– Já não era sem tempo… Para encher as barragens, lavar as ruas…
🇵🇹 PORTUGAL // IPMA // 🥵TEMPERATURA // 🌧️ CHUVA
Prevê-se uma descida da temperatura máxima na ordem dos cinco graus. “São valores abaixo do normal para a época do ano”, diz meteorologista do IPMA. Pelo menos até terça-feira estão previstos aguaceiros, que podem ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada.
A chuva regressa a partir da tarde desta sexta-feira a Portugal continental, dia em que se prevê uma descida da temperatura máxima na ordem dos cinco graus, valores abaixo do normal para a época do ano, segundo o IPMA.
Em declarações à Lusa, a meteorologista Patrícia Marques, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou que haverá uma mudança no estado do tempo a partir de hoje com descida da temperatura máxima e previsão de chuva.
“Hoje o parâmetro que se vai sentir com mais significado será a descida da temperatura máxima, que em alguns locais rondará os cinco graus. São valores abaixo do normal para a época do ano e amanhã [sábado] está prevista nova descida da [temperatura] máxima”, disse.
De acordo com Patrícia Marques, na origem da mudança do estado do tempo está uma superfície frontal fria que está a aproximar-se do território de Portugal continental.
“A partir da tarde de hoje está prevista chuva no Minho e Douro litoral e depois começa a atravessar as regiões do norte e centro. Na noite de hoje com uma depressão dos níveis altos da atmosfera que se vai instalar sobre a Península Ibérica teremos um episódio de precipitação que poderá durar alguns dias no continente”, adiantou.
Pelo menos até terça-feira, segundo a meteorologista do IPMA, estão previstos aguaceiros, que podem ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada.
“O vento já abrandou na noite de hoje e vai diminuir nos próximos dias. O vento terá rajadas ate 30 quilómetros por hora. Será moderado em praticamente todo o território”, referiu.
No que diz respeito às temperaturas máximas, segundo Patrícia Marques, vão ficar abaixo dos 30 graus Celsius na generalidade do território do continente.
“No Alentejo vamos ter máximas de 26/27 graus. Nas regiões do litoral na ordem dos 22/24 graus. No Porto descem para os 24 e em Lisboa para os 25. AS mínimas também têm uma ligeira descida e ficam a rondar os 15/16 graus”, disse.
– A Constituição Portuguesa consagra, no artigo 65º, desde 1976, o direito à habitação, segundo o qual «todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.» Falta acrescentar: “com rendas adequadas ao nível de subsistência dos inquilinos…”
🇵🇹 DECO // 👪🏠 RENDAS // 💰 AUMENTOS
Associação de defesa dos consumidores pede medidas de apoio. Inquilinos reclamam o congelamento das rendas. Senhorios estão contra. Governo diz que está a avaliar.
As rendas poderão subir 6,94% no próximo ano. Este é o valor da inflação nos últimos 12 meses, excluindo habitação, e serve de base ao coeficiente de actualização anual das rendas.
A Deco – Associação de Defesa dos Consumidores mostra-se “muito preocupada” com uma possível subida desta ordem e alerta para a “situação aflitiva” em que se encontram muitas famílias.
Os inquilinos reclamam o congelamento das rendas, enquanto os senhorios exigem o cumprimento da lei. O governo diz que está a avaliar se toma medidas ou não.
Recorde-se que, no ano passado, e perante a perspectiva de uma actualização das rendas em 2023 de 5,43%, o executivo avançou com uma norma travão que limitou a subida a um máximo de 2%. Em 2022, o aumento foi de 0,43%, depois de, em 2021, não ter havido qualquer actualização dado que a inflação foi negativa.
Questionada pelos jornalistas, à margem de uma visita que fez ao Fundão, a ministra da Habitação foi peremptória: “Estamos numa fase em que é preciso avaliar as várias possibilidades que temos em cima da mesa”.
O tempo é de “ir acompanhando o mercado de arrendamento e encontrar soluções mais estruturais e mais conjunturais” dentro do mesmo, diz Marina Gonçalves, sublinhando que é preciso “avaliar qual é o passo seguinte”, sendo certo que a actualização de rendas só acontecerá em 2024.
Para os senhorios, a possibilidade de o governo vir a travar, mais uma vez, a actualização das rendas, é algo de impensável. “Se acontecer será muito mau para o mercado de arrendamento.
