152: Queixas dos utentes da Carris e Carris Metropolitana subiram 150% este ano

 

– Sejam quais forem as cores políticas que gerem a Câmara Municipal de Lisboa, responsável pela gestão da Carris, a incompetência é a mesma! Eles – políticos – não têm de estar ao frio, ao calor, à chuva ou ao vento com esperas intermináveis que apareça a carreira desejada! Querem lá saber de quem paga os títulos de transporte, que as viaturas tenham avarias no ar condicionado, os utentes sejam transportados como sardinhas em lata…!

🇵🇹 PORTUGAL // QUEIXAS // CARRIS

Atrasos, alterações de carreiras e má conduta dos motoristas dominam reclamações. A carreira 3710 – entre Costa da Caparica (Terminal) e Lisboa (Areeiro) – é a mais reclamada.

De acordo com a autarquia, os autocarros são assegurados pela CarrisTur
© RUI MINDERICO/LUSA

As reclamações dos utentes contra a Carris e a Carris Metropolitana aumentaram 150% entre Janeiro e 15 de Agosto deste ano, face ao período homólogo de 2022, estando a maioria das queixas relacionadas com atrasos.

De acordo com dados da plataforma Portal da Queixa, alterações de carreiras e má conduta dos motoristas estão também entre os principais motivos que levaram os utentes a reclamar.

As queixas dos utentes da Carris e Carris Metropolitana (que operam na Área Metropolitana de Lisboa) dispararam, sendo a carreira 3710 – entre Costa da Caparica (Terminal) e Lisboa (Areeiro) – a mais reclamada.

Este ano já foram registadas na plataforma 1.229 reclamações contra as duas entidades, um aumento na ordem dos 150%, em comparação com o período homólogo, quando se observaram 492 queixas.

A soma dá um total de 2.183 ocorrências, sendo que a Carris Metropolitana – que só iniciou a sua actividade em Junho de 2022 – foi responsável por 80% deste volume.

Entre Janeiro e Agosto, a Carris foi alvo de 382 queixas (em 2022) e, este ano, somou 1.009, verificando-se uma subida de 164%.

Já a Carris Metropolitana duplicou o número de reclamações: foram 110 as registadas em 2022, face às 220 recebidas este ano.

Segundo o Portal da Queixa, os meses onde se registaram mais queixas na Carris Metropolitana foram Janeiro (414), Fevereiro (155) e Março (108) e nos meses em que Lisboa recebeu a Jornada Mundial da Juventude, observando-se 127 reclamações (de Julho até 15 de Agosto).

No que diz respeito aos principais motivos dos passageiros contras as duas empresas de transportes públicos urbanos estão: os atrasos e as variações dos horários dos autocarros, a gerar 53,8% das queixas, a motivar 19% das reclamações a alteração de carreiras, com os consumidores a queixarem-se de “mudanças nos percursos e a remoção de carreiras sem a substituição adequada”.

A conduta dos motoristas é outro motivo de insatisfação, com 12,2% dos passageiros a denunciarem casos de motoristas que “não respeitam paragens, cometem infracções de trânsito e conduzem os veículos de forma perigosa”.

O quarto motivo mais evocado pelos utentes é a falta de autocarros, que representa 11,3% das queixas.

A carreira 3710 — entre Costa da Caparica (Terminal) e Lisboa (Areeiro), é das mais reclamadas, seguida da 4701 que liga Lisboa (Oriente) – Vale da Amoreira e da 4512 com partida de Alcochete (Freeport) – Setúbal (ITS).

Segundos os dados, os indicadores de performance da Carris e Carris Metropolitana no Portal da Queixa revelam que a primeira entidade tem um Índice de Satisfação (IS) avaliado pelos consumidores como “Razoável”, com 58,7 pontos (em 100).

Por seu turno, a Carris Metropolitana tem um “Insatisfatório” pontuado em 8,3 (em 100).

Lusa/DN
17 Agosto 2023 — 11:04


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146: ALERTA SOBRE AS ALDRABICES DE BAIXA DO IRS

 

GOVERNO // IRS // FALÁCIAS

“… João Torres afirmou que “é com o PS que os portugueses podem contar para baixar o IRS”, salientando que “assim tem sido desde o final de 2015”, quando o primeiro Governo liderado por António Costa tomou posse.

