O fim de semana de 30 de Setembro e 1 de Outubro será marcado pelo calor, principalmente nas regiões do Alentejo e Ribatejo. Em Lisboa e Setúbal, os valores podem chegar até aos 33 graus.
Cerca de sete distritos em Portugal continental podem ultrapassar os 30º graus nos próximos dias. Os distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal são os que marcam as temperaturas mais elevadas, podendo chegar até aos 34º graus.
Segundo o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevêem-se temperaturas acima do normal “praticamente para todo território em todas as semanas”. O IPMA prevê ainda valores abaixo do normal para precipitação neste período de tempo.
As temperaturas irão começar subir este domingo até segunda-feira. Está, no entanto, prevista uma pequena descida nos valores da temperatura máxima na terça e quarta, voltando novamente a subir na quinta-feira. “Tudo indica para que suba entre quinta e sábado e que depois estabilizem esses valores de temperatura”, afirmou ao DN Patrícia Gomes, meteorologista do IPMA.
Segundo a especialista, os valores esperados a partir de quinta-feira não são normais para esta época do ano. Depois do dia 28, as temperaturas nos sete distritos poderão atingir os 34º graus. “Uma vez que já nos estamos a aproximar do mês de Outubro estes valores não normais estão acima do expectável”, acrescenta.
O próximo fim de semana, de 30 de Setembro e 1 de Outubro, será assim marcado pelo calor, principalmente nas regiões do Alentejo e Ribatejo. Em Lisboa e Setúbal, os valores podem chegar até aos 33 graus.
A meteorologista Patrícia Gomes referiu que as temperaturas altas se devem à junção de um anticiclone localizado a sudoeste dos Açores com outro anticiclone sobre a Europa central, permitindo assim “que o território do continente fique sobre influência de uma corrente de leste que vai transportar ar quente pelo norte de África”.
No entanto, na terça-feira está prevista alguma precipitação fraca durante a noite e manhã no continente.
Relativamente à seca, os níveis podem voltar aos do mês de Agosto, sendo que precipitação no início do mês de Setembro pode ter melhorado o cenário em algumas regiões do país. “Em outras, como Alentejo e Algarve, estas temperaturas podem agravar a seca nesses locais”, frisou a meteorologista.
DN
Mariana de Melo Gonçalves
24 Setembro 2023 — 13:11
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 2 dias ago
Nove em cada dez inquiridos pela Aximage afirma que as alterações climáticas são uma realidade comprovada e consideram que a crise climática é uma das maiores ameaças do século XXI.
Nove em cada dez portugueses não têm dúvidas de que a crise climática é uma realidade e uma das maiores ameaças do século XXI. A maioria acredita, também, que haverá escassez de água e de alimentos num futuro próximo. Estas são algumas das conclusões de uma sondagem feita pela Aximage para o DN, JN e TSF sobre as alterações climáticas.
O tema esteve em destaque na Cimeira da Ambição Climática, que decorreu esta semana em Nova Iorque. António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, considerou ser possível acelerar a “transição justa para uma economia global verde”.
Já o presidente da República revelou que Portugal vai “antecipar em quatro anos”, para 2026, o objectivo de atingir 80% de fontes renováveis na produção de electricidade. Em 2030, avançou também Marcelo Rebelo de Sousa, o país deverá atingir os 100%.
Para os portugueses, este é um tema que merece atenção. Pelo menos é isso que demonstram os dados do inquérito feito pela Aximage. De acordo com a sondagem, que tem por base 804 entrevistas, 90% dos portugueses afirmam que as alterações climáticas são uma realidade comprovada. A opinião é transversal às diferentes regiões do país, faixas etárias, género e classes sociais.
Em contrapartida, cerca de 8% manifestam dúvidas e consideram que as alterações climáticas são uma realidade por comprovar. Esta posição tem uma maior expressão na faixa etária entre os 18 e os 34 anos (12%) e entre os inquiridos que votaram no Chega nas últimas eleições legislativas (20%).
Questionados sobre o facto de a crise climática ser uma das maiores ameaças do século XXI, a maioria dos inquiridos concorda com a afirmação. Trata-se de 90% dos portugueses contra apenas 3% que discordam desta premissa. Já 7% não concordam nem discordam.
Preocupações
Olhando para um futuro próximo, mais de oito em cada dez inquiridos (83%) acreditam que haverá escassez de água. A preocupação estende-se dos mais novos aos mais velhos e abrange todas as zonas do país: Norte, Centro, áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, Sul e Ilhas.
