146: ALERTA SOBRE AS ALDRABICES DE BAIXA DO IRS

 

GOVERNO // IRS // FALÁCIAS

“… João Torres afirmou que “é com o PS que os portugueses podem contar para baixar o IRS”, salientando que “assim tem sido desde o final de 2015”, quando o primeiro Governo liderado por António Costa tomou posse.

Como português e contribuinte, não posso contar com o partido do governo, contrariando o que o sr. João Torres afirmou acima!

Esta afirmação tem por base uma notícia publicada num online que pode ser lida no link a seguir: PS antecipa “monumental cambalhota” do PSD na Festa do Pontal.

Ora, como contribuinte, quando minha esposa era viva (faleceu há sete anos), dois rendimentos, pagávamos menos de metade de IRS do que hoje, como viúvo, pago. Foi “castigo” desta governança o facto de ter ficado viúvo?

Os subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar o famigerado IRS que, este ano e referente a 2022, está na ordem dos € 1.822,59 (€ 702,00 na retenção da fonte + € 1.120,59 a liquidar este ano).

Com uma pensão de reforma (Segurança Social) de € 681,14 + € 441,09 de pensão de sobrevivência por falecimento da esposa (€ 1.122,23), uma renda de casa de casa de € 531,00 (não dedutível no IRS por força do arrendamento estar em nome de minha filha, desempregada há mais de sete anos e a viver comigo), mais as despesas de electricidade, gás, água, alimentação, farmácia, passe social da filha que não foi “agraciada” pelo sr. Carlos Moedas quanto à gratuitidade do passe, só abrangendo idosos >65 anos e estudantes e que ainda está a “analisar” há mais de dois anos a gratuitidade para os desempregados (sem qualquer apoio social), como este sr. João Torres ter o descaramento de dizer que os portugueses podem contar com o PS para baixar o IRS?

Pessoalmente, já me habituei a este tipo de falácias e de oportunismo político. Eu, que fui militante do PS de 74 a 78 e que desisti da partidarite por não conseguir “encaixar-me” em certo tipo de contradições e oportunismos.

Mas também não andei oportunisticamente a saltar de partido em partido, tendo estabelecido o estatuto de ATEU partidário e religioso.

14.08.2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
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67: Três em cada quatro pensionistas recebiam menos do que o salário mínimo em 2022

 

– Vamos lá falar de pensões e vou fazê-lo em MAIÚSCULAS para que me ouçam melhor. POR QUE RAZÃO A SEGURANÇA SOCIAL QUE PAGA AS PENSÕES AO DIA 8 (OITO) DE CADA MÊS, QUANDO ESTE DIA TOCA A UM SÁBADO, DOMINGO OU FERIADO, O PAGAMENTO É ADIADO PARA O DIA ÚTIL SEGUINTE? ESTE MÊS, O DIA 8 CALHA A UM SÁBADO. O PAGAMENTO, SEGUNDO O SITE DA SS, SERÁ APENAS FEITO NA SEGUNDA-FEIRA! Na CGA – Caixa Geral de Aposentações, quando o dia de pagamento – a 19 de cada mês -, calha a um fim-de-semana ou feriado, o pagamento é efectuado no dia útil anterior! Duas instituições com a mesma finalidade e critérios diferentes, PORQUÊ???

🇵🇹 PORTUGAL // PENSIONISTAS // RENDIMENTOS MISERÁVEIS

Mais de um milhão dos pensionistas recebia entre 278 e 443 euros mensais em 2022. 271 mil recebia menos do que 278 euros por mês.

Mais de 73% das pensões estavam, em 2022, abaixo dos valores do salário mínimo nacional, segundo dados do portal estatístico Pordata, elaborados a partir de informação da Segurança Social.

Num total de 2.081.795 pensionistas de velhice, 1,6 milhões reformados da Segurança Social recebiam menos de 705 euros mensais.

Portugal contava no final do ano passado com mais de 3,6 milhões de pensionistas de velhice, invalidez e sobrevivência, entre a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações.

No documento, segundo o Correio da Manhã, a distribuição dos reformados por escalão de rendimento mostra que mais de um milhão de pensionistas recebiam entre 278 e 443 euros, e cerca de 271 mil recebiam menos do que 278 euros mensais.

Ou seja, em 2021, “mais de metade dos pensionistas de velhice e invalidez tinham uma pensão de valor inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (443,20 euros)”, mostra o documento do Ministério da Segurança Social. No último escalão, mais de 5318 euros, encontravam-se 1857 pensionistas.

