240: Poucas vacinas no arranque campanha sazonal obriga a reagendar utentes nas farmácias

 

👪 SAÚDE PÚBLICA // 💉VACINAÇÃO // 👨‍⚕️ FARMÁCIAS

Desde o início da campanha até dia 10 de Outubro está prevista a chegada de 175 mil doses de vacinas da gripe e de 205 mil doses o caso da covid-19, o que obrigou já a reagendar utentes.

© Artur Machado / Global Imagens

As vacinas que vão chegar às farmácias nos primeiros dias da campanha de vacinação, que arranca no dia 29, não serão suficientes para dar resposta às reservas já feitas pelos utentes, escreve esta sexta-feira o Jornal de Notícias (JN).

Segundo o JN, as farmácias foram informadas esta semana de que, desde o início da campanha até dia 10 de Outubro está prevista a chegada de 175 mil doses de vacinas da gripe e de 205 mil doses o caso da covid-19, o que obrigou já a reagendar utentes.

Ao JN, a Direcção Executiva do Serviço Nacional de saúde (DE-SNS) disse, contudo, que não se esperam “desvios significativos” nas entregas.

A limitação maior, diz o jornal, é nas vacinas da gripe e “está relacionada com um problema de abastecimento global”.

A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, diz que a informação disponível indica que a partir de 16 de Outubro “chegarão muitas doses”.

Farmacêuticos e gestores de grandes grupos de farmácias contactados pelo JN confirmaram os constrangimentos e admitem que a incerteza sobre as entregas das semanas seguintes gera “ansiedade”, uma vez que “não é a primeira vez que a indústria falha nas datas de distribuição de vacinas da gripe”.

Este ano, as farmácias vão, pela primeira vez, poder vacinar os utentes com 60 anos ou mais com ambas as vacinas, em simultâneo ou sem separado.

Segundo o JN, cada farmácia recebeu informação do número de vacinas covid e gripe que receberá entre 29 de Setembro e 10 de Outubro para melhor gerir as reservas, sendo que há diferenças significativas.

Questionada sobre se esta disparidade poderá pôr em causa a co-vacinação, Ema Paulino discorda: “O número não ser coincidente não nos preocupa porque temos feedback de que há pessoas que preferem fazer as vacinas em separado”.

Em resposta ao jornal, a DE-SNS assinala como “um facto muito positivo” a procura elevada dos utentes pelo agendamento da vacinação nas farmácias e garante que não se esperam “desvios significativos” nas entregas.

“O calendário está alinhado com a capacidade de fornecimento dos laboratórios farmacêuticos das vacinas aos vários países e com a própria capacidade de vacinação das instituições de saúde e das farmácias comunitárias”, explica, acrescentando que o plano de vacinação previsto para as próximas oito a 10 semanas “deverá ser cumprido sem constrangimentos relevantes”.

Segundo a norma da Direcção-Geral da Saúde, a campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, que arranca no dia 29 de Setembro, abrange as pessoas com 60 anos ou mais – que pela primeira vez serão este ano vacinados nas farmácias -, residentes em lares, profissionais de saúde, trabalhadores dos lares e doentes crónicos.

Esta vacinação decorrerá em simultâneo nas farmácias comunitárias (para as pessoas com 60 ou mais anos) e nos estabelecimentos de saúde do Serviço Nacional de Saúde (para as pessoas com menos de 60 anos e com doenças de risco).

Sobre a possibilidade de alargar a vacinação sazonal a faixas etárias inferiores aos 60 anos, o coordenador da Comissão Técnica de vacinação, Luis Graça, ouvido esta semana na Comissão Parlamentar de Saúde, admitiu que essa hipótese poderá ser considerada desde que não prejudique a dos grupos de maior risco.

DN/Lusa
22 Setembro 2023 — 09:28


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237: Epidemiologista diz que Portugal tem média diária de 10 óbitos por covid-19

 

– “… é “uma medida inteligente” as pessoas que estão infectadas ou têm sintomas como tosse, espirros, utilizarem por iniciativa própria, máscara para proteger os outros com os quais contacta no trabalho, nos transportes públicos, etc.”

🇵🇹 ⚕️ SAÚDE PÚBLICA // ⚰️ ÓBITOS // 🦠💀 COVID-19

Há 200 a 300 casos por dia, mas tal não representa a realidade. Prioridade é vacinar o máximo de pessoas de risco nas primeiras 10 semanas.

Portugal está com uma média diária de dez óbitos por covid-19 e entre 200 a 300 novos casos, números que representam “uma grande subestimação”, porque a maioria dos infectados já não reporta a situação, segundo o epidemiologista Carmo Gomes.

