215: IRS vai “sugar” parte do salário mínimo em 2024

 

– Sortudos os que forem “sugados” pelo IRS apenas em 2024! Eu então ando a ser “sugado” pelo IRS desta governança desde 2016, ano em que fiquei viúvo e por “castigo social”, fiquei a pagar o DOBRO do IRS que pagava quando existiam dois rendimentos! Desde esse ano até à data, os subsídios de férias e de natal – que já nem chegam -, são “sugados” pelo IRS da governança!

🇵🇹 FISCO // 💸IRS // 💰EXTORSÃO

Fim da isenção de IRS sobre o salário mínimo nacional vai reduzir benefício fiscal e levar parte do ganho real do salário mínimo. Quatro em cada dez contribuintes vão ser afectados, dos quais dois terços ganham valores próximos dos 822 euros mensais.

Markus Spiske / Unsplash

A evolução do salário mínimo promete recuperar algum terreno no poder de compra após o impacto inflacionário de 2022. O objectivo é que, no próximo ano, o seu valor alcance os 810 euros — um aumento de 6,6%.

Este incremento, ao contrário do ocorrido no último ano, deverá superar a inflação prevista, proporcionando uma certa margem de manobra aos trabalhadores.

No entanto, a paisagem optimista tem uma condição ameaçadora: o fim da isenção de IRS sobre o salário mínimo, que começará a ser tributado, segundo o ministro das Finanças, em 2024.

Os dados do gabinete de estudos e relações internacionais (GPEARI), avançados pelo Jornal de Negócios, indicam que o benefício da reforma fiscal para os contribuintes será reduzido no próximo ano, comparativamente ao sistema vigente até 2022.

Os números para 2023 sugerem que 630 mil contribuintes serão beneficiados pela alteração, enquanto 26 mil serão prejudicados.

Este cenário muda em 2024, com 511 mil beneficiados e 333 mil prejudicados, indicando que quatro em cada dez contribuintes sentirão o impacto destas alterações.

Quase dois terços dos prejudicados são aqueles que ganham um valor próximo ao salário mínimo. Uma análise mais profunda do estudo mostra que 63% destes contribuintes estão no quinto decil da distribuição de rendimento, onde o rendimento mediano é de aproximadamente 11.514 euros anuais, ou seja, cerca de 822 euros mensais.

Por outro lado, as simulações também consideram a penalização de rendimentos brutos entre 10.645 euros e 11.805 euros (equivalente a 760-843 euros mensais), enquanto rendimentos entre 11.805 e 14.330 euros (843-1.024 euros mensais) serão beneficiados.

A principal preocupação é com os valores de referência do mínimo de existência, que estão ligados ao indexante de apoios sociais (IAS). O estudo assume um aumento do IAS apenas em linha com a inflação prevista de 5,1%.

No entanto, se a economia crescer mais de 2% nos próximos dois anos, a actualização do IAS em 2024 poderia ser superior a 7%. Mesmo assim, o mínimo de existência, definido pelo IAS, permanecerá abaixo do valor do salário mínimo.

Outra questão pendente é a receita fiscal prevista pelo governo com a tributação do salário mínimo em 2024. O Ministério das Finanças não forneceu detalhes sobre este ponto, nem explicou a razão da tributação do salário mínimo, especialmente quando a prioridade política aponta para uma redução fiscal de IRS.

Por sua vez, o Ministério das Finanças justifica que a ligação do mínimo de existência ao IAS garante que nunca haverá perda de poder de compra.

“A opção pela indexação do mínimo de existência ao indexante dos apoios sociais assegura que nunca há perda de poder de compra, e que se o país registar um crescimento económico acima dos 2%, haverá aumento do poder de compra”, diz ao Negócios.

“Além do mais — acrescenta — não se pretende que o salário mínimo nacional corresponda ao que é o mínimo indispensável para sobreviver (ou seja, ao mínimo de existência que, por isso mesmo, não é sujeito a qualquer imposto), mas pretende-se, sim, que atinja um valor superior”.

Projectando para o futuro, espera-se que até 2026, o SMN aumente para 900 euros. Em 2024, o aumento é de 6,6%, face a uma previsão de inflação média anual de 5,1%.

Contudo, a inflação real nos primeiros oito meses deste ano foi de 5,5%, influenciada principalmente pelo aumento dos preços dos combustíveis.