Por cada 100 pessoas com 15 anos ou mais, quase 40 recebem uma pensão. Segundo o Pordata, a Segurança Social paga 32,8% em cada 100 pessoas com mais de 15 anos e a Caixa Geral de Aposentações paga 7,1%.

Recorde-se que os pensionistas vão contar, em Julho, com uma subida intercalar de 3,57% na pensão face a Dezembro — um aumento de 3,4% face ao valor actual das reformas.

ZAP //
3 Julho, 2023



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63: “É cara, suja e pouco segura” e os lisboetas “não cuidam da aparência”. Nómadas digitais estão a sair de Lisboa

 

– Uma notícia de merda mas têm bom remédio! Os nómadas que não estão bem, vão para a terra deles! Em algumas coisas têm razão: Lisboa é cara para os naturais dado os baixos rendimentos e desemprego; é suja porque não existe qualquer tipo de civismo dos moradores (residentes, turistas e nómadas); pouco segura, comparada com outras capitais europeias, até nem está mal… Mas costuma-se dizer: quem não está bem… mude-se!

🇵🇹 LISBOA // NÓMADAS DIGITAIS // ACUSAÇÕES

Lisboa ainda é um dos principais destinos do mundo para os nómadas digitais, mas há cada vez mais estrangeiros desiludidos com a cidade.

Louis Droege / Unsplash

Até há relativamente pouco tempo, Lisboa era a cidade da moda para os nómadas digitais assentarem as suas raízes e trabalharem remotamente. Mas nos últimos tempos, os trabalhadores remotos estão a manifestar algum descontentamento com a capital portuguesa e a optar por sair da cidade.

Se o clima, a gastronomia e o custo de vida barato (para os estrangeiros) eram factores que convenceram muitos nómadas digitais a vir para Lisboa, a subida dos preços, a invasão dos turistas e a falta de simpatia dos lisboetas estão agora a ser apontadas como razões para as suas saídas.

Lisboa ainda está no 2.º lugar do site Nomadlist, onde os nómadas digitais trocam conselhos e recomendações sobre a qualidade de vida de cada cidade e cujo ranking é actualizado minuto a minuto, mas já chegou a cair para o 13.º lugar e as críticas estão agora a encher-se de pessoas a apontar os defeitos da capital.

Um dos comentários enumera a Internet rápida, a boa comida e os monumentos interessantes para visitar como pontos positivos, mas também é duro nas críticas — “há roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas; é muito cara e com apartamentos caros e velhos; as ruas estão sujas com papéis, cocó de cão e garrafas de cerveja; muito trânsito; os portugueses não cuidam da aparência e parecem tristes”.

E em que cidade não existem roubos nos transportes públicos e traficantes de droga a vender nas ruas? As ruas estão sujas com papéis, existe merda de cão nos passeios porque os residentes são porcos, sem civismo, nem espírito de cidadania. E a culpa não é de Lisboa mas dos grunhos labregos que nela habitam e, por exemplo, despejam o lixo deles na porta dos vizinhos!

Outro utilizador aponta 30 razões pelas quais decidiu sair de Lisboa, apontando vários impostos altos, problemas com cães vadios, muito consumo de álcool e tabaco, abusos a idosos, vários riscos de segurança, como carteiristas e burlas, e a burocracia “complexa e demorada”.

“Se tiver um rendimento abaixo de 5.000 por mês, preocupe-se, eu ganho 4.000 euros e passei fome“, aponta ainda.

– Isso é fake news! Tomara eu ter um rendimento de 2.000 euros mensais, já me governava razoavelmente…

Há também quem aponte que a cidade perdeu a sua “alma”: “Se caminhar no centro, vai encontrar 0 pessoas portuguesas. Quase todas as pessoas são visitantes estrangeiros, não se sente a pulsação a cidade, não tem alma. É tudo feito para os turistas. Tornou-se inabitável para os locais porque os portugueses vivem com salários mínimos de 700 euros”.

“Lisboa é muito cara e a atmosfera geral foi muito decepcionante. A maioria das casas é de má qualidade, especialmente em termos de isolamento. É difícil dormir à noite quando se está no centro, pode-se ouvir tudo da rua.

Outra coisa a mencionar é que os locais parecem odiar os estrangeiros, eles acham que somos os culpados pela crise imobiliária, então cuidado”, aconselha outro comentador.

Outro nómada critica a “quantidade louca de carros estacionados a encher todas as ruas” e a falta de mulheres e perspectivas de namoro e considera que os portugueses são “bastante miseráveis e deprimidos” e que a nossa gastronomia é “básica, sem sabor e uma das piores do mundo”.