Como português e contribuinte, não posso contar com o partido do governo, contrariando o que o sr. João Torres afirmou acima!

Esta afirmação tem por base uma notícia publicada num online que pode ser lida no link a seguir: PS antecipa “monumental cambalhota” do PSD na Festa do Pontal.

Ora, como contribuinte, quando minha esposa era viva (faleceu há sete anos), dois rendimentos, pagávamos menos de metade de IRS do que hoje, como viúvo, pago. Foi “castigo” desta governança o facto de ter ficado viúvo?

Os subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar o famigerado IRS que, este ano e referente a 2022, está na ordem dos € 1.822,59 (€ 702,00 na retenção da fonte + € 1.120,59 a liquidar este ano).

Com uma pensão de reforma (Segurança Social) de € 681,14 + € 441,09 de pensão de sobrevivência por falecimento da esposa (€ 1.122,23), uma renda de casa de casa de € 531,00 (não dedutível no IRS por força do arrendamento estar em nome de minha filha, desempregada há mais de sete anos e a viver comigo), mais as despesas de electricidade, gás, água, alimentação, farmácia, passe social da filha que não foi “agraciada” pelo sr. Carlos Moedas quanto à gratuitidade do passe, só abrangendo idosos >65 anos e estudantes e que ainda está a “analisar” há mais de dois anos a gratuitidade para os desempregados (sem qualquer apoio social), como este sr. João Torres ter o descaramento de dizer que os portugueses podem contar com o PS para baixar o IRS?

Pessoalmente, já me habituei a este tipo de falácias e de oportunismo político. Eu, que fui militante do PS de 74 a 78 e que desisti da partidarite por não conseguir “encaixar-me” em certo tipo de contradições e oportunismos.

Mas também não andei oportunisticamente a saltar de partido em partido, tendo estabelecido o estatuto de ATEU partidário e religioso.

14.08.2023


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119: Funerais adiados em Lisboa. Não há coveiros

 

🇵🇹 LISBOA // C.M.L. // ⚰️😢FUNERAIS // COVEIROS

Há testemunhos de familiares que são impedidos de fazer o luto a tempo e horas devido ao adiamento de funerais. Câmara de Lisboa já confirmou o constrangimento, mas a líder na prestação de serviços funerários nega-os. 

Konrad Maciazek/Google Maps

Confrontados com a morte de parentes, alguns familiares estão a ser impedidos de fazer o luto a tempo e horas, com as cerimónias fúnebres a ser adiadas por um constrangimento invulgar — a falta de coveiros de serviço nos cemitérios.

Profissão necessária mas cada vez menos procurada, há uma carência de coveiros e a nova situação é confirmada pela Câmara Municipal de Lisboa.

“Ao longo dos últimos anos tem-se verificado algumas carências de Assistentes Operacionais (coveiros)”, diz a autarquia, segundo o Jornal i, confirmando que as mesmas “têm obrigado a fazer uma gestão do agendamento de funerais que permitam a sua realização com o número suficiente de elementos, para que estes se concretizem em segurança.”

Será por essa razão que uns cemitérios agendam os funerais para a parte da manhã, enquanto outros agendam sempre para a tarde, dando tempo aos coveiros para se deslocarem e, assim, prestarem os serviços em vários cemitérios.

Terá sido aberto um concurso que resultou na chegada de 15 novos coveiros, mas mesmo assim “várias vagas disponíveis por falta de candidatos” mantêm-se por preencher. Um novo concurso, para preencher 30 vagas, será aberto ainda este ano, prevê a autarquia liderada por Carlos Moedas.

Falta de atracção deixa concursos vazios

Reconhecendo que a autarquia não tem profissionais suficientes, o presidente da direcção da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), Carlos Almeida diz ao SOL, por outro lado, que a situação não tem só a ver com os coveiros.

“Benfica só aceita funerais domingo de manhã. Sabendo que 90% ou mais dos portugueses têm uma presença religiosa e católica no funeral, sabendo que no domingo de manhã é para o praticante e os padres estão mais assoberbados de missas e trabalho, principalmente no domingo de manhã, não vão ter disponibilidade para realizar o funeral.