A poucos dias do arranque da campanha de vacinação sazonal de vacinação contra a covid-19 e a gripe (29 de Setembro), Manuel Carmo Gomes analisou a situação epidemiológica em Portugal do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19.

“Durante o verão o número de notificações de casos positivos de covid-19 manteve-se bastante estável entre os 200 e os 300 novos casos por dia. São os casos que temos conhecimento e representam uma grande subestimação relativamente à realidade porque a maior parte das pessoas agora faz um auto-teste e não reporta”, disse à agência Lusa o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Segundo o epidemiologista, os casos notificados derivam das pessoas que são internadas e fazem o teste à covid-19 que dá positivo ou de pessoas que estão mais preocupadas com o seu estado de saúde e vão aos cuidados de saúde primários e fazem o teste.

Analisando a circulação do vírus no verão, Manuel Carmo Gomes, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, disse que em Junho e Julho registou-se um número mínimo de casos diários, abaixo dos 180, tendo subido em Agosto, chegando a atingir 600 a 650 casos por dia.

“Não há uma explicação segura acerca das razões pelas quais subiram. Provavelmente foram os mega acontecimentos que ocorreram em Agosto, com grandes aglomerados de pessoas”, mas essa subida parou e, neste momento, “já uma reversão” e “as coisas parecem estar a normalizar”, adiantou.

Manuel Carmo Gomes destacou o facto de o vírus não ter apresentado este verão, e ao longo de 2023, uma sazonalidade muito forte, ao contrário, por exemplo, da gripe.

“A covid manteve-se sempre circular com uma actividade bastante notável ao longo de todos os meses do verão e é previsível que agora os casos venham a subir com a entrada do outono, porque evidentemente as pessoas começam a estar mais tempo em recintos fechados não arejados, as escolas e o trabalho recomeçam, etc. Portanto, é de esperar que os casos agora voltem a ter um ressurgimento”.

No que diz respeito às unidades de saúde, o especialista disse que “o verão também foi muito estável”, com aproximadamente cerca de 200 pessoas internadas diariamente a testar positivo para a covid-19, sendo que muitas delas estavam internadas por outras razões de saúde. Destas 200, cerca de 10% estavam em cuidados intensivos, não necessariamente por causa da covid-19.

“Também em Agosto, com a subida dos casos, houve uma ligeira subida nos hospitalizados que testaram covid-19”, assinalou.

De acordo com o epidemiologista, os óbitos também estiveram sempre muito estáveis ao longo de todo o verão e variaram entre os três a seis óbitos por dia, tendo-se registado um mínimo em Junho (uma média de três óbitos diariamente) e uma subida em Agosto associada ao aumento de casos.

“Em finais de Agosto, Portugal atingiu os 10 óbitos por dia e é aí que estamos neste momento”, com uma média de 10 mortes por dia.

“Portanto, a covid continuou entre nós, não deu sinal de desaparecer, ao contrário de muitas outras doenças respiratórias (…) e continuou a evoluir sempre no sentido de fugir aos nossos anticorpos”, comentou, adiantando que desde Março se tornou dominante a sub-variante XBB do coronavírus que teve “muitas descendentes”, sendo a XBB.1.5 uma das “mais abundantes” e que vai ser utilizada na vacina contra a covid-19.

Prioridade é vacinar o maior número de pessoas de risco nas primeiras 10 semanas

Manuel Carmo Gomes apontou como “primeira prioridade” na campanha de vacinação que arranca em 29 de Setembro imunizar logo no início o maior número possível de pessoas de “grande risco”, já que a covid-19 não vai desaparecer.

“Não vale a pena ter ilusões de que vamos conseguir interromper a circulação do vírus. Não há país nenhum neste momento que tenha essa ilusão.

Portanto, a primeira prioridade é tentar cobrir, o mais possível, as pessoas que são de grande risco nas primeiras 10 semanas [da campanha de vacinação]”, para prevenir a doença grave e não sobrecarregar os hospitais.

“Se evitarmos que haja um número muito grande de pessoas a ir parar aos hospitais, estamos a reduzir o impacto e o objectivo é esse: proteger vidas e proteger também o sistema nacional de saúde, portanto, daí a razão de se dar prioridade a estas pessoas e é isso que vai acontecer”, reiterou.

Carmo Gomes, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19, afirmou que o vírus que está a circular não é o mesmo do início do ano, com capacidade de fugir aos anticorpos, sendo que a maioria da população já foi vacinada ou infectada há vários meses, o que faz com que a concentração de anticorpos no sangue esteja muito baixa.

Contudo, explicou o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a população continua protegida de doença grave, porque há uma parte do sistema imunitário que se mantém protector, o que se chama “imunidade celular”.

