79: Reembolsos do IRS baixam em 2024 e há quem seja chamado a pagar

 

🇵🇹 FISCO // IRS // 🐟 ASSALTO // XUXIALISMO

As novas tabelas dão um maior ganho líquido mensal, salvo algumas excepções, mas, para o ano, na liquidação do imposto, trabalhadores por conta de outrem ou pensionistas, que recebiam 150 a 300 euros, vão ter de devolver 120 euros a 350 euros ao Fisco.

As novas tabelas de retenção na fonte, em sede de IRS, entraram em vigor a 1 de Julho.
© paulo spranger

As novas tabelas de IRS, que entraram em vigor este mês, vão dar a praticamente todos os trabalhadores por conta de outrem e pensionistas um maior ganho líquido mensal, por via da redução da retenção na fonte, ou seja, da diminuição dos adiantamentos ao Fisco.

Mas, como não há um efectivo alívio da carga fiscal, isto significa uma quebra no valor dos reembolsos ou mesmo a necessidade de devolver dinheiro ao Estado, aquando da liquidação do imposto, em 2024, relativamente aos rendimentos deste ano, segundo as simulações realizadas pela consultora Ilya para o Dinheiro Vivo (ver infografia).

É sobretudo na faixa dos rendimentos mensais brutos entre 800 euros e 900 euros que se observa uma penalização nos reembolsos ou mesmo a obrigação de entregar ao Fisco parte da liquidez de que, mensalmente, os contribuintes vão beneficiar com o novo regime de retenção.

Por exemplo, dois trabalhadores casados, com um filho maior de seis anos, que declaram, cada um, um salário bruto de 800 euros e que descontavam, em sede de IRS, 28 euros, vão deixar de reter na fonte, o que dá uma subida total da liquidez de 56 euros.

Contudo, no próximo ano, este casal, em vez de receber o habitual reembolso de 328,16 euros, vai ter de pagar 119,84 euros, de acordo com os cálculos da consultora especializada em assuntos fiscais.

Idêntico cenário verifica-se para o caso de dois pensionistas casados, auferindo uma prestação mensal bruta de 825 euros por titular. Em Junho, cada um dos elementos do agregado descontava 47 euros.

A partir deste mês, a retenção cai para apenas três euros, o que dá um ganho líquido global, contabilizando as duas pensões, de 64 euros. Mas esta boa notícia cai por terra quando, em 2024, esta família for chamada a devolver 353,34 euros ao Estado, quando, até aqui, tinha um reembolso de 158,66 euros.

As contas foram realizadas considerando a dedução máxima anual com encargos gerais e familiares, de 250 euros, e com rendas de habitação própria e permanente, de 502 euros, excluindo outro tipo de despesas, como saúde ou educação.

“Especialmente na situação dos pensionistas que, por norma, têm maiores despesas com medicamentos, este tipo de encargo, se for deduzido, poderá aliviar na penalização do reembolso”, esclareceu ao DV o fiscalista Luís Leon, co-fundador da Ilya. Recorde-se que é possível deduzir 15% do total das despesas com saúde até aos mil euros por ano.

Apesar desta nuance, Luís Leon alerta que “este novo modelo, ao permitir uma retenção mais baixa, logo maior liquidez no final do mês, significa também que, para o ano, os reembolsos serão menores”.

“Por exemplo, se, com as novas tabelas, ficar com mais 50 euros no final do mês, contabilizando os oito meses pela frente, incluindo os subsídios de férias e de Natal, o trabalhador vai receber menos 400 euros de reembolso”, detalha o fiscalista, aconselhando a “uma poupança mensal das famílias para fazer face a despesas do próximo ano, nomeadamente com seguros de carro ou IMI, as quais normalmente são pagas com recurso aos reembolsos do IRS”.

“Menos retenção não significa menor imposto”, reforça a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, Paula Franco, ao Dinheiro Vivo, que, “em breve, espera lançar um simulador para trabalhadores e pensionistas saberem quanto é que vão descontar”.

“O objectivo destas tabelas é aproximar o valor dos adiantamentos ao Estado do imposto efectivo a pagar”, o que é positivo, defende. Porém, reconhece que, “face à expectativa das pessoas, muitas vão sentir no bolso, na altura do reembolso, quando forem chamadas a pagar”.

Luís Leon considera que, “nos casos em que o reembolso é reduzido, o novo regime está a cumprir o objectivo, que é diminuir a retenção, isto é, os adiantamentos”.

Contudo, ressalva o fiscalista, “é surpreendente que haja situações em que já havia imposto a pagar e que as novas tabelas façam subir esse valor”, como é o caso de dois pensionistas casados com um rendimento mensal bruto de 800 euros cada um.

