193: Há uma nova fraude no Facebook. Veja como se pode proteger

 

Facebook, 2018 Subaru Crosstrek, Subaru FACEBOOK // FRAUDES

As fraudes nas redes sociais continuam a aumentar e uma das mais recentes está a correr no Facebook, começando com um alerta de que “acabou de morrer num acidente”.

Rawpixel
Facebook

Depois da burla do WhatsApp “Olá, mãe, olá pai” que tantas pessoas tem enganado, há um novo tipo de fraude numa rede social. Desta vez, o cenário para apanhar vítimas incautas é o Facebook, a maior rede social do mundo.

Tudo começa com uma publicação na página de perfil dos utilizadores a dizer “Acabou de morrer num acidente” – muitas vezes, surge a formulação em tom brasileiro “Acabou de morrer em um acidente” -, seguida de uma hiperligação.

A ideia é que as pessoas cliquem nesse link que se parece com aqueles que os jornais partilham, com as suas notícias, o que dá maior credibilidade à hiperligação, para reforçar as possibilidades de as pessoas a seguirem.

Nestas publicações, são identificadas dezenas de pessoas, pois a intenção é chegar à maior audiência possível para ampliar a fraude.

Quando as pessoas clicam no link, surge uma página que parece do Facebook onde se pede ao utilizador para inserir o seu nick e a password.

Quem introduzir os dados está, de facto, a enviá-los para o autor da fraude que, assim, fica na posse deles. Pode depois entrar nos perfis do Facebook, mudar as credenciais de acesso e utilizar a conta para enviar a mensagem fraudulenta a mais pessoas.

Mas o hacker também consegue aceder a todos os dados das contas do Facebook, incluindo passwords, emails, números de telefones e listas de contactos. Na era da informação, estes dados são muito valiosos e podem ser vendidos na dark web.

Clickjacking e sites maliciosos

O link fraudulento também pode direccionar para páginas de anúncios, sendo que, neste caso, o objectivo é gerar cliques, para aumentar as receitas e o tráfego de sites. Estas situações envolvem o que os especialistas chamam de “clickjacking”.

Outra situação de fraude envolvendo a mesma estratégia do “Acabou de morrer num acidente” implica links que direccionam as pessoas para sites falsos, com o intuito de descarregar um vírus para os seus computadores.

O esquema fraudulento também está a ser feito através do envio da mesma mensagem de forma privada pelo Messenger, o chat do Facebook.

Como se pode proteger

Como estes esquemas enganosos têm sido recorrentes nas redes sociais, o Facebook inclui, no seu Centro de Ajuda, um capítulo sobre como “Evitar fraudes”, com dicas de segurança.

A primeira passa por não clicar em ligações suspeitas, nem em “nenhum anexo”. O ideal é verificar sempre, nas definições do Facebook, se a mensagem teve, ou não, origem na rede social.

Além disso, não se devem descarregar ficheiros ou software vindos de sites ou pessoas desconhecidas.

É preciso ter “cuidado ao instalar extensões do browser e apps de terceiros“, sobretudo “quando oferecem funcionalidades que parecem demasiado boas para serem autênticas” ou que exigem o início de sessão com as “credenciais das redes sociais antes mesmo de utilizá-las”, explica o Facebook.

A rede social salienta ainda que não se deve responder a mensagens que pedem palavra-passe, número da Segurança Social e informações financeiras como os números do cartão de crédito.

Recomenda-se ainda que active a “autenticação de dois factores para adicionar mais uma camada de segurança” à sua conta.

Também não deve usar a mesma palavra-passe em vários sites e deve ter instalado um software antivírus “confiável” e “actualizado”, verificando regularmente se seu computador “não contém malware”, nota o Centro de Ajuda do Facebook.

Activar os “avisos de início de sessão” para receber “uma notificação” se alguém tentar aceder à sua conta é outra dica de segurança da rede social.

Se suspeitar que alguém está a aceder à sua conta indevidamente, ou se não conseguir iniciar sessão, consulte este link com sugestões do Facebook de como pode resolver a situação.

 Susana Valente, ZAP //
1 Setembro, 2023


Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator



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192: Há restaurantes a cobrar por copos de água, gelo e loiça. Têm de informar clientes

 

– “… Os estabelecimentos de restauração e bebidas que cobram por gelo, copos de água e utilização de loiças, podem fazê-lo desde que afixado junto à entrada, para informar os clientes“.

Se é assim que pensam ganhar clientes, só se forem os totós a fazê-lo! Deixei de socializar em restaurantes há anos. Comer em casa, refeições preparadas por nós, sabemos o que está no prato embora por vezes os ingredientes sejam duvidosos embora com “cara” de verdadeiros! É a vida!