“Os anticorpos podem baixar, nós podemos ser infectados, mas a imunidade celular, que é uma segunda barreira de defesa do sistema imunitário, continua a proteger-nos contra doença grave e não há evidência (prova) que todo este novo jardim zoológico de sub-variantes do vírus seja capaz de vencer a nossa imunidade celular a não ser nas pessoas que têm doenças crónicas, as pessoas mais idosas que têm um sistema imunitário mais em baixo, imunocomprometido por qualquer razão. E são estas pessoas que nós priorizamos agora para a vacinação”, realçou.

Segundo o especialista, a vacina que vai ser administrada contra a covid-19 é monovalente, dirige-se apenas à sub-variante XBB.1.5 do coronavírus SARS-CoV-2, mas protege “contra a esmagadora maioria das variantes que estão a circular do vírus neste momento”, sendo que “não houve felizmente evidência (prova) de que estas novas sub-variantes sejam mais patogénicas”.

Manuel Carmo Gomes avançou que se sobrarem vacinas, provavelmente, serão disponibilizadas para toda a população que se queira proteger, mas ressalvou que a prioridade são as pessoas com risco significativo de ter doença severa.

“Nós sabemos que o risco de ir parar ao hospital de uma pessoa com mais de 70 anos, nomeadamente os mais idosos, os maiores de 70 e de 80, é muito maior do que uma pessoa de 50, 40, 30 anos”, vincou.

Questionado sobre se as pessoas mais vulneráveis deviam usar por sua iniciativa máscara em locais fechados com aglomerados de pessoas, o epidemiologista disse que é uma “medida inteligente” e que deve ser adoptada por “pessoas que não querem ser infectados de maneira nenhuma, e há 1.001 boas razões para não querer ser infectado, nomeadamente as pessoas que são mais frágeis ou que contactem com pessoas muito frágeis em casa, por exemplo”.

“Não creio que existam razões para estar a impor, excepto em situações muito particulares, como unidades de saúde, locais onde estão pessoas muito fragilizadas, a utilização de máscara neste momento. Não quer dizer que daqui a dois meses não mude de opinião (…).

Agora as pessoas têm que ter consciência de que têm que se proteger”, nomeadamente em locais onde o ar não está ventilado, espaços fechados com grandes concentrações de pessoas.

Por outro lado, também é “uma medida inteligente” as pessoas que estão infectadas ou têm sintomas como tosse, espirros, utilizarem por iniciativa própria, máscara para proteger os outros com os quais contacta no trabalho, nos transportes públicos, etc.

DN/LUSA
20 Setembro 2023 — 13:49


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“É mais importante saber se estão a ser tomadas medidas para evitar situações idênticas”

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 🇨🇳☭ CHINA // 🦠COVID-19

O director-geral da OMS lançou outro apelo à China para que permita a entrada no país de nova equipa de cientistas para investigarem a origem do vírus.

O que poderá significar esta atitude? O infecciologista António Silva Graça assume ao DN não perceber o interesse deste apelo tanto tempo depois. E defende: “É mais importante a vigilância do trabalho em laboratório com alguns vírus”.

Só no início de Setembro é que a China deixou de pedir teste negativo à covid-19 à entrada no país.

Mais de três anos e meio depois de o vírus SARS-CoV-2, detectado pela primeira vez na província de Wuhan, na China, ter invadido o resto do mundo, há uma questão que continua em aberto: qual a sua origem?

É verdade que, em 2021, a China permitiu a entrada no país de uma equipa de cientistas indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que, juntamente com cientistas locais, investigassem a origem do novo coronavírus, mas até agora não há uma certeza.

Na altura, esta equipa da OMS tornou público não ter tido “acesso total” à informação, mas produziu conclusões, considerando não haver evidências que provassem que a origem estaria “na fuga de um laboratório” na cidade onde este tipo de vírus estava a ser estudado, privilegiando antes a hipótese de este coronavírus ter sido transmitido aos seres humanos por um animal que actuou como intermediário entre o morcego e os seres humanos, possivelmente num mercado da cidade chinesa.

Tempos depois da divulgação destas conclusões, o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, veio declarar que “todas as hipóteses continuavam em cima da mesa”.

O assunto parecia estar esquecido, até porque a evolução da doença está mais controlada com a existência das vacinas e porque a própria OMS considerou estarem reunidas as condições para que se decretasse com segurança o fim da pandemia, mas novas declarações do director-geral da organização, neste fim-de-semana, numa entrevista ao Financial Times, voltaram a surpreender.

“Estamos a pressionar a China para que forneça acesso total [à informação] e estamos a pedir aos países que abordem o assunto nas suas reuniões bilaterais [para encorajar Pequim a cooperar]”, afirmou.