ZAP //
13 Setembro, 2023


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197: Alívio no IRS vai abranger salários entre 1.000 e 3.500 euros por mês

 

– “O Governo continua a preparar a redução da carga fiscal sobre o IRS e é certo que a classe média será a grande beneficiada. A medida que vai entrar em vigor em 2024, deverá abranger salários entre 1.000 e 3.500 euros brutos por mês.

Alívio? Qual alívio? Reduzir o IRS? E as pensões de reforma abaixo dos 1.000 euros, para viúvos (como eu), cujos subsídios de férias e de natal já não chegam para pagar esse famigerado e extorsivo imposto? Quando era casado e existiam duas remunerações, pagava metade do que hoje pago! Menos receita, mais imposto? Em que ideologia política se enquadra este tipo de acção? Falácia institucional!

🇵🇹 PORTUGAL // 💰 IRS // 🤑 EXTORSÃO

O Governo continua a preparar a redução da carga fiscal sobre o IRS e é certo que a classe média será a grande beneficiada. A medida que vai entrar em vigor em 2024, deverá abranger salários entre 1000 e 3500 euros brutos por mês.

Tiago Petinga / LUSA
O ministro das Finanças, Fernando Medina

A ideia do Executivo socialista é aliviar os impostos da classe média, aumentando o rendimento disponível das famílias numa altura de grande pressão devido à inflação, às elevadas taxas de juro e ao aumento sucessivo das rendas das casas.

Os beneficiados deverão ser os contribuintes com “rendimentos entre 14 mil euros e 49 mil euros brutos por ano“, ou seja, “salários brutos entre 1000 euros e 3500 euros por mês“, como adianta o Correio da Manhã (CM).

Nesta altura, o “intervalo dos salários sujeitos ao alívio fiscal está praticamente definido, mas a solução técnica para o atingir ainda está a ser trabalhada“, adianta o jornal.

O Governo tinha anunciado a intenção de aliviar o IRS em 525 milhões de euros, mas a redução pode ser maior do que o esperado, face ao aumento da receita fiscal total em mais de 2,6 mil milhões de euros – mais de 962 milhões de euros deste valor são receitas do IRS.

Nos próximos meses, o Executivo vai limar arestas quanto a este alívio no âmbito da preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE 2024).

OE 2024 já tem despesa adicional de 3 mil milhões

A proposta de OE 2024 deverá ser apresentada, na Assembleia da República, a 10 de Outubro de 2023. Durante o mês de Novembro, decorrerá a discussão e a aprovação do documento.

Nesta altura, sem contar com mais medidas, o OE 2024 já tem uma despesa adicional de 3 mil milhões de euros, segundo avança o Jornal de Negócios com base em dados do “Quadro de Políticas Invariantes para o próximo ano” que foi enviado pelo Ministério das Finanças ao Parlamento.

Este valor tem em conta as medidas que já estão em vigor, mas ainda não inclui as despesas associadas ao pacote Mais Habitação, nem o apoio às rendas e à bonificação de juros.

Para esta despesa adicional de 3 mil milhões de euros, contam 3.682 milhões de euros com os salários dos funcionários públicos e as pensões. É a maior fatia dos gastos.

No âmbito da Função Pública, verifica-se um aumento de 1.083 milhões de euros que resulta de várias medidas assumidas, nomeadamente “a actualização no âmbito do acordo de rendimentos (631 milhões), as progressões e promoções (217 milhões de euros), o aumento do salário mínimo nacional (132 milhões de euros), o acelerador de carreiras da administração pública (70 milhões) e o reposicionamento dos assistentes operacionais (33 milhões de euros)”, como cita o Negócios.

Em termos das pensões, está em causa um aumento de 2.599 milhões de euros nas despesas que está relacionado com “o aumento da pensão média e a variação do número de pensionistas (310 milhões de euros), a actualização regular de pensões (1.790 milhões de euros) e a actualização intercalar de pensões ainda este ano (quase 500 milhões de euros)”, de acordo com a mesma fonte.

Os juros da dívida pública acrescentam 1.002 milhões de euros ao “bolo” desta despesa adicional e a gratuitidade das creches vai pesar mais 110 milhões no OE 2024.

ZAP //
2 Setembro, 2023


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187: Rendas poderão subir 6,94% no próximo ano sem travão do Governo

 

– Deste modo e com estes aumentos, onde quer o governo que os cidadãos mais vulneráveis vão parar? Voltamos a construir bairros de lata? Barracas? Estou-me cagando para as estatísticas do INE! O que eu sei é que 82% da minha pensão de reforma vai para a renda da casa e não resido em nenhum apartamento de luxo ou condomínio privado! E ainda tenho de pagar ao Estado o IRS que me deixa – e já nem chega – sem os subsídios de férias e de natal! Quando era casado e com dois rendimentos, pagava menos de metade de IRS! Agora que sou viúvo, pago mais do dobro? Que merda de “socialismo” é este? Que merda de “democracia” é esta? Para que serviu o 25’Abr’74?

