– DICA: Sendo cliente do MbWay, tem a possibilidade de emitir Cartões de Crédito apenas do valor da compra que pretende efectuar. Esta é uma forma de segurança ao não utilizar um Cartão de Crédito convencional em compras online.
🇵🇹 BANCO DE PORTUGAL // 💰 TRANSFERÊNCIAS // TELEMÓVEL 📱
Até agora tal já é possível, mas apenas os bancos e clientes aderentes do sistema MbWay (da empresa SIBS).
Os clientes bancários vão poder fazer transferências digitando apenas o número de telemóvel da pessoa para quem enviam o dinheiro, em vez de o IBAN, devendo esta solução ser disponibilizada até final do primeiro trimestre de 2024, anunciou esta segunda-feira o BdP.
Até agora tal já é possível, mas apenas os bancos e clientes aderentes do sistema MbWay (da empresa SIBS).
Já a partir do próximo ano, todos os bancos que operam em Portugal têm de disponibilizar esta funcionalidade. A este sistema os clientes não têm de aderir, basta que a sua conta bancária esteja associada a um número de telefone.
“No nosso ‘homebanking‘ fazemos uma transferência normal, não precisamos de digitar o IBAN [número de identificação bancária]. Este serviço ficará disponível em qualquer canal, em qualquer serviço de transferências”, afirmou esta segunda-feira o administrador do BdP Hélder Rosalino, em conferência de imprensa no Museu do Dinheiro, em Lisboa.
O administrador do Banco de Portugal disse que esta solução tecnológica está em desenvolvimento e que custará ao BdP “centenas de milhares de euros”. Já os bancos pagarão o custo dessa funcionalidade na mensalidade que pagam por estarem no Sistema de Compensação Interbancária (SICOI).
Contudo, disseram esta segunda-feira os responsáveis do regulador e supervisor bancário, os bancos não podem cobrar aos clientes por este serviço, ou seja, podem cobrar pela transferência, mas não o uso dessa funcionalidade específica.
Questionado sobre as críticas da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Hélder Rosalino recusou que com ela o BdP “esteja a concorrer com os prestadores de serviços de pagamento”.
“O BdP não concorda com esses reparos e críticas, não estamos a concorrer com os prestadores de serviços de pagamento, estamos a desenvolver funcionalidades que podem melhorar os serviços de pagamento”, afirmou.
Também até final do primeiro trimestre será disponibilizada outra funcionalidade na qual numa transferência de dinheiro após a digitação do IBAN é apresentado o nome do beneficiário dessa transferência.
Quando um cliente faz uma transferência aparece o nome completo do beneficiário e só depois de aparecer essa informação o cliente concretiza a transferência.
Hélder Rosalino considerou esta segunda-feira que ambas as soluções “minimizam as situações de envio de fundos para destinatários errados”.
Questionado sobre a possibilidade de se criar uma base de dados de números de IBAN e números de telefone fraudulentos, que impeça que sejam transferidos dinheiro para essas contas, Hélder Rosalino disse que “esse tema também está a ser analisado” mas que implica uma regulamentação complexa e que mexe com a protecção de dados pessoais e considerou que as funcionalidades esta segunda-feira apresentadas serão importantes meios de redução da fraude.
– Hoje, ao abrir um online tuga, deparei-me com a notícia e imagem (infra) que me deixou bastante mal disposto. Continha essa imagem 3 políticos, um de esquerda (que não é de esquerda) e dois de direita. O de esquerda (que não é de esquerda), é “macio” demais para o cargo de PR; os outros dois, o do meio, anda a fazer o percurso do político que está actualmente em Belém; o outro da direita deveria ter vergonha de ser candidato a PR depois do que fez a Portugal e aos Portugueses enquanto foi PM. Em minha opinião e a candidatar-se, a única pessoa com integridade e competência para Presidente da República Portuguesa será o Almirante Gouveia e Melo.
O Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo nasceu em Quelimane, Moçambique, a 21 Novembro 1960. Ingressou na Escola Naval em 7 Setembro 1979 como Cadete do curso “Carvalho Araújo” e, em 19 Setembro de 1983, foi promovido a Aspirante.
Integrou a Esquadrilha de Submarinos em Setembro de 1985 e, até 1992, navegou nos Submarinos Albacora, Barracuda e Delfim, exercendo diversas funções operacionais como oficial de guarnição. Desempenhou o cargo de Imediato nos submarinos Albacora e Barracuda.