O que terá levado a OMS a voltar ao assunto, ao fim de tanto tempo? Tedros Adhanom explicou que tal aconteceu porque, até à data, “a comunidade internacional não conseguiu determinar com certeza a origem da covid-19” e, além disso, a OMS não irá desistir dessa investigação.

Na entrevista explicava que “a OMS já pediu à China, por escrito, que forneça informações e estamos prontos a enviar uma equipa, se nos autorizarem a fazê-lo”. Insistindo: “Pedimos à China que seja transparente na partilha de dados, que efectue as investigações necessárias e que partilhe os resultados”.

É difícil encontrar explicação para o regresso ao tema

Para o infecciologista português António Silva Graça, que tem acompanhado e estudado a evolução do SARS-CoV-2 e da covid-19, “é difícil encontrar uma explicação para se estar agora, depois de tanto tempo, a insistir num tema que já foi tratado previamente”.

A não ser que haja “outras razões que não sanitárias por detrás neste momento”, porque, explica, tendo em conta a situação actual, “parece-me mais importante criar condições para que se possa fazer vigilância e um controlo rigoroso sobre o trabalho que é feito em laboratório com agentes biológicos críticos.

Este controlo não se faz e deveria ser feito por entidades competentes, como a OMS”.

Silva Graça sublinha que, “independentemente da causa que esteve na origem da pandemia, é importante agora que se tomem medidas para haver uma maior vigilância e controlo em relação a alguma situações”.

“Por exemplo, sabemos que alguns países têm hábitos culturais de consumo de animais que podem ser transmissores de vírus.

O que estão estes países a fazer do ponto de vista da vigilância na cadeia alimentar para evitar que este tipo de situação volte a acontecer no futuro? A minha preocupação é esta, não tanto saber a origem do vírus”, diz.

António Silva Graça defende que trabalho em laboratório com alguns tipos de vírus deveria ser mais vigiado pela OMS.

Para o infecciologista “é imprescindível que se pense, efectivamente, nas medidas que possam evitar o tratamento deste tipo de vírus a nível laboratorial sem controlo por parte da OMS”. Isto, por um lado.

Por outro, “é imprescindível que se tomem medidas do ponto de vista do comércio de animais e sobre a proximidade destes com as pessoas nos mercados – porque sabemos que há um risco grande de fazerem parte da cadeia de transmissão -, para se evitar que um vírus do grupo dos coronavírus possa dar o salto para a espécie humana”.

Mais de 700 milhões de infecções e quase 7 milhões de mortes

O médico reforça mesmo que a sua grande preocupação “é se estão ou não a ser criadas as condições para impedir que outros vírus possam levar-nos a uma situação semelhante”.

Recorde-se que o SARS-CoV-2, e de acordo com dados da própria OMS, provocou desde o início da pandemia mais de 770 milhões de infecções no mundo e quase sete milhões de mortes, mas há duas semanas o director-geral da OMS alertou novamente para mais um aumento de casos na Europa.

“As hospitalizações e as mortes por covid-19 estão a aumentar na Ásia Oriental e no Médio Oriente, assim como as hospitalizações na Europa, o que mostra que a covid-19 está a aumentar”, frisou, lamentando que, nesta altura, “só 43 países continuam a reportar as mortes [por covid-19] e apenas 20 dão dados de hospitalizações”.

O infecciologista português concorda que os dados agora recolhidos pelas autoridades são apenas indicativos, “não têm o valor que já tiveram no passado”, precisamente porque hoje em dia muitas pessoas já não fazem testes de diagnósticos nas farmácias ou nos laboratórios para que os resultados possam ficar registados no sistema informático.

Mas, na análise que faz aos dados divulgados pela DGS, diz que se pode verificar que Portugal também registou um aumento de casos, quando se compara os meses de Julho e de Agosto e o número de óbitos.

“O número de casos em Agosto foi sensivelmente o dobro dos que foram registados em Julho, e convém sublinhar que não estamos no inverno. Pelo contrário, tivemos uma onda de calor. Ou seja, as condições eram pouco propícias para os vírus respiratórios, mas, mesmo assim, houve uma duplicação”.

As autoridades chegaram a apontar a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, que reuniu mais de um milhão de pessoas, e os festivais de verão com razões para tal, mas a verdade, alerta o médico, é “que o aumento de casos não cessou nas semanas imediatas a estes eventos.

O que se verificou foi que esse aumento foi secundado por mais transmissão, mais pessoas infectadas”.

Em parte, refere, porque a população também deixou de ter noção de quando corre riscos maiores, esquecendo medidas de protecção. “É claro que a vacinação dá protecção para formas graves da doença, mas continua a permitir a transmissão”.

Portanto, diz, “a vacinação deve ser dada aos mais vulneráveis, quer por razões clínicas quer por faixas etárias, mas não me parece aconselhável que este reforço seja feito de forma generalizada.