Com as taxas de retenção de Junho, este casal iria ter de pagar, no próximo ano, 159,84 euros, montante que se agravará para os 623,84 euros, segundo os cálculos da Ilya com base no novo regime que irá vigorar durante o segundo semestre.

E o mesmo acontece para rendimentos de pensões de um casal de 875 euros, cada, em que a devolução ao Estado do imposto não retido deverá crescer de 47,06 euros para 223,06 euros.

Perante estas situações, Luís Leon admite que “o governo proceda a algumas correcções ou reajustes para o ano, dependendo dos resultados do novo modelo”.

Pais com filhos deficientes vão descontar mais

Nem todos os trabalhadores terão maior liquidez com as novas tabelas, tal como o Dinheiro Vivo já noticiou. Um solteiro com filho a cargo portador de um grau de deficiência igual ou superior a 60%, e que tenha um vencimento bruto superior a 1118 euros, vai passar a receber menos no final do mês, porque a taxa de retenção vai subir.

A penalização varia entre um e 161 euros por mês, sobretudo por que há uma desvalorização do dependente, que passa a contar por 3,5 filhos saudáveis em vez de cinco, como até Junho.

Uma situação que, no início de Junho, o ministro das Finanças, Fernando Medina, admitiu que poderia ser corrigida, sem contudo avançar com mais explicações.

O Dinheiro Vivo questionou a tutela sobre se iria rectificar as tabelas para não prejudicar pais ou mães solteiros com filhos portadores de deficiência, mas ainda não obteve resposta.

DN
Salomé Pinto/ Dinheiro Vivo
11 Julho 2023 — 00:53



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74: IRS: Pensões da Segurança Social são as primeiras com novas tabelas de retenção

 

– “… Os pensionistas da Segurança Social recebem esta segunda-feira a pensão“.

Volto à carga! Porque razão (justificável) a Segurança Social não tem o mesmo procedimento da CGA – Caixa Geral de Aposentações, ao pagar as pensões um dia útil anterior a um fim de semana ou feriado? A SS tem o calendário de pagamentos ao dia 8 de cada mês. Como este mês, o dia 8 (hoje) é Sábado, só na segunda-feira, dia 10, serão pagas as pensões. Ou seja, quem paga as rendas de casa neste dia, entra em incumprimento com os senhorios assim como outras despesas necessárias. Resumindo, quem menos tem é quem mais é roubado e lixado na sua (sobre)vivência!

Quanto ao “reembolso” do IRS (qual reembolso?), acaso quem fez esta notícia, sabe que um pensionista viúvo, com € 1.095,00 de pensões de reforma (€ 660,00) + “sobrevivência” (€ 435,00), tem de pagar de IRS € 1.823,00, ou seja, subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar este famigerado imposto? Com menos um rendimento por falecimento do conjugue, paga o DOBRO que pagava quando eram dois?  É esta a “justiça social” que os aldrabões dos políticos vomitam falaciosamente?

SEG. SOCIAL // PENSÕES // IRS

Potencial subida do rendimento líquido mensal resultará para muitas pessoas num reembolso de IRS de menor valor daqui a cerca de um ano, uma vez que uma parte resulta da redução do imposto pago mensalmente.

© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Os pensionistas da Segurança Social vão ser os primeiros contribuintes a sentir o efeito das novas tabelas de retenção, que começam a ser aplicadas este mês, com esta mudança a juntar-se ao aumento intercalar de 3,57% das pensões.

Os pensionistas da Segurança Social recebem esta segunda-feira a pensão, tendo esta sido processada já com as regras das novas tabelas de retenção na fonte do IRS que, ao contrário das que vigoraram até aqui, funcionam numa lógica semelhante à usada para o apuramento anual do imposto.

Para muitos pensionistas, o novo modelo de retenção vai traduzir-se numa redução do imposto que é pago mensalmente (sob a forma de adiantamento). Assim, um reformado (não casado) com uma pensão de 1.200 euros brutos recebia um valor líquido de 1.050 euros, depois de retirada a retenção à taxa que até agora foi aplicada.

Com a nova tabela de IRS, esta pensão de 1.200 euros brutos passaria a descontar 130,89 euros de impostos, resultando por isso num valor líquido de 1.069,11 euros (mais 19 euros do que nos meses anteriores).

Porém, Julho é também o mês em que os pensionistas (com pensões até 12 Indexantes de Apoios Sociais – IAS) vão receber o aumento intercalar de 3,57%, o que fará com que aquele pensionista passe a ter uma reforma de 1.242,84 euros brutos.

Conjugando este aumento com as novas tabelas de retenção, este pensionista passará a receber líquidos 1.100 euros, ou seja, mais 50 euros do que o valor que recebeu em Junho.