Nas prestações do crédito à habitação as subidas são de 60%, portanto 10 vezes mais do que este aumento, portanto, não faz sentido penalizarmos desta forma o arrendamento quando não há qualquer intervenção no crédito à habitação”, diz Luís Menezes Leitão, vice-presidente da Associação Lisbonense de Proprietários.
Já António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários, lembra que a legislação “existe há 41 anos e foi sempre cumprida”, quer a inflação fosse baixa, negativa ou alta.
“O ano passado houve o atrevimento de camuflar a inflação e será muito mau que se tentar fazê-lo novamente”, diz, sublinhando que o senhorio pode, ou não, aplicar o coeficiente em causa.
O que “não tem lógica nenhuma”, defende, é que “se imponha aos senhorios, a maior parte deles pequenos proprietários, o ónus que não se impõe aos supermercados, quando sabemos que a maior fatia da inflação não está na renda da casa, está no talho, na peixaria, transportes, etc.”.
Os inquilinos não concordam. António Machado, secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, diz que as rendas estão já “em patamares especulativos” e que um aumento de 6,94% seria “agravar a situação de calamidade” que já se vive hoje, lembrando que, numa renda de 500 euros, seriam mais quase 35 euros por mês.
“Não devia haver aumento nenhum, o que é preciso é uma intervenção forte do governo para disponibilizar mais casas e baixar as rendas”, argumenta.
Já José Maria Silva, vice-presidente da Associação de Inquilinos e Condóminos do Norte, defende, tal como comunicado ao governo no âmbito do pacote Mais Habitação, que “as rendas deveriam ficar congeladas enquanto a inflação se mantiver alta”.
Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Protecção Financeira da Deco, assume preocupação com este eventual aumento, dado que “as rendas ocupam já uma grande parcela do orçamento das famílias”.
Os apoios criados pelo governo não estão a chegar a todos os que, aparentemente, reuniriam condições para deles usufruírem, garante e sublinha: “Se já estão com dificuldades em pagar as rendas, com aumentos desta natureza vão ficar numa situação aflitiva”.
– Ou nesta governança ou em todas as anteriores, de várias cores e ideologias, está justificada a razão porque esta malta gosta de estar na política! Será que outros trabalhadores do privado possuem as mesmas regalias? Subsídio de alojamento? Mordomias pagas pelos contribuintes sem apelo nem agravo! Aos desempregados de longa duração, sem qualquer apoio social, com contas para pagar e poderem sobreviver, não dão essas mordomias…
Isabel Oneto não tem casa permanente perto de Lisboa e pediu o subsídio de alojamento em Março do ano passado.
António Cotrim / Lusa A secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto
Muitos portugueses do “povo” costumam queixar-se de atrasos nos pagamentos de subsídios – mas os atrasos também acontecem entre os políticos.
– Tadinhos dos politicos…!!![/importante]
Isabel Oneto é secretária de Estado da Administração Interna desde Março de 2022. Ou seja, quando o actual Governo tomou posse.
Não tem morada permanente em Lisboa, nem a menos de 150 quilómetros da capital.
Por isso, logo na altura, pediu subsídio de alojamento para viver perto da Assembleia da República.
O pedido foi feito há quase um ano e meio, há 17 meses. Mas só agora foi aprovado.
O Correio da Manhã destaca que, agora com o despacho publicado no Diário da República, Isabel Oneto vai receber mais de 12 mil euros em atraso.
Segundo o despacho, estes 12 mil euros são metade do “valor das ajudas de custo estabelecidas para as remunerações-base superiores ao nível remuneratório 18” – são 753 euros por mês.
Há dois ministros com subsídio de alojamento: José Luís Carneiro e Manuel Pizarro.
– Agneta Åse Fältskog é uma cantora, compositora, musicista e actriz sueca, mais conhecida por ser integrante do grupo sueco de música pop ABBA. Nascida a 5 de Abril de 1950 (idade 73 anos), ainda possui uma voz fabulosa como poderão ouvir no clip abaixo.
🎶🇸🇪 MÚSICA // AGNETHA FÄLTSKOG (ABBA)
Agnetha Fältskog lançou a a primeira música nos últimos 10 anos no programa matinal da BBC Radio 2.