Isto causa constrangimentos. Podem não ser acompanhados conforme desejavam“, afirmou o responsável.

Espera-se que a situação — que é profundamente afectada em qualquer situação de baixa ou férias dos profissionais de enterros —  se agrave durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) a decorrer entre 01 e 06 de Agosto na capital.

“Realmente na capital isto é um constrangimento. Nas outras regiões, a situação já há muito tempo que vem agudizando. Há muitos concursos que ficam vazios. A Câmara de Lisboa ainda vai arranjando alguns. Sabemos que as remunerações são baixas, que não são atractivas, etc.

Também não é, digamos, um serviço que atraia os jovens, sejam mais letrados ou menos letrados, não atrai. E depois a baixa remuneração, pior ainda”, avisa.

Líder de serviços funerários nega constrangimentos

Principal empresa deste mercado, a Servilusa diz que esta “é uma realidade de há muitos anos”, mas nega qualquer existência de constrangimentos, e reforça que “é certo o significativo volume de serviços da empresa em Lisboa.”

Sobre a mortalidade, o responsável diz que é possível afirmar que “segundo os dados obtidos pelo SICO – Sistema de Informação de Certificados de Óbito, em Portugal, no primeiro semestre deste ano regista-se uma forte diminuição da mortalidade em -5,3% e em Lisboa cidade de -8,4%”

ZAP //
2 Agosto, 2023


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113: Estamos a falhar redondamente em algo tão básico como a regra dos Três Rs

 

– É tudo muito bonito quando as gentes ignoram, em primeira fase, o significado das palavras cidadania e civismo.
Na minha zona (Lisboa), já existiram prédios que tinham 3 contentores para o lixo; tampas verde, amarela e azul. Muitos já desapareceram por obra e graça não sei de quem.
Depois, os que ainda possuem esses contentores e que têm de os higienizar periodicamente senão começam a cheirar mal – porque a C.M.L. deixou de o fazer -, principalmente o de tampa verde (lixo doméstico), são atulhados com o lixo da vizinhança quando são colocados na rua para recolha.
Aqui, as gentes começaram a colocar o lixo – todo ele, sem separação -, em sacos de plástico, na beira dos passeios.
E nos finalmente, a recolha do lixo pela higiene urbana não cumpre o calendário semanal, falhando muitas vezes essa recolha.

🇵🇹 LIXO // 3RRR // REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR

Recorda-se da regra dos Três Rs? Certamente, tê-la-á aprendido na escola ou, pelo menos, contactado com ela através de filhos, sobrinhos ou outros familiares mais novos. Apesar de ser simples, aparentemente, não a estamos a cumprir nada bem…

Desde há algum tempo que, às crianças, é incutida a necessidade de cumprir a regra dos Três Rs, por esta ordem de preferência – Reduzir, Reutilizar, Reciclar. Contudo, apesar de ser muito básica e, para muitos, quase inata, um estudo mostrou que não a estamos a usar, correctamente.

A investigadora Michaela Barnett da Universidade de Virgínia estudou o que os cidadãos entendem sobre a eficácia das diferentes estratégias de gestão de resíduos, quais delas utilizam e quais as que preferem.

Depois de tantos anos, não sabemos a regra dos Três Rs

Os resultados sugerem que os esforços para educar as pessoas sobre esta problemática transformaram a reciclagem na alternativa de preferência, sendo as opções mais sustentáveis desconsideradas.

Contudo, idealmente, a reciclagem deveria ser a última opção, estando a redução dos nossos consumos e o reaproveitamento de materiais no topo das prioridades.

Além de a maioria dos participantes ter preferido a reciclagem, não a concretizou bem – apesar de achar que sim.

Para a investigação, foi pedido que separassem os resíduos em caixotes virtuais de reciclagem, orgânicos e lixo comum. De forma incorrecta, muitos separaram lixo comum, incluindo chávenas de café descartáveis (46%) e lâmpadas (26%).