Devemos estar atentos e, se quisermos reduzir o número de casos, voltar a relembrar as medidas que devem ser tomadas para evitar a transmissão.

É neste aspecto que me parece que está a faltar alguma iniciativa da parte da Direcção-Geral da Saúde. É preciso relembrar à população as medidas que evitam a transmissão”.

Na opinião de Silva Graça, “as pessoas já esqueceram as medidas que as protegem a elas próprias e aos outros”, sublinhando ser preciso saber quando usar uma máscara e até o gesto de etiqueta respiratória quando espirramos.

“Falamos da vacinação, mas temos descurado a recomendação das medidas de protecção”, afirma.

Os Números da covid-19

770.563.467 – De acordo com a actualização feita pela OMS, a 13 de Setembro, o SARS-CoV-2 já tinha provocado quase 800 milhões de infecções em todo o mundo.

Sendo que nos sete dias anteriores, havia registo de mais 17.576 novos casos. Quanto a óbitos, há quase sete milhões (6.957.216).

5.610.180 – Os dados da OMS indicam ainda que em Portugal já se contabiliza mais 5,6 milhões de infecções e 27.247 mortes.

Nos últimos 15 dias, o número de casos registou alguma variabilidade, oscilando entre os 203, nesta segunda-feira, e os 922, a 28 de Agosto.

Passou-se o mesmo com o número de óbitos que oscilou entre os 4 e os 15 neste período.

DN
Ana Mafalda Inácio
20 Setembro 2023 — 00:32


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232: Como agendar a vacina contra a gripe e COVID-19 numa farmácia?

 

🧑‍⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉VACINAÇÃO // FARMÁCIAS 👨‍⚕️

As farmácias comunitárias vão poder administrar a vacina de COVID-19 em simultâneo com a da gripe, durante a Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023. Saiba como pode agendar.

A campanha de vacinação já se iniciou. Uma das novidades, é a possibilidade de receber a vacina covid-19 numa farmácia comunitária.

A experiência de vacinação para a gripe em farmácias comunitárias contribuirá para acelerar o processo de protecção da população.

Assim, aproveitando o conhecimento adquirido durante a pandemia na vacinação contra a COVID-19 nos centros de vacinação, o Ministério da Saúde decidiu internalizar este processo nas suas estruturas, nomeadamente em centros de saúde, e alargá-lo agora às farmácias comunitárias, desde que reúnam os requisitos e as condições previstas.

Registar vacina da COVID-19 numa farmácia…

Para agendar a vacina contra a COVID-19 basta aceder ao site das Farmácias Portuguesas e seleccionar uma das opções para o agendamento.

Depois é escolher o serviço, o distrito, o concelho e por fim escolher a farmácias da lista de disponíveis.

Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia COVID-19, no dia 5 de maio de 2023, o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) mantém a indicação para a vacinação sazonal contra a COVID-19, com vacinas adaptadas às estirpes do vírus SARS-CoV-2 em circulação. Estão abrangidas 2.100 farmácias, que representam 92% dos concelhos do país.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
19 Set 2023


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214: Utentes com 60 ou mais anos devem agendar vacinação contra gripe e Covid-19 nas farmácias

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 🦠COVID-19 // 🤧GRIPE // VACINAÇÃO 💉👴

Mais de 2.100 farmácias vão funcionar em complemento com os centros de saúde na vacinação sazonal que arranca a 29 de Setembro. Grupos de risco acima dos 60 anos são os prioritários: “temos vindo a assistir a um aumento da incidência de casos.”

Giuseppe Lami / EPA

Mais de 2.100 farmácias já aderiram à campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, abrangendo 92% dos concelhos no país, segundo a Associação Nacional de Farmácias, adiantando que serão elegíveis os maiores de 60 anos.

A vacinação contra a gripe e a covid-19 deverá arrancar em 29 de Setembro, no âmbito da Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023, e as farmácias vão poder administrar em simultâneo as duas vacinas.

A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, adiantou à agência Lusa esta quarta-feira que já estão inscritas mais de 2.100 farmácias, mas disse esperar que até ao prazo limite para publicação da lista oficial das farmácias participantes sejam atingidas as 2.200 e assegurar a cobertura nacional com pelo menos uma farmácia em cada concelho do país.

Sobre a população elegível para ser vacinada nas farmácias, Ema Paulino disse que serão os cidadãos maiores de 60 anos que não tenham tomado outras vacinas há menos de 14 dias, conforme determina uma norma geral da Direcção-Geral da Saúde que promove esse espaçamento entre administração da vacina contra a covid-19 com outras vacinas.

Questionada pelo JN sobre se se manteria o princípio de organizar a imunização por faixas etárias — no ano passado, arrancou com os mais de 80 anos —, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) informou que “existirá convocatória activa das pessoas com condições de risco até aos 60 anos de idade pelas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.