Segundo a notícia avançada pela BBC news, a cantora foi atraída de volta ao estúdio pelo produtor Jörgen Elofsson. “Ele mostrou-me a demo e foi muito boa”, disse a cantora, que lançou o tema Where Do We Go From Here?.
A música foi lançada no programa matinal da BBC Radio 2 esta quinta-feira. Este foi o primeiro single do próximo álbum da cantora, que terá o nome de A+.
Este novo disco vai utilizar as bases das músicas do seu álbum anterior, mas reformulando-as. “Ouvi uma das músicas antigas no rádio e comecei a pensar, o que aconteceria se fizesse uma remix e outra versão do álbum?”, disse.
Enquanto regravava, o produtor Jörgen Elofsson lembrou-se da música Where Do We Go From Here?, que escreveu com a artista sueca Kamilla Bayrak. “Mostrei a música a Agnetha e disse: ‘Gostavas de cantar esta música?'”, diz.
Já a estrela pop afirma que estava um pouco nervosa para cantá-la. “Estava um pouco tensa e um pouco nervosa porque quando se envelhece a voz muda”, explicou a cantora. “Mas eu ainda consigo expressar-me muito e gosto de interpretar as músicas. Consegui e acho que ficou muito bem.”
“Quando ela acredita em si mesma é quando sai aquela voz de quando tinha 15 anos e começou a cantar”, diz o produtor.
– Deste modo e com estes aumentos, onde quer o governo que os cidadãos mais vulneráveis vão parar? Voltamos a construir bairros de lata? Barracas? Estou-me cagando para as estatísticas do INE! O que eu sei é que 82% da minha pensão de reforma vai para a renda da casa e não resido em nenhum apartamento de luxo ou condomínio privado! E ainda tenho de pagar ao Estado o IRS que me deixa – e já nem chega – sem os subsídios de férias e de natal! Quando era casado e com dois rendimentos, pagava menos de metade de IRS! Agora que sou viúvo, pago mais do dobro? Que merda de “socialismo” é este? Que merda de “democracia” é esta? Para que serviu o 25’Abr’74?
🇵🇹 PORTUGAL // 💰 AUMENTOS // 👪🏠 RENDAS DE CASA
O valor efectivo da actualização das rendas só será apurado a 12 de Setembro, quando o INE divulgar os dados referentes ao IPC de Agosto de 2023.
O valor das rendas poderá aumentar 6,94% em 2024 caso o Governo não estabeleça, como fez este ano, um limite às actualizações, segundo os números da inflação de Agosto divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados do INE, nos últimos 12 meses até Agosto a variação média do índice de preços, excluindo a habitação, foi de 6,94%, valor que serve de base ao coeficiente utilizado para a actualização anual das rendas para o próximo ano, ao abrigo do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), e que representa mais 6,94 euros por cada 100 euros de renda.
Contudo, o valor efectivo de actualização das rendas – aplicável tanto ao meio urbano como ao meio rural – só será apurado a 12 de Setembro, quando o INE divulgar os dados definitivos referentes ao IPC de Agosto de 2023, tendo depois de ser publicado em Diário da República até 30 de Outubro.
Empresários exigem redução do IVA sobre alimentos transformados, congelados ou não, de 23% para 6% e comprometem-se a não incorporar nos seus lucros a redução dos 17 pontos percentuais.
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal está apostada em conseguir que o governo baixe o IVA sobre os alimentos pré-confeccionados, congelados ou não, dos 23% actuais para a taxa mínima de 6% já no Orçamento do Estado para 2024.
E está disponível para assinar um pacto, a exemplo do acordo tripartido subscrito com a Confederação dos Agricultores e com a Associação das Empresas de Distribuição a propósito do IVA zero.
“Estamos disponíveis para assumir igual compromisso de que a redução de 17 pontos percentuais no imposto não servirá para aumentar as margens da indústria ou do comércio, e que se traduzirá numa baixa de igual dimensão no preço de venda ao público desses artigos”, garante Manuel Tarré, director da CIP em representação de associações do sector alimentar.
O tema não é novo, mas ganha novo fôlego numa altura em que a inflação continua em níveis elevados e o poder de compra dos portugueses está esmagado.
“A área alimentar não pode continuar a ser tratada como um bem de luxo”, defende o também presidente da ANCIPA e da ALIF, lembrando que o agroalimentar é o maior empregador industrial em Portugal, com 120 mil postos directos e 500 mil indirectos.