Esmiuçando os dados pelo voto dos portugueses nas eleições legislativas de Janeiro de 2022, a sondagem revela que a maior percentagem de inquiridos com este receio votou na CDU e no PAN (96%).
Por outro lado, 13% das pessoas ouvidas recusam a ideia de que haverá falta de água no futuro. Esta opinião tem uma maior percentagem de concordância entre quem votou na Iniciativa Liberal (22%) e no CDS (38%) nas últimas legislativas.
A par da água, a falta de alimentos também é uma preocupação para a maioria dos inquiridos pela Aximage. Num futuro próximo, cerca de 71% dos portugueses temem a escassez de bens alimentares. Já mais de um quinto dos portugueses (22%) não acreditam nessa possibilidade e cerca de 7% não têm opinião.
Ficha técnica: Sondagem de opinião realizada pela Aximage para DN/JN/TSF. Universo: Indivíduos maiores de 18 anos residentes em Portugal. Amostragem por quotas, obtida a partir de uma matriz cruzando sexo, idade e região.
A amostra teve 804 entrevistas efectivas: 696 entrevistas online e 108 entrevistas telefónicas; 380 homens e 424 mulheres; 181 entre os 18 e os 34 anos, 210 entre os 35 e os 49 anos, 225 entre os 50 e os 64 anos e 188 para os 65 e mais anos; Norte 281, Centro 177, Sul e Ilhas 123, A. M. Lisboa 223.
Técnica: Aplicação online (CAWI) de um questionário estruturado a um painel de indivíduos que preenchem as quotas pré-determinadas para os indivíduos com 18 ou mais anos; entrevistas telefónicas (CATI) do mesmo questionário ao sub-universo utilizado pela Aximage, com preenchimento das mesmas quotas para os indivíduos com 50 e mais anos e outros. O trabalho de campo decorreu entre 14 e 18 de Setembro de 2023.
Taxa de resposta: 71,52%. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de +/- 3,5%. Responsabilidade do estudo: Aximage, sob a direcção técnica de Ana Carla Basílio.
Catástrofes climáticas que aconteceram pelo mundo preocupam especialista da Associação Zero, que alerta para a adopção de novas políticas.
GREECE-WEATHER-FLOODS
Cheias na Grécia. Depois de semanas de incêndios devastadores, a Grécia foi afectada por cheias. O país foi atingido por chuvas de entre 600 e 800 milímetros em 24 horas, um fenómeno meteorológicos inédito nesta região.
Foto AFP
ITALY-WEATHER-HEAT
Vaga de calor na Europa. França, Países Baixos e Reino Unido são alguns dos países europeus a serem afectados por uma onda de calor. Depois de dias mais frescos, as temperaturas voltam a subir, podendo chegar aos 37ºC em algumas zonas.
Foto AFP
US midterm elections
Furacão Lee. A tempestade tropical Lee passou, em cerca de 24 horas, a um furacão de categoria 5, com ventos que podem chegar a cerca de 260 km/h. A tempestade, que se dirige para as Caraíbas, deverá atingir o seu pico de intensidade este fim de semana.
Foto AFP
Canada wildfires bring economic toll
Fogos no Canadá. Ainda há mais de 1000 incêndios activos no território canadiano. O país está a passar pela pior época de fogos florestais da sua história. Desde Março que o Canadá está a ser afectado pelos fogos. Em todo o país, 200 000 pessoas foram deslocadas.
Foto AFP
O ano de 2023 será provavelmente o mais quente da história da humanidade.
Os episódios prolongados de temperaturas mais elevadas estão a tornar-se mais frequentes e as temperaturas que durante este verão atingiram o Hemisfério Norte foram as mais quentes de que há registo, confirmo anunciou esta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
“O colapso climático global já começou”, alerta o Secretário-Geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que atenta que o fenómeno está a “piorar drasticamente”.
Na Ásia, Europa e América do Norte assistiram-se a fenómenos preocupantes que custaram a vida de centenas de pessoas, entre eles, ondas de calor, secas, inundações, incêndios e tornados.
Só na Europa, são vários os casos recentes que ilustram esta situação. Na Grécia, aos devastadores incêndios de Agosto, seguiram-se esta semana chuvadas torrenciais (também atingiram as vizinhas Bulgária e Turquia) que provocaram fortes inundações na zona central do país e causaram, pelo menos, dez mortos e centenas de desalojados.