No mar, exerceu o Comando dos Submarinos Delfim e Barracuda e da fragata NRP Vasco da Gama. Por falecimento do Comandante do Submarino NRP Tridente, foi o responsável embarcado pelas provas, testes e operações do período de garantia de um ano após a recepção do navio em Portugal.
Ao longo da sua carreira frequentou vários cursos, salientado, a especialização em Comunicações e Guerra Electrónica, o “International Diesel Electric Submarine Tracking Course” em Norfolk, Estados Unidos, Curso Geral Naval de Guerra, pós-graduação em “Information Warfare” na Universidade Independente, o Curso Complementar Naval de Guerra e o Curso de Promoção a Oficial General no Instituto de Estudos Superiores Militares.
Entre 1998 e 2002 liderou do Serviço de Treino e Avaliação da Esquadrilha de Submarinos e o Estado-Maior da Autoridade Nacional para o Controlo de Operações de Submarinos (SUBOPAUTH), assumindo mais tarde comando daquela esquadrilha.
Exerceu as funções de Chefe do Serviço de Informação e Relações Públicas do Gabinete do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, 2º comandante da Flotilha de Navios, Director de Faróis, Director do Instituto de Socorros a Náufragos, Chefe de Gabinete do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada e 2º Comandante Naval.
De 12 de Janeiro de 2017 a 14 de Janeiro de 2020 exerceu as funções de Comandante Naval, e durante dois anos deste mesmo período, de 19 de Setembro de 2017 a 19 de Setembro de 2019, exerceu funções de Comandante da EUROMARFOR.
No dia 17 de Janeiro de 2020 tomou posse como Adjunto para o Planeamento e Coordenação do Estado-Maior General das Forças Armadas. Cargo que exerceu até tomar posse como Chefe do Estado-Maior da Armada. Durante o desempenho deste cargo foi ainda nomeado, no dia 3 de Fevereiro de 2021, coordenador da Task Force para a Vacinação contra a Covid-19.
Tomou posse como Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional no dia 27 de Dezembro de 2021, data em que foi promovido a almirante.
No percurso da sua carreira, o Almirante Gouveia e Melo foi distinguido com diversas condecorações, salientando, a Ordem Militar de Avis – Grau Comendador, oito Medalhas Militares de Serviços Distintos, três de ouro e cinco de prata, Medalha Militar de Mérito Militar de 1ª, 2ª e 3ª Classe, Medalha da Defesa Nacional de 1ª Classe, Medalha Militar de Cruz Naval de 3ª Classe, Medalha Militar de Comportamento Exemplar – ouro, Medalha comemorativa da operação “Sharp Guard” âmbito Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e mais recentemente, a Ordem de Mérito Marítimo, por parte da Marinha Francesa e a Medalha da Ordem do Mérito Naval – Grau Grande Oficial, por parte da Marinha do Brasil.
25.09.2023
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 22 horas ago
– “… Os riscos do aspartame vão muito para além das capacidades cognitivas. Estudos anteriores relacionaram o seu consumo com a depressão, doenças cardíacas, demência, diabetes, cancro e enxaquecas. Agora, a comunidade científica está a explorar se os adoçantes artificiais podem aumentar a sensação de fome, levando a uma maior ingestão de calorias e ao aumento de peso.”
Porra! O aspartame, que substitui o açúcar que, por sua vez também é mau, afinal como se pode adoçar, por exemplo, o café? Outra pergunta: pode respirar-se?
ASPARTAME // ADOÇANTE // CONSUMO
O aspartame – um adoçante muito usado em produtos sem açúcar, como refrigerantes dietéticos – pode ter um impacto negativo na aprendizagem e na memória. As alterações no cérebro podem mesmo ser transmitidas aos descendentes.
jhembach / Flickr
Uma equipa de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Florida, nos Estados Unidos, descobriu que o aspartame pode causar um impacto negativo na aprendizagem e na memória.
De acordo com a ZME Science, o adoçante artificial é um dos mais utilizados para substituir o açúcar em produtos “zero” ou “diet”, como refrigerantes e sumos.
Em Julho, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que o consumo de aspartame era seguro, apesar de algumas provas que o ligavam a um tipo comum de cancro do fígado.
No entanto, houve quem questionasse a classificação devido à falta de provas sólidas. A recente revisão da OMS não analisou os potenciais efeitos do aspartame nas capacidades de aprendizagem e memória.