Além disso, considera que taxar uma pizza, pastéis de bacalhau, ou uma qualquer refeição pré-cozinhada comprada num supermercado a 23% de IVA é “descurar aqueles que têm menor capacidade financeira”, já que o mesmo produto comprado num restaurante é taxado a 13%.
E de que produtos estamos a falar? De artigos de mercearia, como as refeições prontas, os vegetais em conserva, chás, cafés e misturas solúveis, mas também molhos, vinagres e produtos de tomate conservados.
Também as refeições, como o tradicional bacalhau à brás ou o arroz de pato, e os vegetais congelados, como o puré, esparregado ou as batatas para fritar, pagam o IVA máximo, a par das massas, refeições e componentes refrigerados.
Artigos importantes para grupos da população “mais expostos aos custos da alimentação”, como os jovens estudantes, trabalhadores deslocados ou idosos.
O objectivo da medida, dizem os empresários, é precisamente “melhorar o acesso dos portugueses à alimentação”, bem como “aumentar a justiça fiscal e fazê-la convergir com a União Europeia”.
A CIP fez a comparação do IVA aplicado aos vários tipos de alimentos nos principais países da Europa e conclui que, “em Portugal, a taxa é cerca do triplo da média europeia” (ver tabela).
Um estudo encomendado à Deloitte, e com base nos dados da Nielsen sobre quanto vale este mercado em Portugal, mostra que a redução do IVA para 6% levaria a uma quebra de receita fiscal da ordem dos 110 milhões de euros ao ano, mas que, acredita a CIP, seria compensada com o aumento do consumo.
“Na verdade, não é uma quebra, deixaria era de haver um abuso fiscal como que tem havido e que penaliza os portugueses comparativamente a toda a Europa”, argumenta Manuel Tarré.
Sobre a altura escolhida para retomar esta reivindicação, a CIP aponta o superavit nas contas do Estado, “que tem vindo a arrecadar mais impostos do que o esperado”, ao mesmo tempo que as famílias vivem “com muitas dificuldades”.
E, por isso, a baixa do IVA é vista como “um importante contributo do Ministério das Finanças para o objectivo macroeconómico de baixar a taxa de inflação, a qual continua alta, e a reduzir os rendimentos reais dos portugueses”.
O dirigente da CIP garante, no entanto, que esta reivindicação nada tem a ver com o IVA zero. “O foco é a passagem dos produtos transformados de 23% para 6%.
O IVA zero é uma medida transitória, o governo sempre o disse, e que até tem um impacto ligeiro comparativamente ao que propomos. Uma redução de 17 pontos percentuais seria muito mais sentida no bolso dos portugueses”, argumenta.
A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou esta quarta-feira a autorização de uma vacina adaptada à sub-variante XBB.1.5 do vírus Ómicron da covid-19.
A vacina – conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5 – destina-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.
Em conformidade com as recomendações anteriores da EMA e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), os adultos e crianças a partir dos 5 anos de idade que necessitem de vacinação devem receber uma dose única, independentemente do seu historial de vacinação contra a covid-19.
As crianças entre os seis meses e os quatro anos podem levar uma ou três doses da vacina.
A recomendação foi transmitida à Comissão Europeia, para decisão.
Em 17 de Agosto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) classificou linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.
“O ECDC classificou todas as linhagens do tipo XBB.1.5 com a alteração adicional de aminoácidos F456L como variantes de interesse.
Isto deve-se a um rápido aumento da proporção destas variantes actualmente em circulação, que podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação”, indica a agência comunitária em nota de imprensa então divulgada.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detectado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e sub-variantes, umas mais contagiosas do que outras.
A doença foi classificada como pandemia em 11 de Março de 2020 e, em maio de 2023 deixou de ser uma emergência de saúde pública internacional.
– “… (Santana Lopes, candidato a Belém:) Pedro Passos Coelho. “É uma pessoa com muita obra feita, muito trabalho feito, muito respeitado e, portanto, se fosse candidato, provavelmente alguns de nós sentir-se-iam bem representados por uma candidatura dele“.
A obra da destruição de um país? A obra de mandar emigrar jovens? A obra de fazer falir milhares de empresas? A obra de colocar milhares de famílias no desemprego e na miséria? A obra de ser um servil e obediente da troika e do Merkelreich? Por favor! Tirem-me desta estória…!!!