Já a Bélgica registou ontem oficialmente a primeira vaga de calor de sempre ocorrida durante o mês de Setembro, com as temperaturas em Bruxelas a ultrapassarem os 25ºC pelo quinto dia consecutivo.
No país, que é tradicionalmente conhecido por ter um clima mais frio, estão a tornar-se frequentes temperaturas elevadas sobretudo nos meses de Junho, Julho e Agosto.
No Reino Unido a situação é semelhante, estando a lidar com uma onda de calor recorde que levou as autoridades locais a emitir um aviso de saúde. “Os cientistas há muito que alertaram para as consequências da nossa dependência dos combustíveis fósseis (…).
O nosso clima está a implodir mais depressa do que conseguimos aguentar, com fenómenos meteorológicos extremos a atingir todos os cantos do planeta”, assevera António Guterres.
Aumento de frequência
De acordo com especialistas da ONU, as ondas de calor como as que sufocaram a Europa e outras regiões, podem tornar-se um fenómeno permanente devido às alterações climáticas.
Os eventos que têm acontecido por todo o mundo são “preocupantes”, assume Pedro Nunes, da associação ambientalista Zero, em conversa com o DN.
“É preocupante porque estamos a falar de situações climáticas cujos cientistas e especialistas estavam a antecipar para depois de 2030. Mas estamos neste momento a vivê-las e muito mais cedo do que estávamos à espera”, explica o especialista nas áreas de energia, clima e mobilidade.
“Isto também é preocupante no sentido em que é revelador de que podem estar aqui em jogo mecanismos que a ciência ainda não domina muito bem e que podem estar a acelerar a mudança climática.
Estou a falar de questões como as retro-alimentações positivas no clima, degelo no Árctico e outros. Estes mecanismos, do ponto de vista da ciência física, são importantes contabilizar”, sublinha.
Segundo Pedro Nunes, “estamos de facto a assistir a extremos climáticos” e, neste momento, “o que há a fazer é continuar a investir na mitigação das alterações climáticas, mas fundamentalmente passar a considerar uma grande verba destinada à questão da adaptação.
Temos de nos concentrar enquanto sociedade na questão das alterações climáticas porque elas estão aí e estamos a vivê-las”.
“Sobressalto climático”
Perante a situação actual, o especialista descreve-a como um “sobressalto climático” e alerta para a necessidade de enfrentar o problema directamente e o mais depressa possível.
Para tal, “há que criar medidas que são fulcrais, uma delas tem a ver com criar um imposto a nível mundial sobre o carbono e os produtos que dependem da indústria fóssil.
É preciso estender este tipo de sistemas ao mundo inteiro para que as emissões de carbono sejam devidamente taxadas e com isso reunir financiamento para pagar toda a mitigação e toda a adaptação ao clima”.
O representante da Associação Zero atenta que o foco deve cair sobretudo nas grandes cidades “que é onde se concentram a maior parte da população”.
Na perspectiva de Pedro Nunes, os edifícios deverão ser adaptados às ondas de calor, as ruas devem estar prontas para as consequências das cheias e devem plantar-se mais árvores, “para resguardar as cidades dos efeitos mais extremos da temperatura”.
“Os governos têm de investir na preparação das próprias colheitas alimentares e adaptar os solos, as culturas, os sistemas de irrigação a esta nova realidade.
Termos sistemas de rega que sejam simultaneamente eficazes, mas que poupem água. Temos de optimizar este tipo de processos”, frisa.
“O mundo não está no bom caminho”
O mais recente relatório oficial de progresso divulgado ontem pela ONU, revela que o mundo está longe de cumprir os objectivos estabelecidos no Acordo de Paris, adoptado em 2015.
“O mundo não está no bom caminho para cumprir os objectivos a longo prazo do Acordo de Paris”, pode ler-se no documento que diz ser “necessário muito mais em todas as frentes”.
O acordo prevê um plano de acção para limitar o aquecimento global, que inclui “manter o aumento da temperatura média mundial bem abaixo dos 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e em envidar esforços para limitar o aumento a 1,5°C”, conforme o Conselho Europeu da União Europeia.
Porém, os esforços dos 195 países estão muito longe do necessário para cumprir esse objectivo a longo prazo.
“O aumento da energia renovável e a eliminação progressiva de todos os combustíveis fósseis não consumidos são elementos indispensáveis para uma transição energética justa para emissões líquidas nulas”, sustenta o relatório oficial.