🇵🇹 PORTUGAL // 💰 AUMENTOS // 👪🏠 RENDAS DE CASA

O valor efectivo da actualização das rendas só será apurado a 12 de Setembro, quando o INE divulgar os dados referentes ao IPC de Agosto de 2023.

Preços das casas e das rendas fizeram acentuar problemas da habitação em Lisboa
© Manuel de Almeida / Lus

O valor das rendas poderá aumentar 6,94% em 2024 caso o Governo não estabeleça, como fez este ano, um limite às actualizações, segundo os números da inflação de Agosto divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do INE, nos últimos 12 meses até Agosto a variação média do índice de preços, excluindo a habitação, foi de 6,94%, valor que serve de base ao coeficiente utilizado para a actualização anual das rendas para o próximo ano, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), e que representa mais 6,94 euros por cada 100 euros de renda.

Contudo, o valor efectivo de actualização das rendas – aplicável tanto ao meio urbano como ao meio rural – só será apurado a 12 de Setembro, quando o INE divulgar os dados definitivos referentes ao IPC de Agosto de 2023, tendo depois de ser publicado em Diário da República até 30 de Outubro.

DN/Lusa
31 Agosto 2023 — 10:47


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178: Penhoras de salário aumentam 31%. Há 17 mil pensões penhoradas

 

– “… A AT faz questão de realçar que comunicações são enviadas repetidamente aos devedores, aconselhando a regularização de dívidas fiscais antes de prosseguir para a penhora. Apesar dessas tentativas de comunicação, os números de penhora têm vindo a aumentar de forma significativa.

Só que a AT não diz é porque razão um contribuinte não recebe, no meu caso, o aviso de pagamento até 31/08/2023 da liquidação do IRS de 2022, o contribuinte (eu) dando conta desse facto, telefona para a AT e é informado que deve ter existido qualquer “anomalia” no envio do aviso (que no meu caso é por e-mail Via CTT) e convida-me a emitir segunda via desse aviso. Como o valor a liquidar é exorbitante para o meu rendimento (subsídios de férias e de natal já nem chegam para a liquidação, contando com os valores já sacados mensalmente), peço sempre pagamento em prestações. Para meu azar, estava a tratar de um assunto no Portal das Finanças para a minha filha, não saí do registo dela, abri nova janela no browser e ao tentar entrar com o meu registo, dei a pass errada. Fiquei “trancado” e pedi recuperação da pass. Como a governança se vangloria de ser digital, esta recuperação é feita através de envio de carta com a nova pass. Não sei é se essa carta vai chegar a tempo de solicitar o pagamento em pretações e, se não o fizer, estou sujeito a coima! Porque não a recuperação via electrónica? Porra para o digital da governança!

🇵🇹 GOVERNO // 💰 FINANÇAS // ✂️🤑PENHORAS

Segundo o relatório sobre o Combate à Fraude e Evasões Fiscais, houve um aumento significativo das penhoras de vencimento em Portugal. 110 mil salários e 17 mil pensões foram penhorados.

pxhere

O mais recente relatório sobre o Combate à Fraude e Evasões Fiscais revela números alarmantes relacionados com as penhoras efectuadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira em Portugal.

Em 2022, a AT penhorou o salário de 110.267 indivíduos, representando um aumento de 31% em relação ao ano anterior. Este aumento de penhoras, diz o Correio da Manhã, faz parte de uma tendência mais ampla que se verifica no país.

Além dos salários, a AT também tem vindo a aumentar as penhoras sobre pensões de reforma. Em 2022, foram penhoradas 17.256 pensões, um aumento exorbitante de 77% em comparação com as 9.740 penhoras em 2021.

O Sistema Informático de Penhoras Electrónicas (SIPE) registou um total de 522.727 penhoras em 2022 em todos os tipos de bens, um crescimento de 40% em relação a 2021.

A maior parte dessas penhoras (42%) incide sobre “outros valores e rendimentos”, categoria que pode incluir imóveis, veículos ou rendas e até barcos. Em 2022, a AT penhorou 27.027 imóveis, 13.626 veículos, 3.913 rendas e 90 barcos.