🏃 CORRIDA A BELÉM // 🇵🇹 PRESIDENCIAIS 2026
As eleições presidenciais de 2026 aquecem a vida política nacional e prometem ser renhidas. Nesta altura, há vários pré-candidatos anunciados, mas nenhuma escolha consensual – e há um velho nome de quem se espera uma palavra.
“Como alguém dizia ontem no Twitter, eu agitei águas há uma semana, porque disse algo do mesmo tipo na SIC, e uma semana depois, uns dias depois, veio esse anúncio do comentador Luís Marques Mendes”, salienta o antigo primeiro-ministro em declarações à Rádio Renascença.
E já em modo de campanha presidencial, Santana Lopes fala ao ataque, frisando que uma candidatura de Marques Mendes “era algo já esperado” devido às “tentativas dominicais de uma receita que já se conhece: sugerir livros, enviar saudações para todo o país e para todo o mundo, com todo o respeito, mesmo para os vencedores do torneio da petanca, lá numa terra mais recôndita do país”.
“Já todos sabíamos que ele tinha esse propósito, essa intenção, agora foi também provocado um pouco pelo facto de eu o ter dito”, salienta ainda Santana Lopes, notando que Marques Mendes “teve de acelerar o passo”.
O antigo líder do PSD acredita que Paulo Portas também será candidato a Belém para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, mas já não acredita numa candidatura de Durão Barroso.
À espera de Passos Coelho
Certo é que Santana Lopes admite concorrer contra Marques Mendes e Paulo Portas. E só um nome o levará a recuar dessa intenção: Pedro Passos Coelho.
“É uma pessoa com muita obra feita, muito trabalho feito, muito respeitado e, portanto, se fosse candidato, provavelmente alguns de nós sentir-se-iam bem representados por uma candidatura dele”, assume Santana Lopes na Renascença sobre Passos Coelho que surgiu, numa sondagem realizada neste ano, como o candidato preferido na corrida a Belém.
Passos Coelho continua afastado da política, mas em Março passado, admitiu um eventual regresso. Um regresso que é muito esperado no PSD, onde se vê Passos Coelho como um D. Sebastião para o partido.
Mas após as sucessivas recusas em voltar à vida política do PSD, há muito quem acredite que Passos Coelho será o candidato do partido a Belém nas próximas eleições.
O próprio Marcelo Rebelo de Sousa já disse que Portugal ainda “deve esperar muito do contributo de Passos Coelho“. Quem sabe se não foi a forma de o Presidente da República lançar o nome do seu preferido à sucessão…
“Como escolher entre tuberculose e lepra”
Enquanto isso, André Ventura dá sinais de que vai concorrer também nas presidenciais de 2026 como o candidato do Chega. Até porque considera que os nomes de Marques Mendes e de Augusto Santos Silva, o candidato pré-anunciado do PS, não são boas escolhas para a Presidência da República.
No Twitter, rede social agora designada por X, há quem concorde com Ventura, notando que entre Marques Mendes e Santos Silva será como “escolher entre tuberculose e lepra”.
Há dias anunciava-se que o PS equaciona o nome de Mário Centeno como alternativa. Mas também há o de António Guterres que vem sendo citado, nos últimos anos, como um hipotético candidato a Belém.
E há ainda António Costa. Há muito que se especula sobre a sua saída da liderança do PS – e o seu coração pode estar a balançar entre um alto cargo na estrutura da União Europeia e a Presidência da República.
Certo é que, perante o cenário actual, Costa pode vir a ser o “peso-pesado” do PS na corrida a Belém – mas tudo depende da vontade do primeiro-ministro.
Uma corrida a duas voltas
Além destes nomes, é preciso ponderar ainda o do almirante Henrique Gouveia e Melo que se destacou no combate à covid-19 e que tem surgido como opção forte nas sondagens.
O que parece evidente, nesta altura, é que “o fantasma de um candidato único de esquerda que vence na primeira volta” não vai concretizar-se, segundo vaticina Santana Lopes na Renascença.
“Alguns candidatos [de centro-direita] terão capacidade de conquistar votos à esquerda, e, portanto, impedir mesmo que só haja um candidato de esquerda que tenha a maioria à primeira volta”, salienta o potencial candidato antecipando uma corrida renhida a Belém em 2026, e seguramente a duas voltas.