Há ainda quem diga mea culpa pela realidade lisboeta. “O sonho acabou. Está na hora de fazer as malas e ir para outro sítio. Não culpo os locais por quererem dinheiro dos nómadas, considerando que eles ajudaram a arruinar a economia local e criar este monstro”, refere.

“É um pesadelo agora. Nós nómadas torná-mo-la um terror vivo. Era uma cidade pitoresca, agora é inabitável“.

Adriana Peixoto, ZAP //
27 Junho, 2023



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4: Santos Silva diz que pode expulsar deputados em caso de ofensa ou interrupção

 

🇵🇹 PARLAMENTO // DEPUTADOS // EXPULSÃO

O presidente da Assembleia da República sublinhou que, estando em curso um processo de revisão do Regimento da Assembleia da República, quem achar que se trata de “um poder excessivo”, pode agir.

Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

O presidente do parlamento considerou que o Regimento da Assembleia da República lhe confere poderes para expulsar deputados do plenário em caso de ofensa ou interrupção sistemática, recorrendo inclusive a agentes da autoridade.

De acordo com a súmula da reunião da Conferência de Líderes que decorreu na passada quarta-feira, o presidente da Assembleia da República transmitiu aos partidos que o “insulto pessoal e a interrupção sistemática de quem preside ao plenário, ou a ofensa igualmente sistemática a chefes de Estado ou outras personalidades”, põem em causa “a continuidade do plenário com a presença do infractor”.

“O artigo 16.º do Regimento confere ao presidente da Assembleia da República a responsabilidade de assegurar a ordem e a disciplina, recorrendo aos meios que entender necessários, e isso significa, no limite, determinar a expulsão do plenário, pelo curso restante da sessão em causa, do infractor, podendo recorrer aos agentes de autoridade para fazer executar essa ordem, se ela não for acatada”, lê-se na súmula.

Augusto Santos Silva sublinhou que, estando em curso um processo de revisão do Regimento da Assembleia da República, quem achar que se trata de “um poder excessivo”, pode agir, podendo também fazê-lo quem achar “que deveria haver ainda outro tipo de sanções”.

Estas afirmações foram feitas numa reunião em que Santos Silva comunicou que iria excluir, com efeitos imediatos, o Chega das delegações das suas visitas a parlamentos estrangeiros, após o incidente na sessão de boas-vindas a Lula da Silva, no dia 25 de Abril.

De acordo com uma nota do gabinete do presidente da Assembleia da República divulgada na altura, Santos Silva comunicou à conferência de líderes que, “sempre que as suas deslocações em visita oficial a outros parlamentos incluam contactos com chefes de Estado, chefes de Governo ou ministros dos Negócios Estrangeiros”, deixará de ser acompanhado por deputados do Chega.

Santos Silva considerava que, pela sua prática, os representantes do Chega demonstraram que não garantem, “a 100%, que respeitam essas altas entidades e, em geral, as obrigações de respeito e cortesia que há muito caracterizam e distinguem a acção externa de Portugal”.

“Este critério aplica-se de imediato e significa a exclusão de qualquer representante do Grupo Parlamentar do Chega”, lia-se na nota.

Nessa conferência de líderes ficou também definido que, na próxima reunião, em 10 de maio, serão discutidos dois incidentes que envolveram deputados do Chega: um, em 12 de Abril, com a vice-presidente do parlamento Edite Estrela e o segundo relativo à sessão de boas-vindas a Lula da Silva.

Na súmula da conferência de líderes, acrescenta-se ainda que Santos Silva, referindo-se à atitude do Chega na sessão de boas-vindas a Lula da Silva, considerou que “estar de pé durante as intervenções dos oradores, exibindo cartazes ofensivos, pateando, interrompendo e desrespeitando regras básicas de cortesia entre Estados tinha representado uma inconcebível humilhação para Portugal”.

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, pediu que, nessa discussão, também se abordassem questões relacionadas “com actos de racismo, machismo e limitação de liberdade de deputados que têm sido noticiadas”.

Também o presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, pediu que fossem discutidas as notícias que fazem referência a “apartes no plenário e comportamentos nos corredores do Palácio de São Bento”, tendo sido secundado pelos deputados do PAN e do Livre.

Sobre este ponto, o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, disse não ter recebido “qualquer queixa” contra deputados do partido, nem ter conhecimento de que tivessem sido apresentadas à comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados.

D.N.
DN/Lusa
02 Maio 2023 — 17:12

28.04.2023


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