solicitar a reforma! Aconteceu comigo, não é o “diz que disse” e está a acontecer com uma filha de 57 anos que está desempregada (despedimento colectivo) há mais de SETE ANOS e com mais de 30 de experiência profissional, inscrita no IEFP, sem qualquer subsídio ou ajuda social e vai fazendo umas “formaçõezinhas” de vez em quando, em videoconferência. São extremamente lamentáveis e deploráveis comentários depreciativos para quem possui técnica profissional e capacidade física para trabalhar com essa idade! O problema reside apenas nos grunhos labregos que chamam “peste grisalha” a pessoas com mais de 60 anos.

– Eu tenho SETENTA E SETE ANOS e trabalho mais de 12 horas diárias na minha actividade informática, pesquisa, ciência, fotografia e afins!

🇺🇸 EUA // TRABALHO // >75 ANOS

Americanizar as coisas é comum, mas, neste caso, pode não ser o ideal. Pelos Estados Unidos da América (EUA), trabalhar com mais de 75 anos está a tornar-se tendência e nós, europeus, podemos estar a ver o caso mal parado…

Há cerca de dois anos, o Bureau of Labor Statistics dos EUA partilhou que o número de trabalhadores com 75 anos ou mais cresceu 53,7% entre 2010 e 2020, e deverá crescer 96,5% entre 2020 e 2030.

Este prolongamento da idade activa deve-se não apenas ao facto de as pessoas envelhecerem mais saudáveis e de a esperança média de vida ser mais longa, mas também à realidade que muitos trabalhadores encontram aquando do final do seu percurso de trabalho: economias insuficientes para a vida que ainda têm pela frente.

Conforme indicado pelo Xataka, citando um relatório do Joint Economic Committee, de facto, quase metade de todas as famílias americanas não tem poupanças para a reforma, e mais de 15 milhões de adultos com 65 anos ou mais estão financeiramente inseguros.

Embora trabalhar mais horas possa ajudar a mitigar a crescente insegurança relativamente à reforma de hoje, não é uma solução viável para a crise de reforma que se aproxima.

Disse Geoffrey Sanzenbacher, professor associado de economia e investigador no Center for Retirement Research do Boston College.

Apesar da tendência e do fenómeno se estar, efectivamente, a detectar, nem todas as profissões permitem que o cidadão continue a trabalhar, após uma determinada idade, nomeadamente, aquelas que implicam tarefas que exigem esforços físicos.

Por ser segmentado, abrangendo profissões de nível de educação superior, este prolongamento resulta em desigualdades entre os americanos.

E, na Europa, também vamos trabalhar até depois dos 75 anos?

Ora, por cá, o europeus também estão a ir além da idade da reforma. Pela União Europeia, há homens e mulheres a trabalhar além dos 65, havendo casos em que chegam mesmo aos 75 anos.

As estatísticas apontam que a maioria são trabalhadores independentes, em part-time, frequentemente inseridos nos sectores social e da saúde. Quase 30% dos idosos que ainda trabalham dizem que o fazem para complementar a sua receita ou reforçar a reforma.

A Suécia é o país europeu com a percentagem mais alta de trabalhadores acima dos 75 anos. Isto explica-se por ser também o país com mais pessoas entre os 75 e os 79 anos.

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
29 Jul 2023


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111: Depois da era do aquecimento global, Terra chegou à era da ebulição. Entenda!

 

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS // AQUECIMENTO GLOBAL

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que a era do aquecimento global terminou, para dar lugar à “era da ebulição global”.

António Guterres mostrou-se preocupado e alertou para a necessidade de o mundo mexer todos os cordelinhos de que dispõe para resolver este problema.

Independentemente do termostato de cada um, os especialistas partilharam que o mês de Julho terá sido o mais quente de sempre.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o programa de observação da Terra da União Europeia, o Copernicus, este mês, as temperaturas globais bateram recordes preocupantes.

Numa conferência de imprensa, o secretário-geral da ONU, António Guterres, não tardou em lamentar que “a era do aquecimento global terminou; a era da ebulição global chegou”.

A humanidade está na berlinda. Para vastas zonas da América do Norte, Ásia, África e Europa, este é um verão cruel. Para todo o planeta, é um desastre. E para os cientistas, é inequívoco: a culpa é dos humanos.

Tudo isto é inteiramente consistente com as previsões e os repetidos avisos. A única surpresa é a velocidade da mudança. As alterações climáticas estão aqui, são aterradoras, e estão apenas a começar.

Como já vem sendo seu apanágio, o secretário-geral da ONU dirigiu-se aos governos, alertando os políticos para a necessidade urgente de medidas:

O ar é irrespirável, o calor é insuportável e o nível de lucros dos combustíveis fósseis e a inacção climática são inaceitáveis. Os líderes têm de liderar. Não há mais hesitação, não há mais desculpas, não há mais espera que os outros actuem primeiro. Simplesmente não há mais tempo para isso.

Segundo explicou, “ainda é possível limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C [acima dos níveis pré-industriais] e evitar o pior das alterações climáticas”.