Esta subida do rendimento líquido mensal resultará, no entanto, para muitas pessoas, num reembolso de IRS de menor valor daqui a cerca de um ano, uma vez que uma parte resulta da redução do imposto pago mensalmente.

DN/Lusa
08 Julho 2023 — 12:05


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67: Três em cada quatro pensionistas recebiam menos do que o salário mínimo em 2022

 

– Vamos lá falar de pensões e vou fazê-lo em MAIÚSCULAS para que me ouçam melhor. POR QUE RAZÃO A SEGURANÇA SOCIAL QUE PAGA AS PENSÕES AO DIA 8 (OITO) DE CADA MÊS, QUANDO ESTE DIA TOCA A UM SÁBADO, DOMINGO OU FERIADO, O PAGAMENTO É ADIADO PARA O DIA ÚTIL SEGUINTE? ESTE MÊS, O DIA 8 CALHA A UM SÁBADO. O PAGAMENTO, SEGUNDO O SITE DA SS, SERÁ APENAS FEITO NA SEGUNDA-FEIRA! Na CGA – Caixa Geral de Aposentações, quando o dia de pagamento – a 19 de cada mês -, calha a um fim-de-semana ou feriado, o pagamento é efectuado no dia útil anterior! Duas instituições com a mesma finalidade e critérios diferentes, PORQUÊ???

🇵🇹 PORTUGAL // PENSIONISTAS // RENDIMENTOS MISERÁVEIS

Mais de um milhão dos pensionistas recebia entre 278 e 443 euros mensais em 2022. 271 mil recebia menos do que 278 euros por mês.

Mais de 73% das pensões estavam, em 2022, abaixo dos valores do salário mínimo nacional, segundo dados do portal estatístico Pordata, elaborados a partir de informação da Segurança Social.

Num total de 2.081.795 pensionistas de velhice, 1,6 milhões reformados da Segurança Social recebiam menos de 705 euros mensais.

Portugal contava no final do ano passado com mais de 3,6 milhões de pensionistas de velhice, invalidez e sobrevivência, entre a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações.

No documento, segundo o Correio da Manhã, a distribuição dos reformados por escalão de rendimento mostra que mais de um milhão de pensionistas recebiam entre 278 e 443 euros, e cerca de 271 mil recebiam menos do que 278 euros mensais.

Ou seja, em 2021, “mais de metade dos pensionistas de velhice e invalidez tinham uma pensão de valor inferior ou igual ao Indexante de Apoios Sociais (443,20 euros)”, mostra o documento do Ministério da Segurança Social. No último escalão, mais de 5318 euros, encontravam-se 1857 pensionistas.

Por cada 100 pessoas com 15 anos ou mais, quase 40 recebem uma pensão. Segundo o Pordata, a Segurança Social paga 32,8% em cada 100 pessoas com mais de 15 anos e a Caixa Geral de Aposentações paga 7,1%.

Recorde-se que os pensionistas vão contar, em Julho, com uma subida intercalar de 3,57% na pensão face a Dezembro — um aumento de 3,4% face ao valor actual das reformas.

ZAP //
3 Julho, 2023



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59: Subsídio não chega a 41% dos desempregados

 

– Tenho um familiar com 57 anos, desempregado há mais de sete anos por força de despedimento colectivo, terminado o subsídio de desemprego, o subsídio subsequente, encontra-se sem qualquer tipo de apoio social. Inclusive, nem o actual presidente da C.M.L., Carlos Moedas, se dignou inserir nos passes gratuitos dos transportes colectivos os desempregados! O que faz uma pessoa nestas condições? Vira sem-abrigo? Passa a dormir num vão de escada, debaixo da ponte? Onde vai alimentar-se? Como vai passar a cuidar da sua saúde já que é diabética tipo 1? É assim que se trata um ser humano que durante 38 anos trabalhou, pagou impostos ao Estado, descontou para a SS? Gostava de ver estes doutores engravatados nesta situação para saberem – e sentirem – o que é tentar (sobre)viver nestas condições desumanas!

SEGURANÇA SOCIAL // DESEMPREGADOS // APOIOS SOCIAIS

O número desempregados à procura de trabalho através do IEFP totalizou os 285.855 em Maio, mas apenas 168.475 beneficiários recebem as prestações de desemprego.

Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)
© Global Imagens

Havia em Maio 117 mil desempregados sem receber subsídio de desemprego, correspondendo a 41% dos inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de acordo com o cruzamento de dados divulgados pela Segurança Social nesta terça-feira.

O número de pessoas à procura de trabalho através do IEFP totalizou as 285.855 em Maio, havendo apenas 168.475 beneficiários das prestações de desemprego.

