176: ASAE suspende actividade de 10 alojamentos locais por falta de segurança e higiene

 

“… As principais infracções detectadas prendem-se com “… a violação das regras de identificação e publicidade dos estabelecimentos…

Se é obrigatório por lei a afixação no exterior da placa AL, há muitos “empreendedores” que a desconhecem…

🇵🇹 ASAE // AL // 💦HIGIENE // 🧑 SEGURANÇA

Nas últimas semanas, a ASAE levou a cabo uma operação de fiscalização de norte a sul do país, direccionada sobretudo a alojamentos locais inseridos em zonas históricas de cidades.

© André Luís Alves / Global Imagens

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu a actividade de 10 alojamentos locais, por falta de segurança e higiene, no âmbito de uma fiscalização feita nas últimas semanas a nível nacional, foi anunciado este sábado.

Em comunicado, a ASAE informou que “foram fiscalizados 215 operadores económicos, tendo sido determinada a suspensão de actividade de 10 alojamentos locais por falta dos requisitos de segurança e de higiene”.

A operação de fiscalização realizada nas últimas semanas, de norte a sul do país, direccionada sobretudo a alojamentos locais preferencialmente inseridos em zonas históricas de cidades, resultou ainda na instauração de 34 processos de contra-ordenação.

As principais infracções detectadas prendem-se com “a falta de cumprimento dos requisitos de segurança aplicáveis à tipologia de estabelecimento, a falta de cumprimento dos requisitos relativos a seguros obrigatórios, a violação das regras de identificação e publicidade dos estabelecimentos, a falta de cumprimento dos requisitos gerais e a oferta, disponibilização, publicidade e intermediação de estabelecimentos de AL não registados ou com registos desactualizados”, refere a mesma nota.

A ASAE é a autoridade administrativa de Portugal especializada para as áreas de segurança alimentar e fiscalização económica.

DN/Lusa
26 Agosto 2023 — 11:10


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139: Não coma broa de milho nestas 11 localidades. Aviso de DGS e ASAE

 

– Com tanta merda que diariamente ingerimos, não tarda pergunta-se: o que é que podemos comer?

🇵🇹 PORTUGAL // 🍞BROA DE MILHO // INTOXICAÇÃO

Está a decorrer uma investigação à toxinfecção alimentar associada a este alimento, em locais de quatro distritos.

María Alabau / Wikimedia

A Direcção-Geral da Saúde (DGS) e a ASAE recomendaram hoje o não consumo de broa de milho em localidades dos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro enquanto decorre a investigação à toxinfecção alimentar associada a este alimento.

Num comunicado conjunto, a DGS e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) indica que nas últimas semanas foram detectados 187 casos suspeitos de toxinfecção alimentar associados ao consumo de broa de milho numa área específica do país, que inclui os distritos de Leiria (Pombal, Ansião, Leiria, Marinha Grande, Pedrogão Grande), Santarém (Ourém), Coimbra (Figueira da Foz, Condeixa-a-Nova e Coimbra) e Aveiro (Ílhavo, Vagos).

“A broa de milho é, e deverá continuar a ser, um integrante da dieta dos portugueses. No entanto, neste contexto de suspeita de toxinfecção alimentar, é recomendável que se interrompa o consumo deste alimento nas áreas geográficas acima identificadas, enquanto decorre uma investigação por parte das autoridades competentes”, precisam a DGS e ASAE.

Aquelas duas entidades salientam que esta é uma medida preventiva e de carácter transitório, apelando à colaboração dos cidadãos “até que este alimento seja considerado seguro”.

A DGS e a ASAE refere que, no seguimento desta situação, foram implementadas medidas pelas autoridades competentes no sentido da restrição das matérias-primas utilizadas no fabrico da broa de milho que se suspeita estar envolvida, mantendo-se a monitorização desta ocorrência em permanência e em estreita articulação entre todos os envolvidos.