Para isso, contudo, é imprescindível “uma acção climática dramática e imediata”. Apesar dos progressos a que temos assistido, na perspectiva do português, “nada disso está a ir suficientemente longe ou a ser suficientemente rápido”.

António Guterres, secretário-geral da ONU, durante uma conferência de imprensa, ontem, 27 de Julho de 2023

Para Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, “a necessidade de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa é mais urgente do que nunca”; “a acção climática não é um luxo, mas uma obrigação”.

Fonte: The Guardian

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
28 Jul 2023


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110: Antigos combatentes da Guerra Colonial mantêm greve de fome a 20 de Agosto

 

🇵🇹 PORTUGAL // 🪖 ANTIGOS COMBATENTES // GREVE DE FOME ⚕️

Os antigos combatentes da Guerra Colonial vão fazer, a partir de 20 de Agosto, greve de fome frente ao Palácio de Belém para exigir o cumprimento do Estatuto do Antigo Combatente

© Fernando Veludo / Lusa

Apesar de terem reunido esta tarde com a ministra da Defesa, os antigos combatentes decidiram manter a greve, que já haviam anunciado, por não terem chegado a qualquer acordo, adiantou o líder da Comissão Pró Dignidade do Estatuto do Antigo Combatente (EAC), José Maria Monteiro.

“A reunião foi uma profunda desilusão porque a senhora ministra disse que ia melhorar o estatuto, mas não especificou como, nem com quanto”, disse.

Entre as várias reivindicações, os ex-combatentes defendem a gratuitidade dos transportes públicos em todos os transportes nacionais, prioridade no acesso aos hospitais militares e a atribuição de uma pensão de guerra, especificou.

Os antigos combatentes que vão entrar em greve de fome têm idades compreendidas entre os 70 e os 86 anos e são residentes em todo o país.

A ministra da Defesa afirmou hoje estar em curso uma avaliação do Estatuto do Antigo Combatente para aprofundá-lo, rejeitando que 50% dos cartões estejam por distribuir, como indicaram estes ex-combatentes da Guerra Colonial.

A governante salientou que o seu ministério está “a fazer um trabalho, no quadro da unidade técnica dos antigos combatentes, de avaliação do Estatuto do Antigo Combatente, que está ainda em consolidação”.

“Temos mais de 400 mil cartões de antigo combatente emitidos, que corresponde a 95% desse universo. Não é certo, como foi dito, que seriam 50%.

É um trabalho que está praticamente concluído, tal como o envio das insígnias do antigo combatente, da implementação das medidas que têm a ver com o acesso gratuito aos monumentos nacionais, a áreas da saúde”, sublinhou.

DN/Lusa
27 Julho 2023 — 21:02


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109: Bactéria perigosa detectada em queijo à venda em Portugal

 

– Esta semana fomos avisados que a Tortilha de Batata foi mandada retirar do mercado e os consumidores devolverem-na – se ainda a tivessem em seu poder -, porque causava botulismo. Agora, chega a notícia deste queijo Almocreva de ovelha curado Serpa DOP (Denominação de Origem Protegida)! Que mais perigos nos esperam quando vamos aos supermercados? E os produtores não são penalizados?

PERIGO! // ASAE // BACTÉRIA EM QUEIJO SERPA DOP

Foi encontrada uma bactéria perigosa no “queijo de ovelha curado Serpa DOP”, da marca Almocreva. A ASAE alertou que lote em causa já foi todo colocado no mercado e muitos queijos poderão estar na posse dos consumidores, e exigiu a “retirada imediata do produto”.

Serpa DOP
Queijo de ovelha curado Serpa DOP, da Almocreva

A Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE) informou, esta terça-feira,  que foi detectada uma bactéria perigosa, num queijo de ovelha curado, à venda no mercado.

Trata-se do “Queijo de ovelha curado Serpa DOP”, da marca Almocreva.

Em comunicado, a ASAE alertou para os riscos de saúde no consumo deste queijo de ovelha curado, que pode estar na posse de muitos consumidores.

“A bactéria Listeria monocytogenes é responsável nas pessoas pela doença infecciosa denominada de listeriose“, pode ler-se.

“A listeriose invasiva nos seres humanos é rara – cerca de dois mil casos por ano na UE -, sendo a causa mais grave de doença de origem alimentar, contando com uma elevada taxa de hospitalização e uma elevada taxa de mortalidade – 16 a 30% -, em países desenvolvidos”, explicou a entidade.

De acordo com a ASAE, algumas análises já feitas ao produto verificaram que o lote analisado continha a bactéria Listeria monocytogenes, – especialmente perigosa para idosos, imunodeprimidos, crianças e grávidas.

A entidade refere ainda que o lote em questão já foi todo colocado no mercado e muitos queijos poderão, inclusivamente, estar na posse de consumidores.

Por isso, exigiu a “retirada imediata” do queijo do mercado.

A ASAE já procedeu à notificação dos operadores económicos responsáveis pelo referido produto, para retirada imediata do produto do mercado do lote referenciado e potencialmente prejudiciais para a saúde”, acrescentou.

