3: “Os que não trabalham é porque não querem”, diz presidente do Fórum para a Competitividade

 

– A minha filha troca contigo! Desempregada há mais de seis anis, inscrita no IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), com 57 anos de idade, sem apoio social de qualquer espécie, é considerada “velha” pelos “empreendedores” da tua espécie e ainda muito nova para se reformar, depois de mais de TRINTA ANOS de trabalho e de pagamento de impostos ao Estado e descontos para a Segurança Social! Não fosse eu (o pai), estaria a viver debaixo da ponte ou num vão de escada! Queres trocar com ela, ou arranjas-lhe trabalho numa empresa dos teus amigos?

🇵🇹 FÓRUM “COMPETITIVIDADE” // FALÁCIAS

O presidente do Fórum para a Competitividade diz que “os que não trabalham é porque não querem” e culpa o Governo pelo aumento dos apoios.

Fórum para a Competitividade
Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade.

Em entrevista ao jornal i, o empresário Pedro Ferraz da Costa acusa o Governo de “aumentar muito os incentivos para não trabalhar”, numa tentativa de “apostar nos seus eleitores”.

“Os que trabalham são relativamente maltratados e os que não trabalham são muito apoiados”, disse o presidente do Fórum para a Competitividade. “A diferença entre os que trabalham e os que não trabalham não pode ser assim tão pequena, caso contrário ninguém quer trabalhar”.

De acordo com Pedro Ferraz da Costa, este é o maior problema “nos níveis mais baixos de qualificações”. E acrescenta: “Vamos tendo trabalhadores para irem para os restaurantes e para irem servindo imperiais, que é fácil”.

“Quem quer trabalha e os que não trabalham é porque não querem. Não os podemos ir buscar a lado nenhum”, atira o empresário, realçando que os centros de emprego não são opção, já que os níveis de desemprego estão especialmente baixos.

Além disso, Ferraz da Costa lamenta que os trabalhadores mais instruídos emigrem face às “tabelas de retenção na fonte” e ao “IRS que se paga em Portugal”.

“Se quiser pagar em Portugal um ordenado líquido igual para a mesma função que tem em Espanha, tenho de gastar mais 20%, porque pago mais TSU e o trabalhador paga mais IRS”, explica, em entrevista ao i.

ZAP //
2 Maio, 2023

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28.04.2023


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