Neste sentido, Pradeep Bhide e a sua equipa administraram doses de aspartame equivalentes a 7% a 15% do consumo máximo diário aconselhado pela Food and Drug Administration (FDA) em ratos machos. Depois, submeteram as cobaias a vários testes para avaliar as suas capacidades de memória e de aprendizagem.
Na experiência, os ratos tinham de aprender a encontrar uma caixa de fuga “segura” de entre 40 opções num espaço circular. Enquanto o grupo de controlo encontrou a caixa rapidamente, os ratos a quem foi administrado o adoçante demoraram muito mais tempo a completar a tarefa.
O estudo permitiu ainda apurar que os machos expostos que procriaram com fêmeas não expostas ao aspartame tiveram descendentes com deficiências semelhantes.
Estudos anteriores mostraram que o consumo de aspartame está associado a alterações neuro-comportamentais, incluindo ansiedade e défices de aprendizagem e de memória.
No entanto, não se sabia se os défices cognitivos, como os défices de aprendizagem e de memória associados ao aspartame, eram hereditários.
“O défice de memória de trabalho espacial é evidente às quatro semanas de consumo de aspartame e persiste pelo menos até às 12 semanas, a duração mais longa examinada”, escreveram os investigadores no artigo científico, publicado na Scientific Reports.
“Os défices cognitivos são transmitidos aos descendentes masculinos e femininos ao longo da linhagem paterna.”
Os riscos do aspartame vão muito para além das capacidades cognitivas. Estudos anteriores relacionaram o seu consumo com a depressão, doenças cardíacas, demência, diabetes, cancro e enxaquecas.
Agora, a comunidade científica está a explorar se os adoçantes artificiais podem aumentar a sensação de fome, levando a uma maior ingestão de calorias e ao aumento de peso.
– Já fui mais fan do RAP do que sou hoje. Contudo, a essência deste artigo resume-se apenas a isto: ONDE PARA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, A DEMOCRACIA, A ARTE DE FAZER HUMOR EM LIBERDADE? No tempo da União Nacional do Estado Novo fascista salazarista/marcelista é que era “norma” existir a CENSURA PRÉVIA, o corte de tudo aquilo que o regime não gostava. Voltámos novamente a esses tempos? É que apesar de não ter visto este episódio do RAP, existe CENSURA em caixas de comentários inócuos de jornais on-line, fóruns, redes sociais, quando não interessam aos visados. E isto, quer queiram, quer não, é CENSURA!
🇵🇹 LIBERDADE //🥀DEMOCRACIA // ✂️ CENSURA
O Ministério Público (MP) recebeu uma queixa-crime de cidadãos particulares contra Ricardo Araújo Pereira e a SIC pelo segmento com o Presidente da República, emitido no passado domingo no programa ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, noticiou o ‘Nascer do SOL’.
Segundo este semanário, os queixosos consideram estar em causa a prática de “crimes de ofensa à honra do Presidente da República” e “ultraje de símbolos nacionais e regionais”.
“Tudo com recurso a imitação de voz e postura, uso de imagens reais do visado, fotomontagens, manipulação de retratos e imagens verídicas, sobreposição de adereços impróprios e obscenos, colagem a imagens autênticas de militares das forças armadas em desfile e continência (…) num contexto de cerimónia nacional, símbolos e insígnias nacionais”, explicita a denúncia, feita por um cidadão anónimo que se diz “chocado” com o que viu e ouviu no programa de humor de Ricardo Araújo Pereira.
Agora está nas mãos do Ministério Público abrir um processo de inquérito e só depois é que se poderá iniciar uma investigação sobre o conteúdo.
O fim de semana de 30 de Setembro e 1 de Outubro será marcado pelo calor, principalmente nas regiões do Alentejo e Ribatejo. Em Lisboa e Setúbal, os valores podem chegar até aos 33 graus.
Cerca de sete distritos em Portugal continental podem ultrapassar os 30º graus nos próximos dias. Os distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal são os que marcam as temperaturas mais elevadas, podendo chegar até aos 34º graus.
Segundo o site do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevêem-se temperaturas acima do normal “praticamente para todo território em todas as semanas”. O IPMA prevê ainda valores abaixo do normal para precipitação neste período de tempo.
As temperaturas irão começar subir este domingo até segunda-feira. Está, no entanto, prevista uma pequena descida nos valores da temperatura máxima na terça e quarta, voltando novamente a subir na quinta-feira. “Tudo indica para que suba entre quinta e sábado e que depois estabilizem esses valores de temperatura”, afirmou ao DN Patrícia Gomes, meteorologista do IPMA.