O género alimentício em causa é o seguinte:

  • Denominação: Queijo de ovelha curado Serpa DOP
  • Marca: Almocreva
  • Lote: 21/23
  • Data de durabilidade mínima: 15/10/2023

Por precaução, a ASAE recomenda também a devolução dos restantes lotes de queijos semelhantes da mesma marca, nos locais onde tenham sido adquiridos.

ZAP //
26 Julho, 2023


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Estudo indica que vagas de calor seriam “praticamente impossíveis” sem alterações climáticas

 

🌎ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS // 🌡️CALOR

World Weather Attribution indica que ondas de calor “já não são acontecimentos excepcionais” e as que ocorrem “serão ainda mais intensas e mais frequentes se as emissões [de gases com efeito de estufa] não forem reduzidas rapidamente”.

© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Um estudo, divulgado esta terça-feira, concluiu que sem as alterações climáticas, as actuais vagas de calor na Europa e nos Estados Unidos teriam sido “praticamente impossíveis”.

Mais de 50 graus no Vale da Morte, nos Estados Unidos, um recorde histórico de 45,3°C na Catalunha [Espanha], mais de 43°C em Phoenix [EUA] nos últimos 24 dias: sem as alterações climáticas, estas vagas de calor teriam sido “praticamente impossíveis” na Europa e nos Estados Unidos, indicou a rede científica World Weather Attribution (WWA).

A WWA, que avalia a relação entre os fenómenos meteorológicos extremos e as alterações climáticas, considerou igualmente que as alterações climáticas tornaram a vaga de calor na China “pelo menos 50 vezes mais provável”.

Estas ondas de calor “já não são acontecimentos excepcionais” e as que ocorrem “serão ainda mais intensas e mais frequentes se as emissões [de gases com efeito de estufa] não forem reduzidas rapidamente”, concluíram os investigadores.

Embora fenómenos naturais, como os anticiclones e o ‘El Niño’, possam contribuir para desencadear estas ondas de calor, a subida “das temperaturas globais devido à queima de combustíveis fósseis é a principal razão pela qual são tão graves”, sublinhou a WWA.

Para chegar a estas conclusões, os autores do estudo – sete cientistas dos Países Baixos, do Reino Unido e dos Estados Unidos – utilizaram dados meteorológicos históricos e modelos climáticos para comparar o clima actual e o aquecimento global de 1,2 graus com o que era no passado.

Estes resultados foram publicados sem passar pelo longo processo de uma revisão por pares, mas combinam métodos já aprovados pelos pares.

Os cientistas prestaram especial atenção aos períodos em que o calor foi “mais perigoso”, ou seja, de 12 a 18 de Julho no sul da Europa, de 01 a 18 de Julho no oeste dos Estados Unidos, Texas e norte do México, e de 05 a 18 de Julho no centro e leste da China.

Os responsáveis salientaram que o aquecimento global está a agravar a intensidade das temperaturas: com o aquecimento global, as ondas de calor na Europa são 2,5°C mais quentes, as da América do Norte são 2°C mais quentes e as da China são 1°C mais quentes, indicou a WWA.

De acordo com a NASA e o observatório europeu Copernicus, este mês “deverá tornar-se no Julho mais quente de que há registo”.

“No passado, estes acontecimentos teriam sido aberrantes. Mas, no clima actual, podem ocorrer aproximadamente de 15 em 15 anos na América do Norte, de 10 em 10 anos no sul da Europa e de cinco em cinco anos na China”, explicou Mariam Zachariah, cientista do Imperial College de Londres, que contribuiu para o estudo, num briefing telefónico.

Estas ondas de calor “tornar-se-ão ainda mais frequentes e ocorrerão de dois em dois ou de cinco em cinco anos” se o aquecimento global atingir os 2ºC, “o que poderá acontecer dentro de cerca de 30 anos, a menos que todos os países signatários do Acordo de Paris implementem plenamente os actuais compromissos para reduzir rapidamente as emissões”, acrescentou.

Este início de verão “pode tornar-se a norma (…) e até ser considerado fresco se não atingirmos a neutralidade carbónica”, sublinhou a climatologista britânica Friederike Otto.

Na opinião de Otto, “os resultados deste estudo de atribuição não são uma surpresa. (…) De um ponto de vista científico, é até irritante, porque apenas confirma o que previmos. Mas o que não prevíamos era o quão vulneráveis somos aos efeitos do aquecimento global. Porque ele mata pessoas”, insistiu.

No entanto, “estas ondas de calor não são a prova de um ‘aquecimento global descontrolado’ ou de um ‘colapso climático’. Ainda temos tempo” para inverter a situação, disse a cientista.

“Precisamos urgentemente de parar de queimar combustíveis fósseis e trabalhar para reduzir as nossas vulnerabilidades. Se não o fizermos, dezenas de milhares de pessoas continuarão a morrer”, afirmou Otto, que considera “absolutamente essencial” que a legislação internacional sobre a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis seja adoptada na 28.ª Conferência da ONU sobre o Clima (COP), no Dubai, em Novembro.

DN/Lusa
25 Julho 2023 — 07:27


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