Segundo a ASAE e a DGS, foram registados 187 casos, entre 21 de Julho e 9 de Agosto, que apresentavam um quadro sintomático semelhante, principalmente secura da boca, alterações visuais, tonturas, confusão mental e diminuição da força muscular, tendo sido estes sintomas observados entre 30 minutos a duas horas após a ingestão de alimentos.

Na maioria dos casos verificou-se ausência da sintomatologia em poucas horas, com sintomas classificados como ligeiros, com apenas 43 dos casos suspeitos a necessitarem de cuidados hospitalares.

A ASAE e a DGS acrescentam que foi determinado a abertura de uma investigação epidemiológica, que se encontra em curso.

As duas entidades afirmam que, apesar da incerteza ainda existente, foi possível determinar que os afectados tinham em comum o consumo de broa de milho produzida e distribuída nos distritos de Santarém, Leiria, Coimbra e Aveiro, pelo que a suspeita da origem da toxinfecção pode estar relacionada com a farinha usada na confecção deste alimento.

“A Direcção-Geral da Saúde e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica implementaram todas as medidas definidas para conter esta toxinfecção e investigar a sua fonte, entre as quais a realização de análises ao alimento e matérias-primas, e a inspecção de operadores económicos para identificação dos lotes de matérias-primas utilizados”, frisam.

Aquelas duas entidades indicam ainda que “a não identificação, até à data, de casos noutros distritos ou regiões, sugere uma produção e distribuição regional do alimento suspeito (broa de milho) e das suas matérias-primas”.

ZAP // Lusa
10 Agosto, 2023


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109: Bactéria perigosa detectada em queijo à venda em Portugal

 

– Esta semana fomos avisados que a Tortilha de Batata foi mandada retirar do mercado e os consumidores devolverem-na – se ainda a tivessem em seu poder -, porque causava botulismo. Agora, chega a notícia deste queijo Almocreva de ovelha curado Serpa DOP (Denominação de Origem Protegida)! Que mais perigos nos esperam quando vamos aos supermercados? E os produtores não são penalizados?

PERIGO! // ASAE // BACTÉRIA EM QUEIJO SERPA DOP

Foi encontrada uma bactéria perigosa no “queijo de ovelha curado Serpa DOP”, da marca Almocreva. A ASAE alertou que lote em causa já foi todo colocado no mercado e muitos queijos poderão estar na posse dos consumidores, e exigiu a “retirada imediata do produto”.

Serpa DOP
Queijo de ovelha curado Serpa DOP, da Almocreva

A Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE) informou, esta terça-feira,  que foi detectada uma bactéria perigosa, num queijo de ovelha curado, à venda no mercado.

Trata-se do “Queijo de ovelha curado Serpa DOP”, da marca Almocreva.

Em comunicado, a ASAE alertou para os riscos de saúde no consumo deste queijo de ovelha curado, que pode estar na posse de muitos consumidores.

“A bactéria Listeria monocytogenes é responsável nas pessoas pela doença infecciosa denominada de listeriose“, pode ler-se.

“A listeriose invasiva nos seres humanos é rara – cerca de dois mil casos por ano na UE -, sendo a causa mais grave de doença de origem alimentar, contando com uma elevada taxa de hospitalização e uma elevada taxa de mortalidade – 16 a 30% -, em países desenvolvidos”, explicou a entidade.

De acordo com a ASAE, algumas análises já feitas ao produto verificaram que o lote analisado continha a bactéria Listeria monocytogenes, – especialmente perigosa para idosos, imunodeprimidos, crianças e grávidas.

A entidade refere ainda que o lote em questão já foi todo colocado no mercado e muitos queijos poderão, inclusivamente, estar na posse de consumidores.

Por isso, exigiu a “retirada imediata” do queijo do mercado.

A ASAE já procedeu à notificação dos operadores económicos responsáveis pelo referido produto, para retirada imediata do produto do mercado do lote referenciado e potencialmente prejudiciais para a saúde”, acrescentou.