Segundo a especialista, os valores esperados a partir de quinta-feira não são normais para esta época do ano. Depois do dia 28, as temperaturas nos sete distritos poderão atingir os 34º graus. “Uma vez que já nos estamos a aproximar do mês de Outubro estes valores não normais estão acima do expectável”, acrescenta.
O próximo fim de semana, de 30 de Setembro e 1 de Outubro, será assim marcado pelo calor, principalmente nas regiões do Alentejo e Ribatejo. Em Lisboa e Setúbal, os valores podem chegar até aos 33 graus.
A meteorologista Patrícia Gomes referiu que as temperaturas altas se devem à junção de um anticiclone localizado a sudoeste dos Açores com outro anticiclone sobre a Europa central, permitindo assim “que o território do continente fique sobre influência de uma corrente de leste que vai transportar ar quente pelo norte de África”.
No entanto, na terça-feira está prevista alguma precipitação fraca durante a noite e manhã no continente.
Relativamente à seca, os níveis podem voltar aos do mês de Agosto, sendo que precipitação no início do mês de Setembro pode ter melhorado o cenário em algumas regiões do país. “Em outras, como Alentejo e Algarve, estas temperaturas podem agravar a seca nesses locais”, frisou a meteorologista.
DN
Mariana de Melo Gonçalves
24 Setembro 2023 — 13:11
Ex-Combatente da Guerra do Ultramar, Web-designer,
Investigator, Astronomer and Digital Content Creator
published in: 2 dias ago
Nove em cada dez inquiridos pela Aximage afirma que as alterações climáticas são uma realidade comprovada e consideram que a crise climática é uma das maiores ameaças do século XXI.
Nove em cada dez portugueses não têm dúvidas de que a crise climática é uma realidade e uma das maiores ameaças do século XXI. A maioria acredita, também, que haverá escassez de água e de alimentos num futuro próximo. Estas são algumas das conclusões de uma sondagem feita pela Aximage para o DN, JN e TSF sobre as alterações climáticas.
O tema esteve em destaque na Cimeira da Ambição Climática, que decorreu esta semana em Nova Iorque. António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, considerou ser possível acelerar a “transição justa para uma economia global verde”.
Já o presidente da República revelou que Portugal vai “antecipar em quatro anos”, para 2026, o objectivo de atingir 80% de fontes renováveis na produção de electricidade. Em 2030, avançou também Marcelo Rebelo de Sousa, o país deverá atingir os 100%.
Para os portugueses, este é um tema que merece atenção. Pelo menos é isso que demonstram os dados do inquérito feito pela Aximage. De acordo com a sondagem, que tem por base 804 entrevistas, 90% dos portugueses afirmam que as alterações climáticas são uma realidade comprovada. A opinião é transversal às diferentes regiões do país, faixas etárias, género e classes sociais.
Em contrapartida, cerca de 8% manifestam dúvidas e consideram que as alterações climáticas são uma realidade por comprovar. Esta posição tem uma maior expressão na faixa etária entre os 18 e os 34 anos (12%) e entre os inquiridos que votaram no Chega nas últimas eleições legislativas (20%).
Questionados sobre o facto de a crise climática ser uma das maiores ameaças do século XXI, a maioria dos inquiridos concorda com a afirmação. Trata-se de 90% dos portugueses contra apenas 3% que discordam desta premissa. Já 7% não concordam nem discordam.
Preocupações
Olhando para um futuro próximo, mais de oito em cada dez inquiridos (83%) acreditam que haverá escassez de água. A preocupação estende-se dos mais novos aos mais velhos e abrange todas as zonas do país: Norte, Centro, áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, Sul e Ilhas.
Esmiuçando os dados pelo voto dos portugueses nas eleições legislativas de Janeiro de 2022, a sondagem revela que a maior percentagem de inquiridos com este receio votou na CDU e no PAN (96%).
Por outro lado, 13% das pessoas ouvidas recusam a ideia de que haverá falta de água no futuro. Esta opinião tem uma maior percentagem de concordância entre quem votou na Iniciativa Liberal (22%) e no CDS (38%) nas últimas legislativas.
A par da água, a falta de alimentos também é uma preocupação para a maioria dos inquiridos pela Aximage. Num futuro próximo, cerca de 71% dos portugueses temem a escassez de bens alimentares. Já mais de um quinto dos portugueses (22%) não acreditam nessa possibilidade e cerca de 7% não têm opinião.
