Agência do Ambiente
A Agência Portuguesa do Ambiente desaconselhou a prática de banhos nas praias de Santo Amaro de Oeiras, Carcavelos, Torre e São João da Caparica durante o dia de hoje, principalmente por parte de crianças e pessoas com mais sensibilidade.
Numa nota enviada às redacções, a APA explica que a medida preventiva tem como alvo aquelas quatro praias da Área Metropolitana de Lisboa e surge depois de “relatos pontuais de comichão na pele, por parte de banhistas, após contacto com a água do mar” nas praias de Santo Amaro de Oeiras e São João da Caparica.
“Relatos (…) que indicam podermos estar perante casos semelhantes aos registados nas praias de Carcavelos e da Torre”, o que faz a APA manter para segunda-feira, dia 15, “as medidas preventivas adoptadas para as praias da área Metropolitana de Lisboa”.
“Assim, é desaconselhada a prática de banhos nas quatro praias mencionadas, especialmente por parte de crianças e pessoas com maior sensibilidade, devendo ser consultados os nadadores salvadores, nas restantes praias, em particular para comunicação de eventuais ocorrências”, diz a APA.
A Agência Portuguesa do Ambiente adianta que se trata de medidas preventivas, “prevendo-se para breve a normalização da situação”, já que está a ser feita uma monitorização “de forma permanente” e articulada com as respectivas autarquias e a Autoridade Marítima.
Acrescenta ainda que durante o dia de segunda-feira poderão ser conhecidos os resultados das análises laboratoriais que irão permitam identificar a origem destas ocorrências.
Fonte da Capitania de Lisboa disse hoje à Lusa que tinham surgido dois novos casos de alergias nas praias de São João e do CDS, na Costa de Caparica.
Assim que foram conhecidos os dois casos, foram içadas as bandeiras amarelas e os nadadores-salvadores foram informados de que deveriam avisar as pessoas que pretendessem entrar na água.
A mesma fonte disse ainda que em relação aos casos registados na semana passada nas praias da linha de Cascais, os resultados laboratoriais mostraram que havia “uma concentração de micro-algas que aumentou mas estavam mortas”.
In Diário de Notícias online
15/07/2013
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