Como sejam, por exemplo, e à luz da norma do ano passado, neoplasia maligna activa, insuficiência cardíaca ou transplantados.

Já a faixa superior ficará a cargo das farmácias aderentes. “Para vacinação nas farmácias comunitárias, os utentes com 60 ou mais anos de idade devem realizar o agendamento da vacinação directamente numa farmácia ou na plataforma online disponível para o efeito, divulgada pelas associações de farmácias”.

Assim, sublinham, “a vacinação por idades e por comorbilidades será realizada em paralelo”.

Segundo Ema Paulino, as farmácias já estão a fazer uma pré-reserva de vacinas, havendo já pessoas a dirigirem-se a estes estabelecimentos a dizer que querem ser vacinadas.

As farmácias já estão a fazer marcações, uma vez que a plataforma de agendamento já está a funcionar, mas só irão receber as vacinas na semana do arranque da vacinação, apesar de já haver “um número significativo de vacinas no país, em armazém central, para poder entrar neste circuito de distribuição”, adiantou.

Sobre quantas vacinas as farmácias irão receber, a presidente da ANF revelou que, tendo em conta a população com mais de 60 anos e um intervalo de taxa de cobertura, se estima que possam ser entre 1,7 a 2,3 milhões de vacinas contra a gripe e a mesma quantidade de vacinas contra a covid-19.

“Estima-se que a nível das pessoas abaixo dos 60 anos [o número de vacinas] possam ser aproximadamente 500 mil vacinas para a gripe e 500 mil vacinas para a covid-19”, referiu.

Ema Paulino acrescentou que as farmácias vão funcionar em complemento com os centros de saúde que vão vacinar especialmente pessoas pertencentes a grupos de risco, que irão ser definidos pela Direcção-Geral da Saúde, que irá emitir as orientações técnicas para o processo de vacinação, os critérios e os utentes elegíveis.

“Será um trabalho que irá ser feito em complementaridade entre as farmácias e os centros de saúde para abranger toda a população”, rematou.

Questionada sobre um estudo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) que concluiu que os maiores de 65 anos que optaram por não ser vacinados contra a gripe na época 2020/2021 invocaram como motivos a desconfiança sobre a vacina e a pouca susceptibilidade à doença,

Ema Paulino afirmou que, neste caso, “o farmacêutico tem de assumir também a sua responsabilidade no contacto com estas pessoas”.

“Normalmente são pessoas que têm doenças crónicas e, portanto, dirigem-se às farmácias para aceder à medicação de que necessitam e o farmacêutico deverá pró-activamente sugerir a vacinação e tirar quaisquer dúvidas que a pessoa tenha e até combater esta hesitação vacinal”, afirmou, realçando ser “muito importante a mensagem que a vacinação é fundamental para os grupos de risco”, identificados pela Direcção-Geral da Saúde, e a eficácia comprovada das vacinas na diminuição do risco de infecção e, sobretudo, do risco de complicações.

“Apesar de estarmos numa fase diferente em termos da pandemia de covid, a realidade é que temos vindo a assistir a um aumento da incidência de casos no nosso país e noutros países.

E, portanto, aquela máxima de mais vale prevenir do que remediar é muito importante neste caso”, rematou Ema Paulino.

ZAP // Lusa
13 Setembro, 2023


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205: Vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca a 29 de Setembro

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉 VACINAÇÃO // 🦠 COVID-19 // 🤧 GRIPE

O ministro da saúde garantiu que o processo de vacinação vai ser fácil, deixando o compromisso de que nenhum português que queira vacinar-se vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas.

O Reino Unido vai começar a dar a quarta dose de vacinas contra a covid-19 à população vulnerável
© Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens

A vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca “com força” em 29 de Setembro, anunciou esta terça-feira o director-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O cenário que temos em cima da mesa é a 29 de Setembro arrancar [com a vacinação contra a gripe e a covid-19] com força e com enorme adesão dos portugueses”, adiantou Fernando Araújo no 2.º Simpósio da Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicado ao futuro digital, a decorrer no Porto.

O responsável, acompanhado do ministro da Saúde, assumiu que a vacinação vai ser “algo complexo” porque vai envolver um conjunto muito alargado de entidades do Ministério da Saúde.

Já o ministro da Saúde garantiu que o processo de vacinação vai ser fácil, deixando o compromisso de que nenhum português que queira vacinar-se vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas.

“Nenhum português com indicações para se vacinar vai deixar de fazê-lo por falta de vacinas, deixo aqui o compromisso”, afirmou.

O governante realçou que a vacinação continua a ser “muito importante”, sobretudo em pessoas com maiores riscos.

