– Estatísticas até hoje, Quarta-feira:
19.01.2022 – 52.549 infectados – 33 mortos
18.01.2022 – 43.729 infectados – 46 mortos
17.01.2022 – 21.917 infectados – 31 mortos
Total até hoje (três dias): 118.195 infectados – 130 mortos
– Só de olhar para estes números, em apenas três dias, me arrepio. E a continuar, já ultrapassámos os DOIS MILHÕES de infecções! E ainda querem que os confinados vão votar no dia 30? Penso que estar a analisar este tipo de situações, a tentar debatê-las com quem não responde, é o mesmo que estar a falar para uma parede! Ponto final!
SAÚDE PÚBLICA/PANDEMIA/COVID-19/INFECÇÕES/MORTOS
De acordo com os dados da Direcção-Geral da Saúde, nas últimas 24 horas houve 33 mortos. Há agora 1.959 pessoas internadas devido à covid-19 (mais quatro que no dia anterior), das quais 153 (menos sete) nos cuidados intensivos.
Foram confirmadas, nas últimas 24 horas, 52.549 novos casos de covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Trata-se de um novo recorde de infecções em Portugal num só dia, sendo que foram ultrapassadas os dois milhões de casos de infecção desde o início da pandemia: totalizam 2.003.169.
O maior número de casos nas últimas 24 horas foi registado na região Norte, que teve 22.455 novas infecções, seguido por Lisboa e Vale do Tejo com 16.192 e o Centro com 7.744. As restantes regiões do país tiveram números substancialmente mais baixos, também tendo em conta a demografia, sendo que 1.960 foram detectados no Algarve, 1.865 na Madeira, 1.502 no Alentejo e 831 nos Açores.
Há ainda a registar mais 33 mortes devido à infecção por SARS-CoV-2, indica o relatório desta quarta-feira (19 de Janeiro).
Os dados mostram também que há agora 1.959 pessoas internadas devido à doença (mais quatro que no dia anterior), das quais 153 em unidades de cuidados intensivos (menos sete).
Ao dia de hoje, Portugal soma 356.477 casos activos de covid-19, segundo os dados actualizados da DGS no dia em que arranca a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos nos Açores, na ilha de São Miguel, em regime de casa aberta, alargando-se no decorrer da semana à maioria do arquipélago.
Os Açores são a última região do país a vacinar crianças entre os 5 e os 11 anos contra a covid-19. Segundo a Direcção Regional da Saúde, o processo poderá abranger cerca de 11 mil crianças em toda a região.
OMS diz que “pandemia está longe de acabar e novas variantes podem surgir”
Um processo de vacinação que começa um dia depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) avisar que a pandemia da covid-19 “está longe de acabar”, lembrando que novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 podem surgir depois da disseminação da variante Ómicron, mais contagiosa.
“Esta pandemia está longe de acabar, e com o incrível crescimento global da Ómicron, novas variantes podem surgir”, advertiu o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na habitual videoconferência de imprensa da organização sobre a evolução epidemiológica da covid-19.
Ghebreyesus reiterou que, apesar de ser menos grave, a Ómicron está a causar hospitalizações, a maioria entre pessoas não vacinadas, e mortes.
“Mesmo os casos menos graves estão a inundar as unidades de saúde”, alertou, assinalando que, em muitos países, “as próximas semanas vão continuar a ser críticas para os profissionais e sistemas de saúde”.
“Peço a todos que façam o melhor para reduzir o risco de infecção, para que possam ajudar a aliviar a pressão dos sistemas” de saúde, apelou o dirigente da OMS, enfatizando que a vacinação “é a chave para proteger os hospitais de ficarem sobrecarregados”, porque continua eficaz a prevenir a doença grave e a morte.
Pfizer diz que testou com sucesso tratamento oral contra Ómicron
Também na terça-feira, a farmacêutica Pfizer garantiu que os estudos realizados em laboratório do tratamento oral paxlovid contra o novo coronavirus demonstraram a eficácia deste contra a nova variante Ómicron.
Em comunicado, a empresa informou que os estudos sugerem que o tratamento “tem o potencial de manter concentrações de plasma muito superiores à quantidade necessária para evitar que a Ómicron se replique nas células”.
A paxlovid, que obteve uma autorização de emergência nos EUA e em outros países, reduz o risco de hospitalização ou morte em cerca de 90%, comparado com um placebo em doentes de alto risco, quando são tratados nos cinco primeiros dias desde o aparecimento dos sintomas.
Em Dezembro, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) assegurou que o paxlovid pode ser usado para tratar os adultos com covid-19 que não requeiram oxigénio suplementar e que tenham um maior risco de desenvolver uma forma grave da doença.
Diário de Notícias
DN
19 Janeiro 2022 — 15:27
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