Ficha técnica: Sondagem de opinião realizada pela Aximage para DN/JN/TSF. Universo: Indivíduos maiores de 18 anos residentes em Portugal. Amostragem por quotas, obtida a partir de uma matriz cruzando sexo, idade e região.
A amostra teve 804 entrevistas efectivas: 696 entrevistas online e 108 entrevistas telefónicas; 380 homens e 424 mulheres; 181 entre os 18 e os 34 anos, 210 entre os 35 e os 49 anos, 225 entre os 50 e os 64 anos e 188 para os 65 e mais anos; Norte 281, Centro 177, Sul e Ilhas 123, A. M. Lisboa 223.
Técnica: Aplicação online (CAWI) de um questionário estruturado a um painel de indivíduos que preenchem as quotas pré-determinadas para os indivíduos com 18 ou mais anos; entrevistas telefónicas (CATI) do mesmo questionário ao sub-universo utilizado pela Aximage, com preenchimento das mesmas quotas para os indivíduos com 50 e mais anos e outros. O trabalho de campo decorreu entre 14 e 18 de Setembro de 2023.
Taxa de resposta: 71,52%. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de +/- 3,5%. Responsabilidade do estudo: Aximage, sob a direcção técnica de Ana Carla Basílio.
Desde o início da campanha até dia 10 de Outubro está prevista a chegada de 175 mil doses de vacinas da gripe e de 205 mil doses o caso da covid-19, o que obrigou já a reagendar utentes.
As vacinas que vão chegar às farmácias nos primeiros dias da campanha de vacinação, que arranca no dia 29, não serão suficientes para dar resposta às reservas já feitas pelos utentes, escreve esta sexta-feira o Jornal de Notícias (JN).
Segundo o JN, as farmácias foram informadas esta semana de que, desde o início da campanha até dia 10 de Outubro está prevista a chegada de 175 mil doses de vacinas da gripe e de 205 mil doses o caso da covid-19, o que obrigou já a reagendar utentes.
Ao JN, a Direcção Executiva do Serviço Nacional de saúde (DE-SNS) disse, contudo, que não se esperam “desvios significativos” nas entregas.
A limitação maior, diz o jornal, é nas vacinas da gripe e “está relacionada com um problema de abastecimento global”.
A presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Ema Paulino, diz que a informação disponível indica que a partir de 16 de Outubro “chegarão muitas doses”.
Farmacêuticos e gestores de grandes grupos de farmácias contactados pelo JN confirmaram os constrangimentos e admitem que a incerteza sobre as entregas das semanas seguintes gera “ansiedade”, uma vez que “não é a primeira vez que a indústria falha nas datas de distribuição de vacinas da gripe”.
Este ano, as farmácias vão, pela primeira vez, poder vacinar os utentes com 60 anos ou mais com ambas as vacinas, em simultâneo ou sem separado.
Segundo o JN, cada farmácia recebeu informação do número de vacinas covid e gripe que receberá entre 29 de Setembro e 10 de Outubro para melhor gerir as reservas, sendo que há diferenças significativas.
Questionada sobre se esta disparidade poderá pôr em causa a co-vacinação, Ema Paulino discorda: “O número não ser coincidente não nos preocupa porque temos feedback de que há pessoas que preferem fazer as vacinas em separado”.
Em resposta ao jornal, a DE-SNS assinala como “um facto muito positivo” a procura elevada dos utentes pelo agendamento da vacinação nas farmácias e garante que não se esperam “desvios significativos” nas entregas.
“O calendário está alinhado com a capacidade de fornecimento dos laboratórios farmacêuticos das vacinas aos vários países e com a própria capacidade de vacinação das instituições de saúde e das farmácias comunitárias”, explica, acrescentando que o plano de vacinação previsto para as próximas oito a 10 semanas “deverá ser cumprido sem constrangimentos relevantes”.
Segundo a norma da Direcção-Geral da Saúde, a campanha de vacinação contra a covid-19 e a gripe, que arranca no dia 29 de Setembro, abrange as pessoas com 60 anos ou mais – que pela primeira vez serão este ano vacinados nas farmácias -, residentes em lares, profissionais de saúde, trabalhadores dos lares e doentes crónicos.