O mesmo estudo perguntou qual a forma mais eficaz de reduzir os resíduos depositados em aterros ou de resolver os problemas ambientais associados a eles: a maioria respondeu com a reciclagem e com outras estratégias de pós-produção.

Basicamente, segundo as conclusões do estudo, apesar de a Organização das Nações Unidas tentar incutir, desde muito cedo, a hierarquia dos Três Rs, os cidadãos dão preferência à reciclagem, esquecendo a fonte, especificamente, a Redução e a Reutilização dos resíduos. Aliás, 78% dos participantes inquiridos não souberam ordenar as estratégias correctamente.

Estes resultados são preocupantes, porque, embora a reciclagem possa de facto conduzir-nos até um futuro mais sustentável, reduzir é melhor do que reutilizar, e reutilizar é, por sua vez, melhor do que reciclar.

Pplware
Autor: Ana Sofia Neto
29 Jul 2023

– O embrulho maior de lixo, foi atirado de um segundo andar directamente para a rua. Por sorte não caiu na minha cabeça…

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81: Trotinetas. Campanha apela ao respeito pelas regras de trânsito

 

– “… “O enfoque é o respeito pelas regras de trânsito, pelo cumprimento do código da estrada e a consciencialização de que existem escolhas individuais que interferem na sua segurança e dos outros”.” – “… que por não ser possível haver um polícia em cada esquina, este tipo de campanhas é essencial.

Respeito pelas regras de trânsito e pelo Código da Estrada a que todos os que conduzem veículos que obrigam a ter exame de código, não cumprem! Não só em ordem às trotinetas – muitas espalhadas pelos passeios a toda a sua largura –  e pelos veículos de duas e de quatro rodas estacionados selvaticamente em cima dos passeios obrigando as pessoas a circularem pela estrada com risco de acidente e de vida! Já para não mencionar o estacionamento em cima das passadeiras, nas paragens dos transportes públicos e na obstrução de portas de prédios no caso de uma emergência hospitalar ou outra! Isto demonstra bem os níveis de civismo e de cidadania que a maioria dos labregos condutores possuem em Portugal! Que, no caso de ruas estreitas, obriga os veículos em circulação, a terem de passar para a faixa contrária! E claro que não se pretende um polícia a cada esquina, mas quando a polícia passa nas rondas motorizadas e assobiam para o lado, pactuando com as infracções ao Código da Estrada, isso sim, é muito grave!

🇵🇹 PORTUGAL // TROTINETAS // INFRACÇÕES AO CÓDIGO DA ESTRADA // POLÍCIA

Aumento de acidentes com estes veículos eléctricas leva à criação da campanha “Isto Não é Sobre Trotinetes” para incentivar os utilizadores, maioritariamente jovens, a prevenir sinistros.

Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Protecção Civil, considera esta campanha essencial para a segurança
© Leonardo Negrão/Global Imagens

As trotinetas têm-se tornado no meio de transporte privilegiado por muitas pessoas para o seu dia a dia. Para apelar ao uso responsável destes veículos, a Cervejeiros de Portugal lançou ontem a campanha Isto Não é Sobre Trotinetas que quer chegar especialmente aos mais jovens.

“Já todos nos deparámos com três ou quatro pessoas em cima de uma trotineta ou tropeçámos numa trotineta mal estacionada.

Escolhemos as trotinetas para esta campanha porque é um meio de transporte cada vez mais utilizado, especialmente nos meios urbanos”, afirma Rui Lopes Ferreira, presidente da Cervejeiros de Portugal.

Com a consciência de que um acidente de trotineta pode mudar a vida de um jovem adulto, a empresa escolheu dirigir esta iniciativa – que envolve vários meios publicitários, por exemplo muppis – a todos os que utilizam este meio de transporte no dia a dia mas especialmente aos jovens que com mais frequência o utilizam.

Segundo fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em 2022 verificaram-se 1.691 acidentes de trotineta eléctrica, sendo que os mais graves têm resultado em traumatismos cranioencefálicos com necessidade de internamento em cuidados intensivos.

No entanto, estes podem não ser o total dos acidentes verificados pois nem todos são comunicados às autoridades.