Além disso, Pizarro explicou que as vacinas que vão ser administradas são as de nova geração aprovadas há dias pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A vacinação contra a covid-19 vai decorrer nos centros de saúde em simultâneo com a da gripe à semelhança do que aconteceu em 2022.

A novidade este ano é que, pela primeira vez, também vai ser possível administrar a vacina contra a covid-19 nas farmácias comunitárias que tenham serviço de administração de vacinas, profissionais com formação específica para administração de vacinas e que manifestem disponibilidade para participar na campanha, segundo uma portaria publicada no dia 17 de Agosto no Diário da República.

Estas farmácias vão poder praticar um horário mais alargado, estando a lista de aderentes disponibilizada nos ‘sites’ do Serviço Nacional de Saúde, da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Infarmed.

De acordo com a portaria, caberá agora à DGS proceder à emissão das orientações técnicas que presidem ao processo de vacinação, nomeadamente com a definição dos critérios de vacinação e dos utentes elegíveis.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e sub-variantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de Março de 2020 e em Maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

DN/Lusa
05 Setembro 2023 — 14:35


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185: EMA recomenda comercialização de vacina adaptada a sub-variante Ómicron

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 🦠 COVID-19 // 💉 VACINAS

A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

© EPA/Carl Court

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou esta quarta-feira a autorização de uma vacina adaptada à sub-variante XBB.1.5 do vírus Ómicron da covid-19.

A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

Em conformidade com as recomendações anteriores da EMA e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), os adultos e crianças a partir dos 5 anos de idade que necessitem de vacinação devem receber uma dose única, independentemente do seu historial de vacinação contra a covid-19.

As crianças entre os seis meses e os quatro anos podem levar uma ou três doses da vacina.

A recomendação foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.

Em 17 de Agosto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) classificou linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.

“O ECDC classificou todas as linhagens do tipo XBB.1.5 com a alteração adicional de aminoácidos F456L como variantes de interesse.

Isto deve-se a um rápido aumento da proporção destas variantes actualmente em circulação, que podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação”, indica a agência comunitária em nota de imprensa então divulgada.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e sub-variantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia em 11 de Março de 2020 e, em maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.

DN/Lusa
30 Agosto 2023 — 15:05


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180: Vacinação contra a gripe passa a ser gratuita a partir dos 60 anos

 

⚕️ SAÚDE PÚBLICA // 💉 VACINAÇÃO // GRIPE //  >60 ANOS 👴

A campanha de vacinação começa na segunda quinzena de Setembro e os utentes elegíveis poderão ser vacinados simultaneamente contra a covid-19 e contra a gripe sazonal.

A vacinação contra a gripe passa a ser gratuita para pessoas a partir dos 60 anos e para grupos prioritários, já na época 2023/24, anunciou este domingo o Governo, que conta gastar cerca de 20 a 25 milhões de euros em vacinas.

A secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, assinou esta semana o despacho que autoriza a vacinação gratuita para todas as pessoas com 60 anos ou mais, bem como para outros grupos prioritários identificados pela Direcção-Geral de Saúde.

A campanha de vacinação começa na segunda quinzena de Setembro e os utentes elegíveis (sejam os que tenham mais de 60 anos ou os de outras faixas etárias) poderão ser vacinados simultaneamente contra a covid-19 e contra a gripe sazonal.

“Queremos proteger o mais possível as pessoas no próximo inverno, aumentando em praticamente 30% a abrangência desta vacina gratuita”, explicou à Lusa Margarida Tavares.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde divulgado este domingo, esta medida “garantirá uma maior equidade no acesso (às vacinas), permitindo proteger ainda mais pessoas”.

Margarida Tavares diz que as contas finais desta nova medida ainda não podem ser feitas, até porque as compras ainda não foram terminadas, mas estima o custo final em 20 a 25 milhões de euros apenas com as vacinas, sem contar com os custos de logística.

“É um investimento muito significativo de todos nós. (…) Mas é um investimento muito valioso. Mas é uma decisão que se toma com muito gosto, pelas vantagens que implica.

Por isso, apelamos a que haja uma grande mobilização”, disse a secretária de Estado, lembrando que esta medida também irá diminuir a circulação de vírus e assim proteger o Serviço Nacional de Saúde.

“A gripe é uma doença viral aguda das vias respiratórias, que pode ter particular gravidade nas pessoas idosas ou com doenças crónicas”, avisa o ministério.