Esta vacinação decorrerá em simultâneo nas farmácias comunitárias (para as pessoas com 60 ou mais anos) e nos estabelecimentos de saúde do Serviço Nacional de Saúde (para as pessoas com menos de 60 anos e com doenças de risco).
Sobre a possibilidade de alargar a vacinação sazonal a faixas etárias inferiores aos 60 anos, o coordenador da Comissão Técnica de vacinação, Luis Graça, ouvido esta semana na Comissão Parlamentar de Saúde, admitiu que essa hipótese poderá ser considerada desde que não prejudique a dos grupos de maior risco.
– Nem PPD nem PS merecem a minha simpatia porque enquanto governanças ou oposição, nunca se interessaram real e concretamente pelas condições de vida dos portugueses mais desfavorecidos, dos desempregados, dos idosos pensionistas e reformados. O mesmo para todos os outros partidos com assento no Parlamento que apenas lhes interessam os votos dos eleitores para chegarem ao poder e ao tacho. Gostaria – mas não tenho essa satisfação -, que o sr. António Costa e todos os restantes políticos desta governança, tivessem um salário de € 650,00, desta verba tivessem de dispensar 81% para o pagamento da renda da casa, mais electricidade, gás, água, farmácia, alimentação, passe social e algum extra adicional que surgisse e um IRS que levasse os subsídios de férias e de natal (que já nem chegam)! Não fosse os € 400,00 de pensão de “sobrevivência” (que também paga IRS), estaria com a minha filha que se encontra desempregada há mais de SETE ANOS, sem nenhum apoio social e a meu cargo, a “morar” num vão de escada, debaixo da ponte e a pedir esmola. ESBULHO FISCAL, EXTORSÃO, ROUBO é o que esta governança “socialista” tem feito ao meu rendimento de pensionista que, com menos o rendimento da esposa falecida há sete anos, PAGA MAIS DO DOBRO DO IRS DE QUANDO ELA ERA VIVA!!!
🇵🇹 PORTUGAL // 💸 GOVERNO PS // REDUÇÃO DO IRS 👪✂️
PS rejeitou todos os diplomas do PSD, mas aprovou recomendação do Livre que pede mais medidas de combate à evasão fiscal. Paulo Mota Pinto anunciou que irá apresentar uma declaração de voto em relação a todas as propostas dos sociais-democratas.
O PS rejeitou esta quarta-feira todos os diplomas do PSD de redução do IRS e, das doze iniciativas de vários partidos, apenas aprovou uma recomendação do Livre que pede mais medidas de combate à evasão fiscal.
O Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República incentiva as pessoas a comunicar quaisquer mensagens suspeitas ao Ministério Público ou aos órgãos de polícia criminal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) alertou para o aumento da apropriação indevida de credenciais de acesso a contas nas redes sociais, levando à promoção de plataformas fraudulentas de investimento em criptomoedas ou à exigência de resgates aos utilizadores.
Segundo uma nota divulgada esta semana pelo Gabinete Cibercrime da PGR, as redes sociais mais afectadas por este “furto” dos dados de acesso são o Instagram e o Facebook, nas quais os criminosos, depois de acederem às contas, alteram as credenciais e contactos associados, impossibilitando assim o utilizador de poder entrar ou recuperar o acesso.
“Os agentes criminosos remetem ao dono da conta uma mensagem de correio electrónico, ou WhatsApp, que simula ter origem no serviço de apoio ou no serviço de segurança do Facebook ou do Instagram.
Se a vítima responder, facultando as suas credencias e, sobretudo, enviando o código de segurança que recebeu no telemóvel, os agentes criminosos ficam habilitados a gerar uma nova ‘password’ de acesso à conta e a aceder à mesma”.
Os criminosos procuram sobretudo as contas dos denominados ‘influencers‘ e de produtores de conteúdos nas redes sociais – cuja actividade na Internet se traduz na obtenção de rendimentos económicos -, mas também de negócios de venda online, com o Gabinete Cibercrime a notar que “algumas destas páginas e destes negócios têm ficado irremediavelmente prejudicados” por esta situação.
“Quanto às contas Facebook e Instagram, numa boa parte dos casos identificados, as contas são utilizadas para difusão de mensagens de publicidade a plataformas de investimentos em criptomoedas. Invariavelmente, são plataformas fraudulentas”, pode ler-se no aviso.
“Em muitos outros casos, o dono da conta tem sido abordado pelos criminosos, que lhe pedem um resgate, para lhe serem devolvidas as credenciais de acesso à conta”, acrescenta.