Esta iniciativa conta com parceiros institucionais como a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e a Prevenção Rodoviária Portuguesa, e tem o apoio da Bolt, GNR, PSP e a Novamente, Associação de Apoio aos Traumatizados Cranioencefálicos e Suas Famílias.

Rui Lopes Ferreira lembra, no entanto, que o foco desta campanha não são as trotinetas mas sim as pessoas e os seus comportamentos sempre que conduzem qualquer tipo de veículo.

“O enfoque é o respeito pelas regras de trânsito, pelo cumprimento do código da estrada e a consciencialização de que existem escolhas individuais que interferem na sua segurança e dos outros”.

Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Protecção Civil, afirmou que esta é uma campanha que o Ministério da Administração Interna considera importante para a segurança rodoviária.

“Acreditamos também que seria irresponsável não notar o papel cada vez mais maior das trotinetas na circulação urbana”, afirmou.

Patrícia Gaspar destacou que é possível criar espaços urbanos em que existe coabitação entre as pessoas e os vários meios de transporte e em que todos se possam sentir mais seguros. Relembra ainda que por não ser possível haver um polícia em cada esquina, este tipo de campanhas é essencial.

A campanha Isto não é Sobre Trotinetes estará nas ruas durante o próximo mês e terá, numa segunda fase, o apoio das câmaras municipais de Lisboa e do Porto.

Apesar de o uso de bicicletas e trotinetas eléctricas ser legislado, os condutores em Portugal não são obrigados a usar capacete. A Novamente lançou, em Fevereiro, uma petição para alterar a legislação sobre o uso de capacete.

Acidentes rodoviários já fizeram 245 vítimas mortais

A secretária de Estado da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, revelou ontem durante a apresentação da campanha Isto Não é Sobre Trotinetes, que desde Janeiro os acidentes na estrada já provocaram 245 vítimas mortais.

“Temos vindo a assistir a uma redução da sinistralidade, também por causa da pandemia, mas 2023 tem vindo a reverter estes números”, afirmou Patrícia Gaspar.

Em 2022, segundo os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), registaram-se 473 vítimas mortais no continente e nas ilhas autónomas.

A diminuição significativa da circulação rodoviária em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, fez com que 2019 fosse o ano de referência na comparação destes dados. Em 2019, morreram 520 pessoas nas estradas portuguesas.

Patrícia Gaspar lembrou ainda que as autoridades estão na recta final da aprovação da nova Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2021-2030, que pretende combater a sinistralidade nas estradas portuguesas.

“Acreditamos que esta estratégia é essencial para termos zero vítimas mortais nas estradas até 2030”, afirmou.

Ao criar esta estratégia, o Governo considera que é necessário reforçar o compromisso de todos com a segurança rodoviária através da definição e aplicação de políticas públicas eficazes e eficientes que mobilizem a administração central e local.

A secretária de Estado apelou, no final da sua intervenção, a que as pessoas escolham circular em segurança, especialmente nos meses de verão que ainda se avizinham, altura em que há maiores movimentos populacionais.

“O verão é uma altura em que há mais movimentos e queremos estar com a nossa família e amigos. Por isso, a circulação tem de ser feita com segurança”, concluiu Patrícia Gaspar.

sara.a.santos@dn.pt

DN
Sara Azevedo Santos
13 Julho 2023 — 00:11



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70: Lisboa vai ter informação essencial para pessoas com mobilidade reduzida

 

– “… caminhar pela cidade será mais inclusivo e acessível para todos os moradores e visitantes.“, blá, blá, blá…

Vamos por partes: Estacionamento selvagem em cima dos passeios, das passadeiras e nas paragens dos transportes públicos. É vergonhosa a não fiscalização e punição dos infractores pelas entidades competentes, pelas contínuas e sistemáticas infracções aos artigos 48º. e 49º. do Código da Estrada que faz com que não só as pessoas com mobilidade reduzida, mas também idosos, crianças, cadeiras de bebés, etc., tenham de circular pela estrada, com risco de vida, enquanto suas excelências ocupam os passeios com as suas latas de duas e de quatro rodas, em modo de estacionamento diário e privativo. Só num país de gente labrega, inculta, tacanha, amorfa, sem civismo e cidadania isto acontece! Tudo o resto é conversa da treta! Quando saio à rua, não preciso de informação “essencial” para pessoas com mobilidade reduzida! PRECISO DE PASSEIOS LIVRES PARA PODER CAMINHAR, EM SEGURANÇA, NA VIA DESTINADA AOS PEÕES!!!