O Ministério da Saúde recorda que, no passado inverno, Portugal voltou a ultrapassar a meta de 75% da cobertura vacinal contra a gripe sazonal proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

DN/Lusa
27 Agosto 2023 — 09:20


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162: Pandemia: Há 330 mil portugueses que sofrem de Covid Longa

 

⚕️SAÚDE PÚBLICA // 🦠 PANDEMIA //  COVID LONGA 🏥

Falar em pandemia por COVID-19 parece ser um tema do passado, mas não. Segundo dados recentes, há 330 mil portugueses que sofrem de Covid Longa. A OMS estima que 36 milhões de pessoas podem ter desenvolvido Covid Longa na Europa. Mas o que é a Covid Longa?

Covid Longa: Conheça os principais sintomas…

Fadiga, falta de ar, alterações do olfacto e do paladar, depressão e ansiedade e disfunção cognitiva são alguns dos sintomas mais frequentes do que a DGS chama “condição pós-covid-19” também conhecida como Covid Longa.

A condição pós-covid-19 é definida pelo espectro de sintomas que ocorrem em pessoas com infecção provável ou confirmada pelo coronavírus SARS-CoV-2, habitualmente três meses após o início da fase aguda da infecção e com pelo menos dois meses de duração.

Segundo é referido, a covid longa tem repercussões funcionais potencialmente graves, que interferem com a qualidade de vida e capacidade laboral das pessoas afectadas, com óbvio impacto socioeconómico.

De acordo com o jornal Público, um homem com covid longa desenvolveu doença que torna as “pernas azuis”, uma doença invulgar em que as suas pernas assumem uma coloração azul se o indivíduo estiver de pé durante alguns minutos, de acordo com uma investigação publicada recentemente na revista científica The Lancet.

Pplware
Autor: Pedro Pinto
19 Ago 2023


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published in: 1 mês ago

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157: Covid-19. OMS acompanha de perto nova variante do coronavírus

 

– O aumento de infectados em Portugal, deve-se ao festival da igreja católica, aos futebóis, aos concertos, à irresponsabilidade da sociedade e afins.

⚕️SAÚDE PÚBLICA // 🦠COVID-19 // OMS

A OMS decidiu classificar uma nova variante, que até agora só foi detectada em Israel, Dinamarca e EUA, “na categoria de variantes sob vigilância devido ao número muito grande (mais de 30) de mutações”.

© D.R

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou esta sexta-feira que está a acompanhar de perto uma nova variante do coronavírus responsável pela covid-19, mesmo que “o impacto potencial das numerosas mutações (…) seja desconhecido”.

A OMS decidiu classificar uma nova variante “na categoria de variantes sob vigilância devido ao número muito grande (mais de 30) de mutações”, de acordo com o boletim epidemiológico dedicado ao covid-19 e divulgado esta madrugada.

Até agora, esta nova variante só foi detectada em Israel, Dinamarca e Estados Unidos.

Nos EUA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças confirmou que está também a acompanhar de perto a variante, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

Actualmente, apenas quatro sequências conhecidas desta variante foram identificadas, sem ligação epidemiológica associada conhecida, explicou a OMS.

“O potencial impacto das mutações BA.2.86 é actualmente desconhecido e está a ser cuidadosamente avaliado”, referiu a organização.

A OMS tem actualmente sete variantes classificadas como sob vigilância e três como variantes de interesse, incluindo a EG.5, cuja identificação foi comunicada pela primeira vez em Fevereiro.

Na semana passada, a organização advertiu que esta variante pode provocar um aumento na incidência de infecções e tornar-se dominante em alguns países ou mesmo no mundo.

O boletim da OMS diz que, entre 17 de Julho a 13 de Agosto, foram notificados mais de 1,4 milhões de novos casos de covid-19, um aumento de 63% em comparação com o período de 28 dias anterior. Pelo contrário, o número de mortes caiu 56% para mais de 2.300.

Centro europeu classifica novas variantes e alerta para propagação

Na quinta-feira, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês) alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa, “após vários meses de taxas de infecção muito baixas”, sem que de momento haja “sinais de aumento das hospitalizações ou de pressões sobre os sistemas de saúde”.

Numa nota de imprensa, o ECDC anunciou que tinha classificado as linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse.

O centro sublinhou que estas linhagens “podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação”, ou seja, as vacinas poderão ser menos eficazes.

O ECDC disse que “é pouco provável que os níveis atinjam os picos anteriores observados durante a pandemia de covid-19”, mas recordou que os indivíduos mais velhos e aqueles com doenças subjacentes podem desenvolver sintomas graves se forem infectados.

A agência europeia exortou os Estados-membros da União Europeia a alargarem a utilização das vacinas contra a covid-19.

Até 13 de Agosto, a OMS tinha registado mais de 769 milhões de casos confirmados e mais de 6,9 milhões de mortes causadas pelo covid-19 no mundo, embora a organização admita que os números reais sejam muito maiores.

DN/Lusa
18 Agosto 2023 — 09:14


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