Os registados nos centros de emprego diminuíram tanto em relação a Abril (-9.567 pessoas, ou -3,2%) como na comparação com maio de 2022 (-10.539 pessoas, ou -3,6%).

Verificou-se igual movimento de queda no número de beneficiários das prestações de desemprego, tendo regredido 4% face a Abril e 15,4% em relação a maio do ano passado.

Já o valor médio do subsídio pago no último mês subiu para 575,31 euros, o que representa um ligeiro acréscimo de 0,5% num mês, mas um aumento de 6,5% num ano.

De acordo com o IEFP, havia 16.943 ofertas de emprego por satisfazer, no final de Maio, menos 4.948 face a um ano antes, mas mais 1.475 em relação a Abril.

A nível regional, só o Alentejo (+2,8%) e o Centro (+1%) viram o número de desempregado aumentar num ano.

DN/Dinheiro Vivo
20 Junho 2023 — 20:53


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52: Poupe dezenas de euros por ano ao mudar para uma conta bancária de serviços mínimos

 

FINANÇAS PESSOAIS // BANCA // SERVIÇOS MÍNIMOS

Os encargos cobrados anualmente aos clientes não podem ser superiores a 1% do valor do indexante dos apoios sociais (equivalente a 4,80 euros em 2023), ou seja, os custos com esta conta não devem ultrapassar os 0,048 euros por ano.

Poupe dezenas de euros por ano ao mudar para uma conta bancária de serviços mínimos.
© Gerardo Santos/Global Imagens

Se tem uma ou mais contas bancárias, certamente paga comissões. Para saber ao certo quanto paga de comissões bancárias, deve consultar o extracto de comissões, um documento que contém informação sobre todas as comissões cobradas pelos serviços associados à conta.

Conta de serviços mínimos bancários: O que é e quais são as vantagens?

Sejam de manutenção, levantamentos ou outros movimentos, o encargo anual com estas comissões pode ser elevado. Mas há algumas formas de poupar nas comissões que paga ao banco.

Comece por dar preferência ao homebanking, ao invés de se dirigir ao balcão do banco. Isto porque há bancos que cobram comissões, por exemplo, por receberem documentação em papel em vez de em formato digital.

Para poupar, prefira também os bancos online. Bancos que operam apenas na Internet cobram menos comissões do que as instituições tradicionais, uma vez que não têm o mesmo peso de custos que os bancos com balcões.

Outra forma de poupar é domiciliar o seu ordenado na conta. Há bancos que reduzem ou isentam comissões bancárias, se o titular da conta aí domiciliar o ordenado, a pensão ou um rendimento fixo.

E já ouviu falar em contas pacote? Estas contas agregam um conjunto de serviços, sendo cobrada uma única comissão. Pode ser uma solução para poupar nas comissões.

Por fim, pode também poupar se optar por uma conta de serviços mínimos bancários. As contas de serviços mínimos bancários são uma alternativa que permite poupar dezenas de euros por ano em comparação com as tradicionais contas à ordem.

Conta de serviços mínimos bancários: o que inclui?

Para ter uma conta de serviços mínimos não pode ser titular de mais nenhuma conta de depósito à ordem. Por isso, se só tiver uma, pode convertê-la numa conta de serviços mínimos bancários.

Este tipo de conta permite ter acesso a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a um custo relativamente reduzido.

Os encargos cobrados anualmente aos clientes com serviços mínimos bancários não podem ser superiores a 1% do valor do indexante dos apoios sociais (equivalente a 4,80 euros em 2023), ou seja, os custos com esta conta não devem ultrapassar os 0,048 euros por ano.

Assim, uma conta de serviços mínimos bancários inclui os seguintes serviços:

  •  Abertura e manutenção de uma conta de depósito à ordem – a conta de serviços mínimos bancários;
  •  Utilização de cartão de débito para movimentação da conta;
  •  Acesso à movimentação da conta através de caixas automáticos na União Europeia, serviço de homebanking e balcões da instituição de crédito;
  •  Realização de depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços e débitos directos;
  •  Realização de transferências intra-bancárias (isto é, transferências para contas da mesma instituição de crédito), sem restrição quanto ao número de operações que podem ser realizadas;
  •  Realização de transferências inter-bancárias (ou seja, transferências para contas abertas noutras instituições) através de caixas automáticos, sem restrição quanto ao número de operações que podem ser realizadas, e através de homebanking, com um máximo de 24 transferências por ano;

– Realização, por cada mês, de cinco transferências através de aplicações de pagamento operadas por terceiros de montante igual ou inferior a 30 euros por operação.

Dinheiro Vivo

Dinheiro VivoDinheiro Vivo
14 Junho, 2023 • 09:48


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