As emissões já atingiram o seu máximo nos países desenvolvidos, bem como em alguns países em desenvolvimento, continuando ainda a aumentar sobretudo nas maiores potências do mundo.
O relatório apresentado ontem servirá como base para o estabelecimento de novas políticas climáticas durante a próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), que irá decorrer no Dubai, em Novembro e Dezembro.
Cerca de 100 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Aveiro, Vila Real e Bragança apresentam este sábado um perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também mais de 60 concelhos dos distritos de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro em perigo muito elevado.
Outros concelhos, sobretudo no Alentejo e no litoral Norte e Centro, estão este sábado em perigo elevado de incêndio.
Esposende, em Viana do Castelo, é o único concelho do continente sem qualquer risco de incêndio associado na escala do IPMA.
Por causa das condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até terça-feira.
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
O IPMA prevê para este sábado no continente céu com períodos de nebulosidade até ao final da manhã, com possibilidade de aguaceiros fracos e dispersos, vento forte no litoral oeste e terras altas, e descida acentuada da temperatura.
As temperaturas mínimas oscilam entre os 12 graus Celsius (em Viseu e Guarda) e os 20 (em Faro) e as máximas entre os 22 (na Guarda e em Viana do Castelo) e os 33 (em Faro).
O distrito de Faro e a costa sul da Madeira estão esta sexta-feira sob aviso laranja.
O distrito de Faro e a costa sul da Madeira estão esta sexta-feira sob aviso laranja devido ao tempo quente, mas as temperaturas vão começar a descer e em algumas zonas na ordem dos 10 graus Celsius, segundo o IPMA.
O aviso laranja para Faro e a costa sul da Madeira vai estar em vigor até às 23:00 desta sexta-feira, passando depois a amarelo até às 23:00 de sábado.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu ainda aviso amarelo para os distritos de Évora, Setúbal, Beja, Castelo Branco e Portalegre até às 23:00 desta sexta-feira devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.
Também a costa norte e regiões montanhosas da ilha da Madeira e o Porto Santo estão sob aviso amarelo até às 23:00 de sábado.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê, de acordo com informação disponível no ‘site’, que as temperaturas comecem a descer de forma generalizada a partir desta sexta-feira, “atingindo valores normais para a época do ano no fim de semana”.
Em declarações à Lusa na terça-feira, a meteorologista do IPMA, Ângela Lourenço disse que a “situação iria melhorando gradualmente.
“As temperaturas vão começar a descer, gradualmente, e prevê-se que as temperaturas fiquem mais próximas daquilo que é normal para a época do ano, com cada vez menos distritos com aviso”, declarou Ângela Lourenço.
No fim de semana em Portugal continental são esperadas já temperaturas máximas a oscilar entre os 22 graus Celsius (em Viana do Castelo e Guarda) e os 33 em Faro.
O continente esteve desde a semana passada com tempo quente, que levou à emissão de aviso vermelho para alguns distritos.
A subida de temperatura esteve relacionada com “uma crista anti-ciclónica que se estendeu desde os Açores até à Europa Central, promovendo o transporte de uma massa de ar quente e seco com origem no norte de África sobre o território do continente”.
Terça e quarta-feira foram, respectivamente, o quinto e sexto mais quentes dos últimos 15 anos em Portugal continental, com sete estações a ultrapassarem máximos históricos de temperatura,
Entre os valores mais elevados de temperatura máxima, na terça-feira Alvega (Abrantes, Santarém) e Pinhão (Alijó, Vila Real), destacaram-se com 45,6 graus enquanto na quarta-feira, Alvega atingiu 45,0 e Pinhão 44,8.
Além de valores de temperatura máxima do ar iguais ou superiores a 40°C em cerca de 50 % do território, registaram-se também temperaturas acima de 42°C em 15% do território.
Alvega e Pinhão registaram esta terça-feira o valor mais elevado da temperatura máxima em Portugal Continental, com 45,6 graus centígrados, enquanto em 50% do território estiveram temperaturas iguais ou superiores a 40°C.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), entre as temperaturas máximas mais elevadas estiveram Alvega (Abrantes, Santarém) e Pinhão (Alijó, Vila Real) com 45.6°C, seguindo-se Tomar (Santarém), com 45.4°C e Lousã (Coimbra) com 45.2 °C.