– O Povo está farto de leprosos e tuberculosos da política! O único nome credível para a Presidência da República Portuguesa é o do Almirante Gouveia e Melo!
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
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– Se for com a mesma intensidade de caracol com que é efectuada a fiscalização e monitorização das infracções ao Código da Estrada (artigos 48º. e 49º.), a quem estaciona em cima dos passeios, obrigando as pessoas a circularem pela estrada, nas passadeiras para peões, nas paragens dos transportes públicos e bloqueando portas de prédios, então não vai servir absolutamente para nada! Porque já se encontra enraizada na mentalidade labrega dos automobilistas, que passeios são parques de estacionamento e porque não têm onde estacionar legalmente e não existem represálias ao estacionamento selvagem, então está tudo ok!
🇵🇹 PORTUGAL // 🚗 ESTACIONAMENTO SELVAGEM
É a notícia que faz hoje a manchete no JN. De acordo com as informações, além dos radares de velocidade que também vão estar aos serviços das autoridades, serão instaladas também câmaras dos carros da Polícia para multar de forma automática que realizar estacionamentos de forma abusiva.
Objectivo deste novo sistema de Câmaras é detectar carros mal estacionados…
Segundo o JN, irão começam já a funcionar em Outubro, no Porto, dois radares móveis ao serviço da Polícia Municipal. O objectivo será controlar a velocidade dos automobilistas e os agentes até vão ter uma pistola de medição de velocidade.
Perante os 10 mil carros rebocados este ano (já mais de metade do número registado em todo o ano passado), por causa do estacionamento indevido e muitas vezes abusivo verificado pelas autoridades e, o município prepara-se para lançar um concurso público para compra de câmaras a instalar nos tejadilhos de pelo menos dois carros de serviço.
No ano passado a Polícia Municipal do Porto realizou 15.420 remoções de veículos e 4.176 bloqueamentos, enquanto este ano já foram registados 10.284 carros rebocados e 2.011 bloqueados, números que o comandante António Leitão da Silva, considera “preocupantes”.
O objectivo deste novo sistema de detecção de carros mal estacionados é simplificar a fiscalização, garantindo uma gestão mais eficiente dos recursos humanos.
Tal sistema também permite que os condutores prevaricadores “não fujam”, cenário que acontece sempre que se começa a multar uma fila de carros e os condutores se apercebem da acção da polícia.
– Não há ku c’aguente este aumento de custo de vida! Pelo menos na zona dos mais desfavorecidos da sociedade! Os ricos, esses, safam-se sempre!
🇵🇹 PORTUGAL // 💰AUMENTOS // PRODUTOS E SERVIÇOS
Café, açúcar, água mineral, gás natural, aulas de condução e consultas médicas são alguns exemplos dos 54 produtos e serviços que registam, em Portugal, um aumento anual de preços acima da média observada na zona euro.
Uma análise feita pela CNN à variação do custo anual de 166 bens e serviços, mostra como, um em cada três produtos desta lista, encareceu mais em Portugal – e há casos onde o valor pago por esse artigo é 60% mais alto hoje do que em Julho de 2022.
É o caso do Açúcar, que segundo os dados do Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia, registou em Portugal, em Julho, um aumento de 60% face ao mesmo período do ano passado. No mesmo período, o preço do açúcar aumentou 50,6% no conjunto dos países que compõem a zona euro.
No conjunto da União Europeia apenas há, aliás, dois países em que o preço aumentou mais do que em Portugal: na Alemanha, onde o aumento atingiu os 73% e na Eslováquia, onde o aumentou chegou aos 60,3%.
Mas há vários produtos à base de açúcar que registaram maiores aumentos em Portugal do que a média do crescimento de preços desses mesmos artigos nas outras 19 economias que constituem a zona euro, como o chocolate, o mel, a compota, a marmelada e a generalidade dos produtos de confeitaria – estes últimos cresceram 16,1% face aos 15,6% registados nos outros países.
Também o sal encareceu mais em Portugal do que a média da zona euro, registando um aumento de 19,7% contra os 18,6% registados na zona euro. Situação semelhante registou-se no preço dos molhos, especiarias e ervas culinárias.