🍽️ RESTAURAÇÃO // 💰 COBRANÇAS // 🥤EXTRAS

A AHRESP lembrou que desde Julho de 2021 os estabelecimentos de hotelaria, restauração, cafetaria e ‘catering’ são obrigados a manter à disposição dos clientes um recipiente com água da torneira e copos higienizados para consumo no local.

© Igor Martins / Global Imagens

Os estabelecimentos de restauração e bebidas que cobram por gelo, copos de água e utilização de loiças, podem fazê-lo desde que afixado junto à entrada, para informar os clientes, disse à Lusa a AHRESP.

“Os estabelecimentos de restauração e bebidas podem definir, enquanto normas de funcionamento internas, a cobrança de um valor pela utilização de loiças ou outras situações que sejam definidas.

No entanto, […] estas normas de funcionamento internas devem estar devidamente publicitadas, bem como afixadas em local destacado, junto à entrada dos estabelecimentos, por forma a informar convenientemente os clientes”, esclareceu a secretária-geral da Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal (AHRESP), Ana Jacinto, em resposta escrita à Lusa.

De acordo com vários relatos feitos à Lusa, há restaurantes que estão a cobrar pela utilização de loiça quando, por exemplo, num jantar de aniversário, os clientes levam o bolo e utilizam pratos do estabelecimento, bem como por gelo, ou copos de água.

“Também é permitida a cobrança de um valor pela disponibilização de gelo ou copos de água, desde que essa informação se encontre devidamente identificada e definida na tabela de preços do estabelecimento, devendo esta ser disponibilizada junto à entrada e no interior dos estabelecimentos”, explicou a AHRESP.

A associação lembrou ainda que, desde Julho de 2021, os estabelecimentos de hotelaria, restauração, cafetaria e ‘catering’ são obrigados a manter à disposição dos clientes um recipiente com água da torneira e copos higienizados para consumo no local, de forma gratuita ou a um custo inferior ao da água embalada disponibilizada pelos estabelecimentos.

“Caso o estabelecimento entenda cobrar pelos copos de água, deve fazê-lo a um custo inferior ao cobrado pela água embalada que também tenha para consumo no estabelecimento”, referiu Ana Jacinto, acrescentando que estes valores têm de ser devidamente identificados na factura, nos termos do Código do IVA.

DN/Lusa
01 Setembro 2023 — 11:25


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191: Chuva e descida da temperatura máxima a partir da tarde de hoje

 

– Já não era sem tempo… Para encher as barragens, lavar as ruas…

🇵🇹 PORTUGAL // IPMA // 🥵TEMPERATURA // 🌧️ CHUVA

Prevê-se uma descida da temperatura máxima na ordem dos cinco graus. “São valores abaixo do normal para a época do ano”, diz meteorologista do IPMA. Pelo menos até terça-feira estão previstos aguaceiros, que podem ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada.

© D.R.

A chuva regressa a partir da tarde desta sexta-feira a Portugal continental, dia em que se prevê uma descida da temperatura máxima na ordem dos cinco graus, valores abaixo do normal para a época do ano, segundo o IPMA.

Em declarações à Lusa, a meteorologista Patrícia Marques, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), adiantou que haverá uma mudança no estado do tempo a partir de hoje com descida da temperatura máxima e previsão de chuva.

“Hoje o parâmetro que se vai sentir com mais significado será a descida da temperatura máxima, que em alguns locais rondará os cinco graus. São valores abaixo do normal para a época do ano e amanhã [sábado] está prevista nova descida da [temperatura] máxima”, disse.

De acordo com Patrícia Marques, na origem da mudança do estado do tempo está uma superfície frontal fria que está a aproximar-se do território de Portugal continental.

“A partir da tarde de hoje está prevista chuva no Minho e Douro litoral e depois começa a atravessar as regiões do norte e centro. Na noite de hoje com uma depressão dos níveis altos da atmosfera que se vai instalar sobre a Península Ibérica teremos um episódio de precipitação que poderá durar alguns dias no continente”, adiantou.

Pelo menos até terça-feira, segundo a meteorologista do IPMA, estão previstos aguaceiros, que podem ser por vezes de granizo e acompanhados de trovoada.

“O vento já abrandou na noite de hoje e vai diminuir nos próximos dias. O vento terá rajadas ate 30 quilómetros por hora. Será moderado em praticamente todo o território”, referiu.

No que diz respeito às temperaturas máximas, segundo Patrícia Marques, vão ficar abaixo dos 30 graus Celsius na generalidade do território do continente.

“No Alentejo vamos ter máximas de 26/27 graus. Nas regiões do litoral na ordem dos 22/24 graus. No Porto descem para os 24 e em Lisboa para os 25. AS mínimas também têm uma ligeira descida e ficam a rondar os 15/16 graus”, disse.