“Até às (…) 18:00 do dia 22 de Agosto de 2023, registaram-se no território do continente valores muito elevados da temperatura do ar”, frisou.
Além de valores de temperatura máxima do ar iguais ou superiores a 40°C em cerca de 50 % do território, registaram-se também temperaturas acima de 42°C em 15% do território, detalhou o IPMA no comunicado.
Valores de temperatura máxima do ar iguais ou superiores a 35°C ocorreram em cerca de 80 % do território, enquanto temperaturas iguais ou superiores a 30°C ocorreram “em praticamente todo o território”, com excepção de Cabo Carvoeiro, S. Pedro Muel, Santa Cruz, Cabo da Roca e Cabo Raso.
Em 20 estações foram ultrapassados os anteriores maiores valores da temperatura máxima para o mês de Agosto: Pinhão (45,6°C), Tomar/Vale Donas (45,4°C), Lousã (45,2°C), Mirandela (43,8°C), Cabeceiras de Basto (43,5°C), Ansião (43,4°C), Nelas (42,8°C), Moimenta da Beira (42,5°C), Chaves/Aeródromo (42,4°C), Macedo Cavaleiros (41,5°C), Viseu/Aeródromo (41,1°C), Vila Real/Aeródromo (40,8°C), Miranda do Douro (40,8°C), Carrazeda (40,7°C), Bragança (40,6°C), Trancoso/Bandarra (40,1°C), Mogadouro (40°C), Vinhais (39,9°C), Luzim (39,8°C) e Montalegre (37,5°C).
Em sete destas estações — Tomar/Vale Donas, Cabeceiras de Basto, Nelas, Viseu/Aeródromo, Trancoso/Bragança, Luzim e Montalegre – “foram excedidos os anteriores extremos absolutos”.
“Esta situação deve-se à influência de uma massa de ar quente e seco com origem no norte de África, transportada na circulação resultante de um anticiclone localizado sobre o Golfo da Biscaia e de um vale depressionário centrado no sul da Península Ibérica, sendo reforçada por uma crista anti-ciclónica em altitude sobre a Península Ibérica”, destacou o IPMA.
“Este padrão atmosférico tem também favorecido o transporte de poeiras sobre o território do Continente, que se prevê que continuem a afectar o território até, pelo menos, ao final da presente semana”, acrescentou.
Para esta quarta-feira “são ainda esperados valores muito elevados da temperatura máxima do ar, que será superior a 40°C em grande parte do território, em especial nas regiões mais interiores, podendo também a média da temperatura máxima superar a do dia 22”, salientou a mesma fonte.
A temperatura do ar é expectável que diminuía na quinta-feira, com valores de temperatura máxima em geral inferiores a 40°C, mas apenas inferiores a 30 °C na faixa costeira ocidental, enquanto na sexta-feira prevê-se uma nova descida da temperatura máxima, com valores inferiores a 30°C no Litoral Norte e Centro, entre 35 e 40°C na região Sul, vale do Tejo e Beira Baixa, e entre 30 e 35°C no restante território.
Mais de uma centena de concelhos de 14 distritos em perigo máximo de incêndio
Mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Leiria, Portalegre, Beja, Castelo Branco, Guarda, Aveiro, Coimbra, Viseu, Braga, Porto, Vila Real e Bragança apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também mais de 40 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Vila Real, Porto, Braga e Portalegre em perigo muito elevado.
Outros concelhos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja estão hoje em perigo elevado de incêndio.
Por causa das condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até domingo.
IPMA prevê para os próximos dias uma subida da temperatura, com valores próximos dos 40 graus na região Sul e interior norte e centro, podendo atingir pontualmente 44 graus em alguns locais do Alentejo e Vale do Tejo.
Mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Leiria, Portalegre, Beja, Castelo Branco, Guarda, Aveiro, Coimbra, Viseu, Braga, Porto, Vila Real, Bragança e Faro apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também mais de 40 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Vila Real, Porto, Braga e Portalegre em perigo muito elevado.
Outros concelhos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora e Beja estão hoje em perigo elevado de incêndio.
Por causa das condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até sábado.
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Desde o início do ano, as 6.349 ocorrências de fogo já afectaram 28.132 hectares de espaços rurais.
O IPMA prevê para os próximos dias uma subida da temperatura generalizada da temperatura máxima com valores próximos dos 40 graus na região Sul e interior norte e centro, podendo atingir pontualmente 44 graus em alguns locais do Alentejo e Vale do Tejo.