O género alimentício em causa é o seguinte:

  • Denominação: Queijo de ovelha curado Serpa DOP
  • Marca: Almocreva
  • Lote: 21/23
  • Data de durabilidade mínima: 15/10/2023

Por precaução, a ASAE recomenda também a devolução dos restantes lotes de queijos semelhantes da mesma marca, nos locais onde tenham sido adquiridos.

ZAP //
26 Julho, 2023


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ASAE fecha 11 alojamentos locais em Lisboa. “Falta de condições de higiene” e “pragas”

 

– Só 11??? E os outros que nem placa possuem AL à porta como manda a lei? Estão isentos? Leis de merda!

🇵🇹 AL // ASAE // ENCERRAMENTO

Foram ainda instaurados seis processos de contra-ordenação, na sequência da operação que desmantelou uma organização criminosa, “responsável pela circulação na Europa de migrantes em situação ilegal”.

© André Luís Alves / Global Imagens

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fechou esta terça-feira 11 alojamentos locais em Lisboa e instaurou seis processos de contra-ordenação, na sequência da operação que desmantelou uma organização criminosa de imigração ilegal, a operar em vários países da Europa.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) diz que as principais infracções detectadas tiveram a ver “com falta de registo, falta de condições de higiene, a presença de pragas, a falta de condições de segurança e medidas de protecção, violação de dados pessoais e captação e gravação de imagens sem a devida autorização, entre outras”.

A ASAE refere que integrou a operação global conjunta coordenada pela EUROJUST (agência da União Europeia para a cooperação em matéria de justiça criminal) e pela EUROPOL (agência da União Europeia para a cooperação policial), para “desmantelar uma associação criminosa responsável pela circulação na Europa de migrantes em situação ilegal”.

“No âmbito desta operação, dirigida ao combate ao tráfico de pessoas e auxílio à imigração ilegal, a ASAE através da sua Unidade Regional do Sul, procedeu no dia de hoje à fiscalização de mais de uma dezena de alojamentos locais localizados na cidade de Lisboa, onde se encontravam alojados mais de uma centena de imigrantes, alguns dos quais em situação de permanência irregular em território nacional”, adianta a ASAE.

Como consequência da operação de hoje, a ASAE determinou a suspensão de 11 alojamentos locais (AL) e instaurou seis processos de contra-ordenação.

A ASAE refere ainda que continuará a desenvolver acções de fiscalização “em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança dos consumidores e na verificação do cumprimento da regulamentação vigente”.

Na sequência desta operação conjunta, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra o Terrorismo, deteve na segunda-feira seis pessoas na região de Lisboa, suspeitas de fazerem parte de uma organização criminosa de incentivo à imigração ilegal, suspeita de crimes de associação criminosa, tráfico de pessoas, auxílio à imigração ilegal e falsificação de documentos.

Alegadamente, esta rede trazia para Portugal imigrantes para que estes regularizassem a sua situação junto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e obterem a respectiva autorização de residência, na sua grande maioria recorrendo a documentos falsificados.

A PJ sublinha que a operação policial foi desenvolvida em várias fases, nomeadamente com a execução e cumprimento de 18 mandados de busca domiciliária e seis mandados de detenção emitidos pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, tendo esta acção incidência no centro de Lisboa, Vila Franca de Xira e margem sul do Tejo.

Esta operação envolveu 110 inspectores da Policia Judiciária, contando ainda com o apoio do SEF e da ASAE, além de elementos dos países intervenientes nesta JIT (Joint Investigation Team).

A investigação foi iniciada em Portugal em Fevereiro de 2022 e resultou de uma estreita cooperação com as autoridades judiciárias europeias, assumindo a EUROJUST, através de uma JIT, a coordenação das diferentes investigações, com o apoio da Europol.

A investigação, cujo inquérito é dirigido pelo DIAP de Lisboa, permitiu identificar 337 transportes entre Lisboa / Paris / Lisboa, no total de mais de 6.000 imigrantes ilegais.

DN/Lusa
18 Julho 2023 — 14:01



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