🇵🇹 PORTUGAL // LISBOA // 🤮 MOBILIDADE REDUZIDA // INFRACÇÕES AO C.E.

Lisboa vai tornar-se sexta-feira na segunda cidade europeia a ter uma plataforma online pensada para a população com mobilidade reduzida, onde estarão todas as informações sobre acessibilidades na cidade.

© Arquivo Global Imagens

Explorar Lisboa com informações sobre quais os locais adaptados a pessoas com mobilidade reduzida será uma realidade a partir desta sexta-feira com a plataforma Willeasy. Ou seja, caminhar pela cidade será mais inclusivo e acessível para todos os moradores e visitantes.

Trata-se de um sistema de dados abertos que inclui informação gratuita e universal sobre as acessibilidades das estações de metro em Lisboa, nomeadamente no que diz respeito ao número de plataformas, as entradas e saídas, lanços de escadas, escadas rolantes ou elevadores, a existência de cadeiras elevatórias nas estações, entre outros.

São também disponibilizadas informações sobre rotas turísticas inclusivas, que dão conhecimento sobre a acessibilidade de certos hotéis, restaurantes e museus de Lisboa para pessoas com algumas limitações. Nesta primeira fase, estão disponíveis cerca de 35 hotéis, 80 restaurantes e 30 museus de Lisboa.

A plataforma é aberta à contribuição de todos, uma vez que pode ser actualizada por qualquer pessoa que, por exemplo, pode informar se algum equipamento não está a funcionar.

Por outro lado, as próprias empresas ou instituições prestadoras de serviços podem fornecer novas informações sobre as acessibilidades dos seus espaços.

Este é um trabalho desenvolvido pela startup italiana Willeasy, que venceu a open call VoxPop, um projecto promovido pelo município de Lisboa e co-financiado pela Comissão Europeia, que vai tornar Lisboa na segunda cidade europeia, após Londres, a ter este tipo de informação disponível online.

“Desde 2018, venho a Lisboa pelo menos uma vez por ano e sempre encontrei grandes dificuldades, para além da perda de tempo, ao procurar um hotel ou apartamento que pudesse atender às minhas necessidades, já que sou uma pessoa de baixa estatura com capacidades motoras reduzidas.

Apesar de precisar de poucas informações para saber se um alojamento é adequado ou não às minhas necessidades, tive muitas dificuldades em encontrar o que procurava.

Graças à minha experiência pessoal, juntamente com a minha equipa, decidi participar nesta Open Call promovida pela Câmara Municipal de Lisboa”, explicou William Del Nero, CEO da Willeasy, na apresentação deste projecto.

O responsável pela start-up considera a acessibilidade e inclusão questões importantes e assumiu como objectivo expandir o projecto a outros sistemas de transporte e a outras cidades portuguesas.

“Estamos muito orgulhosos e satisfeitos com o trabalho realizado pela nossa equipa e pelo que deixamos à cidade de Lisboa.

Acreditamos que isto é só o início porque, depois do metropolitano, o nosso objectivo passa por alargar este trabalho a outros sistemas de transportes de Lisboa e, quem sabe, alargar a outras cidades portuguesas.

O mérito deste trabalho está já patente no interesse já demonstrado por aplicações de mobilidades a quererem integrar estes dados nas suas aplicações” explica William Del Nero.

A missão da Willeasy é repensar na cidade de Lisboa em prol da acessibilidade e da inclusão, permitindo que pessoas com incapacidade motora possam visitar e viver Lisboa da melhor maneira possível.

“Em relação aos transportes públicos, acredito que seguir o exemplo de uma cidade como Londres, que há cerca de 10 anos começou a investir em dados abertos, incluindo também os de acessibilidade dos transportes públicos, é uma maneira de apresentar ao mundo uma Lisboa actualizada, inclusiva e que pensa nos seus cidadãos e visitantes, sem medo de mostrar também os seus pontos fracos que são oportunidades de melhoria”, acrescenta William.