Durante a noite, as temperaturas mínimas também serão elevadas, “com valores superiores a 20 graus (noites tropicais) em grande parte do território, podendo mesmo não descer abaixo dos 25 graus em alguns locais do Algarve, Alentejo e na Beira Interior”.
Por causa do tempo quente, o IPMA colocou os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Santarém sob aviso vermelho entre as 00:00 de hoje e as 10:00 de quinta-feira.
Os restantes distritos do continente vão estar entre estes dias sob aviso laranja (o segundo mais grave), também devido ao tempo quente, segundo a informação divulgada, disponível no ‘site’ do instituto.
O IPMA prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores acima dos 40 graus Celsius (ºC) em alguns locais.
Sete distritos do continente vão estar entre terça e quinta-feira sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de três, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Santarém vão estar sob aviso vermelho entre as 00:00 de terça-feira e as 10:0 de quinta-feira devido à persistência de valores muito elevados da temperatura máxima.
Os restantes distritos do continente vão estar entre estes dias sob aviso laranja (o segundo mais grave), também devido ao tempo quente, segundo a informação divulgada, disponível no ‘site’ do instituto.
Os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja, Faro e Setúbal já estão hoje sob aviso laranja e os distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Braga, Viseu, Leiria, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa e Santarém a amarelo.
O IPMA colocou também a costa sul da Madeira sob aviso laranja até às 23:00 de terça-feira por causa do tempo quente, passando depois a amarelo até às 23:00 de quarta-feira.
Sob aviso amarelo estão também a costa norte da Madeira e o Porto Santo até às 23:00 de quarta-feira.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores acima dos 40 graus Celsius (ºC) em alguns locais.
“Prevê-se uma subida generalizada dos valores de temperatura máxima nos próximos dias, com valores que entre os dias 21 e 24 irão estar próximos dos 40°C na região Sul e interior norte e centro, podendo atingir pontualmente 44°C em alguns locais do Alentejo e Vale do Tejo”, indicou o instituto no sábado.
Já no litoral norte e centro, a temperatura máxima será mais baixa, com valores entre os 30ºC e 35°C, “sendo inferiores na faixa costeira”.
Durante a noite, as temperaturas mínimas também serão elevadas, “com valores superiores a 20°C (noites tropicais) em grande parte do território, podendo mesmo não descer abaixo dos 25°C em alguns locais do Algarve, Alentejo e na Beira Interior”.
O IPMA prevê que as temperaturas só comecem a descer de forma generalizada a partir de sexta-feira, “atingindo valores normais para a época do ano no fim de semana de 26 e 27”.
A subida de temperatura está relacionada com “uma crista anti-ciclónica que se estende desde os Açores até à Europa Central, promovendo o transporte de uma massa de ar quente e seco com origem no norte de África sobre o território do continente”.
Por causa das condições meteorológicas, o perigo de incêndio vai manter-se elevado pelo menos até sexta-feira.
Durante a noite, as temperaturas mínimas também serão elevadas, “com valores superiores a 20°C (noites tropicais) em grande parte do território, podendo mesmo não descer abaixo dos 25°C em alguns locais do Algarve, Alentejo e na Beira Interior”.
Todos os distritos do continente e a Costa sul da Madeira vão estar sob aviso laranja a partir de hoje e até quarta-feira devido à previsão de tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
No continente, os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja, Setúbal e Faro estão sob aviso laranja desde as 01:00 de hoje e até às 23:00 de quarta-feira devido à persistência de valores muito elevados da temperatura máxima.
Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém e Lisboa, que hoje estão sob aviso amarelo por causa do tempo quente, passam a laranja às 00:00 de terça-feira e até às 23:00 de quarta-feira.
O IPMA colocou também a costa sul da Madeira sob aviso laranja até às 23:00 de terça-feira por causa do tempo quente, passando depois a amarelo até às 23:00 de quarta-feira.
Sob aviso amarelo estão também a Costa Norte da Madeira e o Porto Santo até às 23:00 de quarta-feira.
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.
O IPMA prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores acima dos 40 graus em alguns locais.
Segundo o IPMA, “prevê-se uma subida generalizada dos valores de temperatura máxima nos próximos dias, com valores que entre os dias 21 e 24 irão estar próximos dos 40°C na região Sul e interior Norte e Centro, podendo atingir pontualmente 44°C em alguns locais do Alentejo e Vale do Tejo”.