De acordo com a nota divulgada, os criminosos aparentam ter ligações à Rússia ou à África Ocidental – apesar de serem detectados também de outras regiões internacionais -, e tiram proveito da “grande facilidade” de acesso às contas nos diferentes dispositivos, bem como do “impulso, quase instintivo, de reacção imediata a comunicações electrónicas” relacionadas com eventuais questões de segurança.
“Mensagens como as que acima se descreveram, solicitando o fornecimento de dados de autenticação de contas, devem ser cautelosamente avaliadas.
Os ‘links’ que indicam devem ser cuidadosamente verificados. Caso as mensagens se afigurem duvidosas, não deve responder-se às mesmas, devendo antes tais mensagens ser comunicadas ao Ministério Público ou aos órgãos de polícia criminal”, conclui o Gabinete Cibercrime da PGR.
– “… é “uma medida inteligente” as pessoas que estão infectadas ou têm sintomas como tosse, espirros, utilizarem por iniciativa própria, máscara para proteger os outros com os quais contacta no trabalho, nos transportes públicos, etc.”
🇵🇹 ⚕️ SAÚDE PÚBLICA // ⚰️ ÓBITOS // 🦠💀 COVID-19
Há 200 a 300 casos por dia, mas tal não representa a realidade. Prioridade é vacinar o máximo de pessoas de risco nas primeiras 10 semanas.
Portugal está com uma média diária de dez óbitos por covid-19 e entre 200 a 300 novos casos, números que representam “uma grande subestimação”, porque a maioria dos infectados já não reporta a situação, segundo o epidemiologista Carmo Gomes.
A poucos dias do arranque da campanha de vacinação sazonal de vacinação contra a covid-19 e a gripe (29 de Setembro), Manuel Carmo Gomes analisou a situação epidemiológica em Portugal do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19.
“Durante o verão o número de notificações de casos positivos de covid-19 manteve-se bastante estável entre os 200 e os 300 novos casos por dia. São os casos que temos conhecimento e representam uma grande subestimação relativamente à realidade porque a maior parte das pessoas agora faz um auto-teste e não reporta”, disse à agência Lusa o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Segundo o epidemiologista, os casos notificados derivam das pessoas que são internadas e fazem o teste à covid-19 que dá positivo ou de pessoas que estão mais preocupadas com o seu estado de saúde e vão aos cuidados de saúde primários e fazem o teste.
Analisando a circulação do vírus no verão, Manuel Carmo Gomes, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, disse que em Junho e Julho registou-se um número mínimo de casos diários, abaixo dos 180, tendo subido em Agosto, chegando a atingir 600 a 650 casos por dia.
“Não há uma explicação segura acerca das razões pelas quais subiram. Provavelmente foram os mega acontecimentos que ocorreram em Agosto, com grandes aglomerados de pessoas”, mas essa subida parou e, neste momento, “já uma reversão” e “as coisas parecem estar a normalizar”, adiantou.
Manuel Carmo Gomes destacou o facto de o vírus não ter apresentado este verão, e ao longo de 2023, uma sazonalidade muito forte, ao contrário, por exemplo, da gripe.
“A covid manteve-se sempre circular com uma actividade bastante notável ao longo de todos os meses do verão e é previsível que agora os casos venham a subir com a entrada do outono, porque evidentemente as pessoas começam a estar mais tempo em recintos fechados não arejados, as escolas e o trabalho recomeçam, etc. Portanto, é de esperar que os casos agora voltem a ter um ressurgimento”.
No que diz respeito às unidades de saúde, o especialista disse que “o verão também foi muito estável”, com aproximadamente cerca de 200 pessoas internadas diariamente a testar positivo para a covid-19, sendo que muitas delas estavam internadas por outras razões de saúde. Destas 200, cerca de 10% estavam em cuidados intensivos, não necessariamente por causa da covid-19.
“Também em Agosto, com a subida dos casos, houve uma ligeira subida nos hospitalizados que testaram covid-19”, assinalou.
De acordo com o epidemiologista, os óbitos também estiveram sempre muito estáveis ao longo de todo o verão e variaram entre os três a seis óbitos por dia, tendo-se registado um mínimo em Junho (uma média de três óbitos diariamente) e uma subida em Agosto associada ao aumento de casos.
“Em finais de Agosto, Portugal atingiu os 10 óbitos por dia e é aí que estamos neste momento”, com uma média de 10 mortes por dia.