DN/Lusa
01 Setembro 2023 — 07:50


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Deco alerta para “situação aflitiva” se as rendas subirem 6,94% em 2024

 

A Constituição Portuguesa consagra, no artigo 65º, desde 1976, o direito à habitação, segundo o qual «todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.» Falta acrescentar: “com rendas adequadas ao nível de subsistência dos inquilinos…”

🇵🇹 DECO // 👪🏠 RENDAS // 💰 AUMENTOS

Associação de defesa dos consumidores pede medidas de apoio. Inquilinos reclamam o congelamento das rendas. Senhorios estão contra. Governo diz que está a avaliar.

Este ano, se não tivesse havido havido um travão ao aumento das rendas, limitando-o a 2%, elas teriam subido 5,43%
© Gustavo Bom / Global Imagens

As rendas poderão subir 6,94% no próximo ano. Este é o valor da inflação nos últimos 12 meses, excluindo habitação, e serve de base ao coeficiente de actualização anual das rendas.

A Deco – Associação de Defesa dos Consumidores mostra-se “muito preocupada” com uma possível subida desta ordem e alerta para a “situação aflitiva” em que se encontram muitas famílias.

Os inquilinos reclamam o congelamento das rendas, enquanto os senhorios exigem o cumprimento da lei. O governo diz que está a avaliar se toma medidas ou não.

Recorde-se que, no ano passado, e perante a perspectiva de uma actualização das rendas em 2023 de 5,43%, o executivo avançou com uma norma travão que limitou a subida a um máximo de 2%. Em 2022, o aumento foi de 0,43%, depois de, em 2021, não ter havido qualquer actualização dado que a inflação foi negativa.

Questionada pelos jornalistas, à margem de uma visita que fez ao Fundão, a ministra da Habitação foi peremptória: “Estamos numa fase em que é preciso avaliar as várias possibilidades que temos em cima da mesa”.

O tempo é de “ir acompanhando o mercado de arrendamento e encontrar soluções mais estruturais e mais conjunturais” dentro do mesmo, diz Marina Gonçalves, sublinhando que é preciso “avaliar qual é o passo seguinte”, sendo certo que a actualização de rendas só acontecerá em 2024.

Para os senhorios, a possibilidade de o governo vir a travar, mais uma vez, a actualização das rendas, é algo de impensável. “Se acontecer será muito mau para o mercado de arrendamento.

Nas prestações do crédito à habitação as subidas são de 60%, portanto 10 vezes mais do que este aumento, portanto, não faz sentido penalizarmos desta forma o arrendamento quando não há qualquer intervenção no crédito à habitação”, diz Luís Menezes Leitão, vice-presidente da Associação Lisbonense de Proprietários.

Já António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários, lembra que a legislação “existe há 41 anos e foi sempre cumprida”, quer a inflação fosse baixa, negativa ou alta.

“O ano passado houve o atrevimento de camuflar a inflação e será muito mau que se tentar fazê-lo novamente”, diz, sublinhando que o senhorio pode, ou não, aplicar o coeficiente em causa.

O que “não tem lógica nenhuma”, defende, é que “se imponha aos senhorios, a maior parte deles pequenos proprietários, o ónus que não se impõe aos supermercados, quando sabemos que a maior fatia da inflação não está na renda da casa, está no talho, na peixaria, transportes, etc.”.

Os inquilinos não concordam. António Machado, secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, diz que as rendas estão já “em patamares especulativos” e que um aumento de 6,94% seria “agravar a situação de calamidade” que já se vive hoje, lembrando que, numa renda de 500 euros, seriam mais quase 35 euros por mês.

“Não devia haver aumento nenhum, o que é preciso é uma intervenção forte do governo para disponibilizar mais casas e baixar as rendas”, argumenta.

Já José Maria Silva, vice-presidente da Associação de Inquilinos e Condóminos do Norte, defende, tal como comunicado ao governo no âmbito do pacote Mais Habitação, que “as rendas deveriam ficar congeladas enquanto a inflação se mantiver alta”.

Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Protecção Financeira da Deco, assume preocupação com este eventual aumento, dado que “as rendas ocupam já uma grande parcela do orçamento das famílias”.

Os apoios criados pelo governo não estão a chegar a todos os que, aparentemente, reuniriam condições para deles usufruírem, garante e sublinha: “Se já estão com dificuldades em pagar as rendas, com aumentos desta natureza vão ficar numa situação aflitiva”.

Ilídia Pinto é jornalista do Dinheiro Vivo

DN
Ilídia Pinto
01 Setembro 2023 — 07:01


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