Já no litoral Norte e Centro, a temperatura máxima será mais baixa, com valores entre os 30 e 35°C, “sendo inferiores na faixa costeira”.
Durante a noite, as temperaturas mínimas também serão elevadas, “com valores superiores a 20°C (noites tropicais) em grande parte do território, podendo mesmo não descer abaixo dos 25°C em alguns locais do Algarve, Alentejo e na Beira Interior”.
O IPMA prevê que as temperaturas só comecem a descer de forma generalizada a partir de sexta-feira, “atingindo valores normais para a época do ano no fim de semana de 26 e 27”.
O IPMA explica que a subida de temperatura está relacionada com “uma crista anti-ciclónica que se estende desde os Açores até à Europa Central, promovendo o transporte de uma massa de ar quente e seco com origem no norte de África sobre o território do continente”.
O ministro da Administração Interna pediu este sábado a toda a população para ter “cuidados redobrados” nos próximos dias evitando ignições de fogos, quando se prevê aumento significativo das temperaturas.
Mostrando-se preocupado com o aumento das temperaturas nos próximos dias, algumas das quais poderão “ultrapassar mesmo os 40 graus”, José Luís Carneiro considerou ser “muito relevante” que todos tenham “cuidados redobrados no uso do fogo, máquinas agrícolas e florestais, para evitar as ignições”, pois evitando-as está a contribuir-se “para um país mais seguro e para a protecção da vida das pessoas e do património”.
O governante disse que os nos próximos dias os três “indicadores de risco” vão ultrapassar o “índice de perigosidade”, já que se prevêem ventos superiores a 30 quilómetros por hora e uma humidade inferior a 30%.
José Luís Carneiro falava no briefing de segurança do destacamento eventual da Guarda Nacional Republicana (GNR) na véspera do fim da Volta da Portugal em bicicleta.
Ao referir tratar-se de “um dia muito especial da prova”, o governante “deixou uma palavra de gratidão” à GNR e PSP que tem estado noutros locais e noutras operações para garantir a segurança da prova.
O ministro da Administração Interna considerou ainda que o estudo desenvolvido pela Polícia Judiciária (PJ) sobre o comportamento dos responsáveis de práticas incendiárias deve ser conhecido “para que todos possam formular e ter uma opinião sobre o assunto”.
Para não ser “mal interpretado”, sugeriu que seja ouvida “a opinião dos especialistas sobre esta matéria e que procurem conhecer as conclusões desse estudo”.
Lembrou ainda no local o “exemplo de inovação dado pela GNR” no que respeita a equipamentos de protecção para motociclistas da guarda.
“Temos no país uma média de 100 mortos por uso de motociclos ou ciclomotores e esta é uma média triste que deve mexer com a consciência colectiva”, disse.
O ministro sublinhou ainda que a GNR desenvolveu um equipamento que permite accionar um ´air bag` no dorso, tronco e em zonas vitais do corpo, uma experiência a alargar aos motociclistas da Guarda e aos amantes portugueses de motociclismo.
Questionado sobre se Portugal ia enviar de novo meios para auxílio no combate aos incêndios em curso no Canadá, José Luís Carneiro lamentou o que está a acontecer naquele país e noutros do mundo como “Espanha, Grécia ou Hawai”, a quem enviou palavras de solidariedade.
Lembrando que Portugal já tinha enviado auxílio para o Canadá quando as condições atmosféricas em Portugal o permitiam, o ministro salientou: “a realidade mostra que temos todos que estar cada vez mais preparados enquanto sociedade para nos protegermos dos incêndios extremos.
Questionado sobre se já há substituto para Magina da Silva na direcção nacional da PSP, o ministro referiu tratar-se de um assunto “que está a ser tratado dentro de uma séria ponderação e de um diálogo inter-institucional” e que “no momento oportuno” será divulgada a decisão.
Sobre a exigência de melhorias de condições de trabalho na GNR e PSP, José Luís Carneiro disse que, tal como os anteriores, os futuros Orçamentos do Estado vão contemplar verbas para esses itens.
“Há um diálogo que tem vindo a ser desenvolvido com os sindicatos representantes da polícia e também da associação dos trabalhadores da guarda que vai continuar nos próximos tempos porque os elementos das forças de segurança merecem-nos não apenas palavras de gratidão, mas também investimento na melhoria das suas condições de vida, das suas condições salariais e das infra-estruturas das forças dos serviços de segurança”, concluiu.