O café, que custa mais 9,5% no momento da compra, e a alimentação para bebés, que registou um crescimento de preços anual de 18%, continuam acima da média do euro (6,8% e 12,5%, respectivamente)
O preço da água mineral registou um aumento de preço na ordem dos 13,3% – face aos 10% observados na média da zona euro – e os licores e as bebidas destiladas encareceram 7,8% em Portugal, acima da média do conjunto das outras economias (6,8%).
As rendas para a habitação pagas em Portugal ficaram mais caras (registando uma subida de 4,7%) do que na generalidade da zona euro, mas também os custos da manutenção da casa, a contratação de electricistas e de pintores e o fornecimento de água seguiram a mesma direcção.
Já o gás e o gás natural, em Portugal, registaram aumentos de 7,8%, no primeiro caso, e de 22,6%, no segundo. A média da zona euro seguiu uma trajectória diferente: em ambos os casos houve uma descida de preços na ordem dos 5,2%.
Um rumo semelhante abrangeu a quase totalidade dos preços dos serviços ligados à saúde em Portugal, que na sua totalidade, subiram 5%, mais dois pontos percentuais do que a média registada na zona euro.
Em particular, esse aumento foi mais expressivo nas consultas de análises laboratoriais e naquelas que envolvem a realização de Raios X. Em Portugal, o preço deste serviço subiu, desde Julho de 2022, 7% e na média das economias da União Europeia, desceu 0,5%.
A variação de preços também foi maior em Portugal nas consultas de medicina geral (3,7%) e nas de especialidade (3,4%), tal como nas consultas de medicina dentária, onde a média do aumento de preços na zona euro se situou nos 3,1% e, no País, a subida registada foi de 3,8%.
Igualmente, segundo dados do Eurostat, o preço dos produtos e equipamentos médicos estão 5,9% mais altos em Portugal – na zona euro a média de subida foi 3.3% – e o valor dos produtos farmacêuticos cresceu 6,1% desde o ano passado, registando uma subida superior à média das outras 29 economias que foi de apenas 2,5%.
Comprar um veículo em Portugal é 4% mais caro hoje, mas a subida registada é inferior à média da zona euro (5,9%). Já tirar a carta de condução encareceu mais em Portugal do que no conjunto dos países da zona euro.
O valor das aulas práticas e de código, tal como dos exames de condução subiu 6,1% face aos 2,8% de aumento registado na média da zona euro.
Também o preço de alguns transportes de passageiros registou o mesmo fenómeno, sendo caso de quem apanhe o autocarro, o metro ou o eléctrico.
No primeiro, o custo aumentou 1% e no segundo e terceiro encareceu 2,6%. Já na zona euro registou-se uma descida no preço dos bilhetes de autocarro e um aumento mais ligeiro (1,4%) no valor do eléctrico e na generalidade dos transportes subterrâneos.
Confira os preços que estão a subir mais do que na zona euro
Taxa de variação entre Julho de 2022 e Julho de este ano
Produto ou serviço (taxa de variação em Portugal; taxa de variação na zona euro)
Alimentação
Carnes secas, salgadas ou fumadas (11,3%; 9,6%) || Açúcar (60%;50,6%) || Açúcar, compota, mel, chocolate e produtos de confeitaria (18,9%; 16,7%) || Doces, marmeladas e mel (16,9%; 14,4%) || Chocolate (13,7%; 13,2%) || Produtos de pastelaria (16,1%; 15,6%) || Molhos e condimentos (19,7%; 18,6%) || Sal, especiarias e ervas aromáticas (12,3%; 11%) || Comida para bebé (18%; 12,5%) || Cacau e chocolate em pó (26,2%; 16,3%) || Fruta fresca ou refrigerada (16,2%; 11,6%) || Fruta (14,6%; 11%)
Bebidas