F. J.

DN
04 Julho 2023 — 17:51



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59: Subsídio não chega a 41% dos desempregados

 

– Tenho um familiar com 57 anos, desempregado há mais de sete anos por força de despedimento colectivo, terminado o subsídio de desemprego, o subsídio subsequente, encontra-se sem qualquer tipo de apoio social. Inclusive, nem o actual presidente da C.M.L., Carlos Moedas, se dignou inserir nos passes gratuitos dos transportes colectivos os desempregados! O que faz uma pessoa nestas condições? Vira sem-abrigo? Passa a dormir num vão de escada, debaixo da ponte? Onde vai alimentar-se? Como vai passar a cuidar da sua saúde já que é diabética tipo 1? É assim que se trata um ser humano que durante 38 anos trabalhou, pagou impostos ao Estado, descontou para a SS? Gostava de ver estes doutores engravatados nesta situação para saberem – e sentirem – o que é tentar (sobre)viver nestas condições desumanas!

SEGURANÇA SOCIAL // DESEMPREGADOS // APOIOS SOCIAIS

O número desempregados à procura de trabalho através do IEFP totalizou os 285.855 em Maio, mas apenas 168.475 beneficiários recebem as prestações de desemprego.

Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)
© Global Imagens

Havia em Maio 117 mil desempregados sem receber subsídio de desemprego, correspondendo a 41% dos inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional (IEFP), de acordo com o cruzamento de dados divulgados pela Segurança Social nesta terça-feira.

O número de pessoas à procura de trabalho através do IEFP totalizou as 285.855 em Maio, havendo apenas 168.475 beneficiários das prestações de desemprego.

Os registados nos centros de emprego diminuíram tanto em relação a Abril (-9.567 pessoas, ou -3,2%) como na comparação com maio de 2022 (-10.539 pessoas, ou -3,6%).

Verificou-se igual movimento de queda no número de beneficiários das prestações de desemprego, tendo regredido 4% face a Abril e 15,4% em relação a maio do ano passado.

Já o valor médio do subsídio pago no último mês subiu para 575,31 euros, o que representa um ligeiro acréscimo de 0,5% num mês, mas um aumento de 6,5% num ano.

De acordo com o IEFP, havia 16.943 ofertas de emprego por satisfazer, no final de Maio, menos 4.948 face a um ano antes, mas mais 1.475 em relação a Abril.

A nível regional, só o Alentejo (+2,8%) e o Centro (+1%) viram o número de desempregado aumentar num ano.

DN/Dinheiro Vivo
20 Junho 2023 — 20:53


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7: Risco de incêndio

 

Lisboa, 03.05.2023

O texto infra, refere-se a uma ocorrência que deixei no Portal da C.M.L. “A Minha Rua”:

Anualmente, por esta altura do ano, o corredor criado pelos serviços camarários, nas traseiras dos prédios e na escarpa que dá para o cemitério dos Prazeres, interdito aos moradores (será mesmo?), encontra-se com mato alto e seco. Segundo o IPMA e devido ao calor, existe risco de incêndio neste tipo de mato seco muito próximo das traseiras de vários prédios. Solicita-se o desmatamento destes arbustos secos.

Este corredor foi aberto pelos serviços camarários, sob a presunção de derrocada de pedras da escarpa existente nas traseiras dos prédios.

Em 24 anos de residente neste espaço, nunca uma pedrinha caiu pela ribanceira abaixo, que estava protegida com uma rede da base até ao topo.

Corredor este que roubou meio espaço de quintal a vários prédios (cerca de 3 metros), o meu incluído e que ficou interdito aos moradores (a alguns) mas cujos serviços têm de ser avisados do risco de incêndio com este tipo de mato seco que cresce em abundância pela escarpa acima e com maior perigo quando alguém utiliza no Verão churrasqueira doméstica a meia dúzia de passos do local.

As imagens (apenas pude enviar uma) desta ocorrência são as seguintes:

Aguardemos pelas informação dos serviços de higiene urbana da C.M.L.

03.05.2023

28.04.2023


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