“Portanto, a covid continuou entre nós, não deu sinal de desaparecer, ao contrário de muitas outras doenças respiratórias (…) e continuou a evoluir sempre no sentido de fugir aos nossos anticorpos”, comentou, adiantando que desde Março se tornou dominante a sub-variante XBB do coronavírus que teve “muitas descendentes”, sendo a XBB.1.5 uma das “mais abundantes” e que vai ser utilizada na vacina contra a covid-19.
Prioridade é vacinar o maior número de pessoas de risco nas primeiras 10 semanas
Manuel Carmo Gomes apontou como “primeira prioridade” na campanha de vacinação que arranca em 29 de Setembro imunizar logo no início o maior número possível de pessoas de “grande risco”, já que a covid-19 não vai desaparecer.
“Não vale a pena ter ilusões de que vamos conseguir interromper a circulação do vírus. Não há país nenhum neste momento que tenha essa ilusão.
Portanto, a primeira prioridade é tentar cobrir, o mais possível, as pessoas que são de grande risco nas primeiras 10 semanas [da campanha de vacinação]”, para prevenir a doença grave e não sobrecarregar os hospitais.
“Se evitarmos que haja um número muito grande de pessoas a ir parar aos hospitais, estamos a reduzir o impacto e o objectivo é esse: proteger vidas e proteger também o sistema nacional de saúde, portanto, daí a razão de se dar prioridade a estas pessoas e é isso que vai acontecer”, reiterou.
Carmo Gomes, membro da Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19, afirmou que o vírus que está a circular não é o mesmo do início do ano, com capacidade de fugir aos anticorpos, sendo que a maioria da população já foi vacinada ou infectada há vários meses, o que faz com que a concentração de anticorpos no sangue esteja muito baixa.
Contudo, explicou o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a população continua protegida de doença grave, porque há uma parte do sistema imunitário que se mantém protector, o que se chama “imunidade celular”.
“Os anticorpos podem baixar, nós podemos ser infectados, mas a imunidade celular, que é uma segunda barreira de defesa do sistema imunitário, continua a proteger-nos contra doença grave e não há evidência (prova) que todo este novo jardim zoológico de sub-variantes do vírus seja capaz de vencer a nossa imunidade celular a não ser nas pessoas que têm doenças crónicas, as pessoas mais idosas que têm um sistema imunitário mais em baixo, imunocomprometido por qualquer razão. E são estas pessoas que nós priorizamos agora para a vacinação”, realçou.
Segundo o especialista, a vacina que vai ser administrada contra a covid-19 é monovalente, dirige-se apenas à sub-variante XBB.1.5 do coronavírus SARS-CoV-2, mas protege “contra a esmagadora maioria das variantes que estão a circular do vírus neste momento”, sendo que “não houve felizmente evidência (prova) de que estas novas sub-variantes sejam mais patogénicas”.
Manuel Carmo Gomes avançou que se sobrarem vacinas, provavelmente, serão disponibilizadas para toda a população que se queira proteger, mas ressalvou que a prioridade são as pessoas com risco significativo de ter doença severa.
“Nós sabemos que o risco de ir parar ao hospital de uma pessoa com mais de 70 anos, nomeadamente os mais idosos, os maiores de 70 e de 80, é muito maior do que uma pessoa de 50, 40, 30 anos”, vincou.
Questionado sobre se as pessoas mais vulneráveis deviam usar por sua iniciativa máscara em locais fechados com aglomerados de pessoas, o epidemiologista disse que é uma “medida inteligente” e que deve ser adoptada por “pessoas que não querem ser infectados de maneira nenhuma, e há 1.001 boas razões para não querer ser infectado, nomeadamente as pessoas que são mais frágeis ou que contactem com pessoas muito frágeis em casa, por exemplo”.
“Não creio que existam razões para estar a impor, excepto em situações muito particulares, como unidades de saúde, locais onde estão pessoas muito fragilizadas, a utilização de máscara neste momento. Não quer dizer que daqui a dois meses não mude de opinião (…).
Agora as pessoas têm que ter consciência de que têm que se proteger”, nomeadamente em locais onde o ar não está ventilado, espaços fechados com grandes concentrações de pessoas.
Por outro lado, também é “uma medida inteligente” as pessoas que estão infectadas ou têm sintomas como tosse, espirros, utilizarem por iniciativa própria, máscara para proteger os outros com os quais contacta no trabalho, nos transportes públicos, etc.