Bebidas não alcoólicas (13,1%; 11,4%) || Café, chá e cacau (11,4%; 7,7%) || Café (9,5%; 6,8%) || Águas minerais, refrigerantes, sumos de fruta e de legumes (13,9%; 13,4%) || Águas minerais (13,3%; 10,9%) || Refrigerantes (14,5%; 12,9%) || Bebidas espirituosas (7,8%; 6,9%) || Bebidas espirituosas e licores (7,8%; 6,8%)
Habitação
Rendas para habitação (4,7%; 2,7%) || Rendas efectivas pagas pelos inquilinos (4,7%; 2,7%) || Manutenção e reparação da habitação (9,3%; 6,7%) || Serviços de canalizadores (8,1%; 6,5%) || Serviços de electricistas (10%; 5,7%) || Serviços de pintores (12,2%; 6,7%) || Abastecimento de água e serviços relacionados com a habitação (5,3%; 4,3%) || Gás (7,8%; -5,2%) || Gás natural e gás de cidade (22,6%; -5,2%) || Mobiliário de casa (7,2%; 5,2%) || Frigoríficos, congeladores e frigoríficos-congeladores (6,5%; 3,4%) || Máquinas de café e de chá (8,6%; 6,6%) || Serviços domésticos e serviços prestados às famílias (7,9%; 6,3%) || Serviços de limpeza (8,3%; 5%) ||
Saúde
Saúde (5%; 3%) || Produtos, aparelhos e equipamentos médicos (5,9%; 3,3%) || Produtos farmacêuticos (6,1%; 3,6%) || Óculos de correcção e lentes de contacto (4,7%; 2,7%) || Serviços médicos e paramédicos (5%; 2,2%) || Medicina geral e familiar (3,7%; 2,1%) || Medicina especializada (3,4%; 2,3%) || Medicina dentária (3,8%; 3,1%) || Análises clínicas e centros de Raio X (7%; -0,5%) || Banhos termais, ginástica correctiva, ambulância e aluguer de material terapêutico (12,5%; 5,8%) ||
Transportes e comunicações
Aulas de condução, exames, cartas de condução e testes de aptidão para a condução (6,1%; 2,8%) || Transporte de passageiros em metro e eléctrico (1%; -1,3%) || Comunicações (3,8%; -0,1%) || Serviços postais (7,4%; 3,9%) || Serviços de acesso à Internet (3,7%; 0,9%) || Serviços de telecomunicações em pacote (5,4%; 2,8%)
Turismo e restauração
Restaurantes e hotéis (12,6%; 7,6%) || Restaurantes, cafés e similares (9,3%; 7,2%)
Outros
Cinemas, teatros, concertos (9,8%; 5,2%) || Salões de cabeleireiro e de cuidados pessoais (5,4%; 5%)
IVA Zero ajuda a descer preços
Ainda segundo os dados do Eurostat, analisando uma amostra de 18 produtos que fazem parte do cabaz de alimentos que o Governo português decidiu que, a partir de meados de Abril, deixariam de ser tributados com o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), verifica-se que o desaparecimento do imposto permitiu uma descida generalidade dos preços desde Março até Julho, mas que, ainda assim, há produtos cujo preço aumentou.
Do lado dos preços em queda pode verificar-se que, por exemplo, os vegetais registaram uma queda de 10% entre Março e Julho, o preço do leite caiu 6,9% e o frango 2,9%.
Mas, ainda assim, foram registadas subidas, por exemplo, no valor das batatas que ficou ligeiramente mais caro (0,1%) e da fruta que, no geral, subiu mais de 7%, registando até um aumento superior à média da zona euro (4,5%).
A carne, em geral também viu o preço descer entre Março e Julho (0,8%), com a carne de vaca e vitela a cair 2,5% e o preço da carne de porco a recuar 3,5%.
Confira os preços
Taxa de variação entre Março e Julho de 2023
Produto ou serviço (taxa de variação em Portugal; taxa de variação na zona euro)
Batatas (0,1%; 13,8%) || Vegetais (-11%; -6,2%) || Fruta (7,3%; 4,6%) || Fruta fresca ou refrigerada (8,6%; 5,3%) || Azeite (-4,9%; 8,9%) || Manteiga (-7%; -1,7%) || Ovos (-6,2%; 0,5%) || Iogurtes (-10%; -0,2%) || Queijo e requeijão (-6,9%; -0,7%) || Leite fresco gordo (-6,9%; -2,9%) || Peixe e marisco (-5,2%; 0,6%) || Aves (-2,9%; 0,5%) || Carne (-0,9%; 2%) || Carne de vaca e de vitela (-2,5%; 1%) || Carne de porco (-3,5%; 3%) || Produtos de massa e cuscuz (-7,1%; 0,9%) || Pão (-6,6%; 0,7%) || Arroz (-5,4%; 3,1%).