A penhora de salários é a segunda categoria mais representada com 21%, enquanto que as penhoras de pensões contribuem com apenas 3% do total.

A AT faz questão de realçar que comunicações são enviadas repetidamente aos devedores, aconselhando a regularização de dívidas fiscais antes de prosseguir para a penhora. Apesar dessas tentativas de comunicação, os números de penhora têm vindo a aumentar de forma significativa.

Grandes contribuintes em falta

As inspecções a grandes contribuintes realizadas pelo fisco em 2022 detectaram cerca de 700 milhões de euros de impostos em falta.

Mais de metade (52%) referem-se a questões relacionadas com IRC, enquanto o IVA responde por cerca de 43%. AS restantes têm, sobretudo, a ver com Imposto do Selo e IRS.

Ao longo do ano passado foram concluídos 253 procedimentos de inspecção, de âmbito geral ou parcial, aos sujeitos passivos acompanhados pela Unidade de Grandes Contribuintes (UCG).

Segundo o relatório da AT, em 2022 a UCG acompanhava um total de 4818 contribuintes, menos 105 do que no ano anterior, entre os quais se contam 1.602 particulares (o mesmo número de 2021) e 3.216 colectivos.

Para que uma sociedade ou entidade fique sob o escrutínio desta unidade da AT é necessário que esteja sob a supervisão do regulador da banca, dos seguros ou dos mercados, e tenha um volume de negócios superior a 200 milhões de euros ou um valor global de impostos pagos superior a 20 milhões de euros.

ZAP //
26 Agosto, 2023


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172: Restaurantes franceses exigem consumo mínimo de 5.000€ (e cada vez mais gorjetas)

 

– Se eu fosse “rico” (mi/bilionário), nunca iria a um destes restaurantes pela simples razão de não pretender alimentar chulos sociais da restauração. E não existe legislação em França que proíba esta prática de extorsão e máfia organizada?

🇫🇷 FRANÇA // 🍲🍽️ RESTAURAÇÃO // EXTORSÃO 🤑

Em Saint-Tropez, restaurantes de elite estão a seleccionar clientes de acordo com a espessura da sua carteira, e recorrem a uma técnica muito própria: os gastos dos clientes regulares são registados em bases de dados — e convém que sejam avultados.

Groupe Floirat / Wikipedia

Alguns restaurantes de elite em Saint Tropez, França, estão alegadamente a impor um consumo mínimo de 5.000 euros por mesa e a negar reservas a clientes habituais que não tenham gasto generosamente nas suas visitas anteriores.

Além de consumos mínimos por mesa e por pessoa, cada vez mais restaurantes estão a recorrer à cobrança de taxas extra por serviços que habitualmente estão englobados na conta.

Segundo o jornal francês Nice Matin, a generalização dos sistemas de pagamento por ecrã táctil digital levou a um aumento nos pedidos de gorjeta, que alguns estabelecimentos usam para compensar custos mais elevados de salários — sem efectivamente aumentar os salários dos empregados.

Entre as taxas extra cobradas aos clientes, incluem-se a “taxa de segurança”, “taxa de cartão de crédito” e taxas administrativas.

De acordo com uma reportagem do The Guardian, alguns dos mais famosos restaurantes da cidade da Riviera francesa  estão a dar prioridade nas reservas  clientes que gastam mais — indo ao  extremo de exigir 1.500 euros por pessoa para aceitar reservas.

Alguns estabelecimentos, diz o jornal britânico, estão também a exigir aos clientes que deixem gorjetas mais elevadas — ou simplesmente a recusar reservas a clientes com base nos seus gastos anteriores.

A Presidente da Câmara local, Silvia Siri, tomou nota destas práticas e expressou profundas preocupações.

Saint Tropez, conhecida pela sua opulência e como um ponto de interesse para celebridades internacionais, corre o risco de manchar a sua reputação com estas práticas controversas.

Siri descreve o comportamento como “odioso” não só para os turistas mas também para os habitantes locais, muitos dos quais já sentem a pressão dos elevados custos de vida da estância balnear.

Já fomos expulsos dos nossos apartamentos e, em breve, seremos expulsos dos nossos restaurantes também – incapazes de jantar fora“, afirmou Silvia Siri.

A autarca, que planeia iniciar discussões com os proprietários de restaurantes,  alertou-os de que poderiam enfrentar “revogações de licença por extorsão e delinquência organizada” e manter bases de dados ilegais de clientes.

ZAP //
22